Typical of Love escrita por FanWritting


Capítulo 1
Capítulo 1 - But since you came along


Notas iniciais do capítulo

Primeira vez que escrevo uma fanfic de Crepusculo em mais de dez anos sendo fa... espero que gostem!



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Isabella havia acabado de deixar suas duas crianças na escola e se apressava para chegar ao mercado a tempo de conseguir cumprir seus horários de aula. O intercâmbio nunca havia sido fácil, estar pelos últimos 4 meses em um país diferente era mais desafiador do que pensava, apesar de estar tão ansiosa e animada por aventuras quanto em seu primeiro dia na tão sonhada América. Um pouco da pressão se aliviava pela sorte de ter escolhido uma família tão amorosa e boa, os Hale sempre a receberam tão bem e foram tão atenciosos que ela realmente se sentia como parte da família, ainda que sendo só a au pair, como se via.

      Equilibrando três sacolas em cada braço, Isabella ainda se esforçava para abrir o porta-malas do carro quando o celular tocou em seu bolso. Com medo de ser algo sobre as crianças ou alguma instrução de seus chefes sobre a tarde, a jovem viu toda sua compra se espalhar pelo chão enquanto atendia com um suspiro de desistência.

    - AH NÃO.... Desculpe, não foi com você, Rose, é que esse é literalmente o pior momento pra você me ligar. - a morena prendeu o celular entre a orelha e o ombro, se esforçando para largar tudo no carro para começar a juntar os perdidos pelo estacionamento - tá, a gente pode falar disso mais tarde? Ok, até lá.

    A jovem não havia percebido que, de repente, uma ajuda muito bem vinda tinha chegado, tornando todo o processo mais rápido. Dois homens recolhiam as últimas frutas, entregando com um sorriso feliz demais para a manhã que já começara desastrosa.

    - Muito obrigada! - ela começou a agradecer enquanto recolhia as maçãs das mãos do mais novo, percebendo os machucados na fruta - Ah, poxa, não tem como usar isso agora. -Isabella soltou um grunhido, fazendo com que os dois franzissem o rosto.

    - Ahn... Desculpe? Elas já estavam assim quando pegamos.

   - Não, não, não... Não era uma reclamação e nem era com vocês. Muito obrigada pela ajuda! Mesmo.

   - Não por isso, jovem - o mais velho apressou em abrir um sorriso, acompanhando o movimento do outro, que jamais havia mudado a expressão de felicidade do rosto. - Está com problemas aí?

    A mulher tentava, novamente, organizar tudo no carro. Pelo visto, era o típico dia em que seria melhor ter ficado em seu quarto, agarrada a um cobertor, ouvindo uma playlist de fossa.

    - Está tudo bem, eu acho. - ela se levantou, virando para os dois. Em uma tentativa de retirar a franja que caía em seu olho, ela acabou batendo a cabeça levemente no porta-malas levantado de seu veículo. - Aí! É só mais um dia normal. Acredite. Estou acostumada.

    O menino passou a mão no cabelo, rindo de leve da situação da moça a sua frente. Chegou até a se perguntar como ela ao menos era permita a ter uma habilitação, já que era claro a falta de habilidade física.

    - Bom, se cuide por aí, então. - ele se adiantou a apertar a mãos distraída da menina. - A gente se vê por aí.

    Com uma piscada, eles se afastaram, deixando uma Isabela minimamente impactada. Afinal, ninguém em sã consciência e em total descontrole de seus hormônios ficaria intacta a presença da beleza do jovem. Um ponto positivo em sua manhã, ela começou a considerar.



   Horas mais tarde, apesar de não ter conseguido descer as compras do carro, organizar a dispensa e preparar o almoço das crianças a tempo de ir a aula, Helena tentava encontrar a calma para seguir com sua rotina. Depois de pegar seus dois anjos, como gostava de chamar, pois, acreditava que algum dia iria funcionar, na escola e levá-las para a aula de teatro e música que tinham durante as terças, passou em casa rapidamente para se trocar e ir encontrar com Rose, a amiga que havia ligado mais cedo. Aparentemente, a amiga italiana tinha uma notícia que não poderia esperar.

