Problem Girl - Seth Clearwater escrita por belovedfreedom


Capítulo 5
3| Meu amigo, Meu irmão.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/805159/chapter/5


Estava uma confusão só. Charlotte e Meg, discutiam sobre algo no qual Alex ainda não havia compreendido.

Na verdade, quando Charlotte abriu a porta as duas já estavam discutindo e isso já durava uns bons trinta minutos. E devia ser algo sério, porque a mulher nunca erguia o tom de voz mesmo a filha a irritando muito, como ele mesmo já vira várias e várias vezes.

— Tudo bem, já CHEGA! — ele grita chamando a atenção das duas. — Senhora Evans...

— Charlotte. — ela o corrige. — Quantas vezes eu preciso dizer pra me chamar só Charlotte? Nos conhecemos a quase dois anos, Alex!

— Ok, Charlotte. Então, o que foi que a Meg fez dessa vez?

— Ei! — exclama indignada com a fala do amigo. — Dessa vez foi ela quem fez algo. Ela está me chantageando e a culpa é sua!

— Minha? — Alex questiona sem entender nada.

— É! Você tinha que trazer meu carro agora? — ela acusa e ele começa a compreender a irritação dela. Ele a conhecia o suficiente para saber que qualquer coisa relacionada ao carro, a irritava ao ponto de que se ela começasse a bater em alguém, ela não pararia.

— Eu não estou te chantageando. — a mais velha diz e recebe um olhar da filha do tipo “é sério?” — ‘Tá, tudo bem! Eu estou..., mas é ‘pro seu próprio bem. E você já concordou em ir morar em Forks.

— Espera... O quê? Como assim? Você tem mesmo que ir... Meg?! — Alex questiona a amiga que só olha para a mãe, como se esperasse algo.

— Alejandro?! — a mulher o repreende. — Você não está ajudando.

— Desculpe.

— Olha, filha... — Charlotte solta um suspiro cansada. — Eu já disse que depois arrumo alguém pra leva-lo.

— Não, ele vai comigo ou não vou. — A garota fala decidida. — Quem me garante que não vai cumprir a ameaça?

— Você não vai de Los Angeles à Forks dirigindo sozinha, ainda mais depois da história dos rachas.

— Espera, que ameaça? — ele questiona ainda perdido no meio da discussão das duas.

— Ela ameaçou transformar o meu “bebê” em sucata, se eu não fosse morar com o velho! — Meg explica ao amigo.

— Sinto muito, Charlotte... mas conhece a sua filha. Ela não vai sem o carro! — ele fala encarando a mais velha. — Ainda mais depois disso. Por quê você quer a mandar para o pai dela?

— Olha, Alex... a Meg ‘tá numa fase difícil. Hoje eu descobri que ela ‘tá pra ser expulsa de mais um colégio e que ela tem treze passagens pela polícia.

— Você sabe que eu ainda ‘tô aqui, não sabe? — Meg interrompe e a mãe a ignora continuando a explicação.

— Billy e eu, conversamos e achamos que seria bom ela respirar novos ares, talvez, seja o que ela precisa agora. E eu já concordei em mandar o carro pra ela depois, mas ela é muito teimosa! — Charlotte finaliza olhando a filha que revira os olhos com a fala da mãe.

— Veja bem, após ameaçá-la...

— Alex, eu não tive escolha! Sabe como ela é teimosa. — Charlotte se defende.

— Ei! Tem como vocês pararem de falar como se eu não estivesse aqui? — Meg diz e é ignorada pelos dois a fazendo bufar com raiva.

— A questão é, Charlotte... que até mesmo eu não iria sem o meu carro.

— Viu! — Meg diz cheia de razão olhando a mãe. — Sabia que me entenderia, coração.

O homem olha me modo repreensor para a amiga, antes de voltar o olhar a mais velha.

— Como eu posso te explicar? — ele tenta procurar as palavras certas. — Hm... para nós amantes de carros — ele aponta para ele e Meg — um carro não é só, um carro. Ele é quase como parte da família, entende?

Charlotte apenas os olha sem entender muito e nega.

