Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 15
Capítulo: Bons sonhos, mãe; bons sonhos, filho.




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Hinata jantou com as crianças, no quarto de Menma III.

Miina bastante cansada de brincar a tarde inteira, assim que encheu a barriga capotou de sono após o jantar.

Hinata deitou Miina na cama do irmão e providenciou um remédio para passar no rosto de Menma III, pois a região agredida jazia muito vermelha.

Acariciando os cabelos loiros, Hinata disse:

— Cuide de sua irmã, eu não demoro.

— Sra. Hinata, ficará perto de Kawaki de novo?

O menino agarrou a saia da madrasta, impedindo-a de partir.

Ternamente, a perolada garantiu:

— Vou, mas seu tio o acalmou. E estará presente também, não permitirá que seu irmão faça nada, caso se descontrole de novo.

— Então me deixe ir, por favor.

Hinata sorrindo, carregou-o no colo. E lembrou-se de como o menino a defendeu, chamando-a de mãe.

Finalmente, apreciava aquele momento.

— Eu agradeço a preocupação, meu pequeno. Eu sempre quis ter um filhinho corajoso.

Os olhinhos de Menma III lacrimejaram.

— A Sra. Miina se acalma com sua presença, quando ela acordar eu quero muito que você fique por perto. Tudo bem?

— Sim.

Menma III aceitou, esfregando os olhos, emocionado por ser chamado de filho pela sua nova mãe.

Hinata beijou a testa do garoto e o deixou no chão, ele era pesado, mas ela não se importava de cansar por tê-lo nos braços.

Assim que deixou o quarto dele, buscou inspirar de modo aprofundado e partiu em busca do cunhado.

 

 

Como a maioria das salas da casa, na qual os três se reuniam também se tratava de um espaço adequado para receber visitas: um belo espaço para circular e ver a decoração de quadros ovais nas paredes; apreciar a vista de um dos jardins e a decoração do armário do canto, a exibir várias miniaturas de veículos, imóveis e animais talhados em madeira.

O conjunto de três poltronas se capacitava em acomodar seis pessoas.

Os assentos se distribuíam pelos lados e atrás da mesa de centro, posicionavam-se de frente à vista do jardim.

Menma II sentava ao lado de Kawaki, na poltrona da lateral esquerda, abraçando-o pelo ombro.

O rapaz sentado de pernas juntas pousava as mãos nos joelhos.

Ele mantinha o olhar sobre a mesa de centro.

Suas vestes se compunham de calça preta curta e botas longas marrom; um colete marrom escuro e uma roupa branca de gola alta e mangas compridas.

O visual do tio seguia sendo o mesmo de quando chegara.

Hinata ainda usava o vestido branco com estampa de violetas.

Ela sentava na poltrona central, também repousava as mãos nos joelhos, seus dedos se conservavam fechados.

Dois minutos após estarem acomodados, Menma II pediu:

— Pode começar Sra. Hinata.

— Bem, para começar, eu pensei nas palavras do Sr. Kawaki.

Encorajando-se, de seu colo desviou sua vista ao rapaz.

Mesmo que ele não a olhasse, manteve sua vista nele, prosseguindo:

— Meu pai obviamente tem interesse financeiro, por meio do casamento.

— Ah! Eu não falei?! — Kakashi alçou o queixo, fitando-a acusador. E virou o rosto para o tio. — Eu sabia q...

— Kawaki! — Menma II interrompeu, apertando o ombro dele com maior força. — Deixe-a terminar, combinamos que cada um teria seu tempo para falar. Sem interrupções.

O maxilar do jovem Uzumaki enrijeceu.

Retornou a olhar a mesa de centro, aguardando que a pequena mulher continuasse.

Hinata assim o fez:

— Durante o jantar de casamento, escutei-o soltar uma indireta para o Sr. Uzumaki, sobre querer uma ajuda financeira para restaurar a propriedade Hyuuga. Não sei se futuramente meu pai quererá ingressar no mercado financeiro, mas eu falarei com o Sr. Uzumaki, tentarei convencê-lo a não atender aos pedidos de meu pai. É um juramento.

