Os irmãos Potter - 3ª temporada escrita por Melissa Potter


Capítulo 1
James Sirius Potter


Notas iniciais do capítulo

Oi oi voltei com a terceira temporada dos irmãos Potter ;) espero que todos que vem acompanhando a historia estejam aqui pois ainda teremos muitos acontecimentos com esses quatro irmãos, todos sabem o meu método de postagem, eu posso demorar mais sempre apareço kkkk e por falar nisso eu demorei a postar essa temporada eu sei então quem tiver esquecido onde paramos pode dá uma rápida lida na temporada anterior o link deixarei na sinopse dessa historia, agora sem mais enrolação vamos ao primeiro capitulo dessa temporada, eu espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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Em algum lugar no interior de Londres...

Haviam se escondido em uma das casas de Blásio que o ministério ainda desconhecia, Dolores havia enchido a casa de feitiço defensivos ocultando-os do resto da população, mas não demoraria muito para que descobrissem sobre a casa e tivessem que sair às pressas... de novo.

Tem sido assim a meses desde do último fracasso para roubar os poderes dos irmãos Potter, Goyle já estava quase desistindo de tudo, mas Pansy estava inflexível, não queria desistir de forma alguma de conseguir o que queria e estava se empenhando com afinco para que dessa vez tudo desse certo. Eles tinham um plano.

Enquanto isso no expresso de Hogwarts...

James desperta de supetão e quase caí do banco da cabine do trem que dividia com seus irmãos e primos. Eles começam a rir, mas param ao notar que James estava pálido feito papel.

— Você está bem, Jay? - Fred pergunta colocando em evidência a preocupação de todos ali.

James também estava ofegante, mas respirou fundo e para conseguir controlar sua respiração, se ajeitou melhor no banco e olhou para a sua família.

— Eu estou bem, foi apenas um pesadelo.

Claramente, todos percebem que James não queria falar sobre o assunto então rapidamente eles engajaram em uma conversa neutra. Quadribol. Aquilo tirou a atenção de James e deu tempo para ele se recuperar e tirar de sua mente o pesadelo que teve, sempre o mesmo durante todo o período letivo, e parecia que aquilo iria pendurar por mais um tempo.

Seus irmãos percebiam que algo estava errado e aparentemente seus primos também já sabiam que tinha algo errado com ele, não tinha certeza se Lilian havia contado para Merliah como prometera, então não tinha certeza se a irmã sabia e se ela soubesse, ele estava ferrado pois Liah não iria desistir até descobrir o que o atormentava e, por Merlin, ele não queria de jeito nenhum falar sobre o assunto, iria trazer memórias ruins não só para ele como para toda a sua família.

Até havia brigado com Joyce por conta disso (motivo pelo qual ela não estava ali na cabine com eles), mas ele teria tempo suficiente para resolver isso nesse verão, pois finalmente fez dezessete, finalmente poderia fazer magia sem se preocupar com o rastreador, finalmente termina a escola, o período dos Niem’s foi difícil e ele tinha certeza que se deu muito mal, não tinha certeza do que faria de sua vida, mas teria tempo para isso sem nenhuma pressão com algum tipo de exame acadêmico decidindo sua vida, sabia que seus pais também não colocariam pressão para aquilo então ele estava de boa.

Não demorou muito e eles chegam à estação, fazendo James soltar um suspiro de alívio só de pensar em poder ficar em paz no seu quarto até a hora do jantar. Era estranho pensar que estava tão aliviado para sair do trem, mesmo sabendo que nunca mais iria voltar a ter aquela experiência, a não ser se decidisse se tornar professor, ele sorriu com aquele pensamento... até que não seria má ideia.

Eles descem da cabine todos juntos, pegando seus malões e bichos de estimação, ainda conversavam sobre o campeonato de quadribol e comemoravam que Merliah foi indicada a melhor artilheira do ano, eles se despedem com sorrisos e abraços dizendo que se encontrariam na Toca no domingo.

Harry e Gina acenavam para os filhos em meio à multidão de pais que estavam ali. James foi o primeiro a conseguir alcançar os pais e, de imediato, abraçou a mãe e o pai que, estranharam o comportamento afetivo dele, mas não reclamam e retribuíram. Alvo e Lilian se aproximam em seguida e também abraçam aos pais.

— Onde está Liah? – James questiona ao não ver a irmã ali com eles.

Sua mãe sorri.

— Ela e Teddy andam bastante atarefados com o casamento, tiveram que resolver um probleminha com os convites, mas vocês vão encontrar com eles e andrômeda em casa. – Gina responde.

