Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza


Capítulo 17
Capítulo 17 - Entre o passado e o presente




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Aaron finalmente chegou próximo ao acampamento depois de horas de caminhada pela densa floresta. Apesar de não saber exatamente onde ficava todas as instalações, resolveu se guiar pelos caminhos utilizados pelos soldados de Wilbert, que o capturaram outrora.

Antes que pudesse adentrar no local, foi encontrado por Jessy e Yago que observavam sua chegada.

— Aaron? — Chamou Jessy, percebendo sua chegada. — Onde está Clementine?

— Preciso falar com Roger. — Disse Aaron, apressado.

— O que aconteceu? — Indagou Jessy.

— Roger não está aqui. — Disse Yago.

— Onde ele foi? — Indagou Aaron, visivelmente desesperado.

— Me fale o que está acontecendo? Onde está Clementine?

— Ela foi sequestrada por um homem chamado Wilbert. Um dos capangas dele pediu que eu levasse o Ben até ele e ele iria nos libertar e nos deixar em paz. — Comentou Aaron.

— Meu Deus. — Comentou Jessy. — E você obviamente recusou, não é?

Aaron se calou. Yago observou bem Aaron e percebeu que ele estava armado com uma pistola em seu bolso. Sem hesitar o soldado apontou o fuzil para Aaron.

— Solte a arma, Aaron. — Gritou Yago.

— O que é isso, Yago? — Indagou Jessy.

— Estou mandando você soltar a arma. — Gritou novamente Yago, até de repente, um tiro de espingarda certeiro acertou Yago, matando-o na hora.

Jessy ficou paralisada. Aaron pegou a pistola e apontou para Ben. Sua mão estava trêmula. Ben vinha em sua direção com a espingarda em mãos. Ben disse: — Abaixe a arma, Aaron, sei que você não sabe usar isso.

Ao dizer isso, Aaron o fez. — O que te faz pensar que eu não atiraria?

— Seja qual for a proposta que Wilbert fez a você, ele não vai cumprir. — Comentou Aaron.

— Não foi Wilbert que me fez proposta, foi um tal de Walt. — Disse Aaron, fazendo Ben ficar paralisado. Sabia que Walt queria vingança. E saber que estava de volta à ilha juntamente com Wilbert deixava Ben mais tenso.

Enquanto isso, Bianca e Marcel retornavam para o acampamento quando ouviram uma voz pedindo socorro. Era a voz de Miguel, ou Bryan, como eles o conheciam.

— Socorro! — Gritava.

Rapidamente os dois se aproximavam da velha cabana onde Ben abandonara Miguel e o viu amarrado na cadeira à mercê de toda sorte de perigo da floresta.

— Quem fez isso contigo? — Indagou Marcel.

— O Ben Linus. Ele é um louco. É perigoso. Precisamos avisar os outros. — Disse Miguel.

Rapidamente eles o desamarram. Marcel disse: — Vamos voltar ao acampamento.

— Não. Vamos ao navio. — Disse Miguel. Bianca e Marcel se entreolharam, mas decidiu seguir Miguel até o helicóptero.

Enquanto isso, Roger caminhava incerto adentrando as matas da ilha. Os flashs do seu passado pesavam sua mente e o confrontava diante tantas incertezas. As falas de Hugo o fiz refletir profundamente sobre quem ele era. De repente, em sua mente, sons como se sussurros começaram a ecoar.

— Quem está aí? — Indagava Roger, incerto sobre quem ou o que poderia estar causando aqueles barulhos perturbadores.

Ele percebeu que aqueles sons não vinham de sua mente, então, começou a olhar para todos os lados colocando a mão em sua cabeça, tentando entender o que aquelas vozes falavam. De repente, em sua frente, Julia apareceu, com um sorriso enigmático no rosto, e comentou:

— Olá, Roger. — Disse ela.

— Não. Não pode ser você! — Exclamou ele. — Eu a matei. Eu causei o acidente que a matou.

Roger entrava em completo desespero. Não podia acreditar no que estava logo à sua frente.

Era maio 1996 e o sol brilhava alto no céu, lançando uma luz dourada sobre o pátio de treinamento do exército britânico. Desmond Hume e Roger Miles estavam sentados em um banco de madeira, aproveitando um raro momento de lazer entre os exercícios e as missões. Eles eram amigos próximos, compartilhando histórias, sonhos e confidências. Hoje, o assunto era um tanto delicado: as garotas que ocupavam seus pensamentos.

Desmond suspirou, olhando para o horizonte, e então lançou um olhar sério a Roger.

— Cara, eu não sei mesmo se mereço à Penny.

Roger sorriu, compreendendo as preocupações do amigo.

— Eu entendo, Desmond. Eu também achava o mesmo da Julia.

