Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus- Fim Feliz escrita por CeciTezuka


Capítulo 1
OneShot - Rescuers Down Under- Alternative Ending


Notas iniciais do capítulo

_Eu não escrevia há um certo tempo.
Tive que fazer isso...
eu sempre c4guei pro final deste filme.
Eu sentia a falta de um final feliz daqueles de ser satisfatório.
—sempre quis que ele tivesse tido um final melhor.
—eu sentia falta de escrever uma fanfic que eu fazia antes, sem ter preocupação nenhuma, se ia ter views, comentarios e blablabla :P
—E por isso, depois de assistir ao filme Tudo o que Eu Quero com a Dakota Fanning interpretando uma mulher autista, me senti inspirada e escrevi esse mini roteiro depois de sofrer dois anos com a pandemia que me obrigou a ficar em casa
e quando vi que Bernardo e Bianca 2 estava disponível no Disney+ percebi que:
—Ainda acho muito, muito bizarro o que fizeram com o Wilbur!
Tipo... PRA QUE???? sabe... Aquelas sequências todas de tortura.
perturbadoras
—Lembro que na adolescência, eu costumava avançar a fita algumas cenas a frente pra não ficar vendo o coitado sofrendo daquele jeito.
—Eu qnd criança na primeira vez que assisti, cheguei a chorar junto com ele na cena em que ele vai receber injeção direto.
—E quando ligam uma serra elétrica, surtei com ele.
Sou bem sensível msm.
(claro. eu sou autista. Dãããããã~!)
—Cheguei a criar empatia por esse personagem.
—Mas ate hoje não entendo o que os roteiristas tinham na cabeça pra fazer aquilo.
—Então esse final é dedicado a ele (e ao ator que dublou ele na versão em inglês; John Candy, que comecei a ter total admiração após descobrir os outros filmes em que ele atuou.)
Boa leitura a todos!
Espero que gostem!



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(Cody, os ratos e Marahute estão prestes a voar para casa, quando Cody de repente se lembra de algo.)

 

Cody:

Espere, Marahute, vá praquela direção!

 

Bianca:

Cody?

O que você está-?

 

Cody:

Tem algo que eu preciso fazer primeiro!

 

(Mais tarde, de volta ao esconderijo de McLeach, os animais estão sentados deprimidos em suas gaiolas.)

 

(De repente, eles ouvem o som de passos se aproximando atrás da porta.)

 

(Eles ficam tensos, temendo que seja McLeach vindo para levar um deles para ser morto e esfolados.)

 

(Seu medo cresce à medida que os passos apressados se aproximam.)

 

(A porta se abre e os olhos do animal se arregalam em descrença quando não vêem McLeach, mas Cody!)

 

Animais

(em uníssono)

Cody?

 

(Cody estende a mão e tira as chaves de McLeach do gancho próximo.)

 

Cody:

Vamos todos!

Vim tirar todos vocês daqui!

 

(Os animais aplaudem com alegria quando Cody vai de animal em animal e destranca as correntes e as portas da gaiola.)

 

Canguru:

É ótimo vê-lo novamente, garoto!

 

(Cody abre a porta para Frank, o lagarto-cobra, mas Frank apenas estremece timidamente e não sai.)

 

(Cody faz um movimento suave com a mão.)

 

Cody:

Está tudo bem, Frank.

Você está livre agora.

Eu prometo a você que McLeach se foi, e ele não vai incomodar você ou qualquer outra pessoa nunca mais.

 

(Olhando para o rosto sorridente de Cody, Frank sai lentamente de sua jaula.)

 

(Ele então segue Cody e os outros animais libertados para fora da sala e do esconderijo para a liberdade.)

 

(Mais tarde, Marahute deixa Cody e os ratos a um metro da casa de Cody.

 

Cody se vira para a grande águia dourada com um sorriso triste - sabendo que isso é um adeus.

 

Marahute abre uma de suas asas e, usando o bico, remove uma das suas penas douradas.

 

Ela a estende para Cody, que pega a pena e a esfrega no pescoço.

 

Cody abraça a cabeça de Marahute com lágrimas nos olhos.)

 

Cody: Adeus, Marahute.

