As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Elisa McGee Pride-Callen se orgulhava de ser a chefe de seu próprio tribunal. Claro, ela tinha que lidar com todo o tipo de perfis, tanto traficante de drogas a políticos pegos com dinheiro na cueca, mas isso era o que mais dava prazer a ela.
Bem, depois dos filhos e claro, do marido.
Sua própria agenda de telefones continha desde presidentes e ex-presidentes até o príncipe Harry da Inglaterra.
— Elisa, eu acho que o George Clooney se meteu em mais um problema. – Any entrou na sala. – E talvez o Brad Pitt também.
— Esses atores... – Ela sorriu para a amiga e assistente. – Traga um café para mim e um para você.
— Com licença. – Any deixou o escritório de sua amiga e foi pegar café.
Procurando em sua agenda, ela foi direto no nome de George Clooney. O homem havia passado uma cantada nela na frente de Callen, que ficou vermelho pimenta de ciúmes.
— Bom dia, Clooney. – Ela girou em sua cadeira. – Me fale qual o seu problema hoje. Atropelamento, bebedeira e direção ou outro casamento em Las Vegas bêbado?
— Eu fico com o último. – Clooney falou. – Eu tenho que parar de me casar em Vegas.
— Você precisa parar de casar bêbado. – Elisa foi franca. – Ou você vai ter que me ligar toda a semana.
— Adoro quando você me dá bronca. – Ele deu uma risada. – Mas e se eu consumei o casamento?
— Bem, lá se vai mais grana. – Ela girou de volta a mesa. – Tem um papel e caneta? Vou lhe dar o número da minha assistente. Ela sabe como fazer papeis de divórcios perfeitos.
— Seria perfeito, obrigado. – Ele olhou para a porta. – Posso lhe mandar alguma coisa?
— Talvez muffins. – Elisa desligou o celular e suspirou depois de enviar o número para ele. – Jesus, já deve ser o quinto casamento bêbado dele.
— Bem, a gente não deve conhecer nossos ídolos. – Any entregou o café a minha amiga e tomou seu chá. – Aliás, amanhã você tem a reunião com o presidente Biden e depois o discurso naquele simpósio de juízes.
- Telefone para o Grisha e peça que ele me encontre no hotel do outro lado da rua ao meio-dia. – Elisa sorriu, sabendo que se ligasse para seu marido agora, era provável que ela não terminasse nada até lá.
O próximo da lista era o Sr Pitt. Ele havia feito um orçamento sobre advogados para divórcio na época em que ela ainda era advogada, mas decidiu fazer com outro.
O motivo? Callen foi todo ciumento e quase chegou as vias de fato com o ator por tentar chamar a esposa dele para sair e quem sabe “brincar” um pouco.
Pitt entendeu e decidiu que iria pegar outro advogado que ela recomendasse. Ele até entendeu o motivo de Callen ser todo ciumento e ficou com o número de trabalho de Elisa.
— Brad, o que foi dessa vez? – Elisa ocasionalmente ainda advogada. – Me diga que você ainda está com o advogado que recomendei.
— Sim, estou. – Ele deu um suspiro. – Você entende algo de direito do consumidor?
— Me formei como a primeira da turma e eu tenho todos os livros sobre isso. – Ela disse sarcástica. – Por que a pergunta?
— Eu queria saber como posso agir em caso de uma cirurgia plástica dar errado. – Ele sabia que ela iria dar risada. – Queria refazer meu nariz, mas agora eu pareço com um bico de pelicano.
Elisa suspirou e revirou os olhos. Atores e suas manias.
Ela pegou um numero de uma advogada da promotoria e passou para ele, tendo a certeza que o ator queria conhecer alguém.
Assim que Callen chegou à sala dela no meio dia, ele deixou as flores por lá, sabendo que no hotel seria difícil se concentrar em flores.
As duas da tarde, Elisa e Any estavam indo em direção ao gabinete de Joe Biden, presidente americano. Ele estava temporariamente em Los Angeles e o homem soube da média perfeita de casos e fez questão de conhecer Elisa e sua assistente.
— Presidente. – Elisa apertou a mão dele e viu Any corar quando apertou a mão dele. – Eu fiquei surpresa com a ligação. Achei que meu pai já tinha saído da linha novamente.
— O agente Pride é um dos melhores guarda-costas que eu já tive. – Biden sorriu para ela. – E a filha dele uma excelente juíza. E a senhorita Any, uma das melhores promotoras atualmente.
— Obrigada, senhor presidente. – Any sorriu. – Mas o senhor estava querendo ver a gente?
— Tenho uma proposta para as duas. – O homem entregou a elas um pedaço de papel. – Eu gostaria que vocês fossem para Washington. Estamos precisando de pessoas novas no tribunal. Any seria promovida a juíza também, uma vez que precisamos muito de duas juízas.
— Eu teria que falar com meu marido. – Elisa sorriu. – Mas acho que se ele fosse mandado para Washington também.
— Ser diretor da NCIS é um cargo que exige que ele esteja em algum lugar. – Biden sorriu. – E podemos transferir o agente Hanna para Washington. Acho que Deeks vai gostar de ser agente encarregado.
— Vamos ter conversas com eles e vamos avisar. – Elisa e Any se levantaram. – Lembrança a Jill e seus filhos.
— Para os seus maridos e filhos também. – Ele apertou a mão das duas. – Passar bem.
Elisa e Any terminaram o expediente naquele dia e Elisa foi direto para casa. Callen a beijou e mostrou que a mãe dela estava com os netos.
Havia um coquetel com algumas pessoas e Elisa o sentiu coloca-la nos braços.
Chegando à festa, haviam várias estrelas. O evento era de caridade. Beyonce abraçou Elisa e sorriu quando viu Callen se dando bem com Jay-Z.
Elisa se sentou em uma cadeira onde haviam nada menos que Rihanna, Shakira, Taylor Swift e Dua Lipa, que deu ingressos do seu show em Los Angeles para que ela fosse assistir com os amigos.
Até mesmo Justin Timberlake veio cumprimentá-la. Callen ficou com ela a noite toda e dançou com ela até o momento que ele a levou para trás do prédio, onde não havia ninguém e eles tiveram uma rapidinha, onde ela o ajudou a esconder o chupão no pescoço dele.
É claro que como todo evento de caridade, eles deram um lance em uma viagem para os dois em barbados e conseguiram ganhar.
Eles fariam isso nas férias dela.
Callen concordou em ser enviado para Washington. Ele nunca quis que a carreira dela acabasse por causa dela, assim como ela não queria que a dela acabasse por conta dela.
— Eu te amo demais, sabia? – Ela o beijou sob a luz do luar depois que eles pararam em uma praia vazia. – Você, nossos filhos e meus pais são as coisas que eu mais preciso.
— Sinto o mesmo, Lise. – Ele começou a abrir o zíper do vestido dela. – E o que acha que sentiria se eu te levasse aqui nessa areia?
— Eu acharia que você está demorando. – Ela sentiu o vestido cair aos seus pés e tratou de repetir o mesmo com a caça dele. – Agora é a sessão para maiores.
Essa foi a última frase não relacionada ao sexo que ela disse.
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