Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 16
A mãe de Camus




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Instantes mais tarde, eis que Hyoga acompanhava Ami de volta ao seu apartamento.  O fato de saber que a lembrança materna do Cisne – a Cruz do Norte - é uma joia irmã do Cristal de Prata foi um choque e tanto.  Como parte de uma promessa que fez à mãe, ao receber aquele rosário, Hyoga deu sua insígnia àquela que acredita ser seu grande amor, mesmo sabendo se tratar da irmã mais jovem de seu Mestre. 

 

AMI:  Muito obrigada por me acompanhar até minha casa, Hyoga – agradece – e muito obrigada também por seu presente.  Tem certeza que não lhe fará falta?  É uma lembrança de sua mãe. 

HYOGA:  Não se preocupe com isso, Ami.  Foi uma promessa que eu fiz, e devo cumpri-la.  Jurei entregar minha insígnia àquela que eu acredite ser o meu grande amor. 

AMI:  Nossa...  eu...  o seu amor?  Você...  está falando sério? 

 

Eis que ambos se entregam a um beijo romântico, antes de subir o elevador.  Uns minutos depois, sobem até seu apartamento.   

 

AMI:  Hyoga...  nunca fui tão feliz como agora...  ter você junto comigo, e também, o mais importante, saber que meu irmão está vivo.  Só queria que ele pudesse estar aqui conosco, agora... - diz, emocionada. 

HYOGA:  Ele estará, sim.  Logo, não demora muito, Camus estará aqui conosco, e poderá abraçar você e sua mãe. 

MOLLY:  Olá, Ami, como estão as coisas com você? - indaga, chegando ali. 

AMI:  Molly...  que bom! 

HYOGA:  Kanon...  você também está aqui – diz. 

KANON:  Olá, Hyoga...  é verdade.  Vim aqui cumprir minha missão, da qual fui incumbido pelo Parthenon. 

HYOGA:  Por acaso você se refere a...? 

 

O irmão de Saga acena positivo com a cabeça.   

 

AMI:  Gente...  não acha que seria melhor evitar falar disso agora com a mamãe?  Afinal, foi um choque muito grande para ela, quando o mano Camus sumiu, e sem dúvida, ela teria um outro choque, ao saber da verdade. 

HYOGA:  Entendo você, Ami, mas, cedo ou tarde, sua mãe acabará sabendo toda a verdade.   

SAEKO:  Oh, você chegou, Ami...  olá, Hyoga, o que estão fazendo aí fora? - indaga, ao ouvir barulho do outro lado da porta. 

 

Ao ver que sua mãe acabara de aparecer, Ami fica sem ação.  E agora, deve ou não contar o que descobriu? 

 

AMI:  Mamãe...  temos algo muito importante a lhe falar... 

HYOGA:  Talvez a senhora se assuste com isso... 

SAEKO:  Me assustar com o quê?  Se for com relação a vocês dois, pra ser sincera, não estou assustada, pois já sei do que ambos estão a sentir um pelo outro. 

AMI:  A senhora...  já sabe sobre Hyoga e eu...  juntos? - indaga, espantada. 

SAEKO:  Bem, uma mãe conhece seus filhos muito bem.  E eu sabia que você e o Hyoga se amam.  Esperava que fossem me contar a qualquer hora, mas já notei isso há mais tempo.   

KANON:  Com licença, Senhora Mizuno...  meu nome é Kanon, sou amigo de ambos, e vim aqui numa missão muito importante – toma a iniciativa. 

SAEKO:  Do que está falando, afinal de contas?  Eu não entendo... 

 

Diante daquilo, convida todos para entrar.  Será que a mãe da Ami está pronta para saber a verdade sobre Camus? 

 

SAEKO:  Bem...  afinal de contas...  o que o traz de tão longe, desde a Grécia, até aqui, jovem? - indaga. 

 

Eis que o Príncipe da Destruição retira de dentro do bolso um retrato de Camus, no qual ele já está adulto, e vestindo a armadura dourada de Aquário.  Ela toma o retrato e o olha, até que... 

 

SAEKO:  Esse aí...  NÃO É POSSÍVEL!!!  

 

E pega um outro retrato de Camus, ainda criança, para comparar com a foto do Mestre de Hyoga, já um homem feito.  

 

SAEKO:  Mas esse aí...  não pode ser...  CAMUS?!   

KANON:  Exatamente, Senhora Mizuno, esse na foto é Camus, seu filho mais velho, a quem a senhora julgava ter perdido há muitos anos na Sibéria. 

SAEKO:  Camus...  meu filho... 

 

Completamente emocionada, desmaia. 

 

AMI:  MAMÃE!!! 

