Se eu te abraço escrita por J1Annie Granger


Capítulo 1
Se eu te abraço...


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem dessa one, estava ouvindo a música e tive a ideia.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=pnalWZhjqH0 (Se eu te abraço - Manu Gavassi)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809662/chapter/1

 

Estava frio nesse fim de tarde, enquanto me arrumava para encontrar minhas amigas, faz tempo desde que decidi sair para passar um tempo com elas e me divertir. Tenho recebido mensagens direto, principalmente da Thalia, insistindo para superar o que aconteceu, e tentar voltar a viver. Mas é difícil, não é que eu não tenha tentado nesses 6 meses, mas é que ele está em tudo a minha volta, para onde olho, as lembranças me abatem com força; no início era mais difícil, passei um mês sem sair de casa, me isolei de todos.

Mas com o tempo aprendi a conviver com a dor, voltei a trabalhar, e saía poucas vezes com as meninas, mas sempre em lugares seguros, como nas casas delas, porém, dessa vez decidi ir à um pub, era hora de parar de me esconder, e acho que estou pronta agora.

Aqui no meu quarto em frente ao espelho, ajeitando meus cachos, minha mente viaja novamente:

“Era mais uma manhã comum, e acordo com o olhar dele nos meus e aquele sorriso de lado que só ele sabe dar, não resisto e sorrio também.

— Bom dia meu amor, estava esperando para ver seus olhos para iluminar meu dia. _ele diz.

—Bom dia, e não exagere, devo estar com mau hálito e cabelo desgrenhado, me admira que não tenha saído correndo_ digo me escondendo no seu peito.

Ele solta uma gargalhada e responde.

— Seu hálito está tolerável _ dou um soquinho nele que o faz rir mais ainda _sabe que não ligo para essas coisas, porque tudo que vem de você é perfeito _então ele mexe no meu cabelo enrolando os cachos _e outra coisa, eu adoro seu cabelo enrolado.

Então ele me beija me fazendo esquecer todo o constrangimento e me apaixonar mais ainda.”

Desperto com um aperto no peito sem tamanho e as lágrimas teimando em sair, mas seguro e digo para mim mesma: Você é mais forte do que pensa e precisa esquecê-lo, vamos, se recomponha.

Mas no fundo, não quero esquecer.

// //

Chegamos ao pub e é lugar muito bonito, não estava cheio, então ficamos bem a vontade, pudemos conversar e nos atualizar de tudo que tem acontecido e claro, todos sabendo o assunto proibido, mesmo que eu esteja em um turbilhão aqui dentro para perguntar, mas me contenho, não quero estragar a noite.

No final de tudo foi agradável e divertido, tenho as amigas mais loucas e como são bem diferentes entre elas, nos damos muito bem, e a noite passou muito rápido, temos muita história, pois são muitos anos de convivência e sabemos como conversar sobre tudo, mas eu sentia que elas estavam escondendo algo, só não consegui arrancar o que era.

E ao chegar de volta em casa, a dor está mais amena, sou muito grata pelas meninas existirem na minha vida, me deito e antes de dormir, pego o celular, encaro o número dele, e quase ligo, como reflexo, pois fazíamos isso toda noite, iam de longas conversas sérias à histórias sem sentido, sorrio lembrando, mas me corrijo imediatamente, e também sei que deveria ter apagado o número dele, mas não adianta, pois está gravado na mente, então guardo o celular e torço para dormir o mais rápido possível.

De manhã, corro para o trabalho, atrasada, então consigo fugir das lembranças por um momento a mais. Trabalho em um escritório de arquitetura famoso em Nova Yorque e temos muitos projetos por terminar, passamos o dia envolvidos em reuniões e projetos e além de amar o que faço, é sempre ótimo estar aqui com a mente ocupada, foi uma das coisas que mais me apeguei depois do término.

Mas na volta pra casa, tive imprevisto, enquanto estava parada em um engarrafamento que já durava 40 minutos, o rádio tocou a música, a nossa música e não pude evitar outro flashback.

Do you remember the nights we
Stayed up just laughing
Smiling for hours at anything?
Remember the nights we
Drove around crazy in love?

Lembrei de quando ele me buscava no trabalho e na volta pra casa ouvíamos várias vezes a mesma música.

Quando o silêncio se instalava, era confortável, apenas estar ali na companhia dele, e sinto que era recíproco, porque ele sorria de vez em quando, e quando percebia que eu o estava olhando, ele segurava minha mão, era rápido e simples, mas tão intenso que quase pude sentir agora.

When the lights go out
We'll be safe and sound
We'll take control of the world
Like it's all we have to hold onto
And we'll be a dream

Volto a mim quando ouço o som da buzina alto indicando que estava parada enquanto o engarrafamento termina e trânsito volta, tenho que vencer isso o quanto antes, não posso mais viver tendo esses desligamentos constantes, desligo o rádio com raiva, de tudo que aconteceu, e decido fazer tudo que eu posso para esquecê-lo, mesmo sabendo que vai ser muito difícil.