(funga)

Cuide-se bem e de seus bebês tambem.

 

(Depois de se separar, Marahute decola do chão e circula sobre Cody e os ratos.

 

(Ela dá um grito final, antes de voar e desaparecer na distância. Cody se vira e olha para sua casa.)

 

(Então, ele olha para Bianca, Bernardo , e Jake.)

 

(Cody se ajoelha, pega os três camundongos e os segura no rosto em um abraço.)

 

(Ele então os coloca de volta no chão e olha para Bernard com um sorriso agradecido.)

 

Cody:

Obrigado novamente por me salvar, cara.

 

Bernardo (corando):

Ah, não foi nada.

 

(Bianca se aproxima, abraça e beija Bernardo na bochecha - fazendo-o corar ainda mais.)

 

Bianca:

Estamos felizes em poder ajudá-lo, Cody.

Agora, é hora de voltarmos para casa.

 

Cody:

Eu vou ver  vocês de novo?

 

(Bernardo e Bianca se entreolham.)

 

Bernardo:

Bem, Bianca e eu somos da América.

Então, acho que não poderemos nos ver.

 

Bianca:

Mas você precisa entender, Cody.

Há muitas outras crianças por aí que estão precisando de ajuda.

 

Jake:

Isso mesmo, garoto.

Você não gostaria que eles abandonassem aqueles meninos só para ficar aqui com você, não é?

 

Cody:

(Pensando por um momento)

Não, acho que não.

 

Bernardo:

Mas, se algum dia voltarmos à Austrália, prometo que iremos vê-lo.

 

(Isso faz Cody sorrir um pouco enquanto se levanta.)

 

Jake: Bem, é melhor você ir para casa, cara.

Sua mãe provavelmente está muito preocupada com você.

 

(Cody acena com a cabeça, se vira e começa a caminhar de volta para sua casa.

 

(Pisando em sua varanda, Cody se vira e dá um último aceno de adeus aos ratos.)

(Os ratos acenam de volta quando ele entra em sua casa.)

 

Cody

(Entrando para o interior da casa)

 Mãe?

 

(Ele a vê sentada no sofá da sala cabisbaixa abraçada aos restos de sua mochila rasgada e estraçalhada)

 

(Ele se aproxima um pouco mais e ela fica em choque ao ver o filho de volta ao lar.)

 

Mãe *assustada*

 Cody?

(Ela pensa estar diante de uma assombração, um fantasma.)

(ela toca no rosto do menino e percebe que ele esta vivo.)

...CODY!!!

(soluçando incontrolavelmente)

 

Eu achei que tivesse te perdido...

 

Cody :

Oh, mãe, eu senti tanto a sua falta.

 

(Eles permanecem abraçados)

 

(Ouvindo isso, os três camundongos sorriem com orgulho, depois se viram e vão embora.)

 

(Naquela mesma noite, no aeroporto de Sydney, Austrália, Jake leva Bernard e Bianca enquanto se preparam para um jato que se prepara para decolar em meio a noite estrelada)

 

Jake:

Bem, aqui estamos.

Este voo irá levá-lo direto para Nova York.

 

Bianca:

Ah, Jake.

Você nos ajudou tanto, como podemos retribuir?

 

Jake:

Bem, eu não me importaria de um convite para o casamento que vocês dois vão ter.

 

(Bianca ri e dá um beijo na bochecha de Jake - fazendo o rato canguru corar.)

 

Bianca:

Vamos garantir que você seja o primeiro da lista.

 

(Bianca se vira e começa a subir até a esteira que leva ao compartimento de carga do jato.)

 

(Jake, ainda um pouco corado, se vira para Bernardo.)

 

Jake:

Tenho que dizer, Bernardo, você é um cara de sorte por se casar com uma dama assim.

 

(Olhando para Bianca, Bernardo não pode deixar de suspirar e concordar com a cabeça)

 

Jake: Olha, Bernardo.

Eu sei que tenho te dado um pouco de enrolação nos últimos dois dias. Eu só estava tentando o meu melhor para impressionar a Srta. Bianca.  Mas, no final, ela escolheu você. Acho que ela viu algo em você que eu não podia. Mas agora eu vejo. Então, tudo o que posso dizer é... tudo de bom para você, companheiro.

