Lembranças de Você escrita por Eli DivaEscritora


Capítulo 9
A Notícia




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No trajeto de volta para casa acabei adormecendo o voo inteiro, pois resolvi tomar um remédio para me ajudar a descansar. Não queria passar a viagem inteira cochilando igual a da ida. Quando desembarcamos, eu apenas desejava ir para o meu quarto e dormir por horas. Eu não sabia ao certo se era cansaço mesmo ou o efeito das pílulas.

 

― Está entregue, milady ― o Ed anunciou após fechar a porta do carro que chamou por aplicativo. ― Última chance para aceitar o meu convite para almoçar. ― Ele olhou esperançoso para mim.

Edward havia pedido ao motorista para aguardá-lo assim que o veículo parou em frente ao meu prédio e ao saltar me ajudou com as bagagens.

 

― Pode ser outro dia? Eu estou tão cansada, acho que dormiria um mês inteiro ― eu disse rindo do meu comentário.

 

― Tudo bem. ― Ele se deu por vencido ― Então, jantar amanhã? ― perguntou ao mesmo tempo em que se aproximou, sua mão foi ao encontro da minha bochecha, acariciando‐a e em seguida beijou meus lábios.

 

― Combinado ― respondi logo que nos separamos.

Enquanto me despedia dele com um aceno, olhei para os lados, com medo de alguém nos ver e logo que o carro se afastou, eu abri o portão. Definitivamente, precisávamos esclarecer as coisas.

Ao trancar a porta de casa, eu fui até a cozinha para me acalmar um pouco e bebi uma água. Porque meu coração disparou freneticamente? Como se fosse errado beijar o Edward, aqui na realidade. Depois de voltar para a sala, por um triz não infartei. Levei um susto com as minhas duas amigas paradas no meio do cômodo, a Lice segurava em sua mão a minha chave reserva para emergência. Será que elas presenciaram a minha despedida com o Ed?

 

― Pelo amor de Deus! Querem me matar? ― Coloquei uma mão no peito, com a respiração ofegante.

 

― Não, você é que quer ― a Rose começou a falar. ― Estamos até agora esperando pela sua confissão. ― Ela cruzou os braços, como se dissesse " desembucha mocinha".

Ai merda! Eu esqueci de retornar as milhares de ligações perdidas dessas duas. Em seguida, soltei o ar, aliviada, pelo menos até agora não demonstraram nenhuma reação ao beijo. E, talvez, eu tenha adiado esse papo com elas, pois nem eu entendia direito a minha situação com o Ed.

 

― Anda mocinha, desembucha. ― A loira arqueou as sobrancelhas.

 

― Será que posso trocar de roupa primeiro? Deixar minhas coisas no quarto? ― pronunciei à medida que me dirigia para o cômodo.

 

― É mais sério do que a gente pensou ― a Lice cochichou para a Rose, porém eu acabei ouvindo.

Logo após vestir uma roupa confortável e prender o cabelo, retornei para a sala. Suspirei, tentando ganhar um pouco mais de tempo para explicar algo que eu nem sabia ao certo. E então contei desde a chegada ao Canadá, sobre dividir a cama, da nossa conversa - mas só comentei por cima, pois isso eu já havia relatado para elas - e o principal: aquela tentação de toalha.

 

― Para tudo! Isabella! ― A Rose arregalou os olhos, surpresa.

 

― Mas e agora? Foi só uma noite ou estão namorando? ― a Lice perguntou.

 

― Não sei. ― Levantei os ombros. ― Nós não falamos sobre isso ainda.

 

― Precisa rotular? Eles não podem deixar isso rolar? ― a loira respondeu a minha prima.

 

― Eu dei a maior força para ele encontrar com ela no aniversário de dezoito anos, mas, sinceramente, estou preocupada.

 

― Por quê? ― Eu quis compreender seu ponto de vista.

 

― É, por que, Alice? ― A loira colocou a mão na cintura e nós duas a encaramos.

 

― A Bella nunca foi o tipo desapegada, de envolvimentos passageiros. E se por acaso o Edward decidir voltar para a Tanya amanhã? Quem sairá machucada nisso tudo é ela.

 

― Estou tentando não pensar nesse assunto. ― Balancei a cabeça.

 

― Pelo menos ela vai ter algo do que se arrepender. ― A Rose fixou seus olhos azuis na Lice.

 

― Isso é uma indireta para mim?

 

― Sim, qual foi a última vez que você se permitiu conhecer alguém? Acho que ainda usávamos aparelho nos dentes. ― Ela parou para refletir um pouco. ― É de casa para o trabalho. Do trabalho para casa.

 

― A questão não sou eu aqui. E outra coisa, você sabe quanto tempo eu fico no hospital? ― Sua voz se elevou parcialmente.

