- Bella, você não precisa se prestar a esse papel.

 

- Esme eu não consigo ver isso, e ficar quieta. Eu preciso salvar meu casamento, eu Amo Edward.

 

- A querida, eu me sinto tão culpada por tudo isso. No passado eu não o coloquei em uma clinica de reabilitação.

 

- Não se culpe, nunca pensaríamos que ele retomaria esse vicio.

 

- Mesmo assim, na época eu me acomodei. Poxa, o que eu poderia pensar? Ele te conheceu e parou.

 

- Então basta acreditar, que eu garanto que conseguiremos mais esse sucesso em nossas vidas.

 

- Bella, tenho que dizer que ainda me surpreendo com você. Nesse momento, esta sendo forte e confiante, apesar de tudo.

 

- Posso dizer que o que ainda me da forças, é esse bebê, e meu amor pelo seu filho. – Ficamos abraçadas por um tempo. Depois fui ate o quarto, peguei um travesseiro, um cobertor, e voltei para sala.

 

 

- Você quer mesmo espera-lo? Se quiser eu posso fazer isso.

 

- Obrigada Esme. Mas eu prefiro ficar aqui, mostrar para ele que eu não vou desistir.

 

- Se prefere assim, tudo bem. Mas qualquer coisa me chame, por favor.

 

- Pode deixar. – Ela me deu um beijo, e subiu para o quarto.

 

Novamente fiquei vendo um filme, e adormeci. Acordei com alguém me chacoalhando.

 

- Levanta da ai. Eu te paguei para isso, chega de moleza. – Era Edward, muito bêbado. O que ele estava falando? Devia estar delirando.

 

- Edward. É Bella.

 

- Fique quieta, e faça seu serviço. E por favor, não pronuncie o nome Bella.

 

- Edward, chega. – Levantei e fui ate a cozinha buscar um pouco de água.

 

- Aonde você esta indo? Eu ainda não te autorizei a sair. – Peguei a água gelada e joguei em seu rosto.  À medida que ele foi voltando, sentou no sofá.

 

- O que significa isso Edward? – Apontei para marca de batom na sua camisa. – Com quantas você ficou? Me diga agora.

- Nenhuma. Mas garanto que tinham varias dando mole pro bonitão aqui.

 

- Não minta para mim, por favor, já chega tudo que está fazendo.

 

- Me poupe. Aposto que não se importa comigo. – Como sempre, não adianta discutir com gente alterada. Apoiei-o em meu ombro, levando-o para o quarto.

 

Depois de colocá-lo em baixo do chuveiro frio, fui preparar um café quente. Na volta peguei um remédio para enxaqueca.

 

- Tome tudo. – Entreguei o remédio, e depois o café. – Agora sente-se nós precisamos conversar.

 

- Eu começo.

 

- Tudo bem. Não me importo com quem começara.

 

- Bella abra o jogo comigo. O que você fazia com Jacob Black nas ruas de Paris? – Ele dissera aquilo gritando, atitude que me assustou.

 

- Edward eu já te disse estávamos apenas indo tirar as fotos. Confie em mim, por favor.

 

- Está muito difícil de acreditar Bella, eu juro.

 

- Então Edward me diga motivo que te fez retomar seu vicio? Fui eu? A empresa? Me diga. Porque você está me matando aos poucos.

 

- Tudo Bella, minha vida ultimamente está de cabeça para baixo. Revistas dizem que você me trai. E agora descobri pessoas na empresa que adorariam me ver fora.

 

- Eu já te disse confie em mim. Eu não vou desistir de você. Não importa o que os paparazzi dizem, e sim o que sinto. – Novamente fui tomada por aquela forte dor. Não agüentando comecei a me contorcer apoiando na escrivaninha. - Ai.. aii, a-ii.

 

- Bella, vem comigo agora. – Esme chegou à porta do quarto de forma autoritária, e me tirou de lá. – Eu te disse que era para me chamar. Por que deixou as coisas chegarem a esse ponto. Essas dores não podem voltar a acontecer.

 

- Me desculpe Esme, mas eu precisava conversar com ele.