— Não acho que seja necessário convencer o meu irmão. — Menma II opinou. — Já estás casada com ele, Sra. Hinata. Seu pai não tem poder sobre Naruto. Se meu irmão quer ajudar é por que quer.

— Eu suspeito que o Sr. Uzumaki leva a questão de corrigir seus erros muito a sério. Ele ainda deve se sentir em dívida quanto ao que aconteceu comigo, depois que fui dispensada.

— “Concordamos em algo, pelo visto.” — Pensou Kawaki.

— É meigo da parte dele, mas gratidão exagerada pode custar muito. — Prosseguia Hinata, receosa. — Por minha irmã ter perdido um pretendente, por conta dos boatos, meu pai chegou a oferecê-la para o Sr. Kawaki, mas o Sr. Uzumaki não quis envolvê-lo, e se voluntariou para casar comigo.

As pupilas de Kawaki dilataram, detendo sua vista nas feições femininas.

Triste, ela retornou a fitar o próprio colo.

— É certo que o Sr. Uzumaki jamais imaginaria se casar novamente, afinal ele ainda vive de luto. O objetivo inicial dele era somente me recontratar. Sequer compartilhamos o quarto na nossa primeira noite depois do casamento.

Seu coração doeu, lembrando-se do estado que o encontrou pela manhã.

A surpresa crescia em Kawaki. Tentando organizar seus pensamentos, considerou outra hipótese:

— Aposto que ele apenas não tem condição de consumar o matrimônio, e tem vergonha de exibir as marcas do corpo.

— Ele tem vergonha sim, Sr. Kawaki. Mas hoje de manhã o encontrei na sala que há o quadro da Sra. Sara. Ele estava bêbado, havia chorado bastante. Encontrei-o completamente jogado ao lado do quadro dela que estava no chão também. — Suas mãos sobre o colo, apertaram-se com força. — O sofrimento pela falecida esposa o consome. 

Kawaki não soube o que dizer, diante da revelação.

— Por isso os criados mencionaram que meu irmão não acordava desde manhã.

Menma II entendeu o que escutara não muito tempo depois de ter tido seus momentos a sós com o sobrinho mais velho.

— Sim... a ressaca foi muito forte... — Confirmou a ex Hyuuga.

— Gostaria de acrescentar algo a mais, Sra. Hinata? — perguntou o cunhado.

— Bem... se o Sr. Kawaki quiser, eu não ensinarei sobre Sara ser a mãe biológica da Sra. Miina. Pois creio que essa prioridade deva partir do pai e irmãos dela. Eu estarei do lado para dar apoio. Quanto a esse assunto, abordarei o que eles permitirem.

— Estás sentida com algo, Sra. Hinata? — Menma II se preocupou, avaliando o rosto da cunhada.

— Sim, bastante até. Hanabi perdeu a mãe quando tinha meses também. E eu não sei como reagiria se meu pai arranjasse uma esposa depois de três anos. Eu não suportaria presenciar minha irmã chamando outra mulher de mãe, mesmo que essa mulher fosse carinhosa. Eu sei que é errado falar isso, mas o nosso coração fica ferido e impede a gente de agir com lógica. Por isso, compreendo como o Sr. Kawaki se sente. Então eu devo colaborar o quanto puder para manter a memória de Sara viva. Mesmo que Miina se acostume a me chamar de mãe, quando ela estiver maiorzinha, apreciará saber que teve outra mãe que a amou muito. Vou agir como eu gostaria que a esposa de meu pai agisse, caso ele arranjasse uma.

Quando Hinata chegava ao fim do discurso, sua voz fraquejara duas vezes. Tinha mais coisas para falar, mas percebeu que acabaria chorando.

A imagem de sua mãe brotara bem vivida em sua mente e foi embrulhada pelas saudades.

