Margaery Tyrell: A Rosa Dourada de Highgarden 🌹 escrita por Pedroofthrones


Capítulo 3
Planos




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Naquela noite, ela sonhou que estava novamente no casamento de Joffrey. Mas, para seu horror, era ela quem tinha tomado o veneno. Sentia mil mãos de ferro se fechando em sua garganta e torcendo seu pescoço.

Ela sentiu o chão sumir e caiu em um abismo sem fim. Mas podia sentir os olhos de fogovivo de Cersei nela. E seu riso afiado; mas depois, viu se transformarem em olhos de cor púrpura.

Ela acordou com uma dor nas costas e um ataque de tosses. Rapidamente cerrou a mão em um punho e o levou para frente dos lábios, enquanto sejtia sua garganta coçar.

Isso despertou Elinor que acordou assustada. Ela ajudou Margaery a se levantar e pediu um meistre.

—-Não precisa--Insistiu Margaery--Eu estou bem.

—-Mas...

—-É sério. Eu estou bem. Só devo ter dormido de mau jeito.

—-Tem certeza que não quer um meistre?

—-Tenho--Ela não queria chegar perto de qualquer meistre que eles tivessem. Ao sentir a tosse voltando ela levou um punho à boca novamente. Seu estômago doía, fazendo-a achar que iria acabar vomitando.

Sua prima bufou:

—-Você está pálida como um fantasma. Ontem mesmo estava quase um cadáver, seus lábios estavam quase azuis.

—-Sou eu quem manda aqui, Elinor--Disse rindo pelo sermão da prima mais nova.

Margaery puxou uma corda e isso fez soar o sino, logo as jovens serviçais da fé vieram do quarto ao lado para atende-las. Todo o dia eram algumas diferentes.

—-Vão para as cozinhas e tragam-nos vinho dourado e algumas abóboras; deve ter sobrado alguma da campina ou do Vale---Disse Margaery, enquanto duas serviçais de Essos trocavam a roupa de Margaery.

Uma jovem de pele ambar trouxe um vestido de seda.

—-Não, incompetente--Disse Margaery--Eu quero um de lã. Ou acha que quero morrer congelada? Sua rainha não lhe deu mais educação quando tirou sua corrente?

A jovem olhou para o outro serviçal confusa. Isso fez Margaery arrancar o vestido das mãos estrangeiras dela e gritar para saírem; por sorte, eles devem ter entendido pela expressão no rosto dela e saíram correndo.

Ela nem sabia por qual motivo estavam ali, se era apenas pessoas da fé que a serviam. Deviam ter ouvido o sino e vindo, achando que era para eles o aviso.

—-Nossa, Margaery---Disse Megga---Nunca vi você assim...

—-Não tenho tempo para essa escória---Disse irritada. Mais servia Daenerys dar eles para comida de dragão. Ela quase tinha pena dos mestres deles por terem aqueles serviçais como escravos. Eram mais burros do que um auroque.

De fato, devem ter merecido muitas das chibatas que já levaram.

Após as noviças da fé a colocarem em um vestido de lã, as outras trouxeram a comida.

—-O vinho dourado acabou. Mas não se preocupem: os reis ordenaram que nos servissem sempre o melhor nas cozinhas! E então nos deram uma safra que veio direto de Asshai!

Eu devo estar amaldiçoada...

O mais provável é que Cersei tivesse bebido todo o dourado.

—-E as abóboras?---Perguntou Elinor.

—-Acabaram. Mas temos Caquis de Meereen e Ameixas de Dorne.

Devo ter jogado mil pedras na estrela de sete pontas quando pequena.

Depois de comer --e rezar-- as damas ficaram paradas no quarto. Era sempre assim. O dia passava. Cada um mais lento que o anterior. Não tinham assuntos, não tinham lugares para ir. Estavam em um grande cubículo fechado. E parecia que ficariam assim para sempre.