Resolvi me meter para elas não causarem uma briga maior.

― Falando nisso, as duas estão de folga hoje? No meio da semana? ― Elas acenaram. ― Ótimo! Que tal então assistirmos a um filme?

Assim que elas se acalmaram, liguei a televisão e nos ajeitamos no sofá. Não demorou mais do que dez minutos para eu acabar cochilando, o cansaço finalmente me venceu. As duas foram embora perto das sete da noite e eu aproveitei para tomar banho e me jogar na cama. Dormi igual uma pedra, recuperando as horas perdidas.

 

***

Três semanas depois

 


O final de semana havia chegado, graças a Deus, passei mergulhada no trabalho, atarefada com o serviço acumulado. No sábado tudo o que eu mais queria era permanecer de molho, descansando, porém as meninas mudaram meus planos ao aparecerem no meu apartamento. Como elas iriam trabalhar só mais tarde, decidiram me convidar para dar uma volta.

 

― Gente! Vamos tomar uma água de coco? ― a loira perguntou animada quando cruzamos por uma barraquinha.

Paramos a nossa caminhada logo que assim que pegamos a bebida e olhamos admiradas para a bela vista do mar. A nossa cidade era banhada por várias praias. Sentamos em um dos banquinhos do calçadão e começamos a conversar animadas, até que uma delas tocou no assunto proibido - Edward -, eu tinha vetado esse tópico devido à última discussão que quase resultou em uma briga.

 

― Então, Bella, como estão as coisas com o Edward? ― a Lice disse sondando.

― Nós saímos algumas vezes esses dias, ele até dormiu na minha casa, mas sei lá, acho que estamos vendo se as coisas funcionam entre nós. Sem rotular nada por enquanto.

Minha prima fez uma expressão de reprovação e a Rose lançou um olhar carrancudo em sua direção.

 

― É estranho, como se não precisássemos falar nada. E só o que nos basta somos nós dois ― continuei a explicação. ― Eu posso enxergar através dos seus olhos que ele sente o mesmo.

 

― Eu espero que você esteja certa ― a Lice comentou.

 

― E caso não estiver, nós estaremos aqui. Não é, Alice? ― A loira completou com um sorriso acanhado. Minha prima balançou a cabeça concordando.

 

― Agora chega desse assunto que eu já havia proibido. ― Eu me levantei do banco e logo em seguida a minha visão ficou turva, olhei assustada para as meninas, com seus rostos borrados.

O que estava acontecendo? Eu sentei de volta, mas tudo rodava.

 

― Bella! ― Escutei a Rose gritar pelo meu nome, antes de desmaiar.

 


***


Quando meus olhos se abriram foi difícil me acostumar com a claridade do ambiente. Eu demorei um pouco para perceber onde estava... Hospital? Sério? Só porque levantei rápido? Fala sério, Alice! A Rose era a única que se encontrava no meu quarto, sentada em uma poltrona, folheava algumas revistas velhas e assim que notou que eu despertei, apressou-se a declarar:

 

― Ai, minha nossa, ainda bem que você acordou. ― Ela parecia aliviada. ― A Lice foi conversar com os médicos e já vem. Nós ficamos muito preocupadas.

 

― Besteira, eu estou bem. Não precisavam me trazer para cá.

 

― Você sabe muito bem como é a sua prima. E, além do mais, nos culpamos por tocar naquele assunto proibido ― a loira respondeu um pouco triste.

Logo que terminou a sua explicação, Alice entrou no cômodo.

 

― Olha, o médico quer que a senhorita permaneça mais um pouco para observar o seu quadro.

 

― E o que ela teve? ― a Rosalie perguntou depressa. ― É grave?

 

― Ele não quis entrar em detalhes comigo, optou por esperar a sua decisão. ― A Lice franziu a testa e me encarou preocupada.

 

― Ih, isso está meio estranho ― a Rose comentou e olhou para mim. ― Acha que a Bella possui algum problema sério?

 

― Não sei, mas quando ele chegar quero olhar esse diagnóstico. Talvez consultar uma segunda opinião.

 

― As duas para fora ― pronunciei.

 

― O quê? ― elas falaram juntas.

 

― Eu gostaria de escutar sozinha o que ele dirá. Prometo que conto tudo depois. ― E se por acaso encontraram uma massa em mim? Um câncer, igual a minha mãe!?

Elas não concordaram muito com a ideia, entretanto, atenderam o meu pedido e se retiraram assim que o médico apareceu no quarto.

 

― Nós fizemos alguns exames e...― Enquanto sua boca se movia, a minha cabeça girava e girava, absorvendo suas palavras.