Uma lágrima deslizou pelo olho direito de Kawaki, a lágrima passou pelo lado inchado da face.  

Menma II cauteloso massageou o ombro do rapaz, e com a outra mão limpou a lágrima do sobrinho que nada fez.

Hinata se levantou, mantendo suas mãos encaixadas uma na outra, nervosamente, massageava as cabeças dos metacarpos.

Recompondo-se, assumiu seriedade, atraindo fixamente a atenção do cunhado.

— Sr. Kawaki, não permitirei que agridas Menma III novamente. Pode não acreditar no que eu sinto por estas crianças, mas não me importo. Se machucar emocional o fisicamente algum de seus irmãos, mesmo em um momento de descontrole, farei o possível para mantê-lo longe deles. Digas que estou exagerando, que não tenho este direito, mas se tratando destas crianças vou protegê-las custe o que custar.

Os orbes do jovem se chocaram contra os desafiantes perolados.

O rapaz colocou uma mão sobre a do tio que se mantinha em seu ombro.

— Kawaki... — Menma II murmurou.

— Está tudo bem. — O mais jovem dissera, em voz controlada. Retornou a fitar a mesa de centro. — Eu só quero ir pro meu quarto. Eu... passarei no quarto de Menma III... para me explicar. Eu não queria fazer aquilo com ele.

— Fazer o que?!

Naruto questionou preocupado, surgido na entrada da sala.

Atrás do loiro mascarado, o apreensivo mordomo.

Quando estava no corredor, o patrão pediu que o mordomo andasse cauteloso.

Kakashi sem saída obedeceu ao seu superior e os dois homens, os mais silenciosos possíveis se aproximaram da porta.

Naruto quisera escutar o que conversavam, mas ao escutar a fala do filho, não conseguiu se segurar calado.

— Sr. Uzumaki! — Hinata pronunciou. Rapidamente, contornou a poltrona e se colocou diante o marido. — Seria melhor permanecer na cama, acredito que o Sr. Wittenberg lhe explicou a situação, está tudo resolvido.  

— Tudo nada, eu preciso de detalhes. O que fez com seu irmão, Kawaki?

O jovem Uzumaki se volveu ao pai, e o olho azul de Naruto engrandeceu.

O Sr. Uzumaki perguntou:

— O que há com seu rosto?!

— Olá irmãozão! — Menma II cumprimentou acenando, esticando um sorriso. Encolheu os ombros ao receber um olhar gélido de Naruto. Pigarreou, respondendo pelo sobrinho: — Bem, eu soquei a cara dele.

Naruto franziu a testa, mais do que ela já estava antes.

Kawaki acrescentou:

— Eu fiquei enraivecido quando soube de seu casamento. Descontrolado, agredi o rosto de Menma III, e meu tio me socou por q...

— Para descontar o soco que ele deu no meu sobrinho mais novo.

O tio interrompeu, abraçando o rapaz pelo ombro, outra vez.

Kawaki percebeu a intenção do tio em não querer que Naruto soubesse do comentário impróprio que fizera sobre o corpo de Hinata.

Caso contrário, a situação pioraria.

— Falhei muito com você, Kawaki. — Dizia Naruto. — Eu reconheço isso. Mas não me conterei se tiver que ser rígido contigo se agir dessa forma com seu irmão novamente!

Kawaki assentiu, falando-o:

— Eu já falei que vou me explicar pra ele.

— Explicar? Peça perdão!

O jovem Uzumaki rangeu os dentes, falando-o:

— Sabe, tratando-se de perdão entre irmãos, o senhor bem que poderia pedir perdão para meu tio.  

— Nossa situação é diferente! — Naruto afirmou.

— Sendo sincero, eu sinto saudades de você. Um perdãozinho não faria mal, e você me bateu muito e nunca... — Menma II se calou vendo que a cara do irmão piorava.

— Saia da minha casa. — Mandou Naruto.

Hinata pousