— Tenho medo dele ter entrado no córrego — Téo apontou com a lanterna. 

Paula avançou ribanceira abaixo e, como era amiúde tudo dar errado para ela, desceu rolando. 

— Paula! 

Ela tentou se levantar, contudo parou ao ver onde a lanterna iluminava. 

— Eu acho que ele foi por ali. 

— É melhor você voltar, seu joelho tá sangrando! 

— Não. — Ela se levantou e pegou a lanterna. — É só um ralado, nem doeu. 

Mentira, mas ela não iria voltar. Não quando o cachorro parecia tão importante para ele. 

— Me dá a mão. Se a gente cair, vamos cair juntos.