Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza


Capítulo 22
Capítulo 22 - Janela de oportunidades




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James fixou seu olhar em Richard, uma mistura de choque e desespero o envolvendo. Ambos ainda estavam na praça do Novo México. O comentário de Richard deixou-o perplexo, como se estivesse preso em um pesadelo insondável.

— Como assim você morreu? — James indagou, as palavras vacilando em sua boca, sua voz trêmula com a incredulidade que sentia.

Richard, com olhos baixos e cheios de pesar, começou a relatar a terrível experiência no aeroporto.

— Eu levei uma chuva de balas no aeroporto, antes de embarcar para Seul. A última coisa que me lembro é do caos à minha volta. Não sei o que aconteceu com o grupo que estava comigo.

A notícia era um soco no estômago para James. O desespero e a angústia cresciam dentro dele.

— Então você não pode me dizer se minha filha está bem?

Richard suspirou profundamente, uma expressão de tristeza em seu rosto.

— Sinto muito, James.

O semblante de James mudou instantaneamente, sua expressão de desamparo profundo. Ele não sabia como reagir diante da terrível incerteza.

— Por que você não pode entrar em contato com seu chefe e perguntar sobre a missão? — James sugeriu, sua voz trazendo uma faísca de esperança.

Richard balançou a cabeça, a negação pesando em suas palavras.

— Não posso fazer isso, me desculpe.

Com o coração apertado de preocupação e raiva, James deixou Richard ali, sua mente uma tempestade de emoções conflitantes. Ele partiu da praça, irritado consigo mesmo por ter permitido que sua filha se envolvesse naquela loucura, mas também determinado a descobrir o que havia acontecido com ela.

Em 2007, James e Kate se encontravam em um aeroporto prestes a embarcar rumo ao Novo México. A tensão no ar era quase palpável, escondida sob a superfície de um relacionamento que estava prestes a ser submetido ao teste mais severo de todos. James mal podia esperar para finalmente conhecer sua filha, uma verdade mantida em segredo tanto para a criança de três anos quanto para Cassidy, que não fazia ideia da inesperada chegada de James.

Sentados na área de espera, eles compartilhavam um momento de aparente tranquilidade antes do voo. James havia adquirido um café expresso, entregando-o a Kate e brincando com o preço absurdo da bebida.

— Olha só, tudo aqui custa um rim. — Ele comentou, lançando um olhar malicioso para a lista de preços.

— Deixe de graça. A Widmore está bancando. — Kate respondeu, sorrindo, mas sua expressão logo se tornou mais séria.

— Bem, não é todo dia que se é pago sem trabalhar.

Kate riu da brincadeira de James, mas a tensão aumentou quando ela fez uma pergunta direta, sua voz carregada de preocupação.

— James, você está bem?

— Como assim? Claro que estou bem.

— Tem certeza de que quer fazer isso?

— Minha filha merece ter um pai.

Kate hesitou por um momento, sua expressão se tornando ainda mais séria, e então ela lançou sua preocupação sobre a mesa.

— Eu conheci Cassidy enquanto estive fora da ilha. Ela não tem uma visão muito positiva de você, James.

— Não importa como ela me vê. Tenho o direito de conhecer minha filha, não tenho?

Kate suspirou profundamente, olhando diretamente nos olhos de James.

— Entendo suas prioridades agora, mas talvez seja melhor para essa criança nunca saber quem você é.

— Como assim? Por que está dizendo isso agora?

— James, você sabe que, aos olhos do mundo, você morreu no acidente de avião.

— Isso não é justo. Eu tenho o direito de conhecer minha filha. Não sabia que você sentia assim. Isso tem algo a ver com você ter perdido Aaron para sempre? Não quer que minha felicidade cause mais dor a você?

Kate se levantou abruptamente, empurrando a cadeira para trás com um rangido no chão. Ela encarou James com intensidade.

— Você é patético, Sawyer.

— Ei, para onde está indo? A conversa ainda não acabou. Sardenta! — James gritou.

