As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto
Patrick, Rigsby e Cho entraram de fininho na sala de recreação do FBI durante a noite. Eles mentiram para suas parceiras dizendo que iriam jogar futebol com o restante dos colegas de escritórios, mas na realidade, eles foram fazer uma coisa mais do que fofa.
Com a gravidezes de Teresa e Grace avançando juntas, eles decidiram que era a hora de fazer um chá de fraldas. Com a ajuda sorrateira dos amigos de agencia, o lugar acabou decorado, mas faltava algumas coisas para serem colocadas nos lugares certos.
Primeiro, Patrick colocou dois bolos de fraldas sobre a mesa, simbolizando cada uma das meninas. Ambas rosas, porque tanto Teresa quanto Grace esperavam garotas.
Segunda coisa, a torta que eles compraram descansava protegida na geladeira, longe de todos os idiotas que teriam ousado pegar um pedaço antes da festa.
— Eu acho que falta algo. – Cho olhou para a decoração e suspirou, abrindo seu telefone em um site de festas temáticas. – Eu acho que podemos descartar a brincadeira da gravidez. Não acho de bom tom.
— Eu não acho. – Patrick olhou para todos. – Tenho certeza que é ruim. Quer dizer, não é todas as mulheres que que querem ter bebês ou que podem.
— Perfeito. – Cho e Rigsby concordaram. – Então, que tal isso? Duas caixas com nomes de garotinhas, cada um diferente do outro. Dentre eles, o nome que os pais escolheram de verdade.
— E quem pegar ganha um dia de folga. – Rigsby sorriu para Cho. – Ou um bônus.
— Gostei da ideia. – Cho sorriu, olhando para os outros dois. – Vamos fazer.
Pegando os pedaços de papeis, tanto Jane quanto Wayne escreveram os nomes que mais gostavam e o nome que iriam colocar de verdade entre todos.
Foi uma boa coisa eles terem decidido o nome que iriam colocar junto com as esposas.
Deixando tudo no lugar, os três deixaram o prédio e Cho trancou a porta. Eles haviam chamado Abott para a festa também, cheios de saudades do antigo chefe e querendo muito que ele estivesse com eles.
Ele prometeu que traria a esposa também.
Teresa e Patrick estavam felizes com a chegada de Elizabeth. A garotinha era a primeira dos dois e atualmente, Patrick estava encostado a barriga de sua esposa, sentindo os pés da pequena se mexendo e causando arrepios.
— Estou pronto quanto você estiver, amor. – Patrick sorriu, pegando um cardigã grande para ela. – Eu estou ansioso para o trabalho hoje.
— Também estou, querido. – Teresa tinha uma leve suspeita do que seu marido estava aprontando com Rigsby e Cho. – Vamos?
Rigsby ajudou Grace a descer do carro no mesmo momento que Patrick e Teresa chegaram. As duas estavam usando roupas causais assim como seus maridos.
Entrando na agencia, Teresa e Grace foram aplaudidas e ambas olharam para os maridos, que apenas sorriram para as duas.
— Deixe-me ter esse bebê e eu vou te algemar. – Teresa sorriu enquanto elas iam para a sala, toda decorada. – Patrick...
— Wayne... – Grace sorriu enquanto entravam e viam as decorações. – Eu adorei isso.
— Droga, você vai ser punido duas vezes. – Teresa brincou enquanto entrava e notava o bolo de fraldas. – Isso é tão atencioso.
— Sabemos disso. – Abott apareceu com Elena. – O que? Acharam que iriamos ficar de fora desse momento?
— Sim, ele gosta de dizer que uniu os dois. – Elena se aproximou com presentes. – E se vocês não tivessem acabado com aquele cara, eu nunca teria o meu emprego atual. Vocês merecem.
Teresa abriu o presente dela e notou que era um vestido de bebê com estampa de flores e uma pequena saia de tule.
Grace ganhou um parecido e ambas ficaram felizes com a gentileza da mulher.
