The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 15
Novos Horizontes




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Quatro anos depois...

— É tão como as coisas evoluíram, né? – Penelope disse de sua cadeira de praia na beira da piscina. – Quero dizer, você e eu tivemos mais duas filhas, Elisa e Callen já estão esperando gêmeos, todos estamos felizes...

— Bem, acho que a vida segue seu curso. – Luke viu Melissa se deitar em uma das espreguiçadeiras ao seu lado. – Algo que queira compartilhar?

— Eu estou precisando de sol. – Ela colocou os óculos de sol rosa e sorriu enquanto se deitava.

Luke balançou a cabeça percebendo que a filha mais velha era a cara de sua esposa. Ela tinha um guarda-roupa que competia com o de sua mãe em cores vibrantes.

— Deixe que eu vou lá ver Amy e Helena. – Luke a beijou enquanto ouvia o portão se abrir. – Oi, Callen, Elisa e família.

— Você tem olhos por detrás da cabeça? – Callen sorriu. – Espere, não me conte. Acho que não vou conseguir dormir.

— Tio Luke. – Sophie se aproximou dele e entregou um convite. – Minha festa de cinco anos será em quatro semanas. Será que você vai vir?

— Como posso recusar um pedido? – Ele a viu sorrir. – Melissa está na piscina com Penelope.

— Estava indo ver as gêmeas? – Elisa perguntou curiosa. – Será que eu posso ir unto?

— Ansiosa para cuidar dos seus? – Luke sorriu para a concunhada. – Acho que me pode me ajudar com a fraldinha delas?

— Estou pronta para isso. – Elisa puxou Callen com ela. – Venha, vamos aprender a trocar fraldas juntos.

— Achei que você estava esperando encontrar um quarto vazio. – Callen recebeu um olhar chocado de Elisa e uma risada de Luke.

— Alvez, posso falar em segredo com o bocudo do meu marido? – Elisa o arrastou para o banheiro do segundo andar. – Quantas vezes eu mandei você ficar quieto?

Elisa fechou a porta e o beijou, fazendo-o ver que na verdade, a briga deles seria apenas uma desculpa para que eles entrassem naquele banheiro.

Luke olhou incrédulo, mas sabia que eles eram um dos casais com mais filhos por um motivo.

Rossi entrou na casa da filha e sorriu. Ele a ajudou a comprar, uma vez que Pen queria um lugar para ela e sua família. Ele concordou, desde que ela aceitasse constar no testamento dele.

— Ei, eu trouxe docinhos! – Ele viu Melissa correr para ele e o beijar na bochecha e pegar um pirulito em forma de bico. – Eu adoro quando você ficar contente com o que ganha.

— Ei, Sophie, pegue um. – Melissa sorriu e jogou um doce para cada um e Rossi se viu tendo um mini ataque de fofura.

Mas quando todo o restante das crianças chegaram, ele se viu envolvido em pequenas fofuras.

— A gente decidiu se mudar para mais perto do FBI. – Deeks disse. – Kensi disse que vi querer uma hora a menos no carro.

— Nunca entendi porque vocês se mudaram para tão longe. – Callen se serviu de um uísque para tentar se recompor depois do sexo maravilhoso com a esposa no banheiro de Penelope e Luke. – Vocês poderiam ter comprado a casa ao nosso lado.

— Ela ainda está à venda? – Kensi sorriu. – Eu acho que vou morar perto do padrinho de Philip então.

Penelope estava organizando as músicas em seu laptop enquanto a festa corria solta e ela colocou uma que há anos não ouvia. A batida de Fireflies da Owl City encheram as caixas de som, fazendo com que Luke a puxasse para seus braços e a girou pela pista de dança, sorrindo para como ela estava descontraída.

— Eu te amo demais, Luke. – Penelope deixou a música a envolver. – Mais do que eu já consegui amar. Talvez menos que nossas meninas, mas ainda assim, no meu top dez.

— Não posso julgar, querida. – Ele a girou, saindo do chão e a beijando como se eles estivessem literalmente em um lugar sozinhos. – E amo vocês do mesmo jeito.

— Sabe, estou feliz que tudo aconteceu como aconteceu. – Elisa sorriu. – Agora sou uma juíza importante e você trabalha para o FBI. Acho que nós dois vencemos.

— Você sem dúvidas venceu. – Callen girou Elisa e sorriu para o jeito como o cabelo dela também a acompanhou. – Prender Vance por traição fechou meu legado na NCIS.

— Eu adoro que você ainda tenha algemas. – Elisa sorriu, mas parou antes que conseguisse terminar, sentindo a poça sob seus pés e uma dor. – Oh, Deus. Acho que não deveríamos ter feito sexo antes.

— Eu sei que sexo ajuda a bolsa estourar. – Callen segurou Elisa nos braços. – Estamos indo para o hospital.

Todos pararam a festa enquanto Elisa era levada para a maternidade.

Quase um dia depois, o casal de gêmeos Calisa como os amigos costumavam chamar Callen e Elisa, nasceram. Debbie e Steve eram tão perfeitos e Callen, mesmo com uma tala na mão por Elisa ter quebrado seus dedos no parto, sorriu. Ele não faria nada diferente.

Bem, talvez o desmaio na sala de parto.

Quatro anos depois...

— Nem acredito que minha esposa é a presidente dos estados unidos. – Callen sorriu e se sentou. – Acho que eu sou o marido troféu mais perfeito de todos.

— Grisha, levante-se do sofá. – Elisa sorriu para o marido, sabendo que mesmo que ela fosse a presidente dos EUA, entre quatro paredes a dominação estava intacta. – Chame Penelope e pergunte como está a arrecadação de fundos para aquela campanha de natal.

Penelope era a vice-presidente do país.

Elisa e Penelope juntas conseguiram desbancar a rede de juízes corruptos do país todo e ganharam notoriedade e conseguiram serem eleitas.

Caminhando pelo cemitério até o tumulo de seu pai, Penelope colocou um ramo novo de flores. Ele havia morrido de causas naturais há dois anos e Krystall logo o seguiu. Ela acabou herdando a casa deles e a transformou em uma escola de informática para crianças.

Penelope sabia que era algo que seu pai iria gostar.

Luke caminhou até ela com suas filhas. Apesar de terem mais duas filhas depois das gêmeas, eles nunca conseguiram um menino e quando Penelope não conseguiu mais gerar, eles adotaram o pequeno Jeremy.

— Você está bem, querida? – Luke a beijou. – Eu sei que já fazem dois anos.

— Estou bem. – Ela sorriu. – Vamos? Estou com fome e tenho que trabalhar com Elisa.

— Mãe, podemos comer panquecas? – Melissa perguntou. – Sinto falta.

— Claro, vamos comer panqueca. – Ela sorriu enquanto as crianças entravam no carro. – Jeremy, o que vai comer?

— Panquecas? – Ele ficou surpreso com a pergunta.

— Você pode pedir o que quiser, querido. – Penelope sorriu para ele.

— Na verdade, panquecas parecem uma boa escolha. – Ele respondeu a Luke sorriu. – Luke, posso te chamar de pai?

— Claro, Jer. – Luke sorriu para a pergunta e Penelope também.

— Pai. – Ele recebeu olhares de todas as irmãs, que o abraçaram e a família foi comer panquecas.

Dizer que eles continuaram os mesmos mesmo com os cargos altos não era uma mentira.

Era apenas dizer que eles se divertiam de um jeito mais importante, mas eles nunca deixaram de sair juntos e ir a clubes, festas ou qualquer evento de escola.


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