A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 5
Um amor verdadeiro para Héstia: Polônia.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Depois do término da Primeira Guerra, mais uma nação é fundada. Héstia será a deusa fundadora da Polônia, além disso, vai ganhar um amor.
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808398/chapter/5

Hera tinha vários problemas na Alemanha, a população passava fome, o país enfrentava uma crise econômica violenta, além de pagar pesadas indenizações para Inglaterra e França. Nenhum feitiço ou magia era capaz de amenizar a situação, não pode ocorrer interferências dos deuses. Como parte da punição, a Alemanha perdeu alguns territórios, isso despertou o interesse de Héstia. Ela procurava um lugar na Europa para fundar uma nação, e um território que faz fronteira com o norte da Alemanha, lhe interessou muito.

Héstia partiu para Polska, como já havia um interesse na tal terra, ela aprendeu um pouco do idioma, conversou com os polacos e foi muito bem recebida, não precisou estruturar o lugar, já estava pronto. Começou a pensar na ideia de ter mais um filho, então chamou Demeter para pegar umas dicas de futuro pai de seu filho, não chamou Hera, pois, ela já tinha problemas demais e não ia incomodá-la com assuntos fúteis.

— Então, está querendo dar um irmãozinho ao Nihon? — Perguntou Demeter.

— Na verdade, quero dar um deus para a minha futura nação e quero alguma indicação de pai para meu filho. Poderia fazer igual à Hera, gerar uma criança sozinha, mas quero sentir o calor no meu corpo, as mãos deslizando, a paixão entrando em mim e me dando um filho. — Respondeu Héstia.

— Nossa, poético hein, Héstia, principalmente na parte da “paixão entrando em mim”, isso quer dizer...

— Exatamente isso que quero sentir. Sei que já aconteceu isso entre mim e o Endimião, mas não senti aquela paixão. Dessa vez quero alguém que faça sentir essa paixão, esse fogo. — Depois que falou, Héstia se abanou, sentindo calor. — O Príamo tem algum irmão, primo, que possa ser apresentado a mim?

— Tem, dois irmãos, mas eles são casados. Já sei, siga a tradição da família, fique com um dos nossos irmãos. O Poseidon, por exemplo, ele era doidinho por você.

— Lembro disso, até ficaria com ele, mas existe um problema, chamado Anfitrite, que não larga dele.

— E também ele ama a Amimone. Que tal o Zeus?

— O Zeus? Nada a ver, Demeter, péssima sugestão.

— Que tal o Apolo? Também era doido por você.

— Também não, vive ocupado no hospital e vai ficar mais ainda com a Delayoh presa por lá. E também, jamais transaria com um sobrinho.

— Então, quem restou foi o Hades.

— O Hades não, parece que tem cara de que não é bom de cama, e outra, vive enfurnado no mundo inferior. Seria muito custoso ter alguma relação com ele.

Em um instante, Héstia se lembrou que durante o período da guerra, teve um breve romance e que simplesmente adorou. Susurrou, batendo com a mão na testa: “É claro, como eu pude esquecer? O Atlas".

— Quem? — Perguntou Demeter

— O Atlas. — Respondeu Héstia.

— O Atlas?

— Sim, o Atlas. Ele é gentil, romântico e andei reparando nas cerimônias, ele leva jeito com crianças, é perfeito. E durante a guerra, nós tivemos um breve e maravilhoso romance. Com certeza será um excelente pai.

— É mesmo, pode ser uma boa escolha.

...

No início do ano de 1919, Héstia procurou Atlas, ele estava limpando um dos portais. Atlas tem a aparência de um homem jovem com barba e cabelos castanhos encaracolados e seus olhos são verdes. Por um instante parou o que estava fazendo e a cumprimentou.

— Héstia. É uma honra te receber aqui na minha oficina, depois de tanto tempo. — Disse Atlas. — Ainda me lembro dos nossos encontros.

— Também me lembro dos nossos encontros. — Respondeu Héstia um pouco acanhada. — Queria falar com você. Estou fundando mais uma nação.

— Mas que bom, já tem o nome? Posso pesquisar o portal.

— Sim, tenho. É Polska. Também estou pensando em ter mais um filho e me lembrei de você.

— De mim?

— Sim, naqueles rápidos encontros, você me mostrou que tem o perfil de um pai, é atencioso, carinhoso e também me ajudou quando fui embora do Olimpo. Além disso, eu nunca admiti isso, mas eu sentia um amor por você e continuo sentindo.

— Sério? Não é uma brincadeira?

— Não é brincadeira. Eu realmente sinto algo por você.

