The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 13
Dia No Tribunal




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/806122/chapter/13

Penelope Garcia levantou a cabeça de seu travesseiro e sorriu. Hoje ela teria que enfrentar Kevin ela primeira vez em mais de quatro meses. Sua barriga de grávida já despontava e ela sentia a excitação de acordar ao lado do marido.

— Bom dia, querida. – Luke sorriu ao acordar ao lado de Pen. – Você está bem, meu anjo?

— Sim, apenas um pouco ansiosa com hoje. – Ela sorriu para o marido. – Afinal, vamos enfrentar Kevin. E eu soube que ele não está muito feliz na cadeia.

— Bom, que pena. – Luke colocou um pedaço de pão com queijo em sua boca. – Bom dia, garotas.

Roxy e a pequena gengibre, a gatinha laranja entraram na cozinha, exigindo sua comida do dia. Luke deu um beijo em cada cabecinha antes de colocar os pratinhos na frente das duas.

Elisa se levantou e depois de fazer o cabelo, colocou o terno. Ela se olhou no espelho, mas não ficou satisfeita e decidiu que era hora de mudar de roupa. Ao invés do terninho, ela pegou um vestido preto, com saia mídi, sapatos de salto alto pretos e um par de óculos de sol com armação preta.

Um blazer cinza foi o último detalhe de um look pronto para arrasar, especialmente arrasar com Kevin Lynch.

Penelope chegou de carro no tribunal para o julgamento. Ela vestia um vestido que realçava a barriga de grávida, mas ainda dizia que ela não estava afim de ser a vítima. Ela queria que Kevin visse como ela estava sem medo dela.

— Oi, Pen. – Elisa sorriu para ela, com os olhares conhecedores de Luke e Callen. – Você está linda.

— Sim, você também está. – Penelope sorriu para a amiga. – Estamos prontas para acabar com Kevin?

— Estamos com toda a certeza. – Elisa entrou na sala do tribunal pronta para acabar de vez com Lynch.

Kevin estava sentado na mesa dos réus. Suas mãos estavam algemadas e cobertas por uma toalha apenas para preservar a opinião do júri e nada dar errado para a promotoria.

Eles não precisavam de um julgamento anulado.

Penelope e Elisa passaram por ele, nenhum olhar sequer e se sentaram. Luke e Callen as seguindo e imaginando uma música para as duas entrarem.

Ambos concordaram que Fire Das Last Internacionale era a perfeita para a entrada das duas garotas. Kevin já estava tremendo na mesa e todos sabiam que ele se ferraria bonito.

— Todos de pé. A honorável juíza Adriele Honorato preside está sessão do júri. – Todos se levantaram para receber a juíza e se sentaram assim que ela também se sentou.

— Fiquem à vontade e se sentem, por favor. – Adriele começou suspirando. – Este é o caso número 12, Estados unidos contra Kevin Lynch, nas acusações de sequestro, sequestro duplo, tentativa de assassinato, agressão e múltiplos assassinatos. Como se declara, senhor Lynch?

— Inocente, senhora. – Kevin sabia que estava dando um tiro no próprio pé, mas ele não admitiria nada para ninguém. – Estou sendo vítima de calunia.

— Promotora Elisa Callen, pode se levantar, por favor? – A juíza olhou para Elisa. – Sua cliente foi vítima do senhor Lynch, correto?

— Sim, sua honra. – Elisa falou. – Assim como eu.

— E você pretende representar você e ela, estou certa? – A juíza precisava apenas da resposta para constar nos autos.

— Sim. – Elisa respondeu. – Eu vou ser minha própria advogada e de Penelope Rossi Alvez.

— Ótimo, pode começar. – Ela se sentou, pronta para começar a ouvir o testemunho de Penelope.

— Eu chamo para a bancada Penelope Rossi Alvez. – Ela viu Penelope se levantar sem medo de nada. – Senhora Alvez, é um prazer poder ouvir a sua história.

— Eu é que agradeço. – Penelope começou. – Conheci Kevin Lynch semanas depois de ser baleada. Nós namoramos por um tempo e ele parecia ser o melhor dos namorados até que me deixou largada no corredor depois de uma recusa da proposta de casamento.