— Deixa eu ver se me expresso melhor. Vou usar o apelido que a Meg usa, ok? Para ela o carro é como se fosse um bebê de verdade, sim?! — a garota afirma com a fala do amigo e a mãe a olha surpresa e confusa, um carro era apenas isso para Charlotte. Um carro. — E bem... não se confia em qualquer um para levar um bebê, certo?

— Sim, mas...

— Agora você começa a compreender. As cegonhas, transportadoras, aviões e etc., não tem muito cuidado com os carros e eles acabam com arranhões e alguns amassados. Eles são como uma babá, não tem todo o cuidado que uma mãe teria com o bebê. Agora você entende o porquê de nós não confiarmos nosso carro a qualquer pessoa. — Alex fala se referindo a ele e a amiga.

— É isso aí! — Meg bate na mão do amigo em sinal de concordância.

— E o que eu faço então? Eu tenho uma reunião importante esses dias, não posso faltar. — a mulher questiona fazendo massagem nas têmporas com os dedos, cansada de pensar em uma solução.

— E quando você não tem? — a garota murmura.

— Se você quiser eu a levo. É só me dizer o dia e a hora. — Alex fala atraindo a atenção das duas.

A mais velha sorria por conseguir uma solução e a mais nova o olhava chocada. Ela achou que o amigo a ajudaria a ficar, não que se ofereceria para leva-la ao inferno.

— Amanhã, a hora que você acordar. Pode ser? — Charlotte o questiona.

— O quê? Você quer me despachar pro velho amanhã? — ela questiona chocada.

— Claro, assim você já pode começar na escola nova o mais rápido possível. Tenho que pegar sua transferência no seu antigo colégio, Billy disse que o colégio da reserva é bem tranquilo, então, espero que não arranje problemas lá.

— Eu não vou estudar na reserva. Já que eu vou ser obrigada a morar lá, pelo menos deixa eu estudar no colégio de Forks. Eu vou enlouquecer se me confinar aquele lugar. — Meg pede com o olhar de um cachorro pidão.

— Tudo bem, mas é pra obedecer ao seu pai.

— Claro, mamãe!

Meg concordou, mas só pelo tom de voz o amigo percebeu que aquilo estava longe de ser verdade e estava claro que ela ia aprontar horrores ali. Ele só não entendia como a mulher não percebeu e acreditou nela.

Talvez, os pais querem tanto acreditar em algo que passam a acreditar ou ignoram aquela pontinha de dúvida que existe ali; ou simplesmente não se importam o bastante para saber se os filhos estão mentindo ou não.

Após tudo se resolvido, Alex havia ido embora fazer sua mala; Charlotte ido dormir deixando a filha fazendo sua própria mala e se perguntando o que ela faria primeiro quando chegasse lá.

Se ela faria de boa filha e faria o que queria as escondias? Não isso seria bom demais pra se fazer com ele. E Meg não tinha certeza que conseguiria esconder a dor e ódio que sentiam por eles viverem sendo a família feliz e perfeita sem ela.

Não ela o faria sofrer. O faria sofrer por tudo que ela passou. Por tudo o que eles a fizeram passar.

Com a mala pronta e tudo organizado, Meg adormeceu pensando em como ela o faria se arrepender de ter dado a ideia dela morar lá.

[...]

Após uma noite renovadora de sono, Charlotte estava sentada a mesa do café finalizando o pedido de transferência com a diretora, enquanto Marie trazia seu chá.

A empregada parou horrorizada deixando a xicara cair e espatifar no chão.

— Me perdoe, senhora! Eu já vou limpar e trazer outro chá para a senhora.

Ela se desculpou preocupada já trazendo uma pá e começando a limpar os cacos quebrados.

— Não se preocupe, Marie! Você está bem? Não se cortou? — a mulher questiona, após desligar o telefone.

— Não, senhora. Eu estou bem, não se preocupe. Vou trazer seu chá.

Ela nota que a empregada lhe dá uns olhares recatados e logo olha atrás de si com um olhar assustado.

— Bom dia, mamãe! — Meg a cumprimenta com um tom irônico na voz.

