Férias Em Equipe escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Uma Pequena Pausa Na Diversão




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Sentado ao lado de Abby no hospital, Timothy passou a mão pelo cabelo dela. Ela parecia incrivelmente pálida, mas felizmente as coisas estavam melhorando, mesmo que lentamente.

Eles chegaram ao hospital em tempo recorde devido a hora. Abby foi levada para a sala de operações para drenar o veneno que havia sido usado e o conteúdo de seu estomago e um antídoto foi injetado.

Ela ficaria mais alguns dias internada, mas felizmente viva.

Callen olhou para Sam, Gibbs e Pride. Ambos estavam de concordância. Nell e Eric trabalhavam para encontrar pistas o mais rápido possível e Jenny e Elisa foram até o governador do estado pedir autorização para agir.

Elas voltaram, sorrindo, com as armas deles. Eles ficaram felizes que o homem entendeu a gravidade do que aconteceu e deixou o pessoal agir.

É claro que os corpos seriam problemas deles, mas eles não estavam nem aí. Tudo o que Callen, Sam e Timothy queriam era vingança.

— Querida, eu sei que você pode se cuidar, mas eu quero que fique aqui, certo? – Callen deu um beijo na esposa. – Você está esperando um bebê e eu não quero que nada aconteça.

— Apenas volte inteiro, ok? – Elisa segurou Sophie e Chris.

Sam deixou Any com Elisa e Linda no quarto de Abby. Todas as crianças e mulheres que estavam esperando bebês ou não usavam armas por lá.

Timothy, Ziva, Kensi, Deeks, Eric, Nell, Sam, Gibbs, Pride, Lasalle, Sebastian e Callen arrumaram suas armas e distintivos e saíram do hospital.

Anna pegava suas coisas do hotel correndo. Ela sabia que seria um tempo curto até que ela e Kátia fossem encontradas. Jogando o celular na privada, ela terminou de colocar as roupas na mala.

— Anna! – Kátia entrou e trancou a porta. – Precisamos ir.

— Você acha que eu não sei! – Anna gritou. – Merda, não deveríamos ter vindo.

— Não deveríamos ter vindo? – Kátia se sentiu ofendida. – Você insistiu para usarmos dubles, caralho, você até comprou aquele cara no aeroporto.

— Não fale comigo como se eu fosse uma garota mimada. – Anna começou a se enfurecer. – Eu quero Callen de volta. Ele me pertence. Aquela vadia literalmente o roubou de mim.

— Céus, vamos embora logo. – Kátia estava cansada do drama de Anna e tudo por causa de um homem que literalmente não a amava mais.

Saindo do hotel, as duas viram o carro parar na calçada.

Katia empurrou uma mulher para a rua, e pegou as chaves do carro dela. Anna deixou as malas e entrou, afivelando o cinto de segurança.

— Suspeitas em fuga! – Callen gritou para o carro 2. – Vamos!

Ligando a sirene, Callen apertou ainda mais o acelerador. Ele estava disposto a fazer as duas garotas baterem em algum morro.

Era uma coisa muito ruim de pensar, mas elas machucaram sua esposa, a filha não nascida dela, Any e agora Abby.

Katia fazia curvas como se estivesse fugindo do inferno. Ela nem sequer vacilou antes de ultrapassar um cruzamento e a perseguição seguiu pelas estradas do interior.

— Katia, pare de correr tanto. – Anna podia ver o rosto da mulher. – Pare o carro.

— Você não queria isso, Anna? – Ela olhou para a loira. – Então aproveita.

Anna estava seriamente tendo pensamentos diferentes. Ela não tinha mais opções e sabia que mesmo que Katia parasse o carro, ela seria morta.

Pulando em Katia, Anna puxou a direção e o carro começou a se desgovernar. Logo não tinha mais jeito de controlar e o carro saltou sobre uma barreira de proteção.

Anna e Katia acabaram arremessadas do carro enquanto o mesmo caia e explodia.

Callen parou o carro e Sam o acompanhou para ver se as criminosas estavam vivas ou dentro do carro.

— Então, chegamos ao fim do embate, sério? – Anna viu Callen se virar para ela. – Eu não sei o que eu pensei.

— Anna, acabou. – Callen estava mirando na mulher. – Você tem duas opções.

— Eu matei Kátia. – Ela apontou para a mulher caída ao lado de Sam. – Ela era uma maluca. Aquele discurso de vamos nos vingar era apenas para chamar a atenção.

— Você matou quatro pessoas, tentou matar minha esposa, meu bebê ainda não nascido, a amiga dela e agora Abby. – Callen numerou. – Sem contar que você literalmente roubou um carro e a mulher foi atropelada.

— Bem, pelo jeito você vai ter que me matar. – Ela mirou em Callen. – Ou eu te...

Anna não terminou de falar antes de Callen atirar na cabeça dela. O olhar de choque dela foi o último antes de ela cair no chão, ao lado de uma Katia morta.

O segundo carro com o restante dos agentes parou e Callen apenas guardou a arma na cintura e subiu o morro novamente.

Gibbs e Pride olharam para ele, tentando não pensar em nada e em tudo ao mesmo tempo.

Ele apenas pegou o telefone, iniciou uma chamada de vídeo com Elisa.

— Ei, tudo bem, Grisha? – Ela sorriu para ele.

— Agora, sim. – Ele sorriu. – Só de olhar para você, eu sinto que o mundo é um lugar perfeito.

— Sério? – Elisa sorriu. – Aliás, quando chegar aqui, eu tenho algo para te dar. É surpresa.

— Seria você em um uniforme de enfermeira? – Ele viu o rubor dela.

— Grisha, minha mãe e seus filhos estão aqui. – Elisa sorriu. – Tire a cabeça da sarjeta e traga seu traseiro aqui.

— Sim, senhora. – Ele deu uma risada alegre. – Acha que pode lidar com isso?

— Sim, a pericia deles vai estar aqui e pedi a Penelope para ajudar com os tramites para levar os corpos delas duas de volta. – Gibbs disse, olhando para ele. – Você está bem?

— Agora que nos livramos delas e eu falei com Elisa, um grande peso saiu. – Ele sinalizou para Sam e Pride e Lasalle aproveitaram a carona de volta ao hospital.

Sebastian também aproveitou, tendo tirado todas as fotos para serem colocadas junto ao inquérito e para a justiça americana. Ele estava agradecido pelas duas terem morrido.

Chegando ao hospital, Callen encontrou Elisa com uma caixa nas mãos.

— Meu herói merece um presente especial. – Ela passou o presente e sorriu enquanto ele abria. – Espero que você ame.

Tirando a tampa, ele viu dois pares de sapatinhos de bebes. No fundo da caixa estava escrito “Duas lindas crianças estão chegando para animar sua vida.”

— Surpresa. – Ela o sentiu envolver seus braços ao redor dela e sorriu ao ver que seu pai os observava com carinho. – Está feliz com isso?

— Estou nas nuvens. – Ele a girou devagar. – Você aproveitou para fazer uma consulta?

— Depois que a moça do acarajé disse eu meio que fiquei com aquilo na cabeça, então eu aproveitei. – Ela disse, sorrindo. – Alias, ainda é meio cedo para descobrir o sexo, mas o que vier está bom desde que venha com saúde.

Pride se aproximou e tomou a filha em um abraço.

Os olhos de Abby se abriram e ela olhou para Tim e Stella ao seu lado.

Angie puxou Sebastian para uma das salas de faxineiros e eles conversaram por alguns minutos.


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