Um Dia Após o Outro escrita por Leonardo Alexandre


Capítulo 1
Capítulo Único - Um Dia Após o Outro


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores...
Bem-vindos à minha mente louca e levemente interessante. Espero que apreciem conhecer a relação linda de amor fraterno entre a Cássia e a Samara.
Enfim, boa leitura...



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Cássia chegou ao apartamento por volta das cinco horas naquela manhã de terça-feira, o sol mal aparecia no horizonte ainda. Suas mãos e roupas estavam cheirando a vários tipos de frutas e bebidas alcoólicas, ela mal podia esperar para tomar um banho, mas primeiro precisava comer alguma coisa.

Caminhou para a cozinha enquanto balançava o pescoço para estalá-lo e ao olhar para a geladeira sorriu com alívio, finalmente podia tirar aquela maldita conta de luz presa com um imã que lhe atormentava havia dias e colocar na pasta com um grande adesivo escrito “PAGAS” dentro da gaveta no armário de segunda mão bem ao lado.

Depois disso abriu a geladeira e viu três embrulhinhos de papel alumínio em um prato com um bilhetinho preso entre eles: “Montadinhos só pra colocar na sanduicheira. Te amo ♥”. Cássia revirou os olhos mesmo não conseguindo se impedir de abrir um sorrisinho. Por mais que repetisse que Samara não precisava se dar ao trabalho de fazer essas coisas, a garotinha sempre fazia questão de cuidar dela.

E olhando mais a fundo percebeu formas altas também cobertas com papel alumínio, o que indicava que ela também tinha preparado os copinhos de pudim.

— Samara, Samara... O que eu faço com você? — murmurou retoricamente, tirando seu prato dali para poder esquentar os sanduíches.

E para acompanhar uma boa xícara de café quentinho. Para algo que não foi muito caro e ainda por cima de segunda mão, sua cafeteira acabou sendo uma de suas melhores aquisições.

Ao terminar de comer ela foi por fim tomar banho, tentando espantar o cansaço com a agua fria, depois foi vestir o outro uniforme para ir trabalhar de novo. Parou na frente do espelho um instante para treinar os sorrisos falsos para os clientes e em seguida fez um coque frouxo, não precisava se preocupar com o cabelo já que chegando lá teria que colocar uma touca e seu bonezinho ridículo com estampa de hambúrguer.

Já pronta seguiu para o único quarto do apartamento para acordar Samara, o que era sempre uma parte difícil de seu dia já que aquele serzinho de 1,48m de altura e cabelos rebeldes tingidos de azul dormia como um anjinho e dava dó de acordar.

— Sammy... Tá na hora, Starlight. — disse carinhosamente enquanto afastava a jubinha azul para abrir espaço e poder beijar o rostinho pardo. — Vamos, Sammy.

— Só Sam, por favor. Sammy eu fico parecendo um bebê, Smile. — ela respondeu rouca, esfregando os olhos e se espreguiçando antes de sentar na cama.

— Mas pra mim você é um bebê. — Cássia constatou sorrindo e sentando de frente para ela. — Valeu por deixar sanduíches montados pra mim, maninha. Eu tava super cansada quando cheguei e já ter um lanchinho pronto salvou a minha vida.

— Imaginei. — Samara retribuiu o sorriso.

— Eu vi que você também fez os copinhos de pudim pra mim de novo. — disse, esticando a mão para acariciar a jubinha rebelde. — Eu agradeço, mas é sério, não precisa. Eu faço quando chegar do trampo.

— Ah, qual é, Smile? Você vai da faculdade direto pro clube, de lá vem em casa só engolir um lanche e tomar banho antes de ir pra lanchonete. O mínimo que eu posso fazer é já adiantar isso e te dar um tempinho a mais pra dormir ou estudar ou, sei lá, resolver as suas paradas de tarde. — a caçula respondeu pegando a mão que afagava seu cabelo e fazendo um carinho nela com ambos os polegares.