Charlotte se vira para repreender a filha, pelos modos, e se assusta. Margaret estava vestida com um cropped preto, uma calça preta com alguns rasgos desfiados na coxa, bota cano curta preta de salto e uma jaqueta de couro preta; no rosto, os olhos estavam com um delineado preto e lápis bem marcante no contorno dos olhos destacando a cor castanho esverdeados da garota, nos lábios um batom vinho. Só que o que realmente a assustou foi que no lugar onde deveria estar os longos cabelos — que chegava à cintura —, estavam apenas cabelos que mal chegavam ao ombro.

— Margaret! O que fez com o seu cabelo?

— Gostou?! Eu mesma cortei. — fala passando a mão nos cabelos recém cortados.

— Ai-minha-santinha! — ela diz pausadamente com a mão sobre o coração se levantando e encarando a filha. — Margaret? O que é isso no seu nariz?

— Ah! Isso? — questiona colocando o dedo na pedrinha que brilhava. — É um piercing. Lindo, não é?

— O que significa isso tudo, Margaret? — Charlotte a questiona a olhando de cima a baixo.

— Significa que essa é a nova Meg e ela veio pra ficar, mamãe. — responde em tom debochado.

— Você ainda é menor, eu vou processar a espelunca que fez isso sem a minha autorização. — informa com raiva.

— Se acalme, senhora! Tome fiz outro chá, um mix de tudo que é calmante, a senhora está precisando.

A empregada diz entregando o chá a mais velha, fazendo Meg revirar os olhos com o drama da mãe. Se tinha alguém que tinha o direito de fazer drama ali, era ela.

— Não se preocupe com isso, mamãe. Não há ninguém pra você processar. — Meg fala se sentando à mesa ao lado da mãe.

— O que você quer dizer com isso Meg? Margaret, o que foi que você fez? — Charlotte questiona abismada, temendo a resposta da filha.

— É incrível o que se pode aprender vendo os vídeos do youtube, não acha?

— Era só o que me faltava! Esse visual meio gótico...

— Eu não diria gótico, tá mais pra estilo motoqueiro por causa do couro. — ela fala passando a mão na roupa.

— Tanto faz, a questão é: esse visual estranho, esse piercing... agora só me falta você chegar aqui com uma tatuagem.

— Sabe que você me deu uma ótima ideia! — ela fala encarando a mãe com um sorriso e uma falsa inocência no rosto.

— Não me testa, Margaret!

— Eu tô falando sério! Quem sabe uma rosa no ombro? Não muito delicado, não combina comigo. Oh! Já sei... quem sabe uma caveira? — a cada palavra da garota a mãe arregalava os olhos chocada. — Não, muito dark. Quem sabe?!... Isso! É isso vai ser perfeito! E ainda combina comigo. Que tal um lobo solitário uivando pra lua?!

— Eu te proíbo, Margaret! Está me ouvindo? Te proíbo de fazer uma tatuagem! Se você me aparecer aqui com uma tatuagem eu a arranco na faca.

— Então que bom que não depende mais de você decidir isso! Cabe ao velho, não é?

Charlotte a olhava incrédula enquanto Margaret a olhava com um olhar superior, como se dissesse “Não queria me mandar pro velho? Agora aguenta!” e Charlotte leu exatamente essa expressão no rosto da filha.

— Eu vou falar com Billy, não quero você com tatuagens... Já basta esse piercing! Ai minha santa! Se sua avó ver isso eu tô ferrada!

— Então é disso que se trata? Você está com medo do que dona Amélia irá fazer? Você tem quase quarenta anos e ela ainda te tem na coleira! É por isso que você é tão infeliz! Você tem que parar de fazer tudo pra agradar aquela velha e viver! Quando foi a última vez que fez algo só porque gostava? Sem se importar como o que os outros vão pensar? Ou melhor, sem pensar no que dona Amélia irá fazer? Isso é patético! Eu sou a adolescente aqui, mas eu tenho mais atitude e garra do que você jamais teve em toda sua vida. Graças aos céus que eu não puxei essa falta de personalidade sua, porque senão eu estaria ferrada!

