A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 18
Segunda Guerra: Por Neverly


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Confira o embate entre Francine, Elisabeth contra Nihon.
Boa leitura!!!



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Enquanto Sarah e Stanley lutavam contra Delayoh, Elisabeth e Francine resgatavam Neverly. As deusas já tinham uma noção de onde a deusa holandesa estava presa, seria uma missão fácil se não fosse por uma emboscada armada por Nihon.

Francine e Elisabeth caíram em buraco, que as puxou para debaixo da terra até chegarem do outro lado do terreno, ao saírem, se depararam com Nihon e seu costumeiro sorriso cínico.

— Nihon! — Disse Elisabeth com uma certa raiva. — Deveria saber que estaria atrás de nós.

— Acharam que iriam chegar aqui e resgatar Neverly sem uma batalha? — Perguntou Nihon. — Vocês me subestimaram ao pensar que eu não atrapalharia o resgate de vocês.

— Nihon, não precisamos batalhar. Viemos por Neverly, ela precisa de nós, precisa ser salva, por favor não seja tão mesquinho, nos deixe passar para resgatar Neverly. Tenho certeza de que se nos ajudar, vão reduzir a sua pena. — Disse Francine usando seu tom conciliador. Usando esse tom, ela poderia convencer o primo a seguir outro caminho.

— Não adianta tentar convencê-lo, Fran. Esse aí, não quer ajudar ninguém, nem ajuda a si mesmo. — Disse Elisabeth. — Tia Héstia não está nenhum pouco contente com que está fazendo, Nihon, ela se preocupa com você e não quer ter que ir visita-lo lá no hospital de Apolo, como prisioneiro.

— Minha mãe se preocupando comigo? Ora Elisabeth, minha mãe não está preocupada comigo, ela só pensa na Polyana, só se preocupa com a minha irmãzinha, não se interessa pelo o que eu faço. Sabem quantas vezes ela me visitou, desde que a guerra começou? Nenhuma, nenhuma vez dona Héstia foi ao Japão me visitar, só quer saber de ficar na Polônia. — Disse Nihon. — E sabe de quem é a culpa? De vocês! Vocês que obrigaram a tia Hera a dividir o território dela, por causa das sanções que vocês colocaram, então, a minha mãe foi correndo para a Europa para fundar uma nova nação e largou o Japão.

— Eu fui contra a aquelas sanções, não queria que elas fossem aplicadas na Alemanha. Você entendeu, Nihon? Eu fui contra. — Francine apelou.

— Mas não fez nada para impedir que fossem aplicadas, não é, Francine? Você ficou quieta, não disse nenhuma palavra, se era contra, por que não se manifestou, hein? Mas viemos aqui para conversar ou para batalhar?

— Não disse Fran, Nihon só quer batalhar, é perda de tempo tentar conversar com ele. — Disse Elisabeth. — Tudo bem, Nihon, se é uma batalha que quer, é uma batalha que terá, mas não pense que vamos fazer isso para atender a sua vontade, faremos isso para te derrotar e salvar Neverly.

— Quanta consideração, prima. Muito bem, mas também não pense que vou facilitar para vocês.

— Beth, acho melhor dividirmos, você luta com o Nihon, enquanto eu salvo a Neverly. — Disse Francine. — Vai ser melhor e também, acho bem covarde um confronto duas contra um.

— Sempre com pena do inimigo, não é, Francine? Por isso, te admiro, minha amiga. Tudo bem, aceito a sua ideia, Neverly precisa ser salva urgentemente. — Disse Elisabeth.

Assim que Francine se afastou um pouco para procurar Neverly, Nihon jogou um punhado de terra sobre as primas, a deusa francesa criou um escudo de vento para protege-las da terra que ia na direção de seus olhos.

— Quem disse que alguma de vocês poderia sair? Ninguém vai a lugar nenhum, eu quero lutar com as duas, com você, Fran e com você, Beth. — Disse Nihon com uma expressão determinada.

— Nihon, seja racional. O que você ganha lutando com nós duas ao mesmo tempo? — Perguntou Francine.

— Provar que sou tão poderoso quanto Delayoh. Tenho sido deixado de lado nessa guerra, até que decidi mudar o cenário, comecei e comecei bem, ataquei os Estados Unidos. Muitos podem achar que o ataque a Pearl Harbor foi uma besteira, mas eu não penso assim, quanto mais forte for o inimigo, maior é a sede por vitória. Eu ainda irei derrotar Stanley, mas para começar, eu derrotarei vocês duas.

— Ah Nihon, você está fora de si... — Lamentou Francine.