—-Sabe--disse Elinor no neio do silêncio, vendo o crepitar da lareira com um olhar sem vida--, parece que já faz séculos que estavamos felizes e simplesmente, bem, você sabe, vivendo a vida.

Não estamos mais vivendo, pensou. Apenas vendo o dia passar e vir outro para que possamos fazer a mesma coisa.

Arianne veio perto do final da tarde, mudando um pouco das rezas e monotonia do dia das jovens.

—-Princesa--Disse Margaery, fazendo um vênia longa e dolorida--Você erradia o sol em nossos aposentos.

A princesa deu um sorriso desconfortável.

—-Obrigada. A honra é minha--Ela tirou alguns papéis da manga--Lamento fazê-las espetar tanto, mas agora não precisam esperar mais; vocês poderão escrever para as vossas famílias!

Aquilo levantou o ânimo das quatro jovens e as fez suspirar de surpresa.

—-Não está dizendo a verdade...--Disse Alla.

—-Os deuses nos atenderam!--Disse Elinor.

Megga caiu de joelhos e começou a chorar de emoção.

—-Isso... Isso é maravilhoso!--Disse Margaery, sem ar. Já fazia tanto tempo que não escrevia para seus irmãos, para sua mãe e sua vó. Quando seu pai se foi e os vassalos a trairam, Cersei proibiu que qualquer carta fosse escrita ou enviada para elas.

A jovem Tyrell caiu de joelhos. Não por obediência a Arianne, mas pelo fato de finalmente poder falar com sua família. Depois de tanto tempo sem eles, sem contato... Lágrimas vieram para o seu rosto sem que ela as convidasse. Sua respiração ficou tão ofegante que começou a tossir e ficar tonta; talvez na verdade fosse por isso que suas pernas cederam. Estava se sentindo tonta e fraca... Deve ter comido pouco ou pegado uma gripe pelo vento frio de ontem

—-Daemon!--Disse Arianne, desconfortável--Por favor, ajude-a a levantar! Pobrezinha, perdeu até o fôlego e ficou pálida de emoção.

Um jovem dornes a pegou desajeitadamente pelos braços e a ajudou a se levantar. O impulso para se levantar rápido a fez sentir que seus ossos das pernas estavam em brasas e deu um verdadeiro grito de dor.

Quando deu por si, estava sentada em uma das cadeiras da mesa onde comiam no quarto. Antes, Margaery e suas primas jogavam cartas e Cyvasse ali... Mas, Infelizmente, algum servo deve ter roubado as cartas e as peças de Marfim e Onix do jogo durante a captura da fortaleza e fugido com elas.

—-Obrigada--Disse Margaery Tonta e ofegante. Começou a tossir novamente.

Elinor pegou uma taça de água para sua prima doente. As mãos de Margaery tremiam como Aranhas em agonia ao pegar na taça. Bebeu avidamente, como se não bebesse a séculos.

—-Está bem, minha senhora?--Perguntou o dornes de olhos azuis.

—-Sim, só me exaltei--Deu um sorriso, constrangida. Não suportava se sentir fraca na frente daquelas pessoas--Obrigada... Hã...

Ele riu:

—-Não sou lorde. Mas tenho a honra de ser sor Daemon Sand.

Sim, um bastardo de dorne. Grande honra sua, sor; deve ser incrível ter um valor um pouco maior do que os bastardos da baixada da pulga.

Dorne devia ter mil e um bastardos. Esperava que poucos fossem cavaleiros. Já bastava o bastardo de Ned Stark se achando o herdeiro legitimo por direito no Norte, não precisavam de mais bastardo sujando a honra da cavalaria.

Mas o que esperar de dorneses? Deixam bastardos agirem como se fossem quase tão importantes quanto os filhos legitimos...

Ela se questionou se aquele bastardo sujo iria contar ao seus amigos de bebida que teve a chance de tocar Margaery. Ficou imaginando que tipo de piadinhas nojentas ele e sua corja imunda fariam.

