— É oficial. – Teresa sorriu para Patrick. – Estamos de folga.

Sorrindo para a bela morena, ele pegou uma cesta debaixo da mesa dos dois. Eles estavam planejando um encontro entre os dois há quase dois meses, mas o final do caso de Red John e Brenda sendo presa, eles não tiveram muito tempo para ficarem juntos ou fugir.

Rigsby olhou para o casal, sorrindo para Grace enquanto ela pegava sua bolsa e dava a ele um sorriso que era muito mal intencionado.

— Já que estamos de folga, que tal a gente fazer um pequeno passeio também? – Van-Pelt perguntou a ele. – Afinal de contas, a gente pode fazer o nosso próprio.

— Você está me chamando para sair? – Wayne ergueu uma sobrancelha para ela. – Porque eu topo com certeza.

— Maravilha. – Ela o puxou e viu Cho dobrando a esquina. – Tchau, Kimball.

— Tchau. – Ele balançou a cabeça em descrença e terminou o último relatório.

A garota que ele estava esperando cruzou os elevadores e sorriu, esperando que ele viesse até ela e o beijou.

— Desculpe a demora. – Ela sorriu. – Você quer ir?

— Com certeza. – Ele deixou a folha em sua gaveta trancada e a seguiu.

Estacionando o carro debaixo de uma arvore, Jane ajudou Lisbon a sair dele e a levou até a sombra de outra. Estendendo a toalha, ele abriu a cesta e sorriu enquanto puxava alguns Tupperwares com doces, torta e alguns biscoitos.

Vinho, suco e refrigerante também aparecem junto com um pote de chantilly e morangos. Ele ligou o som do carro em um volume agradável e mergulhou um dos morangos no chantilly.

— Estou tão feliz por você ter pensado nisso, Patrick. – Teresa sorriu. – Ainda mais sabendo que a gente pode ser chamado a qualquer momento.

— Bem, eu gosto de passar cada momento com você. – Ele sorriu e a beijou. – As vezes eu me arrependo de não ter contado antes o que eu sentia.

— Você contou e a gente está aqui agora. – Ela serviu um pouco de vinho. -  A nós.

— A nós. – Ele sorriu enquanto tomava um pouco. – Você sabia que esse lugar poderia servir para um filme?

— Depende o filme. – Ela olhou para Patrick. – Mas como é um lugar meio deserto, as opções são infinitas.

— Então esse lugar é bom. – Ele a olhou com fome. – Eu prometo que vamos vir aqui de novo.

Grace observou enquanto Wayne a olhava com raiva fingida. Quando ela sugeriu fazer alguma coisa, ela não contou que era isso.

— Wayne, você consegue! – Grace torceu pelo marido. – Você tem esses músculos deliciosos para isso!

Ele não olhou para ela. No momento, tudo o que ele queria era escalar a parede de escalada a sua frente e então, completar o último pedaço do circuito. A competição entre agencias era na semana seguinte e ele era o representante da CBI.

Descendo do paredão, ele começou a correr pela piscina de lama. Ele desceu dela e conseguiu chegar em segundo lugar, mas pelo menos ele completou.

— Não, sem abraço. – Ela brincou. – Pelo menos até você tomar um banho.

— Ué, você me enviou para essa piscina de lama. – Ele a puxou para ele. – Acho que é hora de você ter um bom motivo para dividir o chuveiro.

— Droga. – Ela deu risadas. – Você fica muito bem coberto de lama.

— Você também, minha garota. – Ele a beijou enquanto o fotografo batia uma foto dos dois.

Cho estava sentado em uma cadeira em uma das lojas de lingeries. Ele não podia dizer que estava chateado. A bolsa de sua namorada estava em suas pernas, mais para esconder algo que estava cada vez maior quando ela pegava outra peça.

Ela levou o celular para o provador. Ela não contou a ele, mas ela já havia encomendado as peças. Vir até aqui era mais um pretexto para tirar fotos eróticas e o deixar duro em público.

Depois de pagar pelas compras, eles saíram direto para o carro. Ele se ofereceu para dirigir e os levou para uma construção abandonada.

— O que você vai fazer aqui? – Ela estava animada. – Você vai me raptar?

— Eu não sou um bandido, querida. – Ele a beijou. – Não tanto quanto aquela que me provocou no meio de uma loja.

— Hmmm, mas você gosta disso. – Ela o beijou, deixando que ele abrisse o porta-malas incrivelmente espaçoso. – Acho que podemos ter um bom lugar para brincar.

— Você gosta de provocar. – Ele abriu o vestido dela e o resto foi história.

Patrick pediu a Teresa dez minutos. Ele precisava fazer uma ligação importante e prometeu compensar. Ela sorriu enquanto procurava palitos de chocolates na cesta. Sua mão tocou em uma caixa e ela olhou curiosa.

Estava vazia. Ela poderia ser de qualquer coisa, mas talvez...

Teresa sorriu para Patrick, que a beijou e apenas a olhou enquanto a deitava em seu colo.

— Não se preocupe, querida. – Ele garantiu a ela. – Você é a única na minha vida.

— Que bom, porque querer trair uma mulher que anda armada é pedir para ir para a emergência. – Teresa brincou e Patrick deu uma risada. – E sinceramente, você não quer mexer comigo.

— Nem ousaria, minha linda. – Ele a levantou e a beijou.

Grace estava trocada enquanto foleava uma revista no sofá. Depois de uma sessão prazerosa no chuveiro com seu marido, ele não tinha colocado uma camiseta e estava apenas de cueca.

— Sabe, tentar uma garota com esse seu corpo deveria ser crime. – Ela brincou enquanto subia nele. – A menina aqui gostaria de mais um passeio.

— Insaciável. – Ele a beijou, não achando ruim ter várias sessões de amassos com sua esposa.

Ajustando a gravata, Cho sorriu para a namorada. Ela estava deitada apenas coberta pela colcha que cobria o porta-malas. Os olhos dela estavam fechados e ele manobrou o carro para uma sombra.

— Kimball? – Ela perguntou quando a porta foi aberta novamente. – O que estava fazendo?

— Colocando o carro em uma sombra. – Ele entrou e fechou a porta, sorrindo. – Assim você e eu ficamos longe de queimaduras e podemos dormir um pouco.

Colocando o alarme no SUV, ele sorriu, sabendo que ele era totalmente projetado para servir como base para os agentes em uma vigilância.

— Eu adoro quando você decide assumir as coisas. – Ela se aninhou nele. – Aliás, fico feliz por não ter usado as novas lingeries.

— Eu sei. – Cho sorriu e fechou os olhos.

Infelizmente, tudo o que era bom sempre acabava e no momento em que o sol começou a se pôr no horizonte, Patrick e Teresa começaram a arrumar suas coisas e voltaram para o carro.

Jane observou por um momento enquanto ela se arrumava no banco e então, sentou no banco do motorista e a beijou com carinho.

Esse era um teste para o pedido de casamento que ele queria fazer para a morena ao seu lado.

Grace sorriu quando acordou durante a noite e viu Wayne totalmente relaxado ao lado dela. Ela esperaria por um mês para contar a ele sobre o bebê.

Kimball deixou sua namorada em casa e a beijou antes de ela subir. Ele nem dobrou a esquina antes que ouvisse uma explosão vinda do prédio dela e ele freasse, fazendo com que todos os carros também parassem.

Naquele tumulto por causa da explosão, ele sentiu com se alguém o empurrasse e então desmaiou.