— Estou indo ao banheiro. — Kate respondeu friamente enquanto se afastava, deixando James sozinho com um café amargo nas mãos e um turbilhão de emoções que pareciam prestes a consumi-lo por inteiro.

No presente, James percorria as ruas do Novo México com determinação, seu celular em mãos. A tela brilhante do smartphone exibia o nome de Kate, uma ligação que ele ansiava fazer, mas temia as consequências. Ele respirou fundo, apagou a tela e decidiu voltar à praça, em busca de respostas junto a Richard.

Na praça, Richard permanecia, sua atenção fixa na chegada iminente de Charlie com o jato. No entanto, algo inquietante lhe rondava, uma sensação de olhos indesejados sobre ele. Richard percebeu que não estava sozinho; dois homens o observavam, seus olhares sorrateiros ocultando intenções obscuras. Um deles fingia distração olhando o celular, enquanto o outro permanecia sentado no banco da praça, com olhos penetrantes e calculadores. Richard soube instintivamente que aqueles homens não estavam ali por acaso.

Quando os dois homens o cercaram, Richard não pôde evitar uma pergunta cuidadosa:

— O que vocês querem?

Um dos homens, com um gesto ameaçador, apontou uma arma para Richard e anunciou de maneira fria:

— Charlie não virá.

Antes que o gatilho fosse puxado, um disparo certeiro atingiu a perna do homem, fazendo-o gritar de dor enquanto desabava. A praça se transformou instantaneamente em um cenário caótico, com pessoas correndo em todas as direções. O outro homem virou-se rapidamente, e Richard o seguiu com seu olhar. James estava de pé, sua arma mirando o homem restante, que ergueu rapidamente as mãos como sinal de rendição.

— Então, vocês não mentiram sobre quererem te matar? — James indagou a Richard.

— Parece que não. — Richard respondeu, visivelmente perturbado.

James voltou sua atenção para o homem de pé e perguntou de forma incisiva:

— Quem enviou você?

Antes que ele pudesse responder, o homem sorriu sinistramente e, num movimento rápido, tentou pegar sua arma e atirar em James. A resposta de James foi precisa, abatendo o agressor. O outro homem no chão implorou pela vida, sua voz trêmula.

— Por favor, não me mate. Tenho filhos.

— Colabore comigo, e não vou matá-lo também. — James respondeu com um sorriso frio e calculado.

O homem olhou para James com medo, tentando respirar fundo, esperando sobreviver à agonia que estava por vir.

Enquanto isso, nos arredores de Alexandria, Egito, Ben acordou em um estado lastimável, marcado pelos ferimentos da tortura que sofrera. Seu corpo estava envolto em roupas rasgadas, com os braços amarrados em uma corda que o mantinha suspenso. A cena era uma representação deplorável de sua situação. Um homem entrou na sala, acompanhado por Alvar Hanso. Ben esboçou um sorriso forçado.

— É incrível como você continua nos causando problemas, Ben. — Alvar comentou.

— Movimentei a ilha novamente. Não conseguirá encontrá-la tão facilmente. — Ben respondeu, com esforço, seu rosto inchado por causa dos socos.

— Não me importo com o que fará comigo. Não achará a ilha tão facilmente quanto pensa. Nem mesmo em Guam.

— Não sou tolo. Charlie Hume está indo para a Estação Poste de Luz, em Los Angeles, e logo obterá a localização exata da ilha. Richard se juntará à expedição de volta à ilha e garantirá que Hugo e os outros sejam mortos.

— Richard não faria isso.

— Charlie o matou, Ben, e eu o trouxe de volta à vida. Richard não é mais o mesmo. As trevas já tomaram conta de sua mente. Neste momento, ele é meu escravo mais leal. — Alvar declarou, deixando Ben chocado.

Alvar saiu da sala, deixando seu capanga para continuar espancando Ben.

De volta ao Novo México, Richard observava, inabalável, enquanto James tratava da ferida do homem caído no chão.

