Pelo Outro Lado escrita por MariiLuck


Capítulo 21
Cap. 20 – História


Notas iniciais do capítulo

Oie gente !
Desculpem se não posto com tanta frequência mais, mas agora as aulas começaram...
Vou tentar postar todo dia, , mas não prometo nada ok?
Farei todo o possível!
Espero que gostem do cap, tem algumas partes de amanhecer!
Na verdade daki pra frente os caps terão muitas partes de amanhecer!
:*



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Cap. 20 – História

 

- No Alasca existe um clã de vampiros muito parecidos conosco, eles se chamam Denali. – Carlisle começou em voz alta. – Eles também são vegetarianos, e são como uma família para nós...

“A pouco tempo, James, um vampiro rastreador e sua parceira Victoria, rastrearam Bella e tentaram a matar, mas consegiumos evitar. Havia um terceiro vvampiro com eles, que não participou da ação, Laurent. Contamos a ele sobre os Denali, e era lá que ele estava, até se aliar com Victória para matar Bella, como uma vingança contra James.”


“Jacob e os lobos o mataram antes que ele pegasse a Bella, e Irina Denali, cuja estava envolvida com Laurent, ficou muito ressentida com os lobos e conosco, já que quando ela pediu permissão para matá-los nos não deixamos.”

 

- O que nos leva ao por que de não poderem existir criaças imortais... - Carlisle  deu uma pausa e eu senti Jacob me puxar para mais perto protetoramente.

 

“ Irina, Tânia e Kate são irmãs, não de sangue claro, mas de transformação. A mãe delas, ou seja, quem as criou, era uma mulher extremamente boa e desde o início era como nós. Mas o que ela mais queria era ter uma filha, de verdade. Ela então criou uma criança imortal... Entenda, crianças imortais são completamente probidas por que como são muito pequenas não entendem a situação e aconece uma matança desenfreada.

Quando eu morei com os Volturi, presenciei a época onde havia muitas crianças imortais, elas desimavam cidades inteiras com sua sede insaciável. Os volturi perceberam que as crianças imortais deviam ser destruídas, e quem as criasse novamente não seria perdoado.”

 

Ele parou de falar um pouco e eu me lembrei de algumas partes dessa história que eu tinha aprendido com o tempo que passei em Volterra.

 

“ A mãe de Irina cometeu esse erro, mas nem sequer as filhas sabiam. Ela manteve essa criança em segredo por muito tempo, até que os Volturi descobriram sua existência. Ela não foi perdoada... Eles matariam Kate, Tânia e Irina também, o que as salvou foi que Aro viu na mente delas a inôcencia delas...
Isso deixa claro so motivos de Irina...”

 

Eu então entendi a situação e fiquei assustada... Eles não podiam fazer mal a Nessie, ela era apenas uma criança...

 

— Mas ela está errada – continuei. – Renesmee não é como as outras crianças. Elas foram paralisadas, mas ela cresce tanto todos os dias. Elas não tinham controle, mas Renesmee nunca machucou Charlie, nem Sue, nem lhes mostrou coisas que os perturbasse. Ela consegue se controlar. Ela já é mais sabida do que a maioria dos adultos. Não haveria motivo...

 

— Esse não é o tipo de crime que eles se dêem ao trabalho de julgar, amor. Aro viu a prova de Irina nos pensamentos dela. Eles vêm para destruir, não para argumentar.

 

—Mas eles estão errados – eu disse obstinadamente.

 

—Eles não vão esperar que mostremos isso.

—O que podemos fazer? – perguntei.

 

Foi Emmet quem respondeu a minha pergunta retórica.

 

—Vamos lutar – disse ele calmamente.

 

—Não podemos vencer – grunhiu Jasper.

 

— Bom, não podemos fugir. Não com Demetri por perto. – Emmet fez um ruído de nojo, e entendi por instinto que ele não estava aborrecido com a idéia do rastreador dos Volturi, mas com a ideia de fugir. – E não sei se não podemos vencer – disse ele. – Há algumas opções a considerar. Não temos de lutar sozinhos.

 

Minha cabeça ergueu-se subitamente.

 

—Não precisa sentenciar os quileutes à morte também, Emmet! – Bella disse,

 

 

- Jacob não vai lutar... – Eu disse protetoramente.

 

— Fique fria, Lê. – Sua expressão não era diferente de quando ele pensava em lutar com anacondas. Nem a ameaça de aniquilação podia mudar a perspectiva de Emmet, sua capacidade de se excitar com um desafio. – Eu não me referia à matilha. Mas seja realista... acha que Jacob ou Sam vão ignorar uma invasão? Para não falar que, graças a Irina, Aro agora também sabe de nossa aliança com a matilha. – Jacob assentiu silenciosamente. - Mas eu estava pensando em nossos outros amigos.

 

Carlisle fez eco a mim num sussurro.

 

—Outros amigos que não temos de sentenciar à morte.

 

— Olhem, vamos deixar que eles decidam – disse Emmet num tom apaziguador. – Não estou dizendo que tenham de lutar conosco. – Eu podia ver o plano refinando-se em sua mente enquanto ele falava. – Se eles ficarem ao nosso lado, por tempo suficiente para que os Volturi hesitem... Se pudermos obrigá-los a parar e escutar. Embora isso possa acabar com qualquer motivo para uma luta...