 

(Jake estende a mão para Bernardo. Bernardo olha para Jake, sorri e pega a mão em sinal de amizade.)

 

Bernardo: Obrigado... amigo.

 

Bianca: Rápido, Bernardo.

 

(Ouvindo isso, Bernardo rapidamente corre e segue Bianca até a esteira rolante.)

 

(Os dois ratos acenam adeus para Jake enquanto a esteira os move para o compartimento de carga do jato.)

 

(Jake acena de volta antes de sair da área e observar enquanto o jato se move pela pista e decola no ar.)

 

(Mais tarde, no compartimento de carga do jato, Bernardo e Bianca estão sentados em uma das malas carregadas.)

 

(Bianca olha amorosamente para o anel de noivado em seu dedo.)

 

Bianca:

Assim que voltarmos para Nova York, devemos começar a fazer planos para o casamento.

Acho que deveríamos fazer a cerimônia no meio da primavera ou no início do verão.

O que você acha, querido?

 

(Bianca olha para Bernardo e o vê olhando para uma janela com um olhar preocupado no rosto.)

 

Bianca:

Bernardo? Aconteceu alguma coisa, querido?

 

Bernardo:

Não sei, Bianca.

Eu só tenho essa sensação estranha de que esquecemos alguma coisa.

 

(Dando um sorriso caloroso, Bianca puxa Bernardo para um beijo.)

 

Bianca:

Bernardo, você não tem mais nada com que se preocupar:

Cody e Marahute estão seguros;

McLeach esta morto;

todos os animais que ele pegou estão livres;

e estamos indo para casa.

Seja o que for, tenho certeza que não é nada para se preocupar.

 

(Sentindo a tranquilidade no olhar de Bianca, Bernardo sorri e a beija novamente.)

 

Bernardo:

Tem razão, Bianca. Não há mais preocupações.

 

(Nossa visão se volta até Wilbur o albatroz - ainda sentado no ninho de Marahute, acima de um despenhadeiro.)

 

Wilbur (gritando ao longe)

 

SOCORROOOO!!

ALGUEM AÍ?

BERNARDO?

BIANCA?

CADÊ VOCÊS?

 

( silencio. Nenhum som é ouvido. Não se obtém respostas.)

 

(O albatroz se levanta, indignado com a situação em que foi deixado)

 

Wilbur*contrariado*

Ta bem. Já chega. To indo embora daqui. Isso é ridículo. Não podem ter me deixado aqui.

*Ri de nervoso* to indo embora.

To indo mesmo.

 

(Os ovos se quebram e deles saem lindos filhotes de águia dourada)

 

(Ele fica sem saber o que fazer.)

 

Wilbur *nervoso*

Ah não.

Voltem pra dentro destes ovos.

É uma ordem direta.

 

(Um dos filhotes sobe em seu colo, e o olha com grandes olhos, as pupilas dilatadas, subindo em seu colo.)

 

Wilbur

Ei. Você é fofinho, pequeno.

 

(Ao se agachar para brincar com os filhotes, sua coluna estrala, o que o faz se deitar no chão com a dor.)

 

(Mais gritos são ouvidos ao longe.)

 

(Ainda deitado, o albatroz ouve um riso de uma voz feminina.)

 

(Ao olhar para cima, consegue observar uma ratinha de pelo marrom, com um tecido amarelo amarrado aos ombros e uma mochila nos braços.)

 

(Quando os olhares se cruzam, ela recua se escondendo atrás de uma pedra.)

 

O albatroz tenta se levantar, mas permanece de bruços.)

(Um dos filhotes começa a andar em suas costas.)

 

Wilbur*sarcástico, mas nervoso ao mesmo tempo.*

Qual é a graça?

 

(a ratinha o observa ainda escondida, com um olhar tímido)

 

Ratinha:

Mil desculpas. Não pude resistir.

 

(Ela continua rindo incontrolavelmente)

 

(o albatroz engatinha ate onde ela esta.)

 

Wilbur

E qual é o seu nome?

 

Ratinha:

Eu sou a Diana.

Mas meus amigos me chamam de Dulce.

Se eu tivesse algum.

