Dante estremeceu, um gosto doce em sua boca; lutas incontáveis com demônios e com sua outra metade somado a trilha pelo inferno grudaram seu suor em sua pele – o vento gélido lhe causando friúra.

Seus passos pararam – quase que congelados –; Vergil virou-se ao notar tal ação, questionando-o com os olhos.

"Não está com frio, Verg?" Disse em um riso forçado como explicação, erguendo seus braços tentando se abraçar na esperança de um pouco de calor. Isso antes de um longo casaco azul recair sobre ele.

Vergil retornou a andar e Dante finalmente entendeu – ah, o doce gosto de Acônitos.