As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 122
First Garvez Date - Garvez - Criminal Minds




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Era um dia de chuva intensa. O mundo inteiro parecia estar caindo, mas Luke queria desesperadamente ficar de pé.

Afinal, mesmo que a chuva tentasse impedir que ele chegasse ao restaurante, ele estaria lá na hora do seu primeiro encontro com Penelope.

Os dois finalmente concordaram em tentar mesmo que eles não estivessem mais trabalhando juntos. E talvez, ele perguntasse a ela se ela...

— Ei, você veio. – A voz de Pen o tirou de suas divagações enquanto ela o observava. – Desculpe a demora. Essa chuva está deixando todo mundo louco.

— Não, tudo bem. – Ele se levantou e a ajudou a se sentar, puxando a cadeira e sorrindo para a beleza dela. – Fico feliz que tenha conseguido vir.

— Oh. – Ela corou e se sentou. – Obrigada.

— Imagina. – Luke a observou e começou a sentir que a beleza dela era tudo o que ele precisaria naquele encontro. – Gostaria de algo em especial para comer?

— Agora não. – Ela deu de ombros e pediu uma taça de vinho para ela. – Eu estou surpresa por estarmos aqui.

— Bem, eu não. – Luke sorriu enquanto brincava com um de seus dedos sobre o tampo da mesa. – Estava louco para isso. Tanto que nem mesmo a chuva iria me impedir de chegar.

— Fico feliz em ouvir isso. – Ela mordeu os lábios e sorriu. – Eu ouvi muito falar nesse restaurante. A música, o ambiente...

Como se por sugestão, a música do lugar trocou e I Call It Love de Lionel Ritchie começou a tocar, deixando ambos congelados no lugar.

Penelope imaginando em como esperou tanto para concordar em um encontro com Luke e ele em como faria para não puxar ela por cima da mesa e beijar aqueles lábios de rubi dela.

Eles eventualmente acabaram pedindo algo para comer. Pen ficou bem com um prato de sopa enquanto Luke decidiu ficar na salada.

Penelope deu um sorriso fofo para o homem a sua frente. Se ela estava nervosa com esse encontro, já havia passado de qualquer forma.

— Então, talvez esse restaurante não tenha sido uma escolha ruim. – Pen decidiu quebrar o clima enquanto tomava um gole de vinho e dava um sorriso. – A chuva lá de fora fez todo o esforço valer a pena.

— Eu gosto desse pensamento. – Luke a observou enquanto tomava um gole da sopa. – Está boa?

— Você quer provar um pouco? – Ela deu um sorriso. – Aqui.

Penelope pegou a colher dele e a encheu com o caldo e um pouco de massa. Luke sorriu e corou com a naturalidade dela em simplesmente enfiar a colher em sua boca.

— Tem razão, eu acho que vou pegar um pouco também. – Luke sentiu que o encontro estava melhorando. – Talvez eu pegue até um pouco de vinho.

— Fico feliz que tenha aberto seu apetite. – Ela deu um sorriso. – Sabe, eu geralmente não fico apenas na sopa, mas eu não consigo comer mais nada hoje.

— Você não deveria se preocupar com o que come. – Luke sorriu. – Eu acho você gostosa desse jeito. E eu acho que eu poderia nadar nas suas curvas.

Pen deu um sorriso apaixonado e depois uma risadinha.

— Acredite em mim, Luke. – Pen sorriu para ele. Eu não tenho nenhum problema para comer. Eu como de tudo, mas eu não consigo comer hoje porque chuva me tira a vontade. Eu sempre gosto de fazer outras coisas nesses dias.

— Fico feliz que você não tenha problemas com a comida. – Luke sorriu para ela. – Eu já sai com algumas pessoas e elas só tomaram água com limão. Saúde é importante, mas esse tipo de dieta extrema não é bom.

— Então, você gosta de curvas, hum? – Pen sorriu, terminando sua sopa. – Eu estou louca para mostrar a você as minhas.

— Merda, eu subestimei você, Penelope. – Luke gemeu. – Eu achei que você era toda recatada.

— A única coisa recatada minha é a minha gaveta de vestidos formais. – Ela estendeu a mão e pediu a conta. – O encontro pode ter começado estranho, mas nós dois concordamos que seria melhor levar isso para outro canto, né?

Luke nem poderia contestar. Ele estava ansioso e nem mesmo era culpa do vinho que ambos tomaram.

No dia seguinte, Pen chegou ao FBI caminhando devagar. O salto não era um problema e ela não estava com ressaca. Pelo menos não de vinho.

— Pen, deixe eu te ajudar. – JJ a levou até sua cadeira. – Você se machucou?  Algum lugar está machucado?

— Na verdade, eu estou meia dolorida por causa de atividades. – Ela deu um sorriso para a amiga. – Não é como andar de bicicleta.

— Ah, bom. – JJ sorriu para a amiga e entregou algumas pílulas para dor. – Faz um tempo, né?

— Sim, talvez eu tenha sido exigente, mas valeu a pena. – Ela viu Luke entrar igualmente dolorido. – Bem, obrigada, JJ. Eu vou para o meu escritório.

Emily sorriu para a cena. Ela havia conseguido fazer com que Penelope voltasse logo ao FBI. Verdade seja dita, mesmo que ela mesma tenha sido promovida para um cargo maior, Emily queria fazer isso.

— Bem, você conseguiu. – Rossi entrou na sala da amiga. – Penelope voltou ao escritório.

— Voltou rápido, não acha? – Emily observou Luke girar na sua própria cadeira e deu um sorriso. – Você sabe, acho que eles conseguiram fazer funcionar.

— Eles merecem. – Rossi olhou para Penelope aparecer na porta do escritório de Emily. – Seja bem-vinda, querida.

— Parece que eu não fui embora. – Ela deu um sorriso fofo. – Mas enfim, eu vim entregar minha carta de admissão. E perguntar sobre as políticas de confraternização.

— Eu já esperava por isso. – Emily sorriu para a amiga. – As regras, bem, elas já não existem mais de qualquer forma. Vocês dois só precisam manter isso fora do escritório e fora das salas de armazenamento.

— A gente consegue isso, chefe. – Penelope sorriu. – E a proposito, meus parabéns pela promoção.

— Pen, espere. – Emily foi até ela e a abraçou. – Obrigada. Agora, vá buscar seu homem.

— Estamos te dando uma colher de chá. – Dave a abraçou e soltou a jovem. – Agora, vá.

Descendo as escadas do bullpen, Pen tocou no ombro de Luke e o virou na cadeira. A dor foi embora e ela o puxou para seus braços, o beijando.

Simmons deu um olhar curioso, mas logo sorriu. Tara finalmente relaxou, sabendo que seus amigos estavam finalmente juntos. JJ, por outro lado, finalmente percebeu de onde a dor de Penelope havia vindo e corou ficando como um tomate.

— Bem, eu achei que a gente deveria fazer silencio sobre isso. – Luke deu um sorriso fofo para ela. – Mas eu não estou me opondo sobre isso.

— Só temos que nos manter longe do armário de armazenamento e tudo bem. – Ela piscou para Luke.

Todos os amigos estavam enfim satisfeitos. Especialmente Tara, que não precisaria mais jogar os dois cabeçudos dentro do referido armário de armazenamento.


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