The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
O Jogo Começa




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Colocando um par de óculos de sol, Kevin Lynch a observou caminhando pela calçada, vestida com seus vestidos coloridos e suas joias. Ela parecia ainda mais bonita atualmente, exalando aquela confiança que ele amou uma vez nela.

Mas então, ele saiu atrás dela e a beijou, a fazendo gemer em desespero por mais um beijo e os dois entraram no carro juntos.

A cena fez Kevin quebrar o copo descartável de café pouco ligando para o fato de ainda haver bebida dentro dele.

Seu sangue ferveu. Aqueles beijos roubados eram coisa dele com ela, mas pelo o que ele estava percebendo, Penelope Garcia não era mais dele. E talvez nunca tenha sido de verdade.

— Eu achei que você estivesse no carro. – Everret, com um boné e uma barba muito falsa disse. – O que estava olhando?

— Eles dois. – Kevin odiou que isso o afetasse. – Ela não se importa que todo mundo veja eles se beijando, brincando.

— Apenas se lembre de porquê estarmos fazendo isso. – Everret olhou para o irmão e depois para o porta-malas.

Engolindo o orgulho, Kevin o seguiu e os dois foram embora dali, sem deixar pistas para trás.

Enquanto isso, Emily e Rossi saíram do carro direto para uma cena de crime. Um carro havia caído de um barranco e explodido com uma mulher dentro dele. As circunstâncias pareciam muito genéricas, mas Rossi não sentiu um bom pressentimento nisso.

— O nome da vítima era Madison Mapple. – Um dos guardas entregou a identidade da mulher. – O fogo não foi demais. Acho que o ar úmido garantiu que ele se extinguisse rapidamente.

— Porque estamos aqui? – Rossi estava curioso. – Parece um acidente comum.

— Pensamos isso, mas Madison está sem o rosto. – Ele viu a cor sumindo do rosto de Rossi. – Agente Rossi?

— Ele está de volta. – Rossi se afastou e olhou para o corpo de Madison sendo retirado, coberto com um lençol branco e uma toalha protegendo a área do rosto. – Eu sabia que ele voltaria.

— Mas ele mudou de método. – Emily olhou para as fotos do carro de Madison. – Ela tinha uma valise grande de dinheiro, totalmente vazia.

Penelope se sentou em sua sala assim que o telefone tocou e ela colocou seu fone de ouvido no lugar, pronta para ser a gatinha tecnológica.

— Escritório da divina senhorita Penelope. – Ela começou sua saudação. – Peça e receberas se eu conseguir.

— Quanto tempo eu esperei para ouvir isso, Pen. – Emily sorriu. – Infelizmente estou tendo que quebrar o clima.

— Bem, não existe um descanso para os ímpios. – Ela sorriu e abriu o formulário de pesquisa. – Nome?

— Madison Mapple. – Emily respondeu. – Pesquise alguma movimentação estranha, venda ou compra.

— Compra de casas é um dos melhores. – Rossi disse, tendo um pequeno palpite.

— Senhor, vinte jujubas para você. – Pen sorriu. – Madison vendeu sua casa recentemente. Ela iria se mudar com a prima em quatro semanas.

— Alguma ideia de quem comprou a casa? – Rossi sentiu um vento soprar antes que Pen dissesse qualquer coisa.

— Espero que esteja sentado. – Penelope enviou uma cópia da escritura da casa e suspirou.

— Acho que ele está chegando perto. – Foi tudo o que Dave conseguiu dizer antes de sair caminhando, deixando todos sem reação.

Eram quase duas da tarde e tanto Rossi como Emily estavam de volta a agencia. Eles visitaram a casa de Madison, mas ela estava vazia. Era como se Lynch estivesse a um passo deles toda hora.

— Desculpe, agente Prentiss. – O homem da recepção chamou Emily enquanto ela entrava no prédio. – Chegou essa encomenda para a senhorita Penelope. Eu ia levar, mas se puder entregar a ela, ficarei grato.

— Claro, eu entrego. – Ela ficou intrigada, mas talvez Pen tenha pedido para entregar algo que fosse para usar com Luke e ela não queria saber.

Rossi observou fascinado com Penelope dava risadas com Luke. Ele tratava a técnica como uma filha. Talvez agora fosse uma boa hora para abrir o resultado daquele teste que ele fez há anos e se convenceu a não abrir por medo.

— Pen? – Emily bateu na porta dela e a viu olhar intrigada. – Esse pacote chegou para você e eu o trouxe.

— Obrigada. – Penelope o deixou na mesa enquanto Luke dava um beijo nela e saía para tentar fazer alguns de seus relatórios.

Enquanto isso, Kevin e Everret pararam em um restaurante. Eles haviam alugado um carro com baú fechado e carregado cada móvel da casa de Madison. Eles tinham uma ideia do que fazer com tudo aquilo.

Eles deixaram apenas o fogão e algumas coisas da cozinha. Eles não iriam precisar de panelas ou talheres para o plano deles que estava sendo finalizando.

Penelope esperou Luke fechar a porta antes de abrir o pacote endereçado a ela. Tirando da mesa, ela o levou para o meio da sala, tentando minimizar os riscos caso fosse uma bomba.

Luke estava digitando seu último relatório quando ouviu a pequena explosão vinda do novo escritório de Pen.

Reid, Emily, JJ, Rossi, Emily, Matt e ele correram até o lugar, com Luke chutando a porta. Entrando no lugar, eles viram a quantidade de fumaça, mas nada de Penelope.

JJ pegou o celular e indo para fora, acionou o sistema de emergência, tirando todos do prédio.

Avançando em meio a fumaça, Luke viu Pen desmaiada e com algumas queimaduras no chão. Ele e Rossi a seguraram e levaram para fora, com todo o cuidado que eles podiam ter.

— Ela está viva. – Reid conferiu o pulso da amiga. – O que aconteceu lá dentro?

— Ela recebeu um pacote. – Emily olhou para Pen. – Eu entreguei.

— Não se culpe, Emily. – Luke segurou a mulher da sua vida em seus braços e desceu as escadas com ela, com pressa por ajuda para Penelope.

Ele saiu com Penelope ainda em seus braços e uma das ambulâncias viu a gravidade de Penelope e a colocou deitada na maca.

— Queimaduras de segundo grau e provavelmente uma concussão. – O enfermeiro começou uma intravenosa em Pen apenas para ajudar ela. – Pode vir com ela, senhor.

— Obrigado. – Luke entrou na ambulância e suspirou, percebendo que provavelmente ela ficaria um tempo ainda fora. – Ela vai ficar bem?

— Sim, ela vai. – O homem sorriu para a preocupação de Luke.

Emily, Rossi e Reid esperaram impacientes do lado de fora da sala de Penelope enquanto os bombeiros faziam uma avaliação.

— Aparentemente o estrago ficou concentrado no meio da sala, onde não tinha quase nada. – O homem pegou um pedaço de madeira. – A não ser a mesa de madeira. Essa já era.

— Sabe que tipo de explosivo? – Rossi olhou ao redor tentando não pisar nada.

— Talvez C4. – Ele respondeu. – Teassentex também. Um dos mais explosivos. É emborrachado e moldável. Você pode dar um urso de pelúcia feito Teassentex e nem se dar conta. Ou ganhar.

Reid caminhou entre as coisas e notou um bilhete. Pegando com um par de luvas, ele olhou.

“Eu vejo você no inferno, vadia”.

Um arrepio subiu pela espinha do jovem e ele sabia que as coisas estavam ficando cada vez mais arriscadas.


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