Os órfãos de Nevinny escrita por brennogregorio


Capítulo 41
A sombra do culpado




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— Hoje vamos dar resultado para as nossas pesquisas que vocês fizeram na aula passada. Pelos trabalhos que vocês me entregaram, deu para perceber a notável preparação e dedicação que todos vocês apresentaram durante a atividade. Infelizmente recebi alguns comentários negativos nas quais alguns diziam que não gostaram de suas duplas. Bom acontece que isso foi cometido propositalmente. Eu queria ver até onde vocês iriam com trabalhando com alguém que vocês não têm muita intimidade. Isso foi necessário fazer para saber até onde iriam — o professor Lewis fala.

— Mas eu acho que o senhor se enganou, professor, pois eu conheço uma dupla bem próxima e o senhor deixou assim mesmo — Cynthia declara com uma certa indignação.

— A quem você se refere dona Cynthia?

— Allison e S/N. Ambxs não são distantes, então eu acho que o senhor cometeu um equívoco. Acho não, na verdade tenho certeza — ela acrescenta.

— Ah, eu não acredito que você vai querer discutir isso agora, Cynthia — Allison comenta.

— Eu não tô querendo discutir. Só estou apresentando meu ponto de vista.

— Essa é uma boa observação, Cynthia. Inclusive, o que você achou da sua dupla? Foi a Lavínia, não foi? — o professor pergunta.

— Sim, foi a Lavínia. Nós nós damos muito bem, aliás. Foi melhor do que eu pensava. Nunca pensei que fosse fazer dupla com ela. Enfim nos suportamos — ela diz.

— E vocês acham que finalmente podem ser amigas agora? — Lewis pergunta.

— Eu acho que nem na próxima encarnação professor. Acho não. Na verdade tenho certeza — Cris fala.

Nisso toda a classe começa a rir.

— Por que vocês estão rindo? Por que vocês acham que isso nunca pode acontecer? — o professor questiona.

— Professor, Cynthia e Lavínia nunca foram amigas. Por que iam mudar de uma hora pra outra? — Cris pergunta.

— Isso pode acontecer. Vai saber — ele fala.

— Eu não falei que íamos ficar amigas. Nós só fizemos uma atividade e nada a mais — Cynthia diz.

— Bom, eu gostaria de saber o que a própria Lavínia acha disso tudo. Er... Lavínia? O que me diz?

Lewis fala procurando Lavínia entre os alunos, assim como os próprios estudantes o fazem. Porém, ao observar por alguns segundos acabam não encontrando-a.

— Acho que ela não chegou ainda, professor — diz um aluno pelo meio da sala.

— É, parece que você tem razão, Nicholas.

— Estranho. Ela sempre é uma das primeiras a chegar — comenta Rebekah em um tom baixo.

— Isso só pode ser vergonha de si por causa dos vinte minutos que ela teve ontem — Cris diz.

— O que você quer dizer com isso? — Cynthia pergunta.

— Nada. É só que eu...

— Bem, chega, chega dessa babosagem e vamos ao que interessa. Eu ia começar a divulgar as notas das duplas referente ao trabalho que fizeram ontem de acordo com suas apresentações e suas pesquisas e agora é isso que irei fazer. Peço que todos parem com essa brincadeira sem nexo, façam silêncio e escutem o que eu tenho para dizer — Lewis ordena fazendo com que todos os alunos fiquem quieto.

— Mas isso não vai ficar assim, Cris. Me aguarde — ameaça Cynthia fazendo com que arranque sorrisinhos de alguns alunos da sala.


⌚ Um tempo depois...

— Ela não responde minhas mensagens. Nenhuma delas até agora. Será que aconteceu alguma coisa? — Stefan pergunta com uma expressão de preocupado.

— Bem provável. Mas não precisa se preocupar. Amanhã ela vem — Rebekah diz, acalmando-o.

— Assim eu espero.

— Droga! Porcaria! — Tommy reclama enquanto mexe no celular.

— O que foi, amor?

— Nada. Só não tô conseguindo o que eu quero

— E o que você quer?

— Tô na busca em tentar encontrar o culpado por ter ferrado a gente. Eu ainda vou conseguir encontrar o culpado. E vou ter provas — ele assegura.

— Você ainda tá nisso? Cara, isso já passou — diz Allison.

— Não, não passou. Eu não vou deixar isso passar fácil.

— Allison, vai me dizer que você não quer saber quem foi o culpado por ter feito isso com a gente? — pergunta Cris.

— Eu também tô curiosx pra saber — você comenta.

— Eu só não quero que a gente se envolva em mais uma confusão — Allison fala.

— Eu também — Rebekah diz.

— Vai me dizer que vocês também não querem saber? Meu primo foi prejudicado por causa disso também — Micaella exclama, irritada.

— É claro que a gente quer saber. A gente só não sabe como fazer pra descobrir — você diz — A gente não tem nenhuma suspeita. Pode ter sido qualquer um.

— Isso é — Allison concorda.

— Mas eu sei quem pode ter feito isso — Tommy declara.

— Não, amor. Você só acha que sabe. Não tem nenhuma certeza — profere Rebekah.

— De quem vocês estão falando? — Max pergunta.

— Um carinha que Tommy tá desconfiando. Na verdade ele tem quase total de certeza que foi ele — diz Micaella.

— E quem é esse? — Max pergunta.

— Ele é da turma de Tommy. Os dois às vezes não se dão muito bem. São meio que rivais por causa do time.

— Bom, então agora a gente já tem alguém como suspeita, não é? Qual o nome dele? A gente conhece? — Cris pergunta.

— Miguel Park Jisoo. Um cara patético e esnobe. Ele se acha o rei do time só porque é rápido. O irritante é que todo mundo fica falando isso — Tommy diz.

— Humm, parece que alguém sente uma pontinha de inveja do Miguel — Max brinca.

— Eu não tenho inveja. Ele é patético.

— Mas se todo mundo fala que ele é bom, então...

— Max, por favor, não diz mais nada — Rebekah solicita.

— Tá bom, não tô mais aqui — Max fala dando uma risadinha.

— Bom, então se esse Miguel é mesmo um suspeito, significa que é hora da gente começar a investigar mais sobre ele. Temos que juntar algum tipo de prova, primeiro — Allison diz.

— Concordo — você consente — Mas isso é mesmo necessário? Tipo, e se for ele mesmo o que a gente faz?

— Vocês não vão precisar fazer nada. Pode deixar comigo — Tommy assegura.

— Amor, não fala assim. Não vai fazer nenhuma besteira — suplica Rebeah.

— Não se preocupe. Eu não vou.

— Bom, então é isso. Se Tommy quer mesmo fazer isso a gente vai dar uma força. Primeiro vamos com calma e quando a gente tiver certeza, damos o bote — diz Micaella — Assim a gente vinga tanto nós quanto meu primo, García.

— Que os deuses nos ajudem — Max diz.

— Pronto. Tá decidido — Cris se manifesta — A partir de amanhã começamos a investigação pra saber quem foi o dedo-duro que fez isso com a gente. É hora da gente fazer justiça.


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