Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 22
The misuderstanding




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Algumas horas antes

7h28min

K: Hum olha quem já esta de pé!

R: Estou indo procurar a Emma! – Kath olhou para ela espantada – Eu sei, falei que ligaria, mas acho melhor eu ir até lá...

K: Você quer ver ela não é? – sentou servindo o café

R: Sinceramente eu quero – choramingou – Fiz merda antes afastando ela de mim, não quero fazer de novo para afastá-la dessa criança.

K: Muito certa você! Isso mesmo, vai lá fazer as coisas direito!

Regina levantou foi escovar os dentes, depois deu um beijo em Kath, pegou sua bolsa e saiu.

Pegou o celular pedindo um taxi. Não demorou muito o taxi estava parando em frente a casa de Kath, a morena subiu passando o endereço do distrito para o motorista.

Chegando lá se dirigiu até à portaria e perguntou para uma policial que estava atrás de um balcão, a mulher mais velha já a conhecia.

R: Bom dia sargento!

—Bom dia como você está sra Mills?

R: Bem, e você?

— Bem também, tanto tempo que não há vejo por aqui, em que posso ajudá-la.

R: Gostaria de saber se a Detetive Swan já esta ai?

A mulher procurou alguma coisa no computador

— Aqui ainda não mostra que ela tenha passado o cartão... mas, pode subir, ela já deve estar chegando!

R: Posso mesmo?

— Claro! Qualquer coisa eu não estava aqui quando você chegou!

R: Ok – sorriu – Obrigada!

— Espere na salinha da direita!

R: Sim, eu já sei como funciona a coisa!

8h07min

Foi acompanhada do barulho dos seus saltos inseparáveis até o elevador, subiu sozinha, chegando lá ela se aproximou da porta, mas parou quando ouviu vozes conhecidas.

“RL: Eu sei! Mas deveríamos ajudá-las e não tentar quebrar mais isso!

I: Que outra escolha nós temos além de lutar?

RL: Mas uma ação judicial?

I: Se Emma puder montar um caso em que Regina cometeu alguma fraude, ela terá uma chance de obter a guarda total do bebê! Podemos usar problemas psicológicos se apresentarmos o que ocorreu com Lucy... Se Regina vai jogar sujo, Emma também pode, ela não sabe, mas eu vou mostrar que pode! Isso é sobre meu neto...!”

O entusiasmo que tinha antes por encontrar Emma e falar com ela foi arrancado do seu ser violentamente, encostou-se à parede procurando por ar, um desespero tomou conta. Tentou tomar ar e se recompor. Afastou-se da parede e fez o seu caminho de volta para o elevador, quando chegou lá embaixo, passou pelo balcão voando.

— Senhora Mills aconteceu alguma coisa?

R: Lembrei que tenho uma coisa pra fazer – lutou para não deixar as lagrimas cair

— Quer deixar um recado para a Detetive?

R: Não obrigada, eu ligo depois para ela.

Totalmente desorientada ela saiu daquele lugar.

Desceu os degraus correndo até esbarrar em um corpo masculino.

G: Regina? – ele reparou no quanto ela estava transtornada – Você está bem?

Ela olhou para o homem a sua frente ficando alguns segundos encarando aqueles olhos cinzas.

R: Acho que Emma vai me processar, pela custodia – disparou nem sabendo porque – A custodia total do bebê quando nascer. A mãe dela, ela é horrível! Meu Deus! Essa mulher é horrível! Ela me enganou e ela está disposta a usar o caso da Lucy nisso tudo também! Eu a ouvi ela falar com a Ruby e só quero... Eu estou tão brava! – começou a ficar vermelha e as lágrimas desciam pela sua face - Estou furiosa!

G: Meu deus! Calma! – passou a mão na barba

R: Desculpe eu não deviria estar falando isso com você, até porque eu odeio você também, mas nesse momento eu preciso de alguém para conversar, e está todo mundo trabalhando e vivendo as suas vidas, então eu não tenho ninguém para conversar... E eu não sei se Emma esta sabendo de toda essa história..

G: Está tudo bem você pode falar comigo mesmo que me odeie! Eu estou aqui para o que precisar, sou amigo da Emma, mas sempre gostei de você! Se precisar de um amigo, pode contar comigo!

R: Obrigada! – abaixou o olhar – Mas eu não quero um amigo como você!

G: Tudo bem! É totalmente válido esse seu ressentimento.

R: Eu preciso sair daqui – Graham pode reparar que suas mãos estavam tremendo.