— Precisamos sair daqui antes que a polícia chegue. — James comentou. — Consegue andar? — Ele perguntou ao homem.

— Consigo. — O homem respondeu, com esforço.

James ajudou o homem a se levantar, enquanto Richard observava o céu, esperando o jato de Charlie.

— Ele não virá. — Albert, o homem ferido, revelou a Richard. — Ele está indo para a Estação Poste de Luz, em Los Angeles. A ordem era matá-lo, senhor Richard.

— Charlie mandou vocês me matarem? — Richard indagou, exibindo uma frieza inabalável.

— Sim. — Albert respondeu, exausto.

Richard soltou um sorriso gélido, surpreendendo James, que o observava perplexo. Era evidente que aquele não era o Richard que ele conhecia.

— Vamos pegar o voo para Los Angeles, agora. — Richard disse, enquanto eles se dirigiam ao aeroporto. James apoiava Albert, que lutava para se manter em pé. A aparente indiferença de Richard deixava James atônito, sem saber o que pensar.

Em 2007, James e Kate se moviam pelas ruas movimentadas do Novo México, mantendo uma distância que refletia a tensão entre eles. Kate estava furiosa com James, e o silêncio carregado pesava sobre eles.

— Sardenta, por favor, me escuta. Desculpa, está bem? — James tentou desesperadamente acalmar as águas turbulentas.

Kate bufou de frustração, virou-se decidida e caminhou até James, pronta para enfrentar a conversa que deveriam ter há muito tempo.

— Escuta, eu sei que não deveria ter dito o que disse, Sawyer. Não queria impedi-lo de conhecer sua filha. Mas você passou dos limites quando tocou no assunto do Aaron.

James suspirou e falou com sinceridade:

— Eu sei, peço desculpas. Posso ser James de novo, se quiser.

Kate rolou os olhos com um olhar de desprezo e se virou para continuar sua jornada, incapaz de esquecer facilmente o passado.

— Escuta, James. Não faço ideia de como Cassidy vai reagir quando te ver. Espero pelo menos que ela te deixe ver sua filha.

James esboçou um leve sorriso, ambos compartilhando a incerteza do momento. Algumas horas depois, encontraram-se diante da modesta casa de Cassidy, que contrastava com sua antiga residência.

James hesitou por um momento antes de bater na porta. Kate percebeu que ele estava nervoso e, sem dizer uma palavra, tomou a iniciativa. Bateu na porta e foram recebidos pela mãe de Cassidy.

— Quem são vocês? — Ela perguntou, com um olhar desconfiado.

— Olá, sou Kate Austen, amiga de Cassidy. Ela está em casa? — Kate respondeu com um sorriso caloroso.

A mulher assentiu e entrou para chamar Cassidy. Kate lançou um olhar para James, que estava claramente desconfortável.

Cassidy logo apareceu na porta, abraçando Kate com entusiasmo. A alegria do reencontro era evidente em seu rosto.

— Kate? Não posso acreditar que é você. Você está viva! É tão bom te ver. — Cassidy exclamou, emocionada.

— Sim, estou viva. — Kate respondeu com um sorriso sincero.

Entretanto, o sorriso de Cassidy se desfez quando avistou James logo atrás de Kate. James retribuiu com um sorriso amigável, mas Cassidy estava claramente perturbada.

— O que ele está fazendo aqui? — Ela perguntou, com uma expressão de desconforto evidente.

Kate, percebendo a tensão, tentou intervir.

— Cassidy, nós precisamos conversar. — Ela disse, olhando nos olhos de sua amiga com seriedade. Era um encontro que Cassidy não esperava e que prometia ser mais complexo do que qualquer um deles havia previsto.

No presente, James, Richard e Albert estavam no aeroporto, prestes a embarcar para Los Angeles. Albert estava visivelmente debilitado, sua dor era insuportável e a confusão o envolvia. Delirando, ele mal conseguia se manter de pé, e James fazia o possível para ajudá-lo a alcançar o portão de embarque.