— Aqui, mantivemos a torta segura. – Wylie sorriu enquanto abriu a tampa. – Chocolate, morango e pequenos M&m’s porque todo mundo tem o direito de voltar a infância.
— Eu amo M&m’s. – Teresa sorriu quando Patrick cortou um pedaço do pedaço e colocou no pratinho para ela. – Você é tão bom para mim.
Wayne fez o mesmo para Grace, ganhando um beijo da esposa e sorrindo enquanto todo mundo sorria.
Era um dia sem mortes naquele espaço. Se alguém ousasse falar em casos ficaria “preso” na maternidade da festa. Para a pessoa deixar o lugar, era preciso imitar o choro de um bebê.
Então, todos se esforçaram para evitar.
É claro que uma porcentagem de agentes ainda trabalhava, mas recebiam docinhos da festa. Você trabalha com docinhos ao seu lado.
— Certo, o que vocês acham de fazer um joguinho bem interessante? – Cho pegou duas caixas e ganhou um olhar de advertência de Teresa e Grace. – Sem jogo de gravidez, mas é de adivinhar.
— Então está bem. – Teresa pegou a caixa com seu nome e Grace a dela.
— É assim. – Cho pegou uma caixa de exemplo que ele mesmo fez em casa. – Nessas caixas existem papeis com os nomes de bebê mais diferentes. Clássicos e não tão usuais. A pessoa que pegar o nome que será realmente escolhido ganha um bônus de natal e uma semana de folga.
— Quem não trabalha aqui pode participar? – Abott brincou e arrancou gargalhadas.
— Quieto. – Elena sorriu para ele. – Já tivemos uma semana de férias e sinceramente, eu gostei demais.
Os funcionários se dividiram entre as caixas e pegaram um papel, dando sorrisos para um e outro.
— Muito bem, todos escolheram seus papeis? – Patrick perguntou. – Certo. Quem pegou o papelzinho na caixa da Teresa pode acenar com ele.
— Vai ser um prêmio para cada uma das caixas. – Cho sorriu. – Duas pessoas, hein?
— Eu e Teresa vamos colocar o nome na nossa filha de Elizabeth. – Patrick viu uma agente pular de animação. – Venha até aqui.
A garota foi até eles e sorriu quando descobriu que tinha ganhado de verdade. Ela começaria sua folga no dia seguinte e o bônus viria em boa hora.
— Nossa vez. – Grace anunciou. – Nossa filha vai se chamar Penelope.
Um rapaz sorriu quando percebeu que tinha o papelzinho certo e foi a frente. Uma pausa e um bônus eram sempre bem-vindos.
— Eu achei bonito. – Teresa sorriu para Grace. – Penelope.
— É de origem grega. – Grace sorriu. – E é a esposa de Homero. Estávamos lendo o livro quando descobri a gravidez. Eu achei o nome lindo. E parece fofo.
— Elizabeth vem do Hebraico. – Teresa sorriu. – Elizabeth Taylor, Elizabeth II, enfim... acho que esses nomes são raros. Penelope tem poucos.
— Penelope não é o nome daquela agente de Washington? – Patrick estava curioso. – A moça que decodificou o Pen drive oculto do Bentran?
— Sim. – Grace sorriu. – Ela se chama Penelope Grace. Achei tão lindo também, mas eu só lembrei agora. E é tão curioso.
— Bem, eu digo que estamos prontas para a maternidade. – Teresa sorriu para a amiga e bateu sua caneca de chocolate quente com a da sua amiga. – Saúde!
— Aliás, Patrick Jane. – Cho sorriu para o amigo. – Você sabia que não era para falar sobre casos. Então...
— Posso apenas imitar um bebê chorando? – Ele pegou uma chupeta cor de rosa e um babador. – Grave isso, querida. Nossa filha não vai acreditar.
Logo Teresa pegou o celular e começou a gravar.
Afinal de contas, um dia longe de perseguição a bandidos valia a pena.
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