Vergil estava acostumado ao menosprezo – olhares sempre o seguiam, cochichos tremidos e ameaças desfundadas agraciavam suas orelhas, a detração era gritante –; ele nunca se importou.

Fora assim quando não passava de uma criança ainda com rastros de lágrimas em seu rosto e apenas com uma espada em seu nome, fora assim quanto tornara-se um jovem um pouco muito estressado com o mundo, fora assim quando seu orgulho o venceu e ele finalmente caíra ao inferno.

E ainda era assim – nada mudou em todos esses anos, por mais que Vergil houvesse mudado... O mundo podia o odiar – mas não Nero.