Eu, Isa e Bella escrita por Novacullen


Capítulo 8
Capítulo 8




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Bella olha para sua aliança, e nega com a cabeça.

— O que está pensando?

— Ainda não acredito que nos pediu em casamento bem no meio do festival da lua de sangue.

— Eu queria que o pedido fosse épico.

— E conseguiu. Mas não teve medo da gente dizer um não na frente de todos os Quileutes e vampiros presentes?

 - Não, eu sentia que vocês estavam prontas para esse passo.

— Alice estava certa.

— Alice?!

— Aí fingi que eu não disse nada, essa conversa havia sido deletada.

— Que conversa?

— Deixa para lá, por favor, prometemos a Alice não dizer nada a você.

— Está bem.

— Sério?

— Vocês fizeram uma promessa, não as farei quebrar.

— Que evolução!

— Não deviam estarem surpresas, não as pressionei pelo maior segredo que mantiveram que era qual era a espécie de vocês.

— Verdade.

— E voltando ao assunto do pedido de casamento, como a nossa primeira lua de sangue juntos estava chegando eu queria que o fruto do nosso amor viesse dentro de um matrimônio.

— Alice tem razão você é muito antiquado.

— Acham isso ruim?

— Não, achamos fofo. Amamos você nosso senhor curioso antiquado.

— Agora vão adicionar sobrenomes ao meu apelido?- soou brincalhão.

— Mas que boa ideia essa que você nos acaba de dar.

— Ah, não! – sou temeroso, e Isabella rir do meu desespero, mas para arfando surpresa.

— O que foi?

— Está mexendo! - diz pegando minha mão e coloca sobre sua barriga.

— Ah!- digo sentindo meu bebê mexer pela primeira vez- Oi! bebê, papai ama você.

— Também amo você papai. – diz Bella imitando um tom de voz infantil.

O que me fez sorrir.

— Me fala mais como vai ser o nosso bebê?- continuou acariciando barriga de Bella.

— Ele apresentará apenas a parte  humana até se tornar adulto e quando nos tornamos adulto o nosso lobo aparece aqui- toca sua cabeça- compartilhamos nossas mentes,  nos conhecemos, os nomeamos.

— Você a nomeou de Isa para combinar com Bella?

— Sim, e bem, não sabemos quem iniciou com isso, mas virou uma tradição escolhermos um nome que se complementam ou se torne nome composto.

— Legal isso. - ela rir, porque soei como o Emmet agora.

— Então após o contato mental, a primeira transformação do lobo acontece e assim, passamos a ser dois seres de fato, nos tornamos Quileutes por inteiro, já que até então só carregavamos os genes de lobo, mas eles não se manifestavam.

— Como eram os lobos de seus pais?

— Ah, desculpa meus amores eu só fiquei curioso em saber se as características de lobo passam geneticamente. Desculpa eu não quis fazerem se lembrarem que os perderam.- abraço Isabella  mais apertado.

— Não tudo bem. E sim, o pelo branco de Isa é por parte de nossa mãe, e os olhos cinza por parte de nosso pai. Mas pode ser que nosso filhote herde os pelos cinzas de papai ou os olhos azuis da mamãe.

— Nosso filhote será lindo, seja quais características herdar. – digo após imaginar todas as possibilidades- Mas porque será que o lobo não aparece  antes da fase adulta?  É uma pena termos que esperar tanto para conhecer nosso filhote.

 - Eu sei, é uma pena mesmo,  mas é  assim que é para nós Quileutes. E a explicação que a tribo dá é que a transformação demanda muita energia e também porque as transformações poderiam afetar o crescimento da parte humana. Então o lobo só se manifesta em algum momento na fase adulta.

— Não há uma idade específica?

— Não. Só sabemos que ninguém jamais passou dos trinta sem que seu lobo aparecesse. E quando o lobo aparece nossa parte humana se beneficia da imortalidade do lobo, e paramos de envelhecer.

— Veja a coincidência entre nós, combinamos na idade humana, ambos temos 21 anos.

— Verdade, mas já na outra não.

— Puxa é mesmo, vocês são do século XIII, como é viver por todo esse tempo meus amores?

— Saberá quando você viver todo esse tempo também.

— Eu saberei não só sobre esse tempo, mas sobre todo o mais tempo do mundo que terei com vocês.

Um certo serzinho me faz sair de minhas lembranças.

— Não é fome então deixe comigo meus amores, voltem a dormir.

Vou para o quarto anexado ao nosso.

— Papai! - leio sua mente.

Como eu era grato por saber que sua mente não era silenciosa como a de Isabella.

— Oi amorzinho papai está aqui.- digo ao vê seus lindos olhos castanhos bem abertos e sorri ao perceber que seu cabelo acrobeado bagunçado pelo sono ficava como o meu, a diferença é  que os dela conseguiamos arrumá-los com uma escova, o meu não, ele era uma eterna bagunça, mas uma bagunçado de um jeito bom, as pessoas achavam bonito e sexy.

— Mamães?

— Elas estão dormindo, vamos deixa-las descansarem e quando for à hora de você mama vamos até elas, certo?

— Tá.

— Quer ver algo bonito? - digo pegando minha linda garotinha de oito meses no colo.

— Quero.

— Ali- aponto para o céu pela janela- aqueles pontos de luz são as estrelas.

— Lindas!

— Sim.

— Acompanhe meu dedo.

— Uma casa!

— Sim, uma casa.- ela identifica corretamente o que eu desenhei no céu apontando para uma sequência de estrelas.

Eu ficava impressionado com sua inteligência, sua mente se iguala a de uma criança de três anos.  Imagina quando for adulta e contar com a mente da loba também. Mas Enhe e Duena nos explicaram que isso é devido à parte genética de vampiro. A pele dela também será mais resistente. Eu fiquei feliz que ela só herdou as coisas boas de mim, eu não queria que ela tivesse que lidar com a sede, e com a pele que brilha ao sol.

— E agora que desenho é  esse?

— Guarda- chuva.

 - Sim. Acertou de novo.

— E esse?

— Uma árvore. - diz uma voz atrás da gente.

— Teimosas!

— Ah, senhor curioso não íamos ficar dormindo com vocês se divertindo aqui.

Isabella vem para o meu lado, passo meu braço livre por sua cintura e ela apoia sua mão sobre a barriguinha de Marie. Quando pensamos no nome, queríamos manter a tradição dos nomes Quileutes assim quando adulta e ela for nomear sua loba terá muitas opções como Anne, Ana, Ella...

Os pensamentos de minha garotinha chama minha atenção.

— Ela quer que vocês desenhem nas estrelas para ela. - digo a Isabella.

— Que desenho é esse filha? – diz Isabella desenhando nas estrelas.

— Ela acertou meus amores.

— Muito bem filha. E esse coração que desenhei representa o tamanho do nosso amor  por vocês.

— Compartilhando do que nossa filha acaba de dizer mentalmente nos também as amamos um tantão assim Isabella.


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Notas finais do capítulo

Último capítulo, más terá o epílogo.



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