The Vance Trial escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Quinto dia - Voltas e reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

A partir desse capitulo, a classificação vai para +16



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Quando Jenny Sheppard subiu na tribuna para ser a testemunha surpresa, o coração de Gibbs deu um giro de 360.

Ele não conseguia deixar de sentir uma certa traição. Ainda mais quando viu a menina sentada ao seu lado.

Um homem se sentou na parte de trás, próximo a Penelope. Ele estava concentrado no julgamento e na loira.

— Jura dizer a verdade, nada além da verdade pelo nome de Deus? – O guarda encarrado perguntou a Jenny.

— Eu juro. – Ela se sentou e deu um pequeno sorriso para Gibbs, tentando transmitir que ela nunca pode escolher uma saída melhor.

— Senhorita Sheppard, achei que você tinha morrido. – Any tentou não soar tão babaca quanto parecia. – Não me entenda mal, mas você sabe.

— Tudo bem, eu entendi. – Jen sorriu. – Oficialmente eu morri aqui em Los Angeles em 2008.

— Gostaria de nos contar um pouco do que aconteceu para que você tivesse que recorrer a isso? – Elisa perguntou em seguida. – Porque a lei permite “mortes” de pessoas apenas em casos extremos.

— Eu tive que morrer para proteger todas as pessoas que eu gosto. – Olhando para Gibbs, ela sorriu. – E todos que eu amo.

— Se não se importar, podemos começar? – Elisa viu como Callen se sentou mais próximo da “grade” que separava o público da mesa dos jurados.

— Bem, tudo começou com uma ligação vinda do FBI... – Ela começou a contar para a multidão.

2008....

Andando pelos escritórios da NCIS, Jenny Sheppard olhou diretamente para Gibbs. O agente de cabelos cinza estava fazendo alguns relatórios sobre o caso que eles acabaram de terminar.

Tudo o que Jenny queria era uma noite para saber se seu colega ainda era uma tentação na cama como ela se lembrava.

— Diretora, uma ligação do FBI na linha quatro. – Cintia sentiu como se estivesse atrapalhando algo.

— Obrigada, Cintia. – Jen pegou o telefone e o colocou no ouvido. – Diretora Jenny Sheppard, em que eu posso ajudar?

— Diretora Sheppard? – A voz do outro lado perguntou. – Você talvez não saiba quem eu sou, mas eu sou um agente federal encarregado de assuntos cibernéticos. Alguns arquivos preocupantes foram encontrados.

— Quando eu preciso ir? – Ela pensou em Gibbs novamente.

— Hoje de tarde? – O homem parecia ter muita pressa. – O tempo é uma coisa que temos pouco.

— Estarei aí. – Jenny desligou o telefone e pegou sua bolsa.  – Tenho uma reunião com os federais, não me espere por hoje.

— Tudo bem. – A secretária pegou a agenda, sabendo que teria que reagendar algumas reuniões.

Logo que Jenny estrou no prédio, ela foi escoltada direto para uma sala onde dois homens e uma garota loira estavam. A loira parecia em pânico e Jenny se sentou.

Demorou quase uma hora antes de ela sair, pálida como a morte. Os arquivos encontrados legalmente pela garota mostravam um grande plano para assassinar toda a equipe dela, ela mesma e outros agentes.

Um deles era o primeiro na linha de sucessão ao trono do NCIS. Houve um plano feito em todos os detalhes, que a mulher loira decidiu não ouvir e então, ela tinha três dias antes de tudo começar.

Voltando ao NCIS, ela esperou ao lado do carro de Gibbs e assim que ele a viu, Jenny o puxou para um beijo e ele apenas se deixou ir. Era quase como se tudo estivesse crescendo e finalmente atingisse o ápice.

Ela acordou na cama dele na manhã seguinte e o deixou acorda-la com café e mais sexo. Logo depois, Jen foi para casa, separar roupas. Ela suspirou em ter que deixar os sapatos por ter medo que eles tivessem algum chip, mas as garotas do abrigo adoraram.

Tudo o que ela tinha de sua vida como Jenny quebrado, rasgado ou picotado no lixo.

Ela pegou um maço de notas e deu a sua ex-governanta. Pegando uma mala cheia de coisas desnecessárias, ela usou a desculpa da morte de um antigo colega.

Os dois federais a aguardavam no restaurante onde tudo aconteceria. Ela fingiu que havia levado um tiro e um cadáver que se parecia com ela foi providenciado na universidade.

Uma peruca morena, novas roupas e um passaporte que tinha o nome Candice e ela estava voando para Paris.

Agora...

— Naquele dia eu perdi o amor da minha vida, meus amigos e também pessoas que eu nunca quis colocar em problemas. – Jenny terminou. – O propósito de Leon Vance era que comigo fora de cena, tudo o que ele tinha que fazer era ir atrás do primeiro.

— Objeção. – Vance se levantou. – Você está supondo isso.

— Negado. – A juíza viu o que Vance queria.

— Eu estou anexando as provas M e N. – Elisa entregou uma cópia da lista e uma cópia da mesma lista com a mudança. – Não só o Sr Vance modificou a lista como ele decidiu mesmo assim ir atrás do agente Callen.

— Ah, vá tomar no seu cu! – Vance se levantou e Elisa deu um passo para trás com medo.

Callen pulou o cercado e foi para a frente da esposa, pouco se importando com o que aconteceria com ele. Elisa era a sua prioridade aqui.

— Eu já volto. – Any sabia que a sessão seria interrompida, mas quando ela passou por dois homens, um a segurou com força e o outro puxou Penelope. – AHHHH!

— Cale a boca, bonitinha. – Ele colocou uma arma na cabeça de Any e o comparsa na de Penelope. – Agora eu quero todo mundo calado.

— Lise, fique atrás de mim. – Callen puxou a esposa para debaixo da mesa, a deixando em segurança antes de se levantar. – Largue as duas.

— Agente Callen, você não quer as duas pessoas mais importantes da sua vida com uma bala nos cérebros delas, quer?

— Vance, vamos logo. – O mandante original gritou. – Se alguém tentar algo, as duas morrem.

— HECTOR! – A voz de Martha foi ouvida. – O que você está fazendo?

— O que eu faço de melhor, docinho. – Ele apontou para a perna dela e deu um tiro. – Ninguém tenta algo.

— LUKEEEE! – Pen tentou chutar o homem, mas foi segurando de um jeito que um simples movimento quebrasse seu pescoço. – Me solte, seu homem das cavernas.

Luke estava congelado. Assim como Matt e Reid, que não conseguiam se mover até que de repente, ambos saíram correndo.

Callen ajudou Elisa a se levantar enquanto Deeks e Kensi ajudavam a conter a hemorragia da perna de Martha.

— Tia. – Luis a olhou. – Você não pode morrer.

Callen correu pelo prédio. Ele desceu as escadas, encontrando o sapato de Any na escada e os de Penelope na porta de entrada.

A van estava longe naquele momento, fazendo com que Sam, Luke e Callen caíssem no chão, derrotados.

Elisa estava se sentindo mal. Ela sentiu uma vertigem forte e desmaiou. Seu marido a pegou nos braços bem a tempo e Rossi olhou para os sapatos da filha.

Era hora de fazer uma ligação. Ele não perderia a filha, nem os netos perderiam a mãe e Luke a esposa.

Vance seria um homem morto ao final do dia.


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