— Como foi o seu último ano, filho? – Harry pergunta para James quando eles já se encontravam dentro do carro prontos para irem para casa.

James paralisa por um momento, não esperava aquele assunto tão rápido assim.

— Muito nostálgico, foi bom. – James dá de ombros, querendo acabar com o assunto rápido, Alvo o olha desacreditado.

— Bom? Você tava um caco na maior parte do tempo, e ainda brigou com a Joyce antes de entramos no trem. – Alvo instantaneamente desmente o irmão. Gina olha para o filho preocupada, Harry mesmo com o olhar fixo na estrada também mostrava um semblante preocupado, James olha para Alvo como se fosse mata-lo.

— Não foi nada, Al está exagerando, eu não tava tão mal assim. – James responde à pergunta muda de seus pais, ainda olhando feio para Alvo, que sustentou o olhar do irmão com um olhar debochado, descredibilizando a fala de Jay. – Eu só fiquei cansado com os Niem’s.

— E Joyce? – Gina insiste.

— Foi só uma discussão boba, quando chegarmos mandarei uma coruja pedindo desculpas. – James suspira.

Depois disso o assunto do último ano escolar de James morreu e Harry e Gina perguntaram como foi o ano letivo de Alvo e Lilian, e o casal Potter também havia lhes falado como andava a rotina sem eles em casa e como andava os preparativos para o casamento de Teddy e Merliah, nessa parte Gina parecia que saltitava no banco de tanta felicidade. Harry também parecia feliz pois exibia um sorriso enorme no rosto.

Não demora muito mais e eles finalmente chegam em casa, James rapidamente já percebe que se sente um pouco melhor, só de apenas avistar a mansão Potter e pensar em sua cama macia e confortável e na porta de seu quarto, que poderia fechar com um feitiço para que ninguém o incomodasse até que estivesse 100%.

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Enorme foi o seu engano ao achar que teria paz quando chegasse em casa..., até teve, por certo tempo, conseguiu se livrar facilmente de seus pais ao dizer que estava muito cansado e precisava dormir e foi esse seu enorme erro, ele realmente dormiu e teve novamente o horrível pesadelo com seus irmãos. Viveu novamente aquele inferno do ano passado, só que dessa vez com um desfecho diferente do que realmente aconteceu, seus pais nunca apareceram, eles não conseguiram se libertar, James não consegue salvar os irmãos e os gritos deles perfuravam seus ouvidos e o machucavam mais do que a dor física que sentiu em todo o seu corpo durante seja lá o que os raptores faziam com eles... era sempre o mesmo sonho e, dessa vez, foi tudo muito pior e ele acorda gritando e suando frio. Não demora para que ele escute barulhos de passos correndo e em seguida batidas na porta.

— James? É a mamãe, aconteceu alguma coisa? – ela tenta abrir a porta e nada acontece. – Querido, abra a porta, por favor, você está bem?

James ofegava, ele estava em choque e não conseguia responder a mãe. No momento seguinte, ele escuta alguém murmurar algo e em seguida o estalo da porta abrindo soa e ele ver os seus pais entrando no seu quarto apressados. Lilian e Alvo permanecem na porta, mas sua mãe se senta à sua frente na cama e coloca gentilmente as mãos no rosto do filho, fazendo-o a olhar nos olhos.

— James? – Ela o chama aflita, não gostando nada do estado do filho, ele consegue a olhar nos olhos.

— Estou bem... Foi só um pesadelo. – Jay murmura com dificuldade e é claro o alívio que cobre sua família no mesmo instante, mas mesmo assim eles ainda mantêm os semblantes de preocupação.

— Você nos assustou, filho. – Harry fala se aproximando mais e se sentando ao lado.

— Não se preocupem comigo. – James pede, intercalando o olhar entre seus pais e o posando em seus irmãos. – Temos feitiços de proteção por toda a casa, nada poderia me acontecer.

Harry e Gina se entreolham, pareciam ter uma conversa pelo olhar, em seguida eles voltam o rosto para o filho, Gina sorri.

— Precisa de alguma coisa, Jay? Acha que consegue dormir de novo? – Gina diz solícita, passando as mãos pelos cabelos negros do filho.

— Não preciso de nada, podem voltar a dormir, acho... que consigo voltar a dormir. – James diz, dando o seu melhor em fingir que estava tudo bem, aparentemente seus pais acreditaram, sua mãe lhe beija a testa e faz um carinho em seu rosto antes de sair, seu pai lhe dá um abraço rápido e um carinho em sua cabeça, em seguida eles saem junto com seus outros irmãos que não haviam saído da porta.