Charlotte levanta a mão ameaçado bater nela, mas segura o impulso.

— Que foi? Vai me bater agora? Então bate logo, se você não aguenta escutar a verdade. Vai bate! Acaba logo com isso. — Meg fala dando leve tapas no próprio rosto.

A campainha toca e Charlotte abaixa a mão em silêncio. Elas se olhavam como se saísse mais alguma palavra da boca de qualquer uma das duas elas partiriam pra cima uma da outra.

— Senhora, senhorita? — a empregada aparece chamando a atenção das duas que a olham irritada.

— O QUÊ? — gritam em uníssono.

— O senhor Gonzalez chegou!

Os olhares delas vão atras da empregada e encontram Alex as olhando desacreditado.

— Bom dia, Alex! — Charlotte se apressa para cumprimenta-lo.

— Bom dia! — ele procura o olhar de Meg, mas esta já havia se virado. Onde ele apenas enxergava parte da cabeça dela sobre a cadeira. — Não acredito que já estão discutindo! — Ele repreende as duas, mas demorando seu olhar em Meg.

— Isso é porque você ainda não viu o que ela aprontou agora.

— Meg? O que...

Ele interrompe a fala assim que ela se levanta, o fazendo olhá-la de cima a baixo surpreso.

— Uau! Você tá incrível princesa.

Meg abri um imenso sorriso pra o amigo.

— Alejando?! — Charlotte o repreende. — Quer saber? Pra mim já deu! Eu vou trabalhar porque já estou atrasada. E você, mocinha — ela aponta o dedo e a olha severamente — nada de tatuagens! Está me ouvindo? Falarei com Billy sobre isso. — ela vira para Alex e continua — É melhor saírem logo, são várias horas de viagem e não quero que Meg dirija, então, ela está na sua responsabilidade Alex. E me avisa quando chegarem! Aqui — ela entrega um papel a ele — esse é o endereço de Billy. Meg sabe qual é, mas não confio nela pra te passar. Ela provavelmente te daria um falso.

— Eu...

Meg começa e Charlotte a interrompe.

— É claro que daria, você não quer ir pra La Push. Se comporte Meg, obedeça a seu pai e por tudo o que há de mais sagrado... não se envolva com rachas. Sua ficha tem uma observação sobre isso e se você for pega, você ficará na cadeia.

Eles se despedem e Charlotte sai para a empresa enquanto Alex pega todas as malas e pertences de Meg e coloca no porta-malas do carro. Ele coloca o endereço no GPS e partem rumo a La Push.

Já havia se passado quase cinco horas que estavam na estrada, num silêncio horrível. Ele sabia que Meg ficaria aborrecida, mas pensava que ela iria gritar com ele, soca-lo, estapeá-lo ou chutá-lo. Qualquer coisa, menos... ignorá-lo.

Ele vinha tentando falar com a amiga desde que saíram, mas ela mal o olhava.

— Daqui uns quarenta minutos estaremos em Sacramento. Melhor pararmos para almoçar e depois continuamos. — ele fala enquanto a olha pelo canto do olho. Ela murmura um “hm run” e continua a ignorá-lo. — Eu não aguento mais, Meg! Faz qualquer coisa, grita, me bate, mas... não me ignore. Por favor, princesa.

— Não acredito que se ofereceu pra me levar! — a garota não faz questão de esconder a magoa em sua voz.

— Você queria que eu fizesse o quê? Hum? — ele soca o volante e Meg o olha indignada.

— Desculpe... — ele sussurra antes de lançar um olhar a garota. — Foi a única coisa que eu pensei. Sua mãe a traria de uma forma ou de outra, assim pelo menos você tem seu carro e eu vou saber aonde te encontrar.

Por mais que ela estava brava, Meg tinha que concordar que a mãe daria um jeito de leva-la, pelo menos assim seu “bebê” estava a salvo.

— Eu fiquei com medo dela de me proibir de te ver!

— E porque ela faria isso? — ela questiona confusa.

— Bom... eu imaginei que ela soubesse que eu também participo dos rachas. Eu esperei que ela gritasse comigo, me chamasse de irresponsável e me acusasse de ter de levado pro mau caminho, quando nós dois sabemos de quem foi a ideia.