G: Hey! – pegou aos mãos pequenas da mulher entre as suas – Calma! – encarou os olhos chocolate passando confiança.

R: O que eu vou fazer...? Ela tem um bom caso se entrar com uma ordem judicial, ela pode me esmagar no tribunal.

G: Você quer que eu ligue para Emma?

R: Eu não vou ser a vitima! – pegou o celular – Eu não posso ficar parada esperando ela me atacar. Ela não pode fazer isso comigo, eu não vou deixá-la.

G: Regina o que você vai fazer...?

[...]

23h18min

Graham estava no bar esperando por Emma, que não demorou para se juntar a ele.

G: Ei! Como você está? Conversou com a sua mãe?

E: Sim, acho que foi bom, espero realmente que ela fique na dela agora – chamou o jovem pedindo uma cerveja – Eu não quero machucar a Regina com essa historia de filho, sabe? Sei como isso é mais complicado do que o nosso relacionamento! Minha mãe me disse que tenho que pegar um pouco de poder... E eu escolho o poder de não fazer nada!

G: Um brinde a isso! – Graham tirou do bolso um envelope e colocou sobre a mesa – Isso chegou pra você, antes de eu sair.

E: Que merda é essa? – pegou lendo o que estava escrito e abriu – Porque merda estou sendo intimada? Uma ordem de restrição! Regina entrou com uma ordem de restrição contra mim.

Graham arregalou os olhos, juntando agora as pontas, então tinha sido isso que Regina fez mais cedo, quando ligou para alguém e logo em seguida foi embora, sem dar a chance dele ouvir qualquer coisa que fosse.

G: Ela passou no distrito hoje cedo...

E: Quem?

G: Regina... Regina passou no distrito hoje cedo. Ela precisava conversar com você, mas você ainda não tinha chegado, parece que ela ouviu alguma conversa da sua mãe com a Ruby.

E: O que diabos a minha mãe estava fazendo no distrito a essa hora? E porque ela estáva falando com a Ruby sobre...

Olhou para a loira que agora bebia sua cerveja como se fosse água, balançou negativamente a cabeça, odiando aquela situação toda.

 

[...]

Regina entrou na casa da amiga levando um susto ao vê-la a meia luz com uma taça de vinho na mãos olhando para... O que diabos era aquilo?

K: Isso chegou para você! – apontou para o grande objeto branco com um laço amarelo.

R: Um berço? O que um berço está fazendo aqui?

K: Também estou querendo saber. Tem um cartão nele! Veja!

Regina foi lentamente com cenho franzido, pegando o cartão lendo em voz alta.

R: “Eu não quero brigar. O que você quiser fazer, nós faremos.” Oh não! - leu em voz alta.

K: O que foi?

R: Eu não acredito nisso! – fechou os olhos querendo apagar aquele dia

K: Regina, o que aconteceu?

R: É da Emma...

K: Isso é bom, não é? “Ela diz o que você quiser fazer nós faremos...”

R: Sim isso é ótimo, mas...

K: Mas o que?

Regina contou para Kath o que tinha ouvido mais cedo no trabalho da Detetive quando foi procurar por Emma, falou o que tinha feito logo a seguir, ligando para o advogado e tomando medidas para que nada à afastasse do bebê.

K: Mas a Emma ia mesmo fazer isso?

R: A mãe dela me enganou e deve estar tentando convencê-la!

K: Emma seria capaz?

R: Eu não sei Kathryn! – estava cansada – Na verdade sim eu sei... – levantou pegando sua bolsa.

K: Aonde você vai? Esta tarde!

R: Tentar resolver isso mais uma vez! Você pode me prestar o seu carro?

K: Claro! – levantou indo pegar a chaves colocando na mão da amiga – Vai voltar tarde?

R: Não pretendo demorar!

K: Ok, não se preocupe com o carro, se passar a noite fora eu posso ir de taxi para o trabalho... – sorriu maliciosa.

R: Oh... – riu da indireta da amiga – Isso não vai acontecer!

K: Nunca se sabe!

R: O que eu sei nesse momento é que a Emma deve estar me odiando um pouco mais!

K: Deixe de perder tempo e vá logo! Você sabe como domar a fera!

R: É eu costumava saber...

Saiu da casa, entrou no carro, ligou o motor e deu partida. Esperança de que as coisas pudessem ficar bem ela já nem sabia mais se tinha, o que ela sabia que não ia deixar isso assim, agora era a vez dela de lutar e tentar consertar as coisas.


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