— É, mas...

— E, tipo, é uma receitinha mo fácil, eu não ligo mesmo de fazer. — interrompeu antes que a mais velha pudesse protestar mais, completando com. — E você sabe que vende mais fácil quando tá bem geladinho. Fica refrescante.

— É isso é verdade. — Cássia suspirou e se conformou, afinal se Sam era tão cuidadosa foi pelo seu próprio exemplo. — Valeu, Starlight. Agora vai lá se arrumar pra escola que a mana tem que ir trabalhar.

— Tá bom. Eu te vejo no almoço. — Samara se ajoelhou na cama para poder abraçá-la antes de deixá-la ir. — Te amo, Smile.

— Também te amo, Starlight. — respondeu apertando-a com mais força.

Acabou que não foi o café muito quente ou o banho muito frio que lhe deu o vigor para aguentar mais um dia, foi aquele abraço muito forte.

O resto de sua manhã como sempre foi um interruptor uma hora virado para momentos em que a lanchonete estava tão cheia e caótica que o tempo passava num piscar de olhos, hora virado para tão vazia que o tempo se arrastava. Mas Cássia já estava acostumada, então sabia bem administrar os dois extremos até finalmente chegar a hora de ir para casa.

Samara chegava mais cedo da escola que ela do trabalho, então sempre que entrava no apartamento já tinha um cheiro muito bom de comida pairando no ar e a mesa já estava posta. Naquele dia não foi diferente, o que mudou foi que ao invés do “oi, mana” de costume Samara gritou “Caaaaássiaaaaaaa” e correu para lhe abraçar com uma energia frenética.

— Ooopa. Calminha, Starlight. O que aconteceu? — perguntou rindo e se afastando para segurá-la pelos ombros e olhá-la nos olhos.

— Saiu o resultado dos testes pro time de futebol e eu entrei como titular. — a caçula respondeu com um sorriso que por pouco não passava das bochechas.

— Pera aí, o que? Por que você não me disse que tava esperando isso? — Cássia franziu a testa, confusa.

— Porque você ia surtar mais do que eu e, cara, eu já tava surtando o bastante sozinha. — Samara confessou corando de leve.

— Eu queria reclamar, mas isso é cem por cento verdade. — a mais velha riu e puxou a caçula para um abraço bem apertado. — Fico feliz que tenha conseguido.

— Eu sinto que podia explodir de felicidade agora. — murmurou, em seguida soltou um suspiro e se afastou, fazendo uma carinha manhosa involuntária. — Er... Então... Eu sei que você é ocupada e se não der eu super entendo, mas... Nosso primeiro treino oficial é na sexta e...

— É claro que eu vou. — Cássia nem esperou a pergunta inteira para responder. — Eu não perderia isso por nada.

— Ai, jura? — exclamou empolgada e pulou nela com aquela energia frenética de novo. — Obrigada. Você é a melhor, Smile.

— Eu tento. — Cássia sorriu e encheu de beijos a jubinha rebelde tingida de azul. — Mas agora vamo almoçar que eu to morrendo de fome.

— Nossa, eu também. — Samara constatou rindo e segurando a mão da irmã para puxá-la para a mesa.

O tempo passou bem rápido até sexta-feira e isso com certeza era graças a energia de Samara que não sumia e nem ficava pouca, o que contagiava Cássia com uma felicidade que ela nem saberia descrever.

As duas tinham combinado de ir juntas para a escola da caçula, mas a mais velha queria dar à ela um presente em comemoração ao seu primeiro treino e não havia como esconder algo naquele apartamento tão pequeno que dividiam, então decidiu ir direto do serviço até o centro da cidade no dia para poder comprar sem estragar a surpresa.

O problema é que na volta acabou perdendo o ônibus e teria que esperar o próximo.