— Precisamos levá-lo para um hospital. — James insistiu, preocupado com a condição de Albert.

— Você atirou nele e agora está com pena? Não temos tempo para isso. — Richard respondeu, seu tom de voz impassível.

James ficou frustrado com a aparente falta de compaixão de Richard e explodiu:

— Escuta aqui. Ele é nossa única fonte de informações neste momento. Se o perdermos, não teremos ideia das verdadeiras intenções do filho de Desmond.

— Se quiser, vá com ele para o hospital. Eu vou continuar minha viagem. — Richard disse, demonstrando uma frieza implacável.

A resposta de Richard só serviu para aumentar a ira de James, e ele gritou:

— Não sei o que aconteceu com você, mas não estou interessado em seguir seu plano de fuga. Tudo o que quero é saber como está minha filha, e algo me diz que este homem é mais valioso do que você.

O olhar de Richard assumiu uma expressão estranha e perturbadora. Ele parecia dominado por forças insondáveis. De repente, Albert começou a ter convulsões, deixando James alarmado.

— O que está acontecendo? — James exclamou, enquanto as pessoas ao redor começavam a se aglomerar, observando a cena com curiosidade.

James, sem saber o que fazer, soltou Albert, que caiu desamparado no chão. A situação se tornava cada vez mais caótica enquanto a multidão se aglomerava ao redor deles.

Nesse momento, Richard aproveitou a distração para se distanciar, deixando James e Albert para trás. A situação estava fugindo ao controle, e James se sentia impotente enquanto uma escolha difícil se apresentava diante dele.

No mesmo instante, do outro lado dos EUA, Charlie e Tyler pousavam em Los Angeles, prestes a seguir para a Estação Poste de Luz. A missão deles estava em andamento, alheios aos eventos que se desenrolavam no Novo México.

Enquanto isso, Richard pegou seu telefone e discou o número de Charlie, que atendeu com surpresa. Richard sabia que o medo era uma ferramenta poderosa.

— Charlie, escute bem. Você não chegará à ilha. Vou te matar antes. — Richard avisou, sua voz carregada de ameaças, deixando Charlie apreensivo. Charlie desligou seu telefone fechou seus olhos e imaginou o pior.

— Precisamos nos apressar. — Comentou Charlie para Tyler, que o olhou preocupado.

Enquanto Richard fazia sua ameaça a Charlie, James estava na ambulância junto com Albert,. Ele estava segurando seu telefone, ansioso para fazer uma ligação crucial. Finalmente, ele discou os números de Kate e aguardou que ela atendesse. A chamada pulsava junto com o coração de James. Até que finalmente ela atendeu.

— O que você quer, Sawyer? — Indagou a suave voz de Kate, que deixou James sem palavras.

Em 2007, Cassidy olhou para James com desprezo.

— Você não deveria ter vindo. — Comentou Cassidy, antes de fechar a porta.

Os olhos de James se encheram de lágrimas. — Espera, Cassidy.

James se aproximou da porta e começou a bater desesperadamente. — Deixa eu ver minha filha, por favor.

Kate o observava naquela situação. Estava completamente emotiva. James começou a chorar enquanto batia desesperadamente na porta. — Não faz isso comigo.

— James, vamos embora. — Comentou Kate, com a voz baixa carrega de emoção.

— Não vou embora enquanto não vê ela. — Comentou James, com os olhos marejados.

— Não adianta, ela não vai deixar você entrar. — Comentou Kate, puxando James para trás.

Vendo que não adiantaria, James se deixou levar por Kate, e então, ambos saíram dali. James destruído por dentro e Kate estava completamente emotiva com o que acabara de acontecer.

— Obrigado por vir comigo, sardenta. — Comentou James, triste e com a voz distante.

— Eu te amo, James. Eu não queria que você sofresse como está sofrendo agora. — Comentou Kate, enquanto os dois caminhavam rumando ao centro da cidade. Ambos pararam e James abraçou Kate a beijou intensamente.