// //

O fim de semana passou rápido, e logo mais um mês, no entanto, percebi que a sensação de que minhas amigas estão escondendo algo continua, tentei descobrir, mas Thalia vive desviando do assunto, porém não teve jeito, não esqueci e finalmente ela falou e estou em choque.

— Ta bom, vou te contar, guardamos segredo até agora porque não queremos atrapalhar sua melhora que a propósito estamos muito felizes.

— Conta logo Thalia!!

—Ok, olha, eu fiquei sabendo mês passado que ... _ ela engole em seco e acrescenta _ o Jackson está de volta na cidade ... e calma, respira, encontrei com ele outro dia, e o proibi de te procurar.

Fiquei paralisada, meu coração acelerou, e fiquei imersa em pensamentos e lembranças que não pude controlar, mas Thalia já sabendo o que ia acontecer, me abraça.

Lembrei do dia em que o pai dele veio até mim e me disse que eu estava sendo um empecilho na vida dele, pois Percy tinha recebido uma proposta em uma grande empresa que atuava no Mar Mediterrâneo em pesquisas que eram plano da família desde que Percy era muito pequeno e agora ele não quer aceitar por minha causa.

Lembrei dele me falando sobre ter se candidatado e não ter tido resposta no dia em que nos conhecemos naquela cafeteria quando conversamos por horas depois dele ter me ajudado quando derrubei café acidentalmente. Me apaixonei naquele dia e depois de alguns encontros ele finalmente se declarou e me pediu em namoro.

Foi um ano incrível, até o sr. Jackson vir até mim com a notícia, e depois de relutar por semanas, então tomei a decisão que estraçalhou meu coração e tivemos a pior conversa da minha vida, cheia de mentiras da minha parte, porque sabia que se ele soubesse dos meus sentimentos, nunca iria aceitar a proposta.

Naquele dia vi o desespero nos olhos dele, a descrença nas minhas palavras: “eu nunca te amei, e conheci outra pessoa, me desculpa”. Nunca me perdoaria se fosse a causa da não realização dos sonhos dele, eu o amava demais para suportar isso. Então, ele se foi.

E agora ele volta? Como assim? Por quê? Não posso encontrá-lo, não posso permitir que toda a dor volte, não sei se conseguiria olhar naqueles olhos verdes e mentir de novo.

— Annie, sei que sua decisão foi tomada, e todo esse sofrimento foi por uma boa razão, também que o proibí de te procurar; mas você o quanto ele é teimoso, não posso evitar se ele te procurar, não sei ao certo quanto tempo ele vai ficar nem o motivo de estar aqui, ele não quis me dizer. O que posso te garantir é que você sempre terá meu apoio, no que decidir, está bem?

— Obrigada Thalia, isso é muito importante pra mim, eu não sei ainda o que fazer se o encontrar, mas como já passou um mês esteja se preparando para voltar e nem nos encontremos, só preciso continuar frequentando os lugares seguros, é isso. Mesmo que por um tempo, sei que vai passar um dia, tem que passar.

Thalia se afasta do abraço e me dirige um olhar de compreensão, então decidimos voltar pra casa.

Naquela noite, não consigo dormir logo, pensando nos motivos, por quanto tempo ele vai ficar, como fugir dele e claro o que fazer se o encontrar, até que pego no sono já perto do amanhecer sem imaginar que perto dali tinha um cara de olhos verdes também, acordado imerso em pensamentos e decisões para tomar.

// //

A semana corre ligeira e a sexta inicia como sempre corrida no trabalho, até meu chefe chega de muito mal humor e justo hoje a secretária dele resolveu chegar mais tarde, o que sobra para eu ter que buscar o café dele, o que não teria problema se não fosse aquela cafeteria a mais próxima daqui.

Resolvo ir andando de casaco e capuz, pois está muito frio nesses últimos meses, chego à cafeteria e o cheiro e o ambiente familiar me atinge a ponto de sentir como se uma mão esmagasse meu coração, mas sigo em frente e sem olhar para os lados me direciono ao balcão para fazer o pedido. Pago e quando recebo o pacote para viagem ouço aquela voz, a voz que me causa arrepios e o coração acelera tanto que penso que vou ter um ataque cardíaco, com a surpresa deixo o pacote cair e o café derrama todo aos nossos pés.

Viro e lá está ele, lindo como sempre, pele bronzeada do sol e olhos verdes, porém, tinha algo de diferente, e eu sabia o que era, como o tempo reconheço o mesmo olhar que vejo todo dia no espelho, a tristeza, o vazio, mas agora estava misturada à um brilho, que me faz ter falta de ar.