HYOGA:  Calma, meu lindo floco de neve, foi só a emoção por saber que seu irmão está vivo.   

MOLLY:  Vou pegar um copo d’água para ela – diz. 

 

Molly vem da cozinha com um copo d’água, Hyoga acomoda a cabeça de sua futura sogra numa almofada, e Ami, aos poucos, faz a mãe ingerir a água, para ajuda-la a despertar.  Instantes depois, Saeko recobra a consciência. 

 

SAEKO:  COF COF  O que...  que aconteceu? - indaga. 

AMI:  Mamãe...  que bom que acordou!  A senhora, de repente, teve um desmaio... 

MOLLY:  Sim!  Foi quando a senhora viu aquela foto de Camus, seu filho. 

SAEKO:  Meu Deus...  a foto – e volta a olhar a foto de seu filho, agora um homem - não pode ser...  meu filho amado... 

 

Nisso, tem uma profunda crise de choro, do alto de sua emoção, ao saber que o filho que acreditava ter perdido quinze anos atrás está vivo, embora longe dali. 

 

SAEKO:  Camus...  sempre me perguntei se ele estava vivo ou não...  mas agora...  agora é certo...  ele está vivo!   

 

Todos ali se emocionam.  Estavam felizes em ter mostrado a verdade à Senhora Mizuno com sucesso.  Entretanto, os heróis estão no meio de uma guerra.  E agora, como Camus fará para abraçar sua mãe novamente? 

 

SAEKO:  Mas como...  como vocês descobriram? - indaga. 

HYOGA:  Foi há uns dias atrás...  Ami e eu estávamos lendo uns livros na sua biblioteca, e nisso, de relance, olhei um retrato num quadro na parede.  Ao ver aquele retrato, o de um menino a andar numa nevasca, reconheci a imagem daquele que é meu Mestre. 

SAEKO:  Mestre...?  Você...  aluno de meu filho?  

HYOGA:  Isso mesmo, Senhora Mizuno.  Sou aluno de Camus.  Por isso o reconheci no retrato que o mostra quando era criança. 

KANON:  Eu também, lá na Grécia, sou um amigo de longa data de Camus.  Durante esses anos que nos conhecemos, ele nunca me falou nada sobre sua família, mas, quando foi muitos dias atrás, ele decidiu me contar tudo.  Porém, como não pôde sair de Atenas, eu vim por ele descobrir sua família.  E agora, pelo que eu vejo, minha missão está cumprida. 

SAEKO:  Não entendo ainda...  se Camus está vivo, ele devia ter vindo aqui me procurar, procurar a Ami...  por que ele não veio? - indaga, sem entender. 

 

Nisso, Ami, Hyoga, Molly e Kanon fecham os olhos pensativos, e sentem que terão que contar a verdade sobre suas identidades como guerreiros.  Alguns minutos depois... 

 

SAEKO:  O QUÊ??  Cavaleiros de Atena...  é isso? 

 

Eis que se lembra que seu filho costumava ler muito sobre mitologia, e também sobre a história dos Cavaleiros de Atena.   

 

SAEKO:  Sim...  Camus, quando era pequeno, lia muito a respeito dessas lendas.  Quer dizer, então... 

KANON:  Sim!  Seu filho foi salvo da morte pelo Shion, o Partiarca do Parthenon.  Mais tarde, voltaram para procurar pela senhora, pela Ami e também pelo pai dele, mas não havia mais ninguém no local da tragédia, apenas uma grande destruição em decorrência do violento choque do avião com o solo.  Quando foi mais tarde, Camus voltou à Sibéria, dessa vez, para treinar e ser um guerreiro a serviço de Atena. 

HYOGA:  Exatamente!  Mais tarde, Camus foi incumbido de treinar a mim, e a um outro amigo meu, o Isaak.  Eu me tornei um Cavaleiro de Atena, enquanto Isaak, ao ser arrastado pelo Ártico, tentando me salvar de uma forte correnteza, foi salvo por Poseidon, e passou a ser um de seus Marinas. 

 

Para a mãe de Ami e Camus, aquilo tudo soava esquisito demais. 

 

SAEKO:  Não...  isso não pode ser verdade...  sempre desejei que meu filho fosse um professor, igual o pai dele o era... 

KANON:  Mas Camus é um professor sim!  Mesmo treinando para ser um Cavaleiro, ele continuou estudando, e se formou em física pela Universidade de Atenas. 

HYOGA:  É verdade, Senhora Mizuno.  Seu filho se tornou um grande homem, um orgulho seu.  Tenho certeza que seu falecido marido, onde estiver, está feliz pelo filho que tem, assim como está feliz pela Ami...  a senhora não está sozinha!  Nós estamos aqui para lhe dar todo amparo. 

