Não Sei se Isso é Possivel escrita por yume


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora XD eu realmente estou sem criatividade. ._. mas espero que aproveitem, e o mesmo de sempre, ignorem erros de português e concordância XD

boa leitura.



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  Havia se passado três dias que o nosso cientista estava no ‘futuro’ que agora pertencia ao seu presente. Ficar trancado em uma casa plebéia, sem poder sair e ver a luz do dia estava lhe matando. O que mais lhe torturava era ver aqueles dois rapazes trazerem pessoas para o local e, bom, não precisamos entrar em detalhes. Era o meio de eles conseguirem ganhar seu dinheiro, traziam bêbados de bares nobres e os conquistavam com seus corpos e beleza, não era uma coisa difícil. Kazuki pedia para que os ajudasse  também, pois o moreno era bonito e com seus meios poderia conquistar  muitas pessoas.

   Mas Aoi se recusava, não queria ser visto como aquele tipo de gente, mesmo falando a desculpa que não sabia seduzir para os companheiros, para não magoá-los com o verdadeiro motivo, não queria ofendê-los, pois foram treinados para isso, eles não iriam saber cozinhar se foram treinados para sexo, concordam?

    - Hey estrangeiro, se ficar mais cinco minutos ai sentado na mesma posição, vai virar estátua! – Riu o ruivo, puxando uma cadeira e se sentando enfrente do cientista.

   - Até quando vai me chamar assim, Kazuki?

   - Ah, é legal, se sente ofendido...?

   - Só encomoda.

   - Então, Uru me mandou aqui pra perguntar se vai nos ajudar ou não, já esperamos o bastante pra você pensar, não é?

   - É...

   - E então...?

                                                      -*-

   - Meu senhor, Sakamoto Takashi está na solitária, como havia pedido. – Disse o tenete Amano se curvando, enquanto todos os soldados em sua volta imitavam seu gesto.

   Com a pouca luz no ambiente, não se podia ver com definição os traços do rosto do superior que todos temiam apenas aquele largo sorriso de satisfação, estava sentado em uma poltrona, sua mão segurava uma folha, melhor dizendo, era uma foto. Sua voz era um tanto rouca mais grossa, respondeu ao moreno com satisfação.

   - Bom trabalho Amano, vai ter sua recompensa... – Riu levemente, fazendo o tenente tremer levemente, tentando olhar para o rosto de seu senhor. – Mas você sabe quem eu realmente quero.

- Sim senhor, mas não consegui tirar informações de Sakamoto, quem sabe alguns dias na solitária não o faça confessar...

- O torture Amano. Corte, bata, chute, faça o que for preciso, quero as informações no máximo, amanhã.

Shinji deixou-se permitir arregalar seus olhos, não queria maltratar Saga, tudo o que havia falado ao seu senhor era  mentira, queria proteger também seus amigos, mas não ousaria encostar um dedo para fazer mal a aquele loiro.

  - Mas senhor, apenas com a solitária eu sei que posso arrancar tais informações dele e...

  - Não, quero-as com urgência, não quero nada com calma, já faz um mês que não faço nada com alguém como ele!

  - Senhor...

  - O que foi Amano? Com dó de alguém que nos traiu? Está se recusando em obedecer minhas ordens? – Amano sentiu o tom de voz de seu senhor ficar alterada, logo se curvando mais, permitindo esconder seu olhar, estava com raiva do ser que os criou, estava com raiva de não ter coragem de desafiá-lo, estava com medo dele próprio, poderia muito bem matar Sakamoto.

  - Não senhor, Irei agora para a solitária, irei descobrir hoje, onde se encontra Takashima. – Se leventou fazendo uma breve reverência ao seu senhor, saindo em seguida, mas pode ouvir a gostosa risada de seu mestre dizendo-lhe:

  - Isso sim é um bom tenete, a marca em sua nuca, não mente em como pode ser eficiente.