— Relaxe, Alex! Ela não sabe, e mesmo se soubesse ela saberia quem arrastou quem.

— Eu só não quero que fique brava comigo, princesa. Eu só fiz isso com medo da sua mãe não me passar seu novo endereço, e além do mais você pode me mostrar o lugar.

— Eu te perdoo, coração! Mas com uma condição. — ela diz fazendo o amigo rolar os olhos.

— Com você sempre tem um, mas. Qual é a condição?

— Você vai ter passar em uma loja de piercings e vai assinar pra eu poder furar um piercing.

— Você tá louca, Meg? Você quer que sua mãe arranque o meu couro?

— Ela nem vai perceber, ela já acha que eu tenho.

— Como? — ele vira para a amiga que tira a pedrinha do nariz e levanta a sobrancelha de modo questionador.

— Eu coloquei só pra ver a reação dela, mas eu acabei gostando de como ficou. E além do mais ela já acha que eu furei.

— Você é diabólica, garota! Tudo bem, se ela já acha que você tem eu não vejo problema em assinar. Você sabe que eu não consigo te dizer não!

— É claro que você consegue, você me disse não várias vezes quando nos conhecemos. — ela fala sorrindo.

— Isso era porque eu não queria uma adolescente apaixonada grudada em mim depois, fora que eu poderia ser acusado de pedofilia.

— Ainda bem que você me deu um fora! Não que tenha servido pra alguma coisa, afinal ainda tem uma adolescente grudada em você. — ela fala sorrindo fazendo o amigo sorrir e fazer sinal de negativa com a cabeça. — Porque eu teria te descartado no outro dia e eu não sei o que seria de mim sem você, Alex. Você é meu melhor amigo, meu irmão. Eu te amo! — ela olha novamente o amigo com os olhos marejando — Eu vou sentir tanto a sua falta.

— Ei, princesa! — ele passa a mão no rosto dela enxugando uma lágrima que caía. — Eu também vou sentir sua falta! Você minha irmãzinha e não se preocupe eu vou voltar logo.

— Sério? — ele apenas assente e abre um sorriso pra ela.

— É claro! Eu só vou arrumar as coisas na oficina e deixar o Peter encarregado das coisas lá, e vou pegar umas férias pra ficar com você uns dias.

Meg acaba soltando um gritinho animada.

— Eu vou te mostrar tudo! A praia, os penhascos, a vista de lá é linda! Também tem as piscinas naturais na praia. — ela acaba estremecendo com lembrança. — Lá é tudo tão verde, você vai ver como é diferente da Califórnia.

Alex acaba sorrindo com animação repentina da amiga. — Achei que não gostasse de lá?!

— Na verdade, apesar de lá ser uma cidade pequena... eu gosto! Lá eu tinha amigos de verdade, mas agora eu nem sei se lembram mais de mim.

— Vai por mim, ninguém que tenha conhecido Meg Black conseguiria te esquecer!

Meg dá um sorriso tímido. — Eu não sei se quero que eles lembrem de mim.

— Por quê?

Ela solta um suspiro olhando pela janela antes de responder. — Eu não sou mais aquela menininha que passava os verões em La Push, eu mudei muito. E quando eu passei meu último verão lá eu prometi que manteria contato e voltaria mais vezes, mas eu cortei contato todos de La Push, exceto minha irmã Rachel, e nunca mais voltei. Eu nunca procurei saber deles. No começo a Rachel tentava me dar notícias, mas eu nunca queria ouvir. Com o passar do tempo ela parou de insistir e nós só conversamos sobre nós e nossos dias. Então eu acho melhor eles terem se esquecido de quem foi Meg Black, ela não existe mais! Agora só existe a Meg Evans.

Eles ficaram em silêncio apenas dissolvendo as palavras de Meg e quando passou a placa de Bem-Vindo a Sacramento, Alex foi o primeiro que quebrou o silêncio.

— Vamos parar pra almoçar e depois procuramos uma loja de piercings. O que você quer comer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Problem Girl - Seth Clearwater" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.