 

Havia uma insinuação de sorriso no rosto de Emmet. Fiquei surpresa que ninguém tivesse dado um murro nele ainda.

 

— Sim – disse Esme, ansiosa. – Isso faz sentido, Emmet. Tudo que precisamos é que os Volturi parem por um momento. Só o suficiente para ouvir.

 

— Precisaríamos de um bocado de testemunhas – disse Rosalie asperamente, a voz quebradiça como vidro.

 

Esme assentiu, concordando, como se não tivesse percebido o sarcasmo na voz de Rosalie.

 

— Isso podemos pedir aos nossos amigos. Que sirvam de testemunhas.

 

—Nós faríamos isso por eles – afirmou Emmet.

 

—Vamos perguntar a eles – murmurou Alice. Olhei para ela e vi que seus olhos eram um vazio escuro outra vez. – Eles terão de ser apresentados com muito cuidado.

 

—Apresentados? – perguntou Jasper.

 

Alice e Edward olharam para Renesmee. Depois os olhos de Alice ficaram vidrados.

 

— A família de Tanya – disse ela. – O clã de Siobhan. Os Amun. Alguns dos nômades... Garrett e Mary, certamente. Talvez Alistair.

 

— E Peter e Charlotte? – perguntou Jasper um pouco temeroso, como se esperasse uma resposta negativa.

 

—Talvez.

 

—As Amazonas? – perguntou Carlisle. – Kachiri, Zafrina e Senna?

 

Alice pareceu imersa demais em sua visão para responder; por fim, deu de ombros e seus olhos voltaram ao presente. Ela encontrou o olhar de Carlisle por uma fração mínima de segundo, depois baixou a cabeça.

 

—Não consigo ver.

 

- Temos outro problema... Eu. – Eu disse baixo. – Quando os Volturi descobrir meu envolvimento na história só vai piorar tudo... – eu disse e Carlisle concordou.

 

— O que foi isso? – perguntou Edward, o sussurro uma exigência. – Essa parte na selva. Nós vamos procurar por eles?

 

— Não consigo ver – repetiu Alice, sem olhar nos olhos dele. Um lampejo de confusão atravessou o rosto de Edward. – Teremos de nos dividir e correr... Antes que a neve se prenda ao chão. Temos de procurar quem pudermos e trazê-los para cá para mostrar a eles. – Ela olhava fixamente de novo. – Perguntem a Eleazar. Há mais nisso do que apenas uma criança imortal.

 

O silêncio foi agourento por outro longo tempo enquanto Alice se mantinha em transe. Ela piscou devagar ao sair, os olhos peculiarmente opacos apesar do fato de claramente estar no presente.

 

—É demais. Temos de nos apressar – sussurrou ela.

 

—Alice? – perguntou Edward. – Foi rápido demais... Não entendi. O que era?

 

— Não consigo ver! – ela explodiu, gritando com ele. –Não com Jacob e Nessie aqui! E Seth também está chegando!

 

Rosalie deu um passo na direção da porta da frente.

 

—Vou cuidar disso...

 

— Não, deixe-o entrar – disse Alice rapidamente, a voz mais aguda cada palavra. Ela agarrou a mão de Jasper e começou a puxá-lo para a porta dos fundos. – Verei melhor longe de Nessie também. Tenho de ir. Preciso realmente me concentrar. Preciso ver tudo o que puder. Tenho de ir. Venha, Jasper, não há tempo a perder!

 

Todos podíamos ouvir Seth na escada. Alice puxou, impaciente, a mão de Jasper. Ele a seguiu rapidamente, a confusão em seus olhos, assim como nos de Edward. Eles saíram em disparada pela porta, para a noite prateada.

 

— Rápido! – ela gritou para nós. – Vocês precisam encontrar todos eles!

 

— Encontrar o quê? – perguntou Seth, fechando a porta da frente depois de entrar. – Aonde Alice foi?

 

Ninguém respondeu; nós todos só olhávamos o vazio. Jacob sacudiu a água do cabelo e meteu os braços pelas mangas da camiseta.

 

—O que foi? – perguntou ele. – O que aconteceu?

 

— Ela está bem Bella? – perguntou ele, indo até Renesmee. Ele tinha criado um grande afeto em relação a ela. – Não me assuste, Bella, por favor!

 

— Não há nada de errado com Renesmee – Ela conseguiu dizer, engasgada, quebrando as palavras em lugares estranhos.

 

—Então, é com quem?

 

— Com todos nós, Jacob – ela sussurrou. E lá estava em minha voz também, o som do interior de um túmulo. – Acabou. Fomos todos sentenciados à morte.

 

Ficamos sentados ali a noite toda, estátuas de horror e pesar, e Alice não voltou.

 

Estávamos todos no limite – frenéticos na imobilidade completa. Carlisle mal fora capaz de mover os lábios para explicar tudo a Seth. Contar a história toda pareceu torná-la pior; até Emmett ficou em silêncio e imóvel a partir daí.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Coemntem mt ok ???
Beeijinhos