                                         -*-

O loiro se encontrava na cozinha, tentando negativamente cozinhar algo para comer, eram andróides, mas isso era apenas um apelido, era tão humano quanto aqueles que o fodiam. Sentiu um choque tremendo em sua nuca, levando uma das mãos até aquela marca, aquela maldita marca, começou a massageá-la. Dês que Saga havia sido capturado, aquela marca estava começando a incomodá-lo novamente.

- Cor dor na nuca Uruha? - O loiro levou um enorme susto com a voz que estava sussurrando em seu ouvido, pegando a faca que estava sobre a pia e apontando para o dono da voz, encontrando um Aoi assustado com a reação do mais novo. – Calma, só vim aqui perguntar se queria ajuda, já que não tinha nada pra fazer...

- Ah... É você... - Suspirou menos tenso, voltando a se concentrar na comida. O moreno se encostou do lado da pia, observando o loiro em silêncio, não entendia porque Kouyou era tão distante, tão diferente de Kazuki, não sabia por que o flagrava olhando-o tão atentamente, examinando seu corpo. Kouyou era realmente a melhor criação de Deus, estava ficando cada dia mais encantado com aquela criação, mas esta criação a mesma quantidade que era bela, era misteriosa.

- Se continuar cortando assim, não vai restar carne nenhuma para o almoço... – Riu levemente, levando uma das mãos às de Kouyou, cortando a carne um tanto mais grossa e com delicadeza. Era bem visível o rubro na face do loiro, mas estava atento em cada movimento que o cientista fazia com a faca, queria aprender tudo aquilo, lhe era interessante. Os corpos estavam tão perto, Yuu podia sentir o perfume natural que Uruha usava, podia ver sua face corada mas atenta, estava ficando atraído demais por ele. – Viu só? Assim é bem melhor, não acha? – Sorriu tirando a mão, deixando com que o loiro terminasse por conta própria. Uruha por sua vez virou-se para encarar o moreno, que estava tão perto, aqueles lábios que o chamavam tanto a atenção, aquele sorriso, transmitia certa segurança, e uma coisa que não sentia a anos: alegria. Largou a faca, ficando de frente com o cientista, puxando-o pela nuca e deixando com que os lábios ficassem tão próximos a ponto de começarem a roçar um no outro.

- Obrigado pela ajuda estrangeiro... – Um sorriso de canto se formou nos lábios de Uruha, capturando aqueles lábios que tanto estavam lhe hipnotizando, Aoi não perdeu tempo em correspondê-lo, pressionando os corpos contra o batente da pia, até que uma outra voz foi invadida pela cozinha.

- Né tenente, eu vou dar uma volta, estou com tédio e...

Ao ouvir a voz de Kazuki, ambos se afastaram, enquanto o ruivo ria levemente.

- Tenente, não fique aproveitando o estrangeiro sem mim...

- Do que me chamou Kazuki? – o ruivo arregalou levemente os olhos, permitindo notar a expressão em sua face: medo.

- P-perdão Uruha, eu... Eu, foi impulso, perdão.

Yuu não estava entendendo nada, olhou para o loiro que tinha voltado a ação de cortar a carne, aquele loiro aprendia rápido, estava fazendo do modo certo.

- Pode dar uma volta, se quiser leve o estrangeiro com você, para que não corra tanto perigo. – Disse em um tom um tanto ríspido, sem tirar a atenção da comida, Kazuki apenas se curvou levemente para o loiro, arrastando o moreno consigo.

- Hein, mas eu não falei que iria com vo...

- Fica quieto estrangeiro, melhor deixá-lo sozinho agora, e você não sai daqui não é  mesmo? Vamos conhecer a sua cidade! – Disse o ruivo em um enorme sorriso, aquele sorriso que o loiro não sabia dar.

  Yuu queria saber o porquê que Kazuki o chamou daquela forma, porque o loiro odiou ser chamado assim, tinha certeza que iria descobrir muitas coisas se continuasse naquele ambiente, segurou fortemente o braço do ruivo, fazendo-o parar e disse decidido.

- Vou ajudá-los a partir de hoje.


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Notas finais do capítulo

reviews i.i?



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