Amadurecendo escrita por Aelin Galathynius


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem

Pretendo postar todo final de semana, mas tudo vai depender da quantidade de comentários.

Boa leitura!



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POV Edward

A vida é uma só e também é muito curta, por isso acredito, que devemos aproveitar o máximo enquanto podemos.

Sou Edward Cullen, tenho vinte e dois anos, recém me formei em administração, fiz essa faculdade apenas para dar satisfação a meus pais, sou de uma pequena cidade chamada Forks, no interior do estado de Washington. Sou filho de Carlisle e Esme Cullen e tenho dois irmãos, Emmett Cullen, que é dois anos mais velho que eu e Alice Cullen, três anos mais nova, meus pais têm uma fazenda produtora de café e vendem para todo o pais, além das plantações de café na fazenda também tem dez cabeças de vaca leitera então também vendemos leite e derivados por toda a região e minha mãe tem dentro da fazenda uma fabrica de biscoitos, que também são vendidos por toda a região.

Meus pais são muito conhecidos e adorados por toda a cidade e meu pai é um fazendeiro muito influente, ele só não é prefeito da cidade porque não quis se envolver com a política, pois se tivesse se candidatado com certeza teria sido eleito, tanto que o atual prefeito da cidade, Aro Volturi que é um grande amigo seu só conseguiu se eleger porque teve o apoio de meu pai.

Aro é casado com Chelsea e eles têm dois filhos os gêmeos Alec e Jane e é justamente a filha de Aro, Jane Volturi quem tem me dado problema nos últimos dias, faz alguns meses que estamos saindo e ela se apaixonou e eu não, para ser sincero até já enjoei, já me diverti tudo o que podia com ela, saímos algumas vezes, transamos bastante, mas agora já deu o que tinha que dar, mas ela encarnou que quer que eu assuma algo sério com ela, o que obviamente, eu não quero.

Mas já tomei as medidas necessárias para resolver esse problema, a última vez que saímos fiz um vídeo de nossa “aventura selvagem” e ontem postei na internet, agora é só questão de tempo para que as pessoas de nosso ciclo social vejam o nosso vídeo caseiro, se bem conheço a Jane ela ficará com tanta vergonha que nunca mais vai querer olhar na minha cara, então finalmente estarei livre para voltar a ativa.

— Edward Cullen venha aqui agora! – Ouço meu pai gritando do andar de baixo da casa da fazenda, pelo seu tom de voz ele está bem nervoso, então sai de meu quarto e desci, pois se deixa-lo esperando vai ser pior. – Edward! Cadê você? – Chamou novamente aos berros.

— Estou aqui. – Respondi enquanto descia as escadas.

Assim que alcancei o primeiro andar meu pai voou para cima de mim.

— Edward, meu filho, por favor, me diga que não é verdade o que estão falando por ai. – Me pediu, seu tom de voz agora mais baixo é de quem suplica. – Por favor, me diga que você não fez a canalhice que estão falando. –

— Carlisle, o que aconteceu? O que estão falando que Edward fez? – Perguntou minha mãe preocupada.

— Estão falando que está rodando um vídeo na internet de Edward e Jane na cama e que foi Edward quem postou esse vídeo. – Meu pai respondeu e minha mãe arfou incrédula e olhou para mim também esperando por uma resposta. – Mas isso é mentira, não é filho? Você não teria coragem de fazer uma atrocidade dessas? – Ele perguntou voltando a olhar para mim.

— Ah isso, é verdade sim. – Ia continuar mas fui impedido pelo grito que meu pai deu.

— Não acredito nisso Edward Cullen!! Você foi capaz de uma atitude tão baixa quanto essa? – Perguntou retoricamente.

— Edward, meu filho, estou tão decepcionada com você. – Minha mãe falou em seguida, parecendo incrédula.

Já vi que vem sermão dos dois, mas agora tenho coisas mais importantes para fazer, não ficarei aqui ouvindo bronca.

— Vocês não esperavam essa atitude, estão decepcionados comigo e blá blá blá – Pronto será que posso sair agora? –

Não houve resposta para a minha pergunta, apenas senti um soco bem forte em meu rosto e cai no chão com a violência da pancada.