Desmond inclinou a cabeça, curioso. — Como assim? O que você quer dizer?

Roger apoiou os cotovelos nos joelhos e olhou para o chão por um momento, como se estivesse revivendo as memórias. — Bem, quando conheci Julia, ela já estava no caminho para se tornar médica, uma carreira promissora, e eu... Eu era apenas um cara comum, sem grandes ambições, uma família humilde. Eu me sentia inferior, incapaz de oferecer a ela o mundo que ela merecia.

Desmond assentiu, reconhecendo esse sentimento de inadequação.

— É assim que me sinto em relação a Penny. Ela é a filha do Charles Widmore, um multimilionário, e eu sou um mero militar. Como posso competir com a vida que ela conhece?

Roger colocou uma mão amiga no ombro de Desmond. — Você é um idiota, Desmond. Penelope gosta de você, mesmo você sempre fugindo dela. Dinheiro não importa, meu amigo.

Desmond refletiu sobre as palavras de Roger. Era verdade, ele percebeu. O amor não era sobre bens materiais, mas sobre conexão, confiança e o desejo de enfrentar os desafios juntos. Ele sorriu para Roger, sentindo-se reconfortado.

Justo quando estavam prestes a continuar a conversa, o sargento do exército interrompeu a cena.

— Miles, Hume! O horário de lazer acabou. Voltem às atividades!

Desmond e Roger se levantaram rapidamente. O primeiro passo em direção a enfrentar os desafios que o destino colocava à frente havia sido dado, e eles estavam determinados a seguir em frente, independentemente das adversidades.

Roger permanecia em choque com a imagem de Julia bem à sua frente. Comentou, enquanto batia freneticamente em sua cabeça: — Você não pode ser real.

— Eu estou aqui e agora, bem na sua frente. — Dizia ela, fazendo Roger sentir um profundo pesar em sua mente. Seus olhos, estavam mergulhando em lágrimas, então, Julia se aproximou dele e o abraçou. Percebendo que poderia tocá-la, Roger fechou seus braços em suas costelas, abraçando a mulher à sua frente.

— Eu sinto muito. — Disse ele aos prantos.

— Sente muito? Sente pelo quê? — Indagou ela.

— Eu não queria que tivesse acontecido daquela forma.

— Claro que não. Mas o que foi, já foi.

— Como você pode estar aqui? — Indagou ele, soltando-a.

— Não estou aqui de verdade. — Disse ela, enquanto sangue começava a escorrer de sua boca. De repente, Roger jazia novamente em sua lembrança.

Era Julho de 1996. A chuva caía incessantemente, transformando as ruas em um mar de reflexos. Roger Miles deixou o quartel com uma expressão decidida, apanhou o seu carro e dirigiu pelas ruas molhadas até o restaurante onde estava prestes a encontrar Julia. Ele vestia uma camisa que realçava sua confiança, um esforço consciente para tornar aquele encontro especial.

Alguns minutos depois, Roger e Julia já se encontravam sentados no restaurante. Roger comentava com sua amada:

— Eu não entendo todo esse medo que Desmond tem de Penelope.

— Entendi.

— Todo dia ele fala a mesma coisa. E eu dou o mesmo conselho.

— Claro. — Dizia Julia, aparentemente entediada. Roger percebeu.

— Julia — Roger disse, tomando um gole de vinho, — sabe, a amizade entre Desmond e eu é forte, mas sinto que você não está tão interessada em ouvir sobre isso.

Julia suspirou, olhando para Roger com um ar de desculpas.

— Roger, eu adoro você, e eu entendo que a amizade de vocês é importante, mas hoje, eu queria que falássemos sobre nós, sobre nosso futuro juntos.

Roger ficou momentaneamente surpreso, mas então um brilho de alegria e esperança surgiu em seus olhos.

— Sobre nosso futuro? Julia, eu... Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado.

O sorriso dela foi a resposta que ele precisava, mas as palavras não vieram facilmente para Roger naquele momento. Ele não sabia como expressar completamente o desejo de casar-se com ela, o medo de parecer apressado demais. E, então, o clima mudou. O que estava no ar era uma atmosfera mais intensa, mais carregada de desejo.

Mais tarde, à porta da casa dela, a despedida foi suave. Julia o convidou para entrar, e os olhares deles deixaram claro o que estava por vir. Os detalhes desse momento ficam entre eles, como uma parte íntima da história deles.

Na manhã seguinte, a realidade bateu em Roger quando percebeu que estava atrasado para o quartel. Ele se levantou apressado, vestiu-se rapidamente e saiu da casa de Julia. A cena parecia tirada de uma comédia romântica, com Roger correndo para chegar a tempo.