“Desculpa, Sammy, eu vou me atrasar meia horinha. Vai na frente, eu não quero que se atrase logo no primeiro treino, mas não se preocupa não, tá? Rapidinho eu te alcanço lá” — mandou uma mensagem para a irmã quando finalmente estava indo para casa, iria encontrá-la direto na escola se não precisasse muito mesmo de um banho.

“Tá bom. Te vejo já então.” — Samara sabia que se havia atraso havia motivo, então não ficava chateada, só completou por costume. — “Mas só Sam, por favor.”

Cássia apenas riu enquanto revirava os olhos, guardou o celular e puxou uma apostila na bolsa para aproveitar o tempo no ônibus para estudar.

Chegando ao apartamento tomou o banho bem tomado mais rápido que conseguiu, pôs comida em um pote com tampa e foi andando bem rápido para a escola mesmo já começando a se sentir tonta de fome àquela hora. Nisso conseguiu chegar só quinze minutos atrasada, não meia hora como havia previsto.

Samara estava sentada na grama com a atenção dividida entre ouvir as orientações da treinadora e dar uma olhadinha vez ou outra para ver quando sua irmã chegaria, correndo com discrição até ela quando finalmente a viu.

Claro que a treinadora percebeu, mas Cássia não era a única parente orgulhosa ali e até começar os alongamentos não tinha problema uma jogadora se retirar um pouco.

— Oi, Starlight. Desculpa de novo pelo atraso. — Cássia pediu baixinho assim que sua irmã chegou perto o bastante.

— Para, não precisa. O importante é que você veio. — Sam respondeu tão animada que parecia vibrar. — Além do mais, ainda estamos na parte da orientação, nem começamos a nos alongar ainda.

— Ah, que bom porque eu queria que você tivesse tempo de ver isso. — ela tirou da bolsa um embrulho retangular e um saquinho de veludo preto.

— Que isso, Smile? — perguntou surpresa e deixou um sorriso se espalhar pelo rosto.

— Esse é pra comemorar. — disse colocando o retângulo que claramente era um livro na mão de Samara e em seguida o saquinho, completando. — E esse é pra dar sorte.

Samara primeiro rasgou o papel de presente do livro, pois estava curiosa.

— Eu não acredito! — exclamou baixinho ao ver a capa de A Jogada do Amor.

— Eu sei que futebol e basquete são coisas totalmente diferentes, mas eu vi e achei que fosse gostar. — Cássia explicou, coçando a nuca.

— E você me conhece muito bem, esse livro tá na minha lista há meses. — Samara sorriu e abraçou a irmã. — Uma coisa incrivelmente clichê só que numa versão sáfica? O que mais uma garota de 14 anos podia querer?

— Fico feliz que acertei. — murmurou retribuindo o sorriso.

Samara então abriu o saquinho de veludo e tirou de lá um cordão bem simples com dois pingentes sem qualquer aspecto de caros, um era a letra S e o outro uma pequena chuteira, ambos cor de bronze.

— Que coisinha mais fofa. Eu amei. — constatou com os olhinhos brilhando e abraçou a irmã bem forte, mas dessa vez mais rápido, pois sabia que tinha que voltar.

— Agora me dá aqui o livro, eu guardo até o fim do seu treino. — pediu estendendo uma mão enquanto com a outra bagunçava ainda mais a jubinha azul e rebelde da caçula.

— Valeu, Smile. Vou lá. — Samara colocou seu novo cordão no pescoço, beijou os pingentes e enfiou por dentro da camisa, em seguida correu de volta.

— Arrasa, Sam. — disse bem alto, fazendo-a olhar para trás e sorrir.

Depois disso Cássia foi sentar na arquibancada, tentando não ficar muito perto de outros parentes de jogadoras que também foram se orgulhar de suas crias, e ficou quieta observando o time se alongar e jogar enquanto almoçava.

O que mais lhe chamou atenção foi como Samara sorria genuinamente feliz vez ou outra, quando não estava com cara de concentrada ou ofegante. Ver aquilo lhe fazia sentir como se tivesse cumprido sua missão e essa sensação por um instante lhe fez sorrir, mas em seguida um vazio estranho se apossou dela, seu peito começou a apertar e de repente respirar começou a ficar difícil.