— A decepção não chega nem perto do nojo que estou sentindo de você nesse momento Edward, tua mãe e eu sempre fizemos tudo por você, te demos tudo do bom e do melhor e é dessa forma que você nos agradece? –

Estava tão aturdido com o soco que levei de meu pai que nem consegui processar o que ele disse, muito menos responder alguma coisa. Devido a minha demora em articular alguma reposta ele me levantou do chão me erguendo pelo colarinho da camisa.

— Porque você fez isso, em seu babaca? – Perguntou e como novamente não respondi, ele me chacoalhou e gritou novamente. – Responda Edward! – e me deu mais um soco.

— A Jane queria que eu assumisse um relacionamento sério, mas eu não queria, então fiz isso para ela largar de meu pé. – Achei melhor ser sincero.

— A coisa é ainda pior do que eu imaginava. – Comentou decepcionado e me deu mais um soco, a essa altura já devo estar com os dois olhos roxos e o nariz sangrando.

— Que vergonha Edward! – Sussurrou minha mãe. – Não posso acreditar que um filho que criei com tanto amor e carinho foi capaz de uma atitude tão baixa quanto essa. –

Após a declaração de minha mãe, meu pai me deu mais um soco, quando cai no chão ele me levantou imediatamente e me chacoalhou.

— Você vai pedir desculpas para a Jane. – Declarou entre dentes, seu tom de voz não dá brecha para discussão, mas eu não posso fazer isso, vou perder toda a minha credibilidade se pedir desculpas.

— Não vou pedir desculpas coisa nem uma. – Retruquei tão firme o quanto podia dada as circunstâncias a qual me encontro e é óbvio que levei mais um soco.

Você é um merda mesmo, arruinou a vida da menina, envergonhou a mim e a sua mãe perante a cidade inteira e ainda acha que tem razão! – Ele gritou me chacoalhando pelo colarinho.

— Fiz o que tinha que fazer, não me arrependo e nem pedirei desculpas. –

Achei que levaria mais um soco, mas dessa vez meu pai apenas me jogou contra o sofá, mas dada a minha situação cai feito um saco de batatas.

— Você tem duas opções Edward! – Ele falou pausadamente. – Ou você pede desculpas a Jane e ao Aro, ou você vai embora dessa casa agora mesmo, mas meu nome você não suja mais. – Concluiu.

Minha mãe arfou em choque com as palavras de meu pai, num primeiro momento também fiquei em choque, mas após alguns segundos conclui que ele só está querendo me assustar, mas não vai conseguir, não vou deixa-lo me intimidar.

— Então eu vou embora. – Respondi firmemente.

Os dois arfaram em choque com a minha resposta e eu mantive meu olhar firme mostrando que não estou blefando.

— Então você tem trinta minutos para arrumar as suas coisas e sair dessa casa! – Respondeu meu pai ao se recompor, seu tom de voz é firme, mas percebi a decepção oculta em sua fala.

Dessa vez quem arfou em choque fui eu, não acreditei que ele realmente me colocaria para fora de casa, mas logo me recompus, me levantei do sofá e fui para meu quarto, peguei uma bolsa de viagem, coloquei algumas roupas, objetos pessoais e documentos e vinte e cinco minutos depois estava descendo as escadas com a bolsa pendurada no ombro. Assim que cheguei a sala encarei meu pai achando que quando ele visse que realmente estou saindo de casa finalmente se desse por vencido, mas ao contrário do que imaginei ele permaneceu irredutível.

— Carlisle, Edward, por favor, vocês precisam conversar de cabeça fria, as coisas não precisam ser assim! – Suplicou minha mãe chorosa.

— As coisas são assim Esme, porque esse moleque não é homem para ver seu erros e conserta-los. – Retrucou meu pai olhando firme para ela. – Eu fracassei ao tentar ensina-lo a ser homem, então agora é a vida que vai se encarregar dessa tarefa.

Vendo que meu pai continua irredutível, arrumei a bolsa em meu ombro, respirei fundo e sai daquela casa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Devo continuar?

Por favor me deixem saber.

Boa semana.



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