Ele chegou ao quartel já fora do horário, e o sargento o olhou com desaprovação. O semblante carrancudo do sargento refletia a punição que estava por vir. A tropa foi forçada a pagar pelo atraso de Roger, um momento de tensão e descontentamento.

No entanto, por mais que aquele atraso tivesse consequências, Roger sabia que valera a pena. A noite anterior tinha sido especial, um capítulo importante na história deles, e ele enfrentaria qualquer consequência para proteger o amor que encontrara ao lado de Julia.

Alguns dias depois, a chuva caía novamente como um véu incessante, obscurecendo o mundo lá fora. Roger estava ansioso, dirigindo naquela tempestade em direção ao próximo encontro com Julia. O medo da chuva parecia não afetar Julia de imediato, mas, à medida que a intensidade aumentava, sua preocupação se tornava visível.

— Roger, por favor, pare em algum lugar até a chuva diminuir. Isso não é seguro! — Julia implorou, olhando para a estrada escura e traiçoeira.

Mas Roger estava determinado. Ele tinha planejado aquele encontro com tanto cuidado, tinha algo importante a dizer a Julia. A chuva não o deteria, pelo menos era o que ele pensava. As palavras de Julia e a tensão crescente causaram uma discussão acalorada. Roger estava focado, quase obcecado em chegar ao local, e não percebeu quando entrou na contramão.

O impacto foi brutal, um caminhão surgiu do nada e bateu de frente com o carro deles. O tempo pareceu congelar enquanto o mundo ao redor se despedaçava em caos. Julia não teve chance, o acidente a levou rapidamente à morte, em meio a um silêncio devastador. Roger, atordoado, não percebeu que ela havia partido. Em desespero, tentou acordá-la, gritou, mas era tarde demais. Seu coração estava despedaçado, e o pesadelo não terminara.

Ele bateu freneticamente na porta do carro, lutando para sair, apenas para encontrar o cenário de horror do lado de fora. O motorista do caminhão estava imóvel, talvez morto, talvez apenas desacordado. Roger sentiu o mundo desmoronar. A culpa, o pânico e a confusão o engoliam. Ele não sabia o que fazer, então, em um ato impulsivo de medo, deu meia-volta e fugiu.

No presente, Aaron, Ben e Jessy conversam na sala de estar de uma das casas do acampamento da Dharma. Ji Yeon estava sentada no sofá observando a conversa deles, completamente tranquila como se nada estivesse acontecendo. Jessy, totalmente transtornada, comentou à Ben:

— Você não precisava mata-lo.

— Ele estava apontando a arma para Aaron. — Comentou Ben.

— Ele apenas estava confuso porque eu estou com essa pistola. — Comentou Aaron.

— O que Walt queria, Aaron?

— E importa? Vocês mentiram para nós. Eu já deveria saber.

— Do que você está falando?

— Desmond, Penelope, Richard, você e, todos mentiram para nós. Somos apenas candidatos a se tornar guardião da ilha. — Comentou Aaron. Jessy o olhou espantada, então indagou:

— Então é isso? A Widmore mentiu?

— Aaron, espero que entenda os nossos motivos e a importância dessa ilha. — Comentou Ben.

Aaron riu, levantou-se e comentou: — Me dê apenas um motivo para não entregar você ao Walt, seu desgraçado.

— Aaron, senta-se. — Comentou, Hugo, chegando rapidamente, o que espantou a Aaron.

— Você?! — Indagou Aaron, irritado com Hugo.

— Esse cara de novo. — Comentou Jessy, para Hugo. Ji Yeon ficou olhando para Hugo, deu um leve sorriso e perguntou:

— Como não notei alguém do seu tamanho?

— Isso foi pesado, moça. Você é muito diferente de sua mãe. — Comentou Hugo.

— Conheceu minha mãe? — Indagou Ji Yeon, agora interessada.

— Sun Kwon, como esquecer. — Comentou Hugo, sendo interrompido por Aaron.

— Espere. Como vocês conseguem vê-lo? — Indagou Aaron, espantado.

— Que pergunta é essa? Claro que estamos vendo ele. — Disse Jessy.

— Como se não desse pra enxergar... — comentou Ji Yeon, enquanto roía suas unhas.

Aaron bufou e perguntou: — O que está acontecendo, Hugo? Por que estamos aqui? Fale a verdade de uma vez por todas.

— Sim Aaron. Vocês todos são candidatos a serem guardiões da ilha.  — Disse Hugo, finalmente revelando.

Jessy ficou atordoada. Ji Yeon deu um leve sorriso como se não se importasse com o que estava acontecendo. Ben ficou apenas observando a situação tensa que se formou ali naquela sala. Sem dizer nada, Aaron saiu da sala, deixando todos para trás.

