Eu, Isa e Bella escrita por Novacullen


Capítulo 1
Capítulo 1




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Ao estacionar o carro no estacionamento de Darmouth vejo o momento exato que um carro atinge uma garota.

Saio do carro juntamente com meus irmãos.

Os alunos mais próximos logo cercaram a cena do acidente.

O motorista sai do carro completamente abalado.  E vê a garota meio que sentada no chão com o peso do tronco apoiados nos antebraços, o que evitou que ela batesse sua cabeça no asfalto.

— Aí, Deus, moça...

— Eu, estou bem. - a moça diz ao motorista ao se levantar.

Sério, como ela se levanta como se não acabasse de ser atropelada? Está certo que o carro não estava em alta velocidade, mas ainda sim ela recebeu algum impacto, não fatal, mas esperava-se que fosse o suficiente para que ela tivesse algum osso quebrado, ou ao menos com dor por conta do impacto.

— Desculpa, o carro patinou no gelo.

— Entendo que não foi sua culpa. – a garota garante que acredita nele.

Outro homem se aproxima apressadamente da garota.

— Sou o reitor Keane, já chamei uma ambulância, melhor aguardar sentada, não foi prudente se levantar.

— Não preciso de ambulância estou bem, só foi um susto. Vou para a aula.

— Irá para aula apenas se o médico te liberar.

— Reitor eu realmente estou bem.

— Eu insisto é meu dever prestar a assistência a você.

— Ok. - ela concorda em esperar a ambulância, percebo a chateação em seu rosto por ter o motorista fazendo um pedido de desculpa atrás do outro, do reitor com a insistência na ambulância e por ter praticamente todo o corpo discente assistindo a cena.

A ambulância chega e os paramédicos fazem o procedimento de coloca-la na maca.

— Porque quer ir com ela ao hospital? – me questiona minha irmã Alice ao ver a decisão que tomei, por meio do seu dom de clarividência.

— Não sei algo não bate aí.

Aproximo-me do reitor e explico que meu pai estava de plantão no hospital e me ofereci para acompanhar a garota.

Ele aceita na condição de eu que repasse a ele o que meu pai avaliou imediatamente.

Sigo a ambulância em meu carro. Já que ficar confinado na ambulância, com a garota e os paramédicos não era opção, devido a minha sede de sangue e eu também não a queria deixar mais desconfortável do que já estava também, eu a queria receptiva a mim no hospital.

Entro na enfermaria.

— Bella está bem. Só alguns arranhões nos braços. Vou preparar a liberação e a receita médica.

 Meu pai sai da enfermaria.

 Eu olho para a garota para explicar por que o médico estava me passando informações sobre seu estado de saúde.

— Oi! Eu me chamo Edward, sou aluno na universidade, e o médico que a atendeu é meu pai, eu disse ao reitor que meu pai estava de plantão e me ofereci para vir com você. Segui a ambulância no meu carro...

Seu olhar estava vidrado ela parecia não me ouvir. Por um momento pensei que seus olhos tivessem passado de castanho cor de chocolate a cinza rapidamente. Será ou foi impressão? Bella se senta na maca, saio das minhas reflexões e volto minha atenção para ela novamente.

— Eu posso levá-la para sua casa quando meu pai te liberar.

— Não precisa. – Bella disse parecendo que seus pensamentos vinham de um lugar distante, pensamentos... Espera! Eu não consigo escutar os pensamentos dela, como isso é possível?

Meu pai volta à enfermaria.

— Aqui está a receita. - ele entrega a Bella- E você pode ir para casa.

— Obrigada! – ela salta da maca e sai rapidamente do quarto.

— O que a fez sair assim? – me questiona papai.

Apenas neguei com a cabeça, guardando o que aconteceu para mim, eu não tinha como explicar, pensaria sobre isso antes de compartilhar o que aconteceu.

Bella não apareceu no dia seguinte, e nem no seguinte, ela faltou à semana toda.