A notícia que ele me deu não me tranquilizou, apenas me deixou receosa. O médico partiu após alguns minutos, despertando um monte de sentimentos desconhecidos em mim. Agradeci por as meninas não estarem presentes, pois eu necessitava de um tempo a sós para poder colocar os pensamentos em ordem.


Eu fui liberada uma hora mais tarde, a Lice e a Rose me aguardavam em uma antessala, provavelmente queriam saber do diagnóstico. Eu contei somente uma parte, que devido ao estresse do trabalho eu acabei não me alimentando direito, o que desencadeou o desmaio. A Lice pareceu não acreditar muito na minha explicação, pois se fosse apenas isso, por que o médico não entrou em detalhes com ela? Eu iria arranjar um jeito de dizer tudo para as duas, mas não seria hoje. Quando elas se certificaram que eu ficaria bem, no meu apartamento, foram embora. Depois de tomar banho, eu me deitei, porém rolei na cama várias vezes até pegar no sono. Eu estava um pouco assustada com a notícia.

 


***

Na segunda-feira eu tinha quase certeza que um trator me atropelou, a minha cabeça doía de tanto que eu refleti sobre a informação do meu diagnóstico, caminhei devagar até a cozinha, tomei um café reforçado e segui para a empresa. Para tentar me animar, eu repeti mentalmente "nada melhor que um novo dia, certo?" Esbocei um sorriso tímido tentando me convencer. Ao sair do elevador escutei alguém me chamar.

 

― Bella... ― O senhor Carlisle veio ao meu encontro, aflito.

 

― Sim? ― perguntei sem entender.

 

― Eu preciso de um favor. Estou atrasado para uma reunião com um cliente muito importante. ― Ele parou um instante, recuperando o fôlego. ― Não sei se você está sabendo. ― Eu balancei a cabeça em negação e ele continuou. ― Se tudo der certo, podemos ter uma parceria excelente com aquela casa de shows que realiza festas de formaturas, eventos corporativos e muitas outras coisas.

 

― Uma grande oportunidade para a nossa empresa se fecharmos o acordo. ― O senhor Carlisle assentiu e eu esperei pelo favor.

 

― Eu não vou conseguir passar na sala do Edward agora, os clientes me aguardam para recebê-los, mas necessito de uma pasta azul que está com ele.

 

― Tudo bem, pego para o senhor.

 

― Ótimo! Muito obrigado! Mas pode pedir para o meu filho levar, ele irá acompanhar a reunião comigo.

Eu me despedi dele com um aceno, enquanto o homem saiu apressado pelos corredores.


Assim que abri a porta, o escritório estava todo escuro, talvez o Ed já tenha ido. Pensei em me retirar, porém, será que ele lembrou da pasta? Não custava nada olhar, não é? Eu procurei pelas gavetas da mesa dele, nada! Então, decidi fuçar os armários, quase desisti da busca, mas logo avistei um porta-retratos escondido no meio dos documentos. Por que o Edward guarda uma foto nossa ainda crianças? Em seguida, as luzes se acenderam e com o coração sobressaltado, devolvi o retrato mais que depressa para o lugar.

 

― Bella? ― O Ed me olhou confuso. ― O que você está fazendo aqui, no escuro?

 

― Oi... Eu... ― Gaguejei sem saber o que falar. ― O seu pai, ele está atrás de uma pasta azul e me pediu para avisar que já foi receber os clientes.

Ele ficou alguns segundos parado me encarando, talvez desconfiado da minha resposta.

 

― Está aqui comigo. ― Eward balançou ela no alto. ― Eu vim só pegar o meu celular que esqueci.

 

― Certo, então eu vou para a minha sala. ― Passei por ele na porta, atordoada. O que será que esse homem deve tá pensando agora? Garota bisbilhoteira, sem dúvidas!

 

― Bella ― Edward me chamou e eu retornei, ficando de frente para ele no batente.

Eu engoli em seco, viria um sermão a seguir?

 

― Querendo descobrir meus segredos? ― ele disse ao me fitar e eu senti as minhas bochechas corarem. ― Vamos sair para comer, depois do serviço? ― O Ed logo emendou a frase, com uma expressão divertida no olhar.

Zombando de mim, por dentro, certeza!

 

― Engraçadinho. ― Eu cutuquei seu peito com o dedo. ― Combinado, a gente se fala. ― Eu dei um passo em direção ao corredor e antes de partir, declarei ― E, não se preocupe. Seus segredos estão seguros comigo. ― Pisquei para ele enquanto me afastava de seu campo de visão.

Entretanto, era eu quem deveria revelar algo e uma sensação ruim se instalou no meu corpo. Hoje, Edward e eu, não poderíamos adiar nenhum assunto pendente. Nosso tempo havia se esgotado. Eu caminhava tão distraída para a minha sala que não notei quando uma cabeleira escura apareceu, do nada. Alice me encarou com seus olhos castanhos, examinando-me.