Enquanto isso, Roger permanecia lutando contra seus pensamentos. — Não. Não. Não. De novo não. — Gritava ele, dentro do carro com o corpo de Julia ao seu lado. A mulher estava morta, com os olhos abertos e o olhava profundamente. Roger tentava sair desesperadamente de dentro daquele carro, quando saiu, jazia novamente na ilha. O carro à sua frente se dissipava rapidamente. Era uma visão.

— Fuja daqui. — Dizia Julia, que parecia acordar da morte, com sangue na boca. Roger, sem saber exatamente o que estava acontecendo, começou a correr desesperada floresta à dentro, quando de repente, tropeçou em um tronco e bateu a cabeça em uma rocha que havia ali.

— Ei. — Gritou um homem que observou Roger de longe. — Você está bem? — Indagou o homem, que podia ser visto apenas a silhueta, afinal, a vista de Roger havia embaçado. Sem responder a pergunta, Roger desmaiou.

Era fevereiro de 2001, Roger estava em uma cidade distante chamada Naim, no interior da Escócia. Agora um foragido do exército, carregando o peso insuportável do que tinha acontecido. Desmond se encontrou com seu amigo novamente para saber o que se passara com ele.

As lágrimas escorriam pelo rosto de Roger, amarguradas e cheias de arrependimento. Ele sabia que tinha sido covarde por não ficar e enfrentar as consequências da tragédia que tinha deixado para trás.

Desmond o abraçou, sem saber de fato como consolar seu amigo. — Desculpa, cara. Sei que nunca me viu chorar assim.

— Não mesmo. — Comentou Desmond. — O que vai fazer agora?

— Realmente não sei. Sou um foragido, lembra? Não posso voltar para a Inglaterra.

— Sinto muito, Roger. Também saí do exército da pior forma possível. Fiquei preso por todos esses anos.

— Não estou surpreso. O que aconteceu dessa vez?

— Eu acho que estou ficando louco. Mas não tenho tempo para explicar pois vou viajar hoje.

— Obrigado por vir, cara. Eu não sabia mais a quem recorrer.

— Um dia retribuirá esse favor. — Disse Desmond, rindo.

— Aonde vai, Desmond?

— O pai da Penny acha que sou um covarde. Vou prová-lo o contrário. Vou participar da corrida.

— Fala da corrida de barcos? Você não sabe velejar. — Comentou Roger, rindo.

— Estou indo para os Estados Unidos agora, brother. Te vejo em outra vida. — Comentou Desmond, rindo. Roger deu um sorriso de canto.

— Idiota. — Sussurrou para ninguém escutar.

No presente, Roger acordava em uma cabana improvisada próximo ao mar. O barulho das ondas o levou a calmaria. Quando tentou se levantar, uma dor de cabeça o fez pôr a mão na cabeça e o sol adentravam sua vista, fazendo-o retornar ao leito.

— Olá. — Gritou ele, esperando uma resposta.

— Oi. — Disse uma suave voz de uma senhora de idade. A mesma caminhou em direção ao local onde Roger se encontrava e era Rose Nadier.

— Quem é você? — Indagou Roger, vendo que aquela senhora cuidava dele.

— Meu nome é Rose. Você está se sentindo bem? — Indagou ela.

— Minha cabeça ainda dói.

— Meu marido te encontrou desmaiado no meio da floresta. Você parecia estar fugindo de alguma coisa.

— Há quanto tempo estou aqui?

— Faz algumas horas. — Disse Rose. — Nós fizemos um curativo no local onde você bateu a cabeça. Se eu fosse você ficava por aqui por algum tempo.

Roger percebendo que estava longe, percebeu que não tinha escolha. Rose o ficou olhando por um tempo, até que indagou:

— Você veio com o pessoal novo, não é?

— Como assim pessoal novo?

— Há muito tempo não recebemos visitas em nossa ilha.  — Disse Rose, quando seu marido entrou.

— Ele está bem? — Indagou ele, olhando para Roger.

— Está melhor.

— Sou Bernard, prazer em conhecê-lo. — Disse, esticando a mão para apertar a mão de Roger.

— Bernard, deixo-o descansar. — Disse Rose.

— Tudo bem. — Disse Roger, esticando o braço. — Esse curativo foi muito bem-feito. Obrigado.

— Meu marido é dentista. — Disse Rose.

— Pare. Não faço um curativo há anos. — Disse Bernard, rindo.

Roger sentiu um leve alívio por estar sendo tão bem tratado por aquele simpático casal. Observando o céu, já não se sentia assim tão culpado pelo acidente envolvendo Julia, mas ele sentia uma leve sensação que o levava a crer que talvez não fosse mais o mesmo, desde o ritual com Hugo.


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