Antes do para sempre escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 22
Capítulo 22




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Sorrio ao ver minha barriga grande no espelho. Hoje completo sete meses de gravidez. Minha barriga está linda, e eu não estou me sentindo enjoada. Não consigo me acostumar totalmente, mas hoje eu só estou me sentindo bem, principalmente porque os resultados novos apontaram que as chances de desenvolver diabetes gestacional reduziram bastante com uma melhora minha na alimentação. Além disso, amanhã é véspera da véspera de natal. 

Se não estivesse gerando, hoje eu iria para até a casa do lago relaxar com o frio de dezembro. Não gosto desse clima, mas tem sido bom, com o cheiro de pinho e natal em todo o lugar.

Coloco a banheira para encher, e deixo algumas gotas de essência que Effie enviou junto com várias caixas para coisas de bebê. Eu gosto tanto de usar essas essências, mas desde que comecei a sentir o bebê se mexer, não tenho tido muita vontade de aproveitar um banho de banheira. Não tenho tido vontade de fazer muita coisa, na verdade. Estou completamente irreconhecível em questão de comportamento, eu fico sempre tão cansada. 

Retorno ao meu reflexo no espelho, e solto o meu cabelo, balançando até ficar bagunçado mas bonito. Peeta quem fez a trança para eu dormir ontem. Ele aprendeu a fazer até melhor do que eu. Estico meu corpo com prazer, estalando um pouco, e até dou uma risada quando, ao fazer isso, sinto o bebê mexer e seu pé marcar minha barriga. Mesmo com temperaturas baixas nesse quase início de inverno, durmo apenas de calça larga e uma blusa de tecido bem fino, que já não me cobre mais por inteira. Tenho sentido muito calor de noite. A blusa vai até metade da minha barriga, é uma imagem engraçada, prefiro isso do que os pijamas para grávidas que Effie mandou, gostei apenas dos que tem short de moletom. Tenho usado quase todos os dias as roupas que ganhei de Delly, por outro lado.

— Tirei uma foto e você nem viu — Peeta diz em um sussurro alto, me dando um susto, sorrindo escorado no batente da grande porta do lavabo, com uma câmera em mãos. — Está tendo um dia bom de novo?

— Espero que seja, não estou me sentindo muito pesada, realmente ajudou aquele sling que Effie mandou para ajudar com o peso na barriga. Sonhei com algo agradável, mas não sei dizer o quê, me esqueci — ele riu, entrando no cômodo para me beijar. Suspiro. Retribuo o beijo casto com nenhuma inocência. 

— Uhum… — responde, e quando menos espero eu estou na bancada e ele entre as minhas pernas. Sorrio. Ele dormiu sem camisa. Como não dormi com um sutiã, apenas o que dividia o acesso para a parte de cima do meu corpo que ele tirou com uma rapidez impressionante que apenas a única pessoa que tem feito isso com minhas blusas e vestidos nos últimos 15 anos. 

Peeta não consegue disfarçar sua eterna gratidão por simplesmente eu ter decidido passar a vida com ele. Como se isso fosse, realmente, uma tarefa muito difícil. Mas se ele se sente tão inclinado a fazer isso, permito que faça o que achar melhor. Reclamei um pouco de dor nos meus seios ontem, pouco antes de dormir, então dá uma atenção especial com sua boca e a língua quente em cada um deles. Parece que eu vou me desmanchar de prazer. Consegue tornar absolutamente qualquer coisa em um momento como esse como algo leve e doce, ao mesmo tempo que duro e sensual.

Sinto vontade de verbalizar esse pensamento mas sou incapaz. Outros sons que vocalizo parecem deixá-lo feliz. Cuida de um dos meus seios com a boca, enquanto o outro trabalha com a ponta de seus dedos delicados e precisos, como se eu fosse uma escultura de porcelana, aplica a pressão que sabe ser o bastante para me fazer desejá-lo ao ponto que me sinto quase ficar louca. Sinto meus peitos ficarem mais pesados só de prazer por tê-lo os contemplando, minha garganta emite sons que eu não consigo ter vergonha, pois quero que saiba o efeito que causa em mim.

Com todos esses hormônios, meu corpo já está perto do clímax, mas mesmo assim não vai ser o suficiente.

Meu corpo está febril pelos motivos certos. A imagem de Peeta ao vivo beijando e tratando meu corpo com seus beijos, o cabelo loiro bagunçado e o sorriso dele enquanto faz isso e sabe o efeito que causa em mim, me faz desmoronar em tremores antes das 7 da manhã de um sábado. Quando ele tira a boca do meu peito para distribuir outros beijos pela minha clavícula, com pequenas mordidas, eu gemo como se eu pudesse quebrar.

Seguro com força a ponta da bancada, me inclinando para trás até encostar a cabeça no espelho para que tenha mais acesso ao meu corpo. Sinto ele sorrir enquanto cerca a ponta do meu peito com a língua, e é demais para mim. Arfo, sentindo o calor no meio das pernas, quase impossível de suportar, mas terei que aguentar.

Nada passa de beijos e carícias — e tem sido assim desde o final do 5º mês, pois ele sente que pode acabar me machucando —, mas é o bastante para eu nem ter força para tomar banho. A banheira fica para mais tarde.

Ofegante, não deixo que se solte de mim, o prendendo com meus pés, que me leve de volta para nossa cama, e eu vou sob a promessa que seus beijos vão comigo. Me dá um olhar convencido, de quem sabe o que está passando na minha cabeça. Quem precisa de palavras? Ficamos nos beijando e tirando fotos toda a manhã.


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