 

― O que houve? ― perguntei ao franzir a testa.

 

― Bem, como a senhorita não anda muito bem, resolvi fazer companhia para você.

Companhia? Acho que o correto seria: investigar.

 

― Não precisa, Lice, eu já estou melhor.

 

― Eu tinha uma folga para tirar e conversei com a minha chefe para me liberar. Não irei aceitar um não. ― Ela suspirou. ― Isabella, eu realmente estou preocupada com você.

Eu acenei para ela e apontei para a porta do meu escritório, sem argumentos. A minha mesa parecia ter sido abduzida por um monte de papéis e pastas, muito trabalho nas últimas semanas. Eu analisava um contrato, perto da hora do almoço, no mesmo momento em que a minha cabeça começou a latejar de tanto ler. Eu circulei as têmporas em movimentos suaves para amenizar a dor.

 

― Bella, o que acha de uma pausa para o almoço ? ― a Lice que estava me ajudando com as leituras se pronunciou.

 

― Só mais um minuto ― falei voltando a prestar atenção no documento, mas logo em seguida olhei para ela. ― Você não precisa se preocupar comigo, tá bom?

 

― Mas eu sempre vou. ― Ela sorriu docemente e deixou seus papéis de lado. ― Igual a mamãe diz que não importa a nossa idade, o zelo é infinito. ― Seus olhos me observaram por um momento. ― Mas, o que me deixou com a pulga atrás da orelha é que suas plaquetas estavam baixas, eu fui atrás do médico e o questionei sobre o que poderia motivar seu desmaio.

 

― Como você viu os meus exames? E o que o médico lhe contou? ― Eu me remexi na cadeira, inquieta.

 

― Eu acessei o sistema e havia alguns lá, outros foram classificados como sigilosos, não consegui abrir. E ele não quis me falar nada. ― Eu respirei aliviada.

 

― Tem algum problema com as minhas plaquetas baixas? ― Eu me preocupei.

 

― Se você se cuidar não, mas se continuar se alimentando mal é capaz de desenvolver uma anemia ― a Lice declarou séria, como se explicasse para seus pacientes.

Eu me tranquilizei com a sua resposta, o médico já havia me alertado sobre isso, porém eu fiquei aliviada em saber que ela não descobriu sobre o meu diagnóstico. Logo depois, eu a convidei para almoçarmos, fomos em um restaurante perto da empresa, já que quase sempre comia a mesma comida e isso acaba enjoando! Por um momento um sinal de culpa cruzou a minha mente, eu deveria abrir o jogo para elas também.

Ela passou a tarde toda comigo me ajudando com o trabalho e trazendo alguns lanches saudáveis para mim. No fim do dia, pelo menos, eu me sentia mais forte e não fraca ou tonta. Alice fez questão de me acompanhar até em casa, acho que só descansou quando me viu entrar no apartamento. Sem muita demora, eu me arrumei para sair com o Edward, já que ele me buscaria em uma hora.

Após o jantar, retornamos para a minha casa e ao abrir a porta, o Ed e eu conversávamos animados. Eu perguntei se ele gostaria de beber alguma coisa, como recebi uma resposta negativa, larguei a minha bolsa no aparador. Percebi que ele me olhava diferente, eu não tive tempo de questioná-lo uma vez que seu corpo se juntou ao meu.

 

― Há algo em você hoje... ― Edward olhou para baixo, contemplando a minha silhueta. Prendi a respiração, estremecida. ― Como se reluzisse, atraindo todos à sua volta. ― Suas mãos se dirigiram para os botões do meu vestido. Ele desabotoou cada um sem desviar sua atenção de mim, seus dedos tocaram a minha pele desnuda enquanto se encaminhava para contornar o meu corpo. O contato quente de sua boca na parte de trás do meu pescoço provocou uma onda de calor em alguns lugares ocultos, além da sua barba que roçava gentilmente. Fechei os olhos, para poder sentir melhor suas carícias. Suas mãos fortes percorrem a lateral do meu busto, pousando na minha barriga e imediatamente eu me comovi com aquele pequeno gesto. Grudei um lábio no outro, reprimindo um choro, mas não consegui evitar que uma lágrima escorresse pela minha bochecha. E, à medida que seus toques firmes me acendiam ainda mais, eu fraquejei apoiada em seu tronco. Ao me envolver em seus braços firmes, carregando-me para o quarto, eu recordei da notícia do médico. Definitivamente, esse assunto proibido deveria ser extinto, Edward e eu precisávamos esclarecer algumas coisas.


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Notas finais do capítulo

Ai, gente o que será que a Bella tem? Algum palpite? Vejo vocês no próximo capítulo ;*



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