—-Sor Daemon---Disse Margaery--Obrigada por sua ajuda, mas já estou bem. Agora, se você e sua princesa nos darem licença, eu e minhas primas temos muito trabalho.

—-É claro--Disse Arianne, deixando as cartas ao lado da tinta. Margaery viu que ela lançou um olhar ao Daemon. Ambos desconfortáveis.

Margaery sabia que as cartas seriam abertas e lidas antes que entregassem elas para a Campina. Mas teria algo além disso?

—-O que nós escreveremos?--Perguntou Elinor.

—--Que estamos bem--Respondeu Margaery, pousando a pena na tinta--Que os reis nos tratam bem e que nós estamos segura e bem alimentadas.

A prima assentiu e as mais velhas também. Elas não podiam escrever livremente, infelizmente.

Willas,

Meu caro e amado irmão, pesar dos dias tristes e perdas grandes, eu e nossas amadas primas estamos sendo mantidas em segurança pela rainha Daenerys.

Quero que envie meus pesares e minhas palavras de amor pela minha mãe e minha avó. E diga para os lordes aceitarem nossas novos monarcas, pois eles nos trazem novos tempos de paz.

Ela se sentia uma traidora escrevendo aquilo. Mas teve que fazer aquilo pelo bem de sua família. Por isso, teve que ser bem curta. Suas primas também não mudaram muito. Havia muito que devia ser dito, mas pouca coragem.

Ela procurou o sinete mas percebeu que sumiu. Suspirando, ela percebeu que algum cervo deve ter roubado na queda da fortaleza e ela nem sequer percebeu.

Ela entregou para uma das noviças.

—-Agradeça aos reis por mim.

—-Certo.--- disse a noviça de olhos verdes. Margaery se questionou se era a mesma da noite passada.

Ao pegar as cartas, a garota deixou algo na palma de Margaery. Quando ela percebeu, a garota disse:

—-A senhora devia ver seu marido nos jardins hoje.---Ela se virou e saiu correndo.

Margaery abriu a palma e viu que era um pequeno anel de ouro com uma rosa feita de jade. Ela reconhecia bem aquele anel, afinal, era o de sua amada mãe, Allerie Hightower.

Ela segurou as lágrimas e rapidamente o colocou no dedo. Servia perfeitamente. Ninguém prestou atenção, afinal, suas primas estavam conversando no banco da janela e as outras noviças da fé, ou não viram ou sabiam e fingiam não ver nada.

Ela se levantou e foi até as primas.

—-Eu irei até o jardim.--avisou--Não façam nada até eu voltar.

—-Tem certeza?--Perguntou Elinor.--Não devemos ir com você?

—-Não.--Disse, enfaticamente--vocês ficam aqui. Ponto.--Se virou para uma outra noviça--Traga-me uma capa com capuz e luvas forradas com pele. Traga-me também botas de cano alto, pois a neve está muito alta. Aproveite e me dê outra taça de vinho, para eu já ir bem aquecida.

O manto era de um verde tão escuro que quase parecia ser preto, era preso por uma rosa de ouro mole e dourado. E as luvas eram forradas de pele de raposa.

—-Margaery--Chamou Elinor, enquanto a noviça colocava as botas em Margaery--, está tudo bem mesmo? Tem certeza que quer voltar ao frio?

Ela percebeu que a prima devia ter suspeitado de algo. Mas não podia voltar atrás. Podia ser sua única conexão com a sua família.

—-O vento me agrada muito, prima--Disse secamente.

Ela se levantou e ignorou a prima em pé ao lado dela. Abriu a porta e disse para os guardas que queria dar uma volta.

—-Certo, eu a acompanharei--Disse um dos guardas. Reconheceu a voz dele de algum lugar, mas não sabia qual.

Assentiu. Ela não poderia negar que ele viesse junto. Só podia torcer para ele fazer parte de tudo.

Que os deuses sejam bons. Que me guiem para fora dessa tormenta e me libertem.