Porque não vir para a universidade, se ela não tinha machucados sérios, ela queria ter ficado na aula após o acidente, o que a fez faltar todas as  aulas então?

Vou descobrir. Formulo rapidamente uma maneira de como descobrir onde Bella mora.

Dirijo-me a coordenação do curso de música. Avistei a secretaria, uma senhora casada na casa dos cinquenta anos, bem eu esperava alguém mais jovem, e solteira, mas não era ora para escrúpulos, eu iria a seduzir para conseguir o que eu queria, eu estava preocupado com Bella.

— Olá!

Uau! Que voz. - foco em ler sua mente também.

— Acho que ficou sabendo do acidente de Bella? - me inclino um pouco sobre o balcão ficando mais próximo a ela.

Aí minha nossa, que gato!

Meu Deus! Está ficando quente aqui, ou é impresso minha?

— Senhora? – trago um pouco do seu foco para o que estou dizendo. Os pensamentos delas estavam começando a ficar fora de controle demais.

— Sim, o acidente, que bom que ela não teve nada grave.

— Sim, foi uma sorte, eu sou da turma dela, e gostaria de passar as atividades para ela. Ela não veio essa semana, e bem não sei se sabe, mas me ofereci para acompanhá-la ao hospital, meu pai estava de plantão no dia do acidente.

— Oh, não sabia, foi gentil da sua parte.

— Sim.  - sorri meu sorriso torto, sempre tinha efeito nas mulheres.

Oh, meu Deus preciso me controlar ele tem idade para ser meu filho.

— Então eu gostaria de fazer mais outra gentileza a Bella, levar as atividades da semana a ela, mas não tenho seu endereço, pode me ajudar com isso? – passo minha mão em meu cabelo de um jeito sexy.

— Cla... Claro.

Sorri, mais pelo fato de ter conseguindo o que queria do que para ela, mas ela não nota isso.

— Um instante.- a vejo se atrapalhar no computador, mas me consegue o endereço.

Dou-lhe um sorriso agradecido.

Bella morava em uma casa pequena de andar a poucos metros da rodovia, não era tão dentro da floresta como a minha, mas não dava para ver a primeira vista da rodovia, apenas se você soubesse o que procurar.

Estaciono meu carro um pouco distante.

Aproximo-me a pé da casa sorrateiramente, escuto galhos estalar atrás de mim, vejo um vulto banco, um animal, um lobo talvez, embora a cor branca seja incomum por aqui. Mas deixo para lá era só um animal.

Aproximo-me da casa e percebo não ter ninguém, eu não podia ouvir a mente dela, mas não havia nenhum coração batendo lá dentro, escalo uma das árvores para ver o segundo andar da casa, havia dois cômodos, um quarto e o outro era um pequeno estúdio de música.

Ah, aí está uma pessoa com quem eu gostaria de fazer meus trabalhos em dupla, ela é uma verdadeira amante da música.  Vi um piano, um violão e um violino. Hum... Tínhamos o piano em comum.

Mas onde você está Bella?  

Ouvi barulho de galhos novamente.

Mas que diabos! Esse lobo está me perseguindo ou desejando a morte, só pode! Pensando bem até que um lanchinho não faria mal para aplacar minha frustração por não achar Bella.

Farejo o cheiro do animal, mas não era  apetitoso,  como pode? Animais carnívoros tem o cheiro mais apelativo para nós vampiros.

Sigo o rastro, mas acaba no rio. No rio?

Mas que animal esperto!  É como se soubesse que seu rastro seria apagado ao entrar no rio e deixaria de ser perseguido por mim.

Mas que diabos! Nunca vi lobo fazer isso antes. Esse animal tem um instinto de sobrevivência em tanto.

Deixei minha presa para lá.

E volto para casa duplamente frustrado.


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Notas finais do capítulo

Se houver interessados(as), me deixem saber que eu continuo a postar a história.



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