Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 24
A Maçã Dourada!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo. Espero que gostem. Quem puder deixe um comentário e favorite a história, me ajuda bastante.

Boa leitura.



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Saindo da cidade de Corinto, o trio formado por Herodes, Hali e Helena, essa última sequestrada, chega a Esparta. Helena se revolta.

— Como viemos parar aqui? Eu tenho que voltar para casa.

— Você não voltará mais para casa Helena. Agora você ficará junto às legiões de Ares, o deus da guerra. Ele quer você. – Diz Hali.

Helena tenta fugir e agora Hali quem a prende lançando uma barreira na irmã.

— Por que está fazendo isso comigo? – Helena chora.

— Porque você é uma pedra preciosa minha irmã. Ares a quer, Herodes a quer, e todos os homens poderosos vão te querer. Você será muito importante para o meu plano de poder nesse mundo hahahahaha.

Helena é presa em uma pequena prisão em Esparta, dentro de uma pequena fortaleza. A prisão era vermelha na cor de sangue e a cidade estava recuperando a aparência de sua época mitológica. Herodes parte para novas missões enquanto Hali olha a irmã, que adormeceu.

— Logo o senhor Ares estará diante de nós. Eu serei a primeira dama desse mundo. E você irá me ajudar Helena!

 

ILHA DE ANDRÔMEDA

 

June está com um chicote nas mãos, Spica com outro. Os dois têm que aprender a manejar o chicote, arma fundamental da armadura de Camaleão. Daidaros, Albion e Shun observam o treino dos dois, e June se sobressai. Spica se irrita e parte para cima de June com seu chicote. A garota desvia de todas as investidas do oponente, e o ataca com seu chicote. June demonstra grande habilidade e deixa Spica caído no chão e machucado. Daidaros intervém.

— Inicialmente eu propus apenas vocês aprenderem a manejar o chicote com a capacidade de seus cosmos e com suas habilidades nos treinos. June se sobressaiu e Spica resolveu partir para a luta, fazendo June mostrar toda a sua capacidade. Só depende de você ser amazona de Camaleão, June. Esse é seu destino!

— O que o senhor está dizendo? E eu serei o que? Estou aqui fazendo o que? – Grita Spica.

Daidaros encara o discípulo.

— Acalme-se Spica. Ser cavaleiro não está no destino de todos. Mas com tudo o que tem aprendido na Ilha tenho certeza que será aceito no exército como um bom soldado raso.

— Soldado raso? O senhor só pode estar de palhaçada comigo! – Spica sai chutando tudo bastante irritado. Ele se afasta.

Daidaros cumprimenta June.

— Parabéns June. Você é merecedora de ser a amazona de Camaleão. Essa armadura é destinada a você, só depende agora de sua dedicação.

— Tenha certeza que conseguirei senhor Daidaros! – Responde June.

Albion também se aproxima de June e a abraça.

— Saiba que tenho o maior orgulho de você June, minha querida discípula. Acredito que você se tornará em breve amazona de Bronze.

— Eu que te agradeço por tudo mestre Albion.

Daidaros e Albion se afastam e vão conversar. Shun se aproxima.

— Parabéns June. Você é mais que merecedora.

— Obrigada Shun. Acho que vou conseguir meu objetivo.

June caminha e Shun fica ao lado dela.

— Claro que você vai June. Será uma ótima amazona.

— Ainda posso provar para o mestre que posso disputar a armadura de Andrômeda, viu Shun?

Shun fica na frente de June, que para de andar.

— Pensei que tinha acabado essa rivalidade. Que tínhamos descoberto nosso destino!

— Vim para cá sonhando com a armadura de Andrômeda, e assim vou continuar até o último momento. Mesmo com as convicções do mestre e tendo falhado no desafio das correntes.

Shun abaixa a cabeça chateado.

— Não seremos amigos então?

— Somos amigos, mas as disputas são a parte. Com licença Shun!

June se afasta e Shun fica a observando. Ele fica pensativo.

A noite cai e na margem da Ilha, uma urna é banhada pelas águas. É a urna da armadura de Andrômeda, deixada por Daidaros na margem. Um homem vestido todo de preto e com o rosto coberto com um capuz avista a armadura e se aproxima.

— Ela enfim será minha! Ela é minha!

O homem agarra a urna e a sente pesada. Ele faz muita força para tentar levantá-la. A armadura parece se negar a ser raptada. Ela emite uma luz que chama a atenção na Ilha. Daidaros, Shun e June avistam a luz.