Do lado de fora, ela podia ver o mundo coberto de branco novamente. Caminhou até o banco onde estava no outro dia. O filho do guerreiro a acompanhou por alguns passos e depois parou. Isso a fez ver que estava no caminho certo.

Ao chegar no banco, perto da árvore, ela retirou o capuz e olhou para os lados, para ver alguém. Torceu para alguém parecer logo. Sua respiração estava ficando ofegante e ela teve medo de desmaiar.

Dos arbustos, um som surgiu. Um farfalhar. E dos arbustos saiu...

—-Tommen!--Ela disse ao reconhecer o garoto.

—-Olá, Margaery--Disse o garoto, nervoso--Eu... Não deveria estar aqui. Minha mãe...

—-Eu sei. Tem algo para mim?

Ele botou a mão no gibão e de dentro, tirou uma carta. Entregou o papel para Margaery.

—-Obrigada--Disse, enquanto pegava a carta. Tinha uma o símbolo Tyrell--Agora, volte para sua mãe.

Ele fez o que ela disse e sumiu nos arbustos. Ela escondeu a carta em um bolso e caminhou até o filho do guerreiro.

—-Encontrou o quê queria, minha rainha?

Ela sorriu.

—-A velha me iluminou com sua lanterna e me reuniu com o meu marido. Vamos voltar.

De volta ao seus aposentos, Margaery tirou o manto e o deixou cair no chão de ardósia. Ela ergueu o anel de sua mãe e deu-lhe um beijo na rosa de jade.

Suas primas viram ela retirar uma carta e a encheram de perguntas: se era da rainha, do rei, se era de Highgarden... Margaery as fez ficar em silêncio levantando uma mão.

—-Todas as noviças, por favor saiam--Ela ordenou, todas as jovens fizeram uma reverência e sairam com pressa.

As primas a olharam, surpresas com a cena. Margaery abriu a carta e leu. Era a letra de sua avó.

Minha doce Margaery,

Eu escrevo de Hightower dos Hightowers ---uma cada com muita criatividade, devo dizer---, estamos seguros. Seu irmão Willas tem se comunicado com lordes da tempestade. Tarth, Estermont, ora você sabe, aquele povinho com um temperamento tão rude quanto seu clima. Também andei recebendo cartas do Oeste, do atual castelão do Rochedo ---Um ser não tão bravo quanto Tywin, mas mais esperto que Cersei.

Nós não esquecemos a morte de meu amado p̶a̶t̶e̶t̶a̶ filho Mace e dos filhos Redwyne. Nem a traição de Rowan e Tarly. Mas seu irmã está apreensivo, e eu também, sobre se devemos nos unir em guerra contra os Targaryen ou não. Depende de você, minha cara: fugir daí e nos qualquer informações que tiver, e assim nos unirmos com os outros dois reinos em guerra, ou ficar e aceitarmos as perdas. A escolha é sua. Mas toda a Campina depende disso. Mesmo nossos aliados podem nos trair caso achem que a paz é fraca; mas podem fazer o mesmo se acharem a guerra tola.

Mas para que tenhamos garantia, envie-nos coisas que só você saberia... Garanto que ficará entre nós.

Com amor, a velha chata da sua avó.

P.S.: Eu sinto falta de quando apenas as raposas nos irritavam. Garlan sabia se resolver com elas.

Margaery enxugou os olhos. Era de sua avó, tinha certeza.

—-Margaery?--Sua prima Elinor a puxava pela manga--Quer nos contar o que está acontecendo?

E foi o que ela fez. Contou tudo. Desde da Moeda até a carta de Tommen.

As primas se olharam. Elinor falou por elas:

—-Margaery, tem certeza? Eles tem um exército enorme e nós perdemos a nossa frota.

—-Mas nós temos o Oeste e as terras da tempestade. E talvez mais apoio quando a fé nos apoiar nisso. Daenerys trouxe um exército de estrangeiros e outra fé. E Aegon nunca tirará as dúvidas sobre o sua identidade.