 

Sentindo-se tocada pelas palavras de Hyoga, a mãe de Ami e Camus o abraça. 

 

SAEKO:  Muito...  muito obrigada, Hyoga, por todo seu apoio, e por fazer minha amada Ami feliz.  E obrigada também a vocês, Kanon e Molly.  Queria muito que meu amado filho estivesse aqui, mas sei que logo em breve ainda poderei abraça-lo.  Estou feliz em saber que Camus está vivo, e que ele é um belo rapaz, igual o pai dele era. 

AMI:  Mamãe...  há algo mais que eu também gostaria de lhe contar – cria coragem para revelar que é uma Sailor. 

SAEKO:  Algo mais...  e do que se trata? 

 

Alguns minutos depois... 

 

SAEKO:  O quê?  Você...  você é uma...  uma das Marinheiras Lunares? 

AMI:  Sim!  Há cinco anos que eu sou uma Sailor.  Esse tempo todo estive guardando este segredo, para que a senhora não viesse a se machucar, ou sofrer.  Fiz tudo para proteger-te, mamãe... 

 

Para a mãe de Ami, além de saber que Camus está vivo, e que é um Cavaleiro de Atena, bem como Hyoga e Kanon o são, saber que sua filha caçula é uma das Marinheiras Lunares é também uma surpresa super chocante. 

 

SAEKO:  Mas por que...  por que não me disse nada antes, Ami.  Por quê?  Sabe que entre nós, nunca houve necessidade de guardar segredos. 

AMI:  Porque eu queria proteger-te, mamãe.  Embora a senhora, por causa de sua profissão, volte e meia esteja ausente, mesmo estando longe de ti, eu te amo como sempre te amei.   

HYOGA:  Sua filha está sendo sincera, Senhora Mizuno.  Ela e suas amigas já enfrentaram os mais diversos perigos, mas sempre conseguiram vencê-los, assim como meus amigos e eu, juntos, combatemos todos os piores demônios, e mesmo quando achávamos que tudo parecia perdido, sempre conseguimos vencer.  Graças ao amor dos nossos corações!  E graças ao amor de todas as pessoas com quem nos importamos, e conosco nos importam. 

MOLLY:  Sim!  E agora que eu também sou uma guerreira, sinto que hei de ficar um bom tempo longe de minha amada mãe, que a mim criou sozinha, mas faço tudo isso por amor a ela, por amor a meus amigos, e também por amor a meu querido Kanon - e segura a mão dele. 

 

Apesar do choque de saber que seus filhos são guerreiros, Saeko se acalma. 

 

SAEKO:  Muito...  muito obrigada, meus jovens.  Só fico preocupada com vocês, pois correm tanto risco lutando contra os maus.  Fico preocupada como uma mãe se preocupa com seu filho, pois todos vocês poderiam ser meus filhos. 

HYOGA:  Sabe, Senhora Mizuno...  eu, praticamente, vejo na senhora um pouco da minha querida e amada mãe, que, infelizmente, perdi tão cedo.   

SAEKO:  Puxa vida...  sinto muito por sua mãe, Hyoga.  Imagino como deve sentir sua falta... 

HYOGA:  De fato!   Mas o carinho dos meus amigos, o de Ami, e também o seu, é que preenchem o vazio que a partida de minha mãe me deixou - e recebe um abraço da mãe de sua amada. 

 

Pelo visto, os heróis conseguiram trazer mais alegria ao coração atormentado de Saeko.  Entretanto, o dia dela poder abraçar Camus parece estar mais longe, se é que esse dia vai chegar, uma vez que eles estão em guerra contra Ares e seus berserkers, e a cada ataque, a ação dos bandidos ficava mais violenta e perversa.   

 

Enquanto isso, em Atenas, no Parthenon, Camus, que estava a proteger seu respectivo templo, tinha a sensação que sua mãe já sabia que ele está vivo. 

 

CAMUS (pensando):  Mamãe...  tenho a sensação que o Kanon a encontrou, e contou-lhe toda a verdade.  Melhor assim...  mas ainda não poderei voltar pra casa abraça-la, pois estamos no meio de uma guerra.  Ares e seus berserkers precisam ser vencidos o quanto antes. 

MICHIRU:  Camus... - eis que chega sua protegida – ainda pensando em sua família no Japão? 

CAMUS:  Michiru...  sim!  Tenho a impressão que o Kanon conseguiu localizar minha mãe e minha irmã.  Essa era a missão dele. 

MICHIRU:  Se ele conseguiu, logo estará de volta com novidades. 

 

O cavaleiro glacial sorri para a bela ninfa dos oceanos.  A bela violinista, que também é uma das Sailors, parece lhe ter trazido alegria e aquecido aquele coração, até então, glacial. 