 

Wilbur

Dulce. Gostei.

Você é daqui?

 

Diana/Dulce

Não. Eu moro em Nova York. E vim pra cá pra ter inspiração nas minhas pinturas.  Os ares da cidade grande não estavam me ajudando e decidi viajar pra cá pra ver se conseguia algumas ideias.

 

(Os filhotes pulam sem parar hiperativos nas costas de Wilbur, ajudando a relaxar da tensão.)

 

(Sua coluna estrala novamente.)

 

(Ele suspira aliviado.)

 

Wilbur*sorrindo*

Isso tá bom demais.

 

(Dulce não consegue se conter e observa ele com um sorriso.)

 

(A águia dourada gigante aterrissa no ninho e se aproxima de Wilbur, ao ver os filhotes fora dos ovos, emitindo um guincho.)

 

( Marahute se aproxima do albatroz, trocando olhares.)

 

(Dulce sai de seu esconderijo e o olhar da águia se volta para ela)

 

(A ratinha então explica para a ave em detalhes como Wilbur havia ido parar ali.)

 

(Wilbur observa como ela se mantem tranquila e sua admiração por ela cresce um pouco mais)

 

Dulce/Diana 

...ele ficou aqui até agora tomando conta de seus filhotes.

 

(Marahute encosta a testa na dele, um gesto de agradecimento.)

 

(A águia se deita e seus filhotes vão para baixo das asas da mãe)

 

(Wilbur se levanta e observa a ratinha desenhando algo em um caderno de capa dura preto.)

 

(Usando um lápis, ela retrata no papel o que está observando, um momento de ternura e carinho de uma mãe com seus filhotes.)

 

Wilbur

Está maravilhoso!

 

Diana/Dulce

Obrigada! Eu gosto de desenhar o que me traz conforto.

 

(Ela suspira, demonstrando tristeza em suas feições)

 

(A ratinha continua desenhando por mais alguns instantes e depois guarda o caderno em sua mochila)

 

Diana/Dulce

Mas agora eu me pergunto como vou poder voltar.

E se o pessoal da galeria de Nova York vai querer me deixar fazer uma exposição nova.

 

Wilbur*confuso*

Por que não deixariam?

Seus desenhos são maravilhosos.

 

Diana/Dulce

Mas se não cumpre os requisitos da arte moderna, não passa.

 

Wilbur

Arte moderna?

Tem a ver com aquelas pinturas de manchas de tinta nas telas?

 

Diana/Dulce

Sim.

Os curadores querem que eu siga com essa tendência.

Por que parece que os artistas mirins atraem mais a atenção pros visitantes no museu de arte de Nova York.

 

Wilbur*indignado*

Isso é um absurdo.

A arte deve ser apreciada nos desenhos também.

 

(O albatroz se oferece para leva-la de volta, no que ela aceita.)

 

(Wilbur a ouve cantar em gaélico com os braços estendidos, sentindo o vento e os olhos fechados. Sorrindo. E olhando a lua no horizonte do céu daquela noite.)

 

Wilbur*pensando*

Ela era tudo o  que faltava para fazer meu dia valer a pena.

 

(Bernardo e Bianca estão andando de mãos dadas por um museu de artes de Nova York e o banner chama a atenção de Bianca com os letreiros gigantes  em destaque "Encantos da Austrália")

 

(Ao adentrarem, conseguem reconhecer Wilbur ao longe, ao lado de uma ratinha, a artista que esta expondo os desenhos.)

 

 (Ela está rodeada de repórteres que lhe elogiam e fazem entrevistas para os jornais locais.)

 

(Bernardo e Bianca entram na galeria e contemplam os desenhos, com um fascínio, e se lembram da aventura que vivenciaram.)

 

(Eles se aproximam de Wilbur e de sua nova companheira, e se reúnem para uma longa conversa.)

 

—fim-


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Notas finais do capítulo

CeciTezuka Fanfiqueira VOLTOU!
Cês tavam com saudades??
Vou voltar a fazer fanfics como antigamente, no meu tempo e do jeito que eu quero!!!
Fiquem de olho pra ver quando aparecer de novo.
Deixem seus comentários e reviews.
obrigada a todos que leram até o final!



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