—-Mas os dragões...--Disse Megga.

—-Dorne aguentou bem contra três dragões. Até mataram um. E nós? Nós somos Tyrell! Somos da Campina. Nós crescemos fortes, diante das adversidades. Somos melhores que um bando de dorneses!

As três se olharam com dúvida e depois para Margaery. Elinor disse que fariam o'que ela achasse melhor para todas.

Margaery sentiu uma súbita dor no peito. Suas costas ardiam e suas pernas implorando por uma cadeira. Ela fechou os olhos e cerrou os dentes. Não era hora de se deixar levar pelas dores e fraquejar.

Ao sentir um aroma doce ela abriu os olhos e viu as doces rosas azuis na mesa.

Chega de lágrimas. Chega de sorrisos falsos. Pensarei em vingança.

—-Não sou a idiota da Cersei para estragar tudo, e nem Sansa Stark para me deixar levar pelos outros em minha vida--Disse sem medo--Nós iremos para Highgarden. Iremos a Campina e meu irmão vai nos ajudar com as outras casas. O norte, as terras fluviais e o Vale podem nos ajudar ou ficarem neutros; pouco importa. Mas eu e Tommen teremos nosso casamento defendido pela fé e por três reinos. Vamos lutar até vencer. Vocês vem comigo nisso? Faremos a canção que celebrará as derrotas dos usurpadores!

Apesar de claramente duvidosas com tudo, elas concordaram.

Margaery se virou e puxou a corda para tocar o sino.

A jovem de cabelos loiros que viu outro dia entrou pela porta. Trazendo papel. A jovem noviça de olhos verdes lhe trouxe seu cinete.

—-Obrigada--Agradeceu Margaery, pegando os papéis. Tinha que analisar bem as palavras da avó.

A sede da casa Hightower era muito próxima dos homens de ferro, e eles estão estavam querendo invadir o local mais do que tudo... Mas ela disse que Garlan sabia se resolver com os Florent. E ele seria dono da casa. E Tarly ainda estava com o exército muito ocupado para reinvindicar as terras para si.

Querida avó e Willas,

Eu sei que vocês não se encontram com os Hightowers. Vocês estão na Fortaleza das águas claras. Reúnam os soldados para as terras da tempestade. O exército dos traidores está indo para lá, se reunir com o exército dornes. O exército não estará preparado para um ataque massivo de surpresa, tenho certeza. Se o exército de Dorne estiver sozinho ou os de Tarly e Rowan chegarem antes, teremos nossa chance. Os filhos do guerreiro e lordes da tempestade se revoltariam e atacariam de surpresa os próprios aliados.

Agora ela tinha que pensar no que escrever... Não. Estava sendo tola. Sabia o que sua avó queria. Estava na hora dela parar de se conter.

Eu matei Joffrey, filho de Cersei e Jaime Lannister. Ele era um monstro, e nós duas sabemos disso. Nós duas sabemos o que fizemos para sobreviver. E esse para sempre será nosso maior ato. Eu imploro que me tirem daqui.

Mãe, avó, irmãos... Me salvem. Estou com medo. Sinto saudades de vocês. Dos dias felizes que tivemos. Me ajudem a realmente viver e sentir a alegria de viver um novo dia novamente, pois não aguento mais viver nessa tortura que se tornou minha vida.

Ela derramou a cera quente, pegou o sinete e o apertou contra a cera e passou a areia por cima. Estava feito. Seu destino estava naquela carta.

Se a sapa da Meria conseguiu, por que não eu?

Entregou a carta a jovem septã de cabelos claros.

—-Obrigada por sua ajuda.

—-A nossa felicidade, é servir aos sete e lhes salvar desses hereges--Disse ela sorrindo enquanto fazia uma reverência e andava para trás e saia.

—-E agora?--Perguntou Alla, tristemente.

—-O de sempre--Respondeu Margaery, dando de ombros--Esperamos.


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