— Desculpe, não queria te assustar, foi culpa minha, deixa que eu pago outro_ e faz sinal para o rapaz preparar ou enquanto coloca o dinheiro em cima do balcão, nem tive tempo para impedi-lo de pagar outro.

Minha reação foi gaguejar palavras sem sentido enquanto ele me dirige um olhar engraçado, o que me faz despertar e conseguir falar alguma coisa decente.

— Percy, oi, não precisa pagar nada, eu é que sou desastrada, desculpe ter sujado seus sapatos, como você está?

— Bem, vim tomar um café e relaxar um pouco e você? _ diz sem desviar o olhar

— Estou bem, na verdade estou atrasada, tenho que levar esse café para o meu chefe que está em um dia daqueles, é muito bom te ver, queria poder ficar para conversar, mas não posso infelizmente, tudo bem? Eu preciso ir _ digo pegando o café.

Porém, Percy não me deixa ir e segurando meu braço, me volta pra ele lamentando minha saída e se inclinando para me dar um abraço, porém, consigo me afastar a tempo, não conseguiria largá-lo se ele chegasse tão perto e apenas aperto a mão dele.

—Tchau Percy, a gente se vê por aí_ e saio quase correndo, o deixando parado parecendo decepcionado, mas ainda sinto olhar dele em mim e não ouso olhar para trás.

// //

Percy

Fiquei parado ali na porta da cafeteria, extasiado, com o coração quase saindo pela boca olhando os cachos dela que tanto me fascinam irem embora, mais uma vez. Voltei a pouco mais de um mês para Nova Iorque, não consegui conviver com a dúvida se o que fiz era o certo, claro que meu pai enlouqueceu quando soube, porém, sou adulto e as decisões quem toma sou eu, e precisava voltar e esclarecer as coisas.

Quando ouvi as palavras que me quebraram de dentro pra fora, foi inadmissível na hora continuar aqui na mesma cidade que ela, como assim, vivemos um ano incrível juntos e de repente da tudo errado e ela me diz que não me amava, foi tudo um engano?

Fui embora na mesma semana, mas a dúvida me abateu logo que minha mente acalmou e então lembrei de como ela me olhava enquanto dirigia, as vezes a deixava perceber que eu sabia, mas sempre percebia. E quando ela sorria, ou se movia junto comigo, ou nossas noites e declarações, isso não se finge, nem tinha necessidade de fingimento, era verdadeiro, mas então como assim ela diz que era tudo mentira e que estava gostando de outro?

Mas descobri que ela estava visivelmente desolada, a ponto de sumir por um mês e só sair para trabalhar praticamente, sei disso porque meu amigo namora a melhor miga dela e bombardeei Nico de perguntas até que ele me falou tudo que estava acontecendo, falou que Annie não estava com ninguém como deu a entender.

Na mesma hora percebi que tinha algo de errado ali e não poderia deixar isso durar mais, simplesmente a amava demais para deixar isso continuar, nossa história não poderia terminar assim, precisa tentar mais uma vez, então pedi férias e voltei.

Thalia por acaso e ela não quis me dizer nada, apenas para eu ficar longe da Annie, mas não posso desistir agora, porém, foi muito difícil encontrá-la, pois não podia ir até a casa dela, e não a encontrei em nenhum dos lugares que eu sabia que ela frequentava, mas continuei indo a cafeteria que nos conhecemos, com esperança.

Meu tempo estava quase terminando e estava quase tomando uma atitude drástica quando a vi entrando para pedir um café, parecia com pressa e não olhou ao redor como sempre fazia, como se estivesse se escondendo de algo ou alguém.

Seu olhar nos meus, o sofrimento ali escondido, o nervosismo, querem dizer alguma coisa, e não perder a oportunidade.

// //

Fui um desastre o dia todo e não rendi nada, minha mente estava muito embaraçada, só queria ir pra casa e chorar, saí como todo dia em direção ao meu carro, apressada para estar em segurança, porém dessa vez não tive êxito pois encostado no capô estava ele e tudo ficou em câmera lenta outra vez, é isso, não posso evitar, preciso enfrentar essa situação logo, mesmo que me exponha.

—Oi _ ele diz meio incerto quando me aproximo.

—Oi _ nos encaramos por um tempo sem saber o que dizer

— Como foi o dia?

— Horrível

— Hum, não pude resistir nem esperar mais, precisamos conversar não acha?

— Sim, entendo. O que você quer saber?

— Quero saber o porquê você terminou tudo comigo e mentiu pra naquele dia _ começo a reforçar a mentira, mas ele me interrompe_ não venha dizer que era verdade, por que sei que você não tem outra pessoa, esteve esse tempo todo totalmente diferente, sem a alegria habitual que você tem, me diz a verdade, o que aconteceu?