— E por que não aceitou, se não se importar em contar. – Elisa continuou.

— Não parecia certo me casar com ele. – Pen viu a expressão de Kevin. – Mas logo após o rompimento, ele começou a me assediar nos corredores e os agente Morgan, Rossi e Hotchner decidiram ajudar e intervir nesse assédio depois que ele me encurralou na minha sala.

— Eu acho que não tenho mais perguntas. – Elisa podia ver que a advogada de Kevin não estava a fim de levantar.

— A defesa pretende perguntar? – A juíza perguntou a Kevin.

— Não, meritíssima. – A garota se sentou na mesa novamente.

— Depois que eu fui enviado para a Rússia eu comecei a seguir Penelope online. Quando os quatro assassinos vieram atrás dela, fui eu quem os enviou, tentando fazer com que ela se afastasse do FBI. – Kevin começou a contar. – Eu precisava ficar de olho nela.

— Então, a sequestrou porque não queria que ela ficasse com o agente Alvez? – Elisa perguntou. – Acho que apenas seguir ela e enviar e-mails assediando-a não era o suficiente.

Kevin não sabia o que contra argumentar. Ele estava literalmente colocando todo a sua declaração de inocente por terra sozinho.

— Meritíssima, gostaria de anexar ao processo as provas de A até Z. – Elisa colocou um livro com várias folhas impressas. – Essas são todas as mensagens que Kevin Lynch enviou nos 5 anos assediando minha cliente.

A juíza decidiu ler o arquivo. Pegando uma aleatória, ela olhou com escarnio. “Eu vou te matar e devorar seu coração e profanar seu corpo de jeitos que você.... “

— Meu Deus. – Ela largou a mensagem, se recusando a ler o restante. – Eu acho que nunca li uma coisa tão nojenta como essa.

— Kevin, você nunca foi inocente e sabe disso. – Elisa disse na lata. – Você fez isso apenas porque Penelope tinha alguém que a fazia feliz. E você fez isso de propósito.

— Ah, vai se ferrar, ok? – Kevin estava sem paciência. – Aquela gorda idiota nunca conseguiria alguém como ele. E mesmo assim ela está com ele. Eu deveria ter matado ela na primeira oportunidade e feito cada coisa doente que eu escrevi.

Todos do tribunal estavam sem reação. A advogada de Kevin arrumou suas coisas e se levantou, jogando os documentos do processo na frente dele e saindo do tribunal.

— Senhor Lynch, eu sugiro que controle seus modos. – Adriele olhou para ele. – Isso aqui é um tribunal e não um botequim.

— Vai se catar. – Kevin olhou para a juíza.

— Acho que eu já tenho tudo. – Adriele olhou para o júri. – Vocês decidem.

Levou menos de meia hora até que o júri finalmente decidiu o destino da doninha.

— O júri chegou a um veredito? – A juíza recebeu o papel da primeira jurada e sorriu. – Pode falar para todos.

— Nós do júri consideramos Kevin Lynch culpado de todas as acusações e recomendamos a pena de morte. – Ela se sentou enquanto Kevin jogava a jarra de agua no chão.

Penelope sussurrou algo para Elisa e a promotora concordou.

— Decidimos não pedir pena de morte. – Elisa ouviu Oh’s coletivos. – Eu e Penelope gostaríamos de prisão perpetua, assim o Sr Lynch poderá ver que ele não ganhou. A morte seria muito fácil para ele.

— Bem, em vista disso, eu declaro o Sr Lynch culpado e o sentencio a uma pena perpetua sem a possibilidade de condicional. – Adriele bateu o martelo e viu Elisa e Penelope comemorando. – Espero que as duas fiquem bem.

— Já estamos. – Penelope abraçou Luke e o beijou enquanto Kevin era retirado do tribunal e levado para longe da vida de Penelope, Elisa e de todos do time BAU.

Ele nunca mais iria ver o sol nascer redondo, mas isso ainda não o impediu de tentar planejar um último golpe.

Mal ele sabia que tudo o que ele planejaria estava fadado ao fracasso. E levaria mais gente para baixo. Gente corrupta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Real Stalker" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.