Eles esperavam que James dormisse o resto da noite.

Não foi o que aconteceu.

Ele ficou deitado a maior parte do tempo, apenas olhando para o teto. A alguns anos atrás, ele havia desenhado umas constelações de estrelas e a que mais se destacava entre elas era a estrela de Sirius a qual ele levava o nome. Ele olhou cada detalhe daquelas estrelas que deu um trabalho do caramba para fazer por muito tempo e depois, suspirando frustrado, olhou para o lado esquerdo da cama se deparando com os vários pôsteres dos filmes e séries trouxas que ele gostava (Marvel e Outlander se destacavam) e vários outros pôsteres de jogadores do seu time de quadribol que se mexiam voando em Vassouras além de o de sua irmã Merliah, assim como várias bandeiras da Grifinória espalhadas em pontos estratégicos daquela parede. Parecia uma bagunça, mais James gostava daquele cantinho do quarto que mostrava tudo do que ele mais gostava e o melhor era que aquela era a parede colada a sua cama. Suspirou mais relaxado, aquela parede o acalmou de alguma forma que ele não sabia, mas mesmo assim não dormiu, não sentia mais sono.

Ele se sentou na cama e passou as mãos pelos cabelos enquanto olhava para o resto de seu quarto que sempre foi seu desde que nasceu. Do outro lado do quarto agora, ele via uma cômoda com pergaminhos, penas e tinteiros espalhados por toda ela, aquilo estava ali desde do natal, ele então pega sua varinha embaixo do travesseiro e com um aceno, tudo ficara limpo e organizado, do lado da cômoda estava um guarda-roupas (o que o fez lembrar que ainda não desfez o seu malão que estava agora debaixo de sua cama) e era ali que sua coruja o olhava julgadora.

— Não me olhe assim, sei que menti para eles e não estou nada bem, mas eu precisava tira-los do quarto.

A coruja apenas o lança mais um olhar o repreendendo e sai voando pela janela, provavelmente para caçar. James solta uma risadinha baixa, se levanta e se aproxima de sua cômoda recentemente arrumada e abre a primeira gaveta. Ele fez uma careta percebendo que teria que arrumar dentro da cômoda também.

— Accio celular. – Ele profere o feitiço e o celular voa por meio a bagunça da gaveta para a sua mão livre.

Eles não podiam usar nada eletrônico em Hogwarts então só o usava quando estava em casa, ele ia desbloquear o aparelho para verificar suas mensagens quando percebeu seu reflexo no vidro. James franze o cenho..., ele parecia diferente.

Ele posiciona melhor o celular em seu rosto e liga a câmera frontal, havia realmente mudado. Seu maxilar ficara mais definido, seu olhar estava mais intenso e determinado, maturo, sua barba por fazer o fazia parecer mais velho do que era, costumavam sempre lhe dizer que ele era a mistura perfeita de seus pais e ele via isso tão claramente agora, que não sabia dizer se estava parecendo mais com seu pai ou com sua mãe em uma versão masculina quando tinham a sua idade. Seu olhar pousa em seus cabelos e percebeu que eles eram bagunçados como os de todos os Potter (incluindo Merliah e Lilian), mas uma coisa nova se destacava entre as mechas pretas, uma mecha grande de seu cabelo estava em um tom de vermelho muito forte, ele ofega ao lembrar o porquê que ela estava ali, poderia controlar os seus poderes de fogo, poderes que herdara de sua mãe, poderes que queriam tirar deles e de seus irmãos, poderes que ele desejava agora não ter.

Agora ele dirige o olhar para suas mãos e fica surpreso quando finalmente se toca que sente emoções profundas e nada acontece, não tinha bolas de fogo em suas mãos, seu corpo não estava quente além do que era normal para um ser humano, ele estava diferente até nisso, ele havia mudado. James respira fundo, fecha as mãos em punho e, quando volta a abri-las, pequenas chamas dançam por entre seus dedos, ele repete o movimento e elas desaparecem, e então ele sorri.

Sim ele havia mudado e esse era a única coisa que lhe deixava feliz no momento.


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Notas finais do capítulo

E é isso espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do nosso primeiro capitulo me deixaria muito feliz, e sejam todos muito bem vindos a nossa nova temporada, eu espero de vdd que vcs gostem dessa como gostaram das outras, vejo vcs no próximo capitulo ou nos comentários



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