A Mente escrita por Akemi Mori


Capítulo 44
Risco de morte


Notas iniciais do capítulo

Well .. nome do cap n mto criativo , mas....



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Ou tudo ou nada.

Ou me contam tudo de uma vez ou não abrem a boca para contar meios-segredos. Isso só me confunde mais ! Elementos , sonhos , pesadelos , Morte , Medos , sangue ,.ilusões ...

Isso é demais ! Eu posso até ficar mais louca do que já sou!

O que significa que minha sanidade estaria em um nível perigoso ...

Três pessoas saem da sala de aula e a professora sequer nota. Por que comigo isso não pode acontecer?

Boa pergunta! Quando fui tentar escapar um pouco da realidade, a professora finalmente olhou para trás e disse:

- Senhorita Delle , aonde pensa que vai?

Eu tinha vontade de responder: “ Para longe de você!” , mas infelizmente eu sou educada.

E também não queria ganhar uma detenção tão cedo.

Então resolvi simplesmente bancar a dedo-duro.

- Mas Peter, Diego e Carol saíram também! Por que eu não posso fazer o mesmo?

De repente seu olhar ficou vago, assim como o de todos os colegas da classe. E então a voz de Peter apareceu em minha cabeça , como era comum até tempos atrás.

Céus, o que estou pensando? É comum conversar por pensamentos?

“Sai!”- fora tudo que ele tinha dito.

E eu –burra – resolvi obedecer.

Peguei meu material e sai correndo.

Cheguei no corredor de meu armário. Digitei o segredo e o abri em um ato. Joguei tudo lá dentro e fui até as portas da saída.

Trancadas.

Ah , que ótimo!

Eu ia ser detida por fugir da sala de aula e ainda tentar arrombar a porta de trás.

Mas nada é perfeito , então ...

Eu precisava de algo forte ... Muito forte . Forte o suficiente para quebrar aquela porta de vidro.

Espere! Por que eu estava tão apressada assim só para sair da escola?

Uma brisa veio na minha direção. Tinha cheiro de ...

Sangue.

Ah é ... Por isso eu estou tentando sair daqui.

Brisa... Vento... Ar.

Por favor, que isso dê certo e que toda essa história com elementos não seja só mais um de meus sonhos doidos...

Ouvi um barulho de uma fechadura se abrindo. Olhei e não acreditei.

Eu tinha o poder de abrir portas? Legal!

Empurrei com força o vidro grosso com letras vermelhas e verdes. Quando era meu primeiro ano nesta escola, me lembro de ter pensado que era uma decoração de natal que ainda não tinham tirado.

Mas não era. Em quanta coisa eu errava.

Virei a direita e ofeguei. Lá estava.

Lá estava a maior destruição que eu já vi.

Lá dentro, o ar tinha cheiro de sangue. Aqui , misturado com os odores fétidos de terror e medo ,havia o cheiro de fumaça.

E de morte.

O caminho antes com flores e pequenos arbustos estava em fogo. Tudo estava quente. E , por cima da fumaça , pude ver o prédio escolar queimando.

Fogo.

Diego.

- Seu idiota! – berrei para o nada. – Está matando inocentes.

E então, misturado ao som do fogo lambendo as folhas secas , uma voz foi ouvida:

A única que corre risco de morte aqui , Rebeca , é você.”


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