   Combinaram de se encontrar em um café local, próximo a uma área nobre de Los Angeles, onde a europeia trabalhava. Como Rose cuidava de uma bebê de apenas 8 meses, sua rotina podia ser flexibilizada e os encontros ficavam mais fáceis assim, levando a criança a tiracolo.

Isabella tentou estacionar o carro com o maior cuidado para evitar mais uma multa, o que quase não deu certo quando Rose apareceu em sua janela lhe dando um susto horroroso.

    Entraram no café e logo foram atendidas. Rose com seu clássico cappuccino e Isabella ainda em dúvida sobre o que comer se sentaram um dia clássica mesa semanal.

    - Um chocolate quente, por favor! Ah! E um sanduíche, de peito de peru, por favor!

    A atendente saiu da mesa sorrindo, ela gostava da animação de quando as moças estavam por ali.

    - Então? A urgência era para que?

    Isabella observou a amiga tomando um gole de sua bebida enquanto brincava com a pequena Kate.

    - Você lembra do Royce? - após o balançar de cabeça da amiga, Rose continuou - Então... ele meio que me pediu em casamento essa manhã?

    - MAS É O QUE?! - Isabella, que havia acabado de receber seu chocolate quente, bateu sem querer na mesa, derrubando um pouco de tudo pelo choque.

    Quando olhou para cima, desculpando-se pela bagunça, viu Victoria, a atendente de sempre, já sair rindo em busca de um pano para fazer a limpeza.

    - Em casamento? Como alguém meio que pede outra pessoa em casamento?

    - Você sabe, estávamos conversando sobre o futuro e sobre meu tempo máximo de ficar por aqui está acabando e ele simplesmente falou 'oh no, baby, acho que vamos ter que nos casar agora porque não quero que você vá embora. Topa?'. E foi isso, um meio pedido de casamento.

    - E o que você respondeu? - Isabella tentava não deixar transparecer toda sua incredulidade e falta de romantismo com o momento. Ela sempre soube que Royce e Rose tinham uma relação muito baseada na casualidade, mas seu coração romântico incorrigível insistia em dizer que a situação toda estava muito errada.

    - Não respondi direito, eu acho.

    - Você acha?

    - Calma, Bella. Eu acho. Eu ri e disse que a ideia era boa, mas precisava ser pensada.

    Antes que a amiga tivesse tempo de respirar para começar seu discurso, Rose pegou Kate no colo e saiu murmurando algo sobre precisar comprar algo de um ambulante que passava na rua.

    Isabella virou-se para ver as duas fora da cafeteria. Que loucura era aquela agora? Ajeitando-se na cadeira, sorveu um gole de seu chocolate já não tão quente agora, rindo sozinha do momento inusitado em que a amiga se encontrava. Com o sorriso sem deixar seu rosto, Isabella levantou o olhar para o ambiente, esperando o retorno de sua companhia. Um pouco distante, no caixa, ela encontrou o mesmo sorriso prestativo de manhã. A beleza do garoto ainda era extrema e percebeu que sua memória não havia exagerado nem um pouco. Quando viu que ele a encarava pela segunda vez, ela finalmente conseguiu desviar o olhar, pensando no quão mais novo o menino seria. E, claro, não a tempo de evitar que ele fosse em sua direção, semicerrando os olhos e logo após, em uma rouquidão até então despercebida, falar um "menina das maçãs, você por aqui?!". 


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Notas finais do capítulo

Gente, para quem nao conhece:
au pair e um programa de intercambio em que a pessoa vai morar com uma familia americana enquanto cuida das criancas daquela familia e estudar. Entender isso e importante para entender o restante da historia.



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