— O que é aquilo? – Aponta Shun.

— Não é possível! – Grita Daidaros saindo correndo. Shun e June o seguem.

Daidaros e os aspirantes avistam o homem colocando a urna nas costas. Ele é surpreendido.

— Onde pensa que vai? – Grita Daidaros.

O homem tenta correr, mas Daidaros age.

— “Correntes Místicas.”

As correntes cósmicas de Daidaros acertam o homem. June pula em cima dele e arranca seu capuz. Todos se surpreendem.

— Spica!

Spica empurra June e se afasta.

— Roubando Spica? Como foi capaz disso? De fato não tem moral para ser um cavaleiro de Athena, você não merece! – Grita o cavaleiro de Cefeu.

Albion avista o ocorrido e se aproxima. Ele fica incrédulo.

— O que? Um aspirante da Ilha roubando? Isso é inadmissível!

Um barco chega à Ilha. Alguém adentra a Ilha.

— Daidaros, Albion, o que está acontecendo?

Um homem de cabelos médios verdes escuros e repicados e olhos pretos é quem surge vestido com uma armadura de Prata.

— Algol de Perseu, é você?— Daidaros se surpreende.

— Sim. Consegui esse barco e com a permissão do mestre vim para cá conversar com você.

Daidaros cumprimenta Algol.

— Que bom que veio Algol. Hoje foi um dia de bastante decepção com um dos meus discípulos. Spica tentou roubar a armadura de Andrômeda.

Daidaros olha indignado para Spica, que cercado da passos para trás.

— Não tem vergonha na cara rapaz? Se quiser Daidaros, dou um jeito nele! – Propõe Algol.

— Não é necessário. Com essa atitude dele só tenho uma atitude a tomar...

— Mestre, ele está fugindo! – Grita June.

Spica salta no barco que Algol veio e embarca com rapidez. Daidaros pede para ninguém fazer nada.

— O deixem ir embora. Me poupa de expulsá-lo.

— Um dia irão se arrepender da forma que me trataram! – Grita Spica antes de sumir na imensidão do mar.

Shun olha tudo o que aconteceu perplexo e em silêncio. Daidaros manda Shun entrar na cabana com June, que ele precisa conversar com Algol junto a Albion. Os dois entram, mesmo ficando muito curiosos.

— E então Algol? E a garota lá, como está?

— Está indo muito bem. Logo estará junto a Athena, está desenvolvendo grande capacidade. Vou passar para o Aioros a situação e logo ele a terá para ajudar no Japão. – Responde o cavaleiro de Perseu.

— Vamos entrar Algol. Quero saber mais de como estão as coisas no Santuário e da saúde do Grande Mestre. Venha Albion, vamos conversar os três.

Os três entram. Pela janela da cabana, Shun e June os observam sem conseguir escutar nada. Ao verem os cavaleiros de Prata entrar, os aspirantes disfarçam e fingem estar dormindo.

 

TÓQUIO – JAPÃO – 2021

 

Se passam mais alguns meses. Aioros está se despedindo de Saori e Mii após mais alguns dias no Japão. Ele está com o semblante preocupado.

— Athena... Mii... Terei que regressar ao Santuário. O Grande Mestre Shion anda com a saúde debilitada e eu tenho que ficar mais por lá como seu sucessor. Athena, você estará protegida.

— Te sinto bastante preocupado Aioros. – Responde Saori.

— E estou. Tenho sentindo energias estranhas... E não só aqui. Mas eu ainda não as consegui localizar.

Saori respira fundo.

— Talvez por isso tenhamos mesmo de fazer aquele torneio que meu avô tanto queria... Só tenho que arrumar uma motivação.

— Sim senhorita. E por favor, tome cuidado com seu cosmo, com suas demonstrações de poder. Não é momento ainda de atrair o inimigo! – Pede Aioros.

Saori acena positivamente. O cavaleiro de Ouro deixa o Japão. Saori está uniformizada ao lado de Mii.

— Mii vamos ao nosso primeiro dia de aula no ensino médio.

— Vamos senhorita Saori, mas tome realmente cuidado com seu poder. – Pede a escudeira.

— Pode deixar!

Saori e Mii pegam a limousine que já tinha sido chamada por Tatsumi. As duas partem para o Colégio.

 

No colégio, Shoko que já é uma adolescente da mesma idade da Saori está conversando animadamente com as amigas. Uma limousine chega à porta da escola e chama a atenção de todos.