Não tenho escolha, e digo a verdade

— Eu não tive escolha, sabia que você tinha finalmente sido aceito no programa na Europa e estava cogitando recusar por minha causa, e não podia suportar ser um estorvo na sua vida, um empecilho, então precisei inventar a história, você é ótimo no que faz e merece crescer e realizar seus sonhos, foi isso.

— Estorvo? Empecilho? Meu pai esteve falando com você por acaso?

Tento negar, mas os olhos arrancam a verdade, e assinto.

— Eu sabia! Sabia que tinha algo de errado, sabia! _ exclama cobrindo o rosto e relaxando o corpo.

— Por que você não me disse nada? Eu teria...

— Teria brigado com seu pai, rejeitado a proposta e um dia iria olhar pra trás e se odiar por isso!!!! _ grito o interrompendo_ eu não suportaria te ver arrependido, lamentando algo que nunca aconteceu e por minha causa, não poderia ser egoísta a esse ponto.

O silêncio se instala enquanto nos encaramos, as lágrimas a ponto de cair, mas seguro, não posso desabar agora.

Ele dá um passo em minha direção e me afasto e me viro, não suporto encará-lo

— E você não pensou em nós? Nossa história? Nosso amor? Nosso futuro? Pensa nisso por favor, me fala as palavras e abro mão de tudo e voltamos de onde paramos, nada vai mudar, pensa em nós por favor.

É demais pra mim, não seguro as lágrimas, sinto ele se aproximar, junto todas minhas forças para responder, sabendo que preciso sair daqui.

—É seu sonho de infância, como pode desistir tão fácil assim? Seu pai...

— Meu pai não tem nada a ver com essa história, a decisão é minha e é verdade, estar lá é a realização de um sonho de infância, mas acontece que não sou mais uma criança, não tenho os mesmos sonhos_ ele se aproxima mais, me abraça e continua _ Todos os meus sonhos atuais estão ligados a você, porque tenho certeza de que você é o amor da minha vida Annabeth Chase.

Não resisto e o abraço de volta tão forte que sinto como se todas as peças do meu coração que estava quebrado se encaixam de volta, ouço os corações batendo juntos tão rápido, somos dois corações assustados.

— Me perdoa, me perdoa por favor, eu pensei que estivesse fazendo o certo, mas ficar sem você foi tão insuportável, porque você metade do meu coração junto com você, eu fiquei vivendo pela metade, por favor, me perdoa Percy!

—Não tenho o que lhe perdoar, sei agora que o que você fez foi muito difícil, mas foi para o meu bem.

— Eu te amo Percy, te amo tanto, tanto que nem consigo respirar sem você, você é o amor da minha vida_ sussurro no seu peito no meio do abraço, nessa hora sinto o coração dele dando uma parada e voltando a bater mais forte ainda.

Nos encaramos por alguns segundos, ah como senti falta desse olhar no meu dizendo segredos que só eu entendo, então nos aproximamos mais até nossos narizes se encontrarem, tudo tão lento e prazeroso, que quando a boca dele alcança a minha, o mundo para. Nos beijamos com delicadeza como se estivéssemos com medo e adoração pelo outro, e não acreditasse no que estava acontecendo.

Aprofundamos o beijo e então entendo que é tudo real, não estou sonhando, ele está bem aqui na minha frente, declarando o seu amor por mim e vai ficar por minha causa, parece surreal, pois as pessoas não acreditam mais em amor verdadeiro, parece coisa de conto de fadas e histórias que só existem nos livros, mas é real, eu encontrei a minha outra metade, parece clichê, mas é essa sensação, só vivendo para entender. Quando nos separamos ele me encara com as lágrimas nos olhos e um sorriso que faz minhas pernas bambearem.

—Eu te amo tanto, e sabe, no dia que em que ... você sabe, terminamos e eu fui embora, eu tinha tomado uma decisão, e estava preparando uma surpresa pra você_ ele põe a mão no bolso, tira de lá uma caixinha azul bebê e se ajoelha _ não encare isso como um ultimato ou algo do tipo, estou lhe pedindo, lhe implorando, realiza o meu sonho e diga sim por favor ... Annabeth Chase você aceita seu minha esposa?

...

— Você está falando sério?

— Claro que sim, o que eu mais quero é continuar de onde paramos, e oficializar nosso amor diante de todos, ter filhos com você, talvez 6 ou 10 e morar em uma casa projetada por você toda avarandada, onde eles crescerão presenciando nosso amor, diga que sim por favor, casa comigo?

—Vamos ter que repensar a quantidade de filhos, mas a resposta é sim, sim, sim, claro que sim! _ pulo nos seus braços e ele me levanta e gira ali naquele estacionamento.

Somos dois bobos apaixonados rindo à toa enquanto as pessoas passam sem entender que ali uma história recomeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito obrigada por lerem, é tudo com muito carinho.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Se eu te abraço" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.