As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 94
A Ameaça - The Mentalist




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— Isso daqui é algo incrivelmente perturbador. – Grace abriu o e-mail destinado a Cho e começou a ler. – “Eu vejo você deixando o seu trabalho indo direto para o seu carro. Você está vestindo um blazer novo, e se eu não quisesse fazer uma roupa com sua pele, eu diria que ele faz você parecer um astro.”

Cho percebeu que Jane e Lisbon se aproximaram e entregou o computador para que o amigo olhasse a ameaça. Ele estava bem em ser ameaçado, afinal trabalhar para o FBI era diferente de trabalhar para a CBI.

Ainda assim, quando sua esposa descobrisse, o método superprotetor dela a respeito disso o fazia ficar um pouco preocupado.

Ally era agente federal como ele, mas sua superproteção era de uma militar. E de alguma forma, Cho adorou sentir isso.

— Eu acho que chegou mais um. – Jane abriu o próximo email e leu. – “Pele a pele, você fica parecendo uma casca de banana sangrenta, órgãos caindo pelo lado de fora. Sangue por todo o lado. Quem vai salvar você sangrando na floresta?”

— Que diabos, Cho? – A voz de Ally foi ouvida e ele engoliu em seco. – Eu ouvi que você recebeu um email de ameaças e chego aqui sabendo de um segundo.

— Ally, eu posso explicar, querida. – Cho a fez se sentar. – Eu os recebi agora, apenas.

— Pouco me importa, fofo. – Ally se levantou e fez Patrick correr da mesa de seu chefe. – Vou enviar para a outra divisão e ver se eles acham algo. Enquanto isso, eu vou montar uma equipe de monitoramento.

— Achei que eu fosse o chefe aqui. – Kimball meio que protestou. – Eu sou o chefe.

— Desculpe, querido. – Ally mostrou a aliança para ele. – Se você está sendo ameaçado, tenho o direito de espancar a pessoa que fez isso.

— Wayne, Patrick, me deem uma mão aqui. – Ele viu os amigos darem um passo para trás.

— Desculpe, chefe. – Wayne deu um sorriso. – Mas concordo com sua esposa. Você tende a esquecer sobre você mesmo as vezes.

— Sim, e sem dizer que como agente federal, Ally tem total autoridade para fazer isso e ainda mais. – Wayne observou Cho suspirar quase contrariado. – Ally, poderia supervisionar o destacamento de segurança dele?

— Com certeza. – Ela pegou a mão de Kimball e o levou para fora do prédio, o fazendo entrar em seu carro. – Agora escute o que eu tenho a dizer. Você é o chefe, mas eu sou o que chamamos de protetora. Se a situação estivesse invertida, seria você me protegendo.

— Eu só quero saber que você vai estar bem, amor. – Cho a puxou para seus braços e a beijou. – Eu posso me proteger, sabe?

— Bem, as vezes até o protetor precisa de proteção, né? – Ally ligou o carro.

Deixando o prédio do FBI, Ally olhou para todos os lados necessários antes de ir em direção a uma das casas seguras do FBI há doze quarteirões do prédio oficial.

Kimball pegou seu telefone e Ally o tirou dele, jogando o aparelho pela janela. Cho quase desmaiou ao ver o aparelho ser amassado por um carro através do retrovisor do carro.

— Ally! – Ele estava prestes a deixar o carro em movimento, quando a trava da porta foi parada. – Era o meu celular. Eu o comprei há quatro meses.

Ela apenas olhou para fora e deu de ombros. Cho sabia que sua esposa levava as coisas bem fundo, mas aparentemente, havia algo a mais no comportamento dela e ele estava quase com medo de perguntar.

— Amor? – Cho a viu deixar sua mão pegar a dele e levar para seu ventre enquanto ele ficava sem saber como reagir ou dizer algo. – Eu não sei o que dizer.

— Apenas fique vivo. – Ela entrou na casa e sorriu quando percebeu os dois seguranças esperando por eles. – Coloque isso no quarto, sim?

Quando Kimball subiu para o segundo andar, ela examinou toda a comida no refrigerador. Abrindo os pacotes com comida congelada no freezer, ela pegou um pedaço de carne e cortou um pequeno pedaço, testando com seu kit caseiro.

Fritando a carne, ela sentiu os braços de seu amado em sua cintura, mas assim que se virou, viu como ele tinha um pequeno corte.

— Merda. – Ela pegou o kit de remédios e desligou a carne. – Deixe te ajudar.

Os dias foram se passando. Cho ia trabalhar, mas Ally o proibiu de ir para campo.  Quando Cho recebia algo no correio, era sempre ela quem recebia por ele. Isso era algo estranho para algumas pessoas, mas por alguma razão, Kimball estava adorando ser protegido por sua esposa e futura mãe de seu filho.

— Aqui, eu comprei um pouco de sorvete e achei que você iria adorar comer. – Ela colocou uma taça na frente dele. – Sorvete de flocos com raspas de limão.

— Eu te amo tanto, minha querida. – Colocando a colher dentro da mistura gelada, ele deu a primeira mordida.

O doce envolveu seu corpo ao mesmo que ele se sentiu no chão. Ally estava sobre ele, xingando alto.

— Cho, você está bem? – Ela o puxou para debaixo da mesa. – Fique abaixado.

— O que houve? – Ele olhou para ela. – Eu estava aproveitando o sorvete e...

— Cale a boca. – Ally o forçou a ficar quieto e ele percebeu que havia alguém com eles. – A casa foi invadida. Vamos.

Puxando Cho com ela, os dois correram debaixo de alguns tiros e Ally tirou uma chave de abriu uma das portas do balcão da cozinha extremamente grande. Uma escada foi revelada e ela o fez descer com certa rapidez.

— Onde estamos? – Cho sussurrou. – Eu não fazia ideia disso aqui.

— É uma casa do FBI. – Ela ligou uma lâmpada e pegou algumas balas, dando uma arma montada em poucos segundos para ele. – Tem coisas que as outras tem, mas também coisas que as outras nem sonham.

Depois de montar sua própria arma, Ally colocou um colete a prova de balas nele e um protetor no pescoço dele. Ela também estava vestida e Cho sabia que sendo uma agente, ela ficava quente com aquela roupa.

Cho sabia que seria tempo até que ele descobrisse quem era seu inimigo, mas ele não poderia deixar de ficar surpreso quando um antigo criminoso que ele ajudou a colocar na cadeia de sua antiga gangue apareceu.

— Finalmente, hein? – Joe sorriu afetado para o ex-amigo. – Você deve ser a putinha que se casou com ele.

— E você o lixo que está querendo matar meu homem. – Ally não se intimidava fácil. – Que tal você fazer o que veio fazer.

— Cale a boca. – Joe apontou a arma. – Ele ferrou com minha vida, sabia disso? Eu fui preso por causa dele, quase foi baleado por causa do seu garoto aí.

— Você estava em uma gangue, Joe! – Cho se esqueceu da arma. – Eu não posso...

Um tiro foi ouvido seguido de outros dois. Ally largou sua arma e correu para seu marido, pouco se importando com um Joe morto.

— Isso vai deixar uma marca bem feia. – Cho se levantou e olhou para uma Ally chateada. – Amor?

— Você será punido depois. – Ela se levantou e foi ligar para o FBI.

Cho deu uma olhada no corpo a frente dele. Ele apenas balançou a cabeça e foi embora, deixando o colete em seu corpo.

Se Ally soubesse que ela também seria um pouco punida durante a noite, ela ficaria ainda mais ansiosa.


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