Vendo a sinceridade de Héstia, Atlas decidiu se declarar.

— Eu nunca te esqueci, Héstia. Passar aqueles dias ao seu lado, fez crescer um sentimento de amor dentro do meu peito. Quando nos separamos, não havia um dia que eu não pensava em você e até me perguntava "Eu signifiquei algo para ela”? E ficava aqui, esperando um sinal seu.

— Para mim, você significou sim, Atlas. Significou um amor que eu nunca que eu nunca havia sentido antes.

Com muito carinho, os dois se beijaram. Os meses se passaram e os dois se entendiam passeando, conversando, Atlas também a ajudava com a construção da nação, o amor entre os dois era evidente. Em uma noite, havia um clima entre Héstia e Atlas e subiram para o quarto. Começaram a fazer carinhos, trocar beijos e Atlas disse:

— Prometo que serei carinhoso com você.

E foi realmente, de um jeito carinhoso e romântico, os dois se amaram. O amor que Héstia tanto procurava, apareceu. Dias depois, Héstia dá uma notícia a Atlas, estava grávida.

Meses depois, no dia 11 de novembro de 1919, nasceu Polyana, tinha cabelos escuros como os de Héstia e olhos verdes iguais os de Atlas, ele não se aguentava, estava emocionado quando pegou a filha no colo.

— Como você é linda, Polyana. Minha pequena Poly. — Disse Atlas.

Atlas beijou Héstia.

...

O próprio Atlas organizou a festa de fundação da Polônia e apresentação de sua filha. Héstia ficou feliz ao ver Hera chegar.

— Hera, minha irmã, como está? — Perguntou Héstia, após um abraço.

— Bem, na medida do possível. A situação da Alemanha está cada dia pior. — Hera falou com desanimo e suspirou. — Mas vamos sobrevivendo.

— E a Delayoh, tens visitado ela?

Hera deu mais suspiro e respondeu:

— Inconformada, mas está bem. Ela percebeu que não tem muito o que fazer ou reclamar e está mais tranquila. Eu e Ares temos dado notícias da Alemanha para ela.

— Também, não é para menos, olha a bagunça que a Delayoh fez na Europa? — Disse Atlas, que levou um beliscão de Héstia. — Agradecemos a sua presença e melhoras para a sua nação.

— Danke. Vamos nos recuperar. Parabéns pela filha, ela é uma graça. E o nome é bem gracioso, Polyana.

— Nós agradecemos, e a próxima vez que visitar a Delayoh, mande lembranças minhas. — Disse Héstia.

— Pode deixar, eu dou sim.

Zeus se aproximou do altar, assim que Hera o viu, desceu e foi embora.

— Hera! Espera, preciso falar com você, Hera. — Disse Zeus.

— O que você quer, Zeus? — Disse Hera irritada.

— Queria saber como você está.

— Estou tentando reerguer a Alemanha, apesar de sua filha e sua sobrinha não quererem isso.

As palavras de Hera atingiram o peito de Zeus como uma facada, aquelas palavras cheias de raiva e rancor doíam muito, ele pensou em se explicar mais uma vez, mas não iria adiantar, então, desistiu, apenas olhou triste para o chão.

— Ele está te incomodando, Ivy? — Perguntou Frizioh, se aproximando.

— Não está. Nos encontramos por acaso. — Respondeu Hera.

— Vocês estão juntos? — Perguntou Zeus, espantado.

— E se estivermos? Qual o problema? — Hera respondeu com outra pergunta, antes de sair com Frizioh.

Depois veio o anúncio, Atlas estava emocionado, iria fazer o anúncio da própria filha.

— Seu nome? — Perguntou Atlas.

— Héstia Lansou Olimpiano. — Respondeu Héstia, com Polyana nos braços.

— Nome da criança?

— Polyana Nina Lansou Olimpiano Celeste.

— Nome original da nação?

— Polska.

— Nome real?

— POLÔNIA.

Héstia se sentia feliz, tinha mais uma nação, tem uma linda filha e encontrou o amor ao lado de Atlas, que também estava feliz.

Zeus sentia falta de Hera e ficava triste por não a ter por perto, de não poder ir até à Alemanha, enquanto isso sonha com o dia em que ele, Hera e Delayoh serão uma família feliz. Héstia deu um abraço no irmão e disse que estava torcendo pela felicidade dele, mesmo que não fosse ao lado de Hera.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O nome da filha de Héstia e Atlas, Polyana, é para combinar com Polska e Polônia.
Quando Polyana se tornar adulta, terá um futuro conturbado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.