Catarina não sabia muito sobre navegação, mas sabia que marujos eram supersticiosos e a presença de uma mulher no barco era clamar desdita, jamais aceita. Assim, tomou as roupas de seu irmão, vestiu-as, pôs um chapéu sobre a cabeça e uma trouxa nos ombros, com roupa, água e comida.

Aproveitou a chuva no crepúsculo e partiu para o porto, misturando-se entre marujos aborrecidos e molhados, até a pequena embarcação mercantil que trafegaria até Galapdis que por duas semanas o estudou.

Com astúcia, Catarina esgueirou-se até o porão de carga, escondendo-se entre caixas, rezando para não ser descoberta ate partir.