Aquele era um momento importante na vida de Sam, Cássia não queria estragar isso deixando-a preocupada, então discretamente saiu do campo de futebol em direção ao refeitório da escola. Pegou um copo d’água no bebedouro e sentou em um dos bancos longos de madeira tentando se acalmar e conseguir respirar normalmente de novo.

Ela se lembrava de ter só duas missões na vida, a primeira durou desde que se entendeu por gente até por volta dos seus oito anos: sobreviver. E a segunda e mais importante começou quando Samara nasceu e Cássia tomou consciência do quanto amava aquele pedacinho delicado e minúsculo de ser humano.

Pensar nisso fez uma lembrança vir em sua mente como um soco muito forte.

Era sábado, então Cássia deixou a fofíssima Samara de sete aninhos acordar mais tarde e tomar o café da manhã ainda com seu pijama favorito de dinossauros (que Cássia precisou se virar para conseguir dinheiro e comprar, já que Samara o havia adorado na loja, mas seus pais bateram o pé dizendo que era coisa de menino, preferindo levar um de unicórnios que a caçula só usava quando todos, absolutamente todos, os outros estavam sujos).

Tudo estava bem, as duas nem ligavam mais para a mesa de plástico verde onde comiam estar quebrada, estavam felizes brincando uma com a outra até que o clima de repente mudou.

Até o ar pareceu ficar mais frio e o dia mais escuro quando o barulho do portão antigo e enferrujado pode ser ouvido seguido por gritos enfurecidos. Seus pais haviam voltado da feira.

Não importava o motivo da briga, Cássia e Samara não esperaram que eles chegassem perto o bastante para os berros ficarem compreensíveis, nem precisaram se entreolhar para se levantar ao mesmo tempo e correr para o quarto, onde a mais velha trancou a porta e empurrou a cômoda para frente dela.

— Quer ver um desenho, Sammy? — ofereceu, forçando-se a sorrir para acalmar a mais nova ainda que seu coração estivesse disparado.

— Eu to com medo, maninha. — Samara respondeu fazendo um beicinho como se fosse começar a chorar a qualquer momento.

— Fica não, meu amor. Vai já passar. — Cássia  segurou o próprio choro e manteve o sorriso, puxando a caçula para a cama. — A gente vê um desenho bem legal e depois termina de tomar café, tá bom?

— Tá bom. — ela ainda estava assustada, mas sentia segurança em sua irmã.

Cássia pegou seu único headphone, acomodou Samara entre suas pernas e colocou uma coletânea de músicas infantis para ela no Youtube.

E enquanto isso, do lado de fora do quarto, os gritos continuavam cada vez mais e mais altos até que o primeiro “TAP” de um tapa foi ouvido, um segundo longo e sufocante de silêncio e então mais gritos. 

Cássia pressionou o headphone nos ouvidos da irmã com as mãos.

De repente um “PAA” muito alto e o tilintar de vidro se estilhaçando.

Cássia começou a cantar a música mesmo que apenas Samara estivesse ouvindo, queria abafar ainda mais o barulho para ela. Funcionou, a garotinha também cantou junto ignorando o mundo fora daquele quarto.

Por sorte aquele até tinha sido um dia "tranquilo" porque nem seu pai nem sua mãe tentou entrar no quarto e descontar algo nelas, como já havia acontecido antes (mais com a mais velha que sempre protegia a caçula, suas cicatrizes provavam isso). A briga acabou quando seu pai saiu para um bar e sua mãe foi ver algum amante, achando que dar a ele um motivo para ter raiva justificaria a briga.