 

- Aposto que não chegaram a conclusão alguma. Amanhã sem falta procuraremos seu medico.

 

 

Depois que Bella deixou o quarto com mamãe, virei para o lado e dormi.

No dia seguinte acordei com menos dor de cabeça, que no dia anterior. Isso devia ser efeito do remédio que Bella me dera.

Fiquei pensando como ela podia estar me agüentando. Será que ela realmente me amava? Ou estava suportando pelo filho?

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Esme pedira a Aro que me atendesse com urgência. Logo pela manha, tomamos café e ficamos esperando Alice chegar, ela iria conosco.

 

- Meninas cheguei. Vamos que nós já estamos atrasadas. – Peguei minha bolsa, e fomos em direção ao consultório de Aro. Ele era clinico geral, obstetra, e fora ele que cuidou de Esme nos períodos de gestação.

 

Consultório:

 

- Bom dia. Temos uma consulta marcada com Aro.

 

- Espere só um momento, que ele já ira atende-las. – Passaram apenas 5 minutos. – Isabella, pode entrar Dr. Aro te espera.

 

- Obrigada. - Alice e Esme vieram atrás de mim.

 

- Bom dia. – Ele cumprimentou uma a uma. Depois passando a mão em minha barriga disse. – Como está esse bebe?

 

- Na medida do possível bem.

 

- Suponho que tenha algo errado, pois a sua consulta rotineira estava marcada para daqui a 15 dias.

 

- Sabe o que é Aro. Bella anda sentindo fortes dores.

 

- Você anda cansada, estressada?

 

- Um pouco dos dois.

 

- Pode se abrir comigo Bella, tudo permanece aqui mesmo. Talvez possa ter medo que comente algo com Tânia, sei da briguinha que vocês têm. – Não agüentei, comecei a chorar. Nisso Esme começou a contar tudo.

 

- Infelizmente devido a alguns boatos falsos, Edward voltou a beber. Bella fica acordada ate tarde o esperando, e quanto vai falar com ele, é agredida verbalmente.

 

- Essas dores que ela sente, aparece em que momento?

 

- Na hora que ela está conversando com ele.

 

- Então é isso Bella. Você não pode ficar se esforçando muito, seu emocional está totalmente abalado. Acho ate que você poderia procurar um psicólogo, ele saberia lidar muito bem com essa situação. Já que você não pode tomar medicamentos ate os 5, 6 meses, pois isso prejudicaria a formação do feto.

 

- Mas Aro não há mais nada que se possa fazer?

 

- Olha Esme, vocês podem comprar algumas ervas. Aquelas que tranqüilizam o ambiente, que são usadas em meditação.

 

- Suco e vitamina de maracujá também são bons?

 

- Sim, eles fazem as pessoas relaxarem. Mas nada adianta se não houver repouso.

 

- Eu te dou minha palavra que ela não ficara frente a frente com Edward, enquanto ele estiver bêbado, e ficara em repouso nas horas vagas.

 

- Bella, espero que colabore. E lembre-se é a sua vida, e a do bebê que estão em jogo.

 

- Pode deixar Aro. Eu me cuidarei. – Pedi Alice que me tirasse daquela sala, não agüentava mais. Depois de alguns minutos Esme saiu com a receita na mão.

 

- Antes de qualquer coisa, vamos comprar as coisas que Aro pediu.

 

Carro:

 

- Belinha eu sinceramente acho que você deveria sair daquela casa. Pelo menos por enquanto.

 

- Eu concordo com Alice. Você pode ficar na nossa casa, lá Maria cuidara de você.

 

- Eu já disse que não vou sair de casa. Eu prometi no dia que casei que viveria com ele. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença.

 

- Tudo bem, já vi que é impossível discutir com você. Mas prometa que não vai ficar esperando meu irmão chegar, e dizer todas aquelas barbaridades.

 

- Eu prometo.

 

- Muito bom. Então agora eu proponho um dia no shopping.

 

- All, por favor, não faça isso comigo.

 

- Bella, semana que vem já é a entrega do premio Melhores do Ano. E eu aposto que você ainda não tem roupa.

 

- Tenho que admitir que é verdade.

 

 

 

Uma semana depois...