— Sabe o que dizem Fran? Que para fazer uma pessoa voltar a razão, precisa jogar um bom jato de água sobre ela. No caso do Nihon... isso será feito. — Elisabeth preparou um jato de água e lançou sobre o primo. De imediato, Nihon fez subir uma parede de terra e rocha para parar o ataque. O deus japonês revidou lançando a mesma parede de terra sobre Elisabeth, que mais uma vez foi salva por Francine, a francesa criou um tufão, que dissipou a parede de terra. Nihon se enfureceu e partiu em direção as primas para machuca-las fisicamente, porém, Elisabeth segurou seu braço e o derrubou, Nihon, tomado pela fúria, fez raízes brotarem do chão e prenderem a deusa inglesa. Francine voou para preparar um ataque aéreo, quando enxergou parte da bolha em que Neverly estava. A deusa francesa foi enrolada e puxada para baixo por uma raiz. No chão, Francine sussurrou para Elisabeth:

— Encontrei a Neverly.

Nihon se vangloriava:

— Olha só, as poderosas deusas de Inglaterra e França estão enroladas, se debatendo para se soltarem e não conseguem, isso é hilário. Eu disse que iria derrota-las.

Elisabeth conseguiu soltar uma das mãos, porém, disfarçou para que Nihon não visse. Assim que ele virou as costas, ela criou uma bolha de água, que a envolveu e depois, criou uma bolha que envolveu Francine, libertando assim, as duas deusas. Nihon se virou e se surpreendeu ao ver as primas libertas.

— Me perdoe, tia Héstia, pelo o que vou fazer. — Disse Elisabeth enquanto ia em direção a Nihon. Ela se aproximou do primo, que ainda não acreditava no que tinha acabado de acontecer, e lhe deu um forte soco no rosto. Nihon caiu no chão atordoado, Francine criou um funil de vento e mandou o deus japonês para bem longe, finalmente, estavam livres para salvar Neverly.

Francine levou Elisabeth até o local onde a bolha estava, ao chegarem, atravessaram as mãos na bolha e a estouraram, a deusa holandesa de cabelos pretos, caiu de repente e foi segurada pelas outras duas deusas.

— Não... faça... maldade contra eles. — Disse Neverly com a voz fraca antes de desmaiar, deixando Elisabeth e Francine intrigadas.

— Fran, segure a Neverly, eu vou avisar a Stanley e Sarah, que a resgatamos. — Disse Elisabeth.

...

Francine e Elisabeth chegaram trazendo Neverly desmaiada, Apolo foi correndo para atende-la, a deusa holandesa foi levada para uma sala para ser medicada. Apolo conversou com Francine e Elisabeth, elas disseram que Neverly estava presa em uma bolha do sono, ele coçou a cabeça, demonstrando preocupação e aproveitou para perguntar se já encontraram Polyana, Francine respondeu que não, Apolo as alertou.

— Essas bolhas do sono tem um alto poder para enfraquecer um deus, Francine, os outros deuses que resgataram e o meu pai, ficaram fracos, mas se recuperaram, pois, tinham um pouco mais de idade, já a Polyana, o caso é bem mais complicado, como ela tem apenas vinte anos, se não for resgatada rápido... — Apolo fez uma pausa. — Polyana pode entrar em inércia e essa inércia pode ser irreversível.

— Se Polyana entrar em inércia... minha nossa, tia Héstia ficará arrasada, coitada. — Disse Francine com lágrimas nos olhos.

— Temos que resgatar Polyana, eu vou conversar com o Stanley e a Sarah. — Disse Elisabeth com a voz quase falha. — Mas o que mais intrigou foi o que a Neverly nos disse assim que a resgatamos, “ Não faça nenhuma maldade contra eles”, o que isso significa?

— Parece que ela estava falando para alguém, para quem a prendeu... — Disse Francine.

— Delayoh! Sempre a Delayoh. Francine, me desculpe, mas está ficando difícil de defende-la, ela será condenada outra vez.

— Sei bem, foi ela quem prendeu a mim em uma bolha de sono. —Lamentou Francine.

— ONDE ESTÁ A MINHA FILHA? NEVERLY! NEVERLY! — Gritava Afrodite desesperada enquanto entrava no hospital. Ela estava tão afilta, que nem se importou com suas ondas pretas completamente desalinhadas. Apolo foi ampara-la.

— Fique calma, Afrodite. A Neverly chegou desacordada, mas já está sendo medicada e logo deve acordar.  — Disse Apolo.

— Desacordada? O que fizeram com a Neverly? — Afrodite chorava e soluçava.

— Ela estava presa em uma bolha do sono, mas ela ficará bem, graças a Francine e Elisabeth, que a resgataram.

— Minha Nelly, minha pequena Nelly. — Afrodite não conseguia dizer uma palavra sem chorar. Ela foi até a Francine e Elisabeth, as abraçou e as agradeceu por terem resgatado sua filha. Elisabeth queria ter perguntado se Afrodite sabia sobre alguma informação , mas no estado que a antiga deusa do amor estava, não tinha condições nenhuma de responder qualquer pergunta, então, a deusa inglesa preferiu se calar. Elisabeth e Francine abraçavam Afrodite, mas um alerta sobre Delayoh, foi aceso para elas.


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