No presente, as palavras pareciam congeladas nos lábios de James. Ao ouvir a voz de Kate após tantos anos, ele não conseguiu dar continuidade à ligação e, num gesto brusco, desligou o telefone. Dentro da ambulância, um bufar forte escapou de seus lábios enquanto a incerteza o consumia.

Em Nova York, Kate estava em seu apartamento, segurando o telefone, olhando pensativa para a paisagem urbana à sua frente. Ela desligou o aparelho e o recolocou no bolso, vestida com roupas de dormir. Dirigiu-se à cozinha, serviu-se de mais vinho e deixou escapar um suspiro, revelando o peso em sua mente.

Nesse instante, alguém entrou silenciosamente na cozinha e a abraçou por trás. Era Alexander Widmore, e ambos ostentavam alianças de casamento nos dedos. O abraço parecia ser o de um casal apaixonado, mas algo no ar estava carregado de tensão.

— Quem era, amor? — Alexander perguntou, referindo-se à ligação que Kate havia recebido momentos antes.

Kate respondeu com um sorriso forçado:

— Ninguém importante.

Alexander percebeu a expressão perplexa no rosto de sua esposa e continuou a questioná-la:

— Então por que essa expressão? O que está acontecendo?

Kate hesitou por um momento, tentando manter sua compostura:

— Escuta, que tal tomarmos mais um pouco de vinho na cama? Está tudo tão maravilhoso esta noite.

Alexander concordou com entusiasmo:

— Verdade, nada pode estragar esse momento.

Ele a abraçou novamente por trás e começou a dançar suavemente com ela, sem perceber que Kate estava completamente transtornada com a ligação que havia recebido alguns minutos antes. Enquanto ambos compartilhavam esse momento aparentemente perfeito, as sombras do passado e do desconhecido pairavam no ar, criando uma atmosfera de suspense que ameaçava abalar o equilíbrio de suas vidas.

Em algum momento, Aaron acordou abruptamente com os raios do sol intenso que queimavam suas pálpebras. Com um suspiro, ele se ergueu e encontrou a si mesmo em um deserto inóspito. A paisagem, estranhamente familiar, lembrava a ilha com suas montanhas sinistras.

O calor implacável o forçou a se levantar. Aaron seguiu em direção ao que imaginava ser o acampamento de Bernard e Rose, mas, após minutos de caminhada árdua, a realidade o atingiu como um soco. O deserto estendia-se até onde seus olhos alcançavam.

— Onde estou? — Aaron questionou ao vazio, desesperado por respostas.

Uma voz conhecida respondeu por trás dele. Era Hanbal, vestindo suas roupas de guerreiro, emergindo das sombras do deserto.

Sem hesitar, Aaron desferiu um golpe, mas Hanbal, ágil como sempre, esquivou-se habilmente e o deteve com suas mãos fortes.

— Quem é você? — Aaron perguntou, intrigado e lutando para se libertar.

— Sou você, 20 anos adiante no tempo. — Hanbal revelou, sua voz pesada de significado.

— Pare de brincadeiras. — Aaron retrucou, desconfiado.

Hanbal deu de ombros e se afastou. Aaron o deteve, ansioso por respostas.

— Ei, espere. Para onde está indo?

— Estou voltando ao futuro. Não podemos permanecer muito tempo na mesma linha do tempo. É perigoso. Preciso ir. — Hanbal explicou, com uma urgência sombria em seus olhos.

— Mas, onde exatamente me trouxe? Isto não parece a ilha. É um deserto...

— Estamos nas redondezas do Egito, onde a cidade de Alexandria surgirá no futuro. Este é o local onde a ilha existiu antes de ser uma ilha. Estamos precisamente 5 mil anos no passado. — Hanbal revelou, deixando Aaron atônito.

O mundo desabou ao redor de Aaron. Ele estava diante de um enigma impossível, com um homem que afirmava ser ele mesmo do futuro, e uma paisagem que desafiava a própria realidade.


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