 

No templo do Mestre, Shion, o Patriarca, que acompanhava a tudo, sentado em seu trono, tem a sensação que Kanon cumpriu com sua missão. 

 

SHION (pensando):  Kanon...  creio que ele já conseguiu localizar o paradeiro da família de Camus...  que bom!  Entretanto, como senti o cosmo de Poseidon se manifestar nesses últimos tempos, tenho a sensação que ele voltou a ser um de seus Marinas.  Mas, como Poseidon, ao que parece, renunciou às suas guerras sem sentido, talvez não deva me preocupar com ele. 

 

No Santuário Submarino, o Imperador Poseidon, por sua vez, também sente que Kanon cumpriu a missão que lhe foi incumbida. 

 

POSEIDON:  Kanon...  ele conseguiu encontrar a família do Mestre de Isaak.  Isso é bom! 

 

De volta a Juuban, no apartamento dos Mizuno, Hyoga, após esclarecer tudo, se despedia de Ami e sua mãe.  Kanon e Molly também se despediam, pois já era noite. 

 

HYOGA:  Bem, meu amor, hora de ir embora.  Cuide-se bem e boa noite. 

AMI:  Obrigada, meu lindo russo, igualmente – e o beija. 

HYOGA:  Senhora Mizuno... logo Camus estará de volta, e a senhora poderá abraçar a seu filho. 

SAEKO:  Muito obrigada, Hyoga, você é um excelente rapaz – o abraça - e obrigada a vocês também, Molly e Kanon. 

MOLLY:  Disponha, Senhora Mizuno, mas agora nós também vamos indo. 

KANON:  Boa noite e bom descanso! 

 

Kanon segue com Molly até a casa da jovem, antes de retornar ao Santuário Submarino, pois sabe que sua amada, mesmo sendo agora a nova Marina de Lymnades, tem a responsabilidade de cuidar da joalheria de sua mãe, enquanto ela está fora do país.  Hyoga prosseguia até o alojamento do orfanato da Fundação Graad, onde sempre fica toda vez que vai a Tóquio.   

 

HYOGA (pensando):  Ami...  te amo muito, meu amor!  Meu lindo floco de neve...  é uma surpresa e tanto para mim saber que tenho como cunhado meu próprio Mestre.  Mas tenho certeza que Camus, mesmo estando lá no Parthenon, já deve ter conhecido alguém que seja digno de fazê-lo feliz.   

 

De fato, sim!  Aliás, Hyoga nem imagina que logo terá uma Mestra. 

 

Enquanto isso, Ares, em seu esconderijo, vendo que todas as ações de seus berserkers foram frustradas por Atena e seus Cavaleiros, com o apoio das Sailors, dos Marinas de Poseidon e das Bruxas Espaciais, sente que terá um longo caminho em sua ambição desenfreada de dominar a Terra. 

 

ARES:  Com mil demônios!  Esses guerreiros estão cada vez mais fortes.  E agora, minha odiosa irmã, e seu amante de séculos atrás, foram agraciados por nosso pai, Zeus, com duas poderosas Kamuis.  Não posso permitir que isso vá em frente.  Tenho que acabar com esses malditos o quanto antes, ou tudo que eu venho maquinando há séculos terá sido em vão.  Não!  Ninguém vai me impedir de mergulhar o mundo inteiro na mais completa desgraça!  Transformarei a Terra numa região violenta, onde as guerras serão eternas.  Atena e a Rainha Serena me atrapalharam da outra vez, mas agora ninguém há de me atrapalhar! 

 

E emana seu poderoso cosmo, cheio de fúria.  Na Mansão Kido, Saori, com seu cosmo de Atena, sente a força de Ares emanar. 

 

SAORI:  Esse cosmo...  ARES!  Ele está furioso pela queda de seus soldados...  precisamos vencê-lo o quanto antes, ou será o fim da humanidade. 

 

No Santuário Submarino, Poseidon também sente o cosmo de Ares.

 

POSEIDON:  Ares...  ele está mesmo disposto a tudo ou nada.  Posso sentir toda a fúria de seu cosmo.  Mas não vamos lhe dar esse gostinho de fazer da Terra o que bem entender. 

 

Os Marinas e as Bruxas Espaciais também sentem o poder de Ares. 

 

BIAN:  Nossa...  essa força cósmica...  ARES!!! 

EUDIAL:  Por Netuno...  nunca antes senti tamanho poder como esse...  e tão carregado de maldade. 

KRISHNA:  Ares é o tipo que não dorme no ponto, tampouco os berserkers. 

TELLU:  Mais um bom motivo para botar um fim a isso. 

 

Pelo visto, Ares não está brincando mesmo! 


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