Nem tiveram tantas coisas quebradas naquele dia em específico, mas duas frases ficaram impregnadas na mente de Cássia como tatuagem. Seu pai gritou “um dia eu vou te matar de porrada se você continuar me tirando do sério desse jeito” e sua mãe gritou de volta “alguma noite dessas quando tu tiver dormindo eu vou pegar uma faca bem afiada e cortar a merda do seu pescoço”. Por mais que ela quisesse esquecer disso, não conseguia.

Cássia pediu para a caçula esperar ali enquanto ia descobrir o que afinal tinha sido quebrado dessa vez e arrumar tudo, só depois foi chamá-la. As duas voltaram a comer, mas sem aquele bom humor e as brincadeiras de antes. Só havia silêncio. Um silêncio denso e até doloroso.

Samara não estava mais com seu brilho inocente e feliz nos olhos.

Foi ali que Cássia prometeu para si mesma que sairia daquele inferno o mais rápido que pudesse e levaria sua irmã consigo. Quatro anos depois ela conseguiu cumprir a promessa e mesmo que sua rotina fosse tão puxada e cansativa que ela não conseguia se lembrar da última vez que dormiu mais que três horas seguidas poder viver com tranquilidade compensava tudo.

Desde então sua missão era manter Samara confortável, segura e feliz.

Claro que a vida era muito melhor para Samara no apartamento e ela tinha seu brilho a maior parte do tempo, mas naquele dia Cássia realmente a viu irradiando.

Vendo-a no campo foi a primeira vez que sentiu de verdade no fundo do coração que sua missão estava cumprida. Não que já pudesse parar de trabalhar tanto, porém podia ficar em paz por saber que estava no caminho certo.

A sensação era confusa porque por um lado estava feliz e por outro parecia ter um vazio em seu peito porque se sua missão estava cumprida, qual seu objetivo de vida agora?

Então ela considerou uma opção que nunca tinha sequer cogitado antes: viver. Só viver.

O fato de algo tão simples nunca ter passado por sua mente antes fez uma gargalhada muito sincera fluir de sua garganta. Ela não queria só rir, também queria chorar. E fez os dois ao mesmo tempo agradecendo aos céus por não ter ninguém para lhe ver, pois com certeza estava parecendo uma maluca gargalhando e chorando, chorando e gargalhando.

Depois de alguns minutos e algumas respirações profundas Cássia conseguiu parar e se acalmar, então enxugou o rosto com a barra da camisa, bebeu mais um copo d'agua e voltou para terminar de ver o treino de sua irmã caçula com todo orgulho do mundo.

Já depois de tomar banho, antes de voltar para casa, Samara sentou com a mais velha na arquibancada e disse.

Smile, eu vi de canto de olho que você deu uma sumidinha. Aconteceu alguma coisa?

— De importante nada, Starlight. — mentiu, dando de ombros e emendando. — Se importa se eu fizer uma pergunta?

— Não, manda aê.

— Eu sei que hoje você feliz, mas… Você é feliz? Tipo, no geral. — murmurou em tom baixo, não olhando muito para a caçula.

— Uai. É, sou sim. — Sam respondeu rindo e franzindo as sobrancelhas, confusa com a pergunta.

Cássia não disse mais nada, apenas sorriu e suspirou. Então estendeu a mão e as duas desceram a arquibancada e foram para casa com os braços entrelaçados.

O tempo passou e assim como fez no primeiro treino, Cássia fez questão de assistir ao primeiro jogo oficial de Samara pelo time da escola. E mesmo sabendo que estaria com a garganta ferrada e ficaria difícil falar alto no clube noturno onde trabalhava para sobressair a música, ela fez questão de gritar o máximo que conseguia.

Samara estava ainda mais feliz naquele dia, especialmente porque acabou o jogo com uma vitória de 4 a 1 sendo dois gols seus. Seu sorriso e o brilho de seus olhos irradiava mais do que nunca.

Mais uma vez Cássia sentia sua missão cumprida, mas dessa vez isso não era um fardo, era como um presente.

Ela estava feliz e vivendo um dia após o outro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Xoxo
Atenciosamente, Leonardo A. Guedes.



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