— Deve ser uma aluna bem rica! – Comenta Shoko.

Saori e Mii descem juntas. Elas conversam sob a observação e comentários de todos.

— Essa garota... É a Saori Kido! Herdeira da Fundação GRAAD! – Comenta uma amiga de Shoko.

— Então ela é a Saori? Minha irmã trabalha com ela, e já não tenho notícias dela a mais de um ano. Vou questioná-la!

Shoko sai correndo e intercepta a passagem de Saori e Mii.

— Você é mesmo Saori Kido?

— Por favor, menina. Não incomode a senhorita Saori. – Pede Mii.

Shoko ignora o pedido de Mii.

— Você é mesmo a dona da Fundação GRAAD né?

— Agora eu tenho que ir para a aula. Não tenho tempo para isso. – Saori tenta se esquivar.

— Eu preciso saber de minha irmã Kyoko. Sei que ela trabalha com você. Preciso de notícias dela. O que você fez com ela? – Insiste Shoko.

Saori e Mii se olham.

— A Kyoko? – Saori não sabe o que dizer.

— Sim, me fala a verdade. Tudo o que ela faz tem a ver com os cavaleiros de Athena não é? – Shoko questiona mostrando estar informada.

Mii e Saori voltam a se olhar. A loira se coloca na frente da reencarnação da deusa Athena.

— Você não percebe que você está incomodando? Está sendo invasiva e inconveniente.

— Eu preciso saber da minha irmã! – Shoko eleva o tom.

Saori pega nas mãos de Shoko. A jovem sente uma paz.

— Fique tranquila, eu vou falar sobre a sua irmã. Mas depois da aula, por favor.

Saori e Mii sobem as escadas para a sala. Shoko segue pensativa no pátio e se aproxima de sua amiga. Elas começam a conversar.

— Essa tal Saori sabe da minha irmã. E ela vai me falar sobre ela, não adianta ela querer fugir depois da aula.

De repente a amiga de Shoko desmaia. Shoko se assusta. Logo a jovem ruiva percebe todos desmaiados no pátio. Uma garota também uniformizada se aproxima e lambe o pescoço de Shoko.

— Apetitosa!

— Saia de perto de mim, sua tarada! – Grita Shoko.

A garota mostra uma língua de cobra. Um vendaval começa a envolver Shoko.

— É você... O corpo da nossa matriarca... Dessa vez você não escapa.

Shoko começa a ter lembranças. Ela se lembra quando era pequena, da mulher que tinha cauda de serpente e tentou a atacar e percebe que se trata da mesma mulher. Após quase ser morta naquele dia um homem de armadura dourada surgiu e evitou. Ela sabe que era um cavaleiro. Mas por que a perseguiam?

Shoko já não consegue conter a força do vendaval. A garota cria raízes como de árvore e está com um olhar sinistro, com os olhos totalmente vermelhos, e mostra a Shoko a maçã dourada. A maçã parece sugar ainda mais forte Shoko.

— Não... Não!

— Venha para seu destino! Você será nossa matriarca! Hoje é o dia da ressurreição da sua majestade Éris!

Alguém agarra Shoko e a salva. Era Kyoko. Ela vestia uma armadura azul. Shoko abre os olhos.

— Kyoko!

— Shoko. Eu cheguei a tempo...

Shoko percebe a armadura da irmã e tem certeza que o que ela ouvia a irmã conversando e tentava a esconder era verdade. Seria a irmã um cavaleiro de Athena?

— Vou te proteger Shoko. Devemos ir embora daqui!

A raiz de árvore que a garota criou agarra Kyoko. Shoko grita. Kyoko parece ter perdido a consciência com o ataque inimigo. Nesse momento, Saori e Mii surgem no pátio. Saori está com seu báculo na mão, que representava a deusa da vitória Nike. Mii estava com uma armadura arroxeada.

— Vou te ajudar Kyoko! “Turbilhão Celestial.”

Espumas crescem e envolvem a garota serpente, que solta Kyoko e a derruba. Kyoko desperta e também golpeia:

— “Meteoroides de Cavalo Menor.”

Os golpes que se assemelham a queda de corpos celestes acertam a mulher sinistra. Shoko olha impressionada. A mulher parece ter sumido.

— Você está bem Kyoko? – Pergunta Mii.

— Sim Mii.

Shoko se aproxima.

— O que está acontecendo aqui?

Kyoko e Mii se olham pensando no que falar para Shoko.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"O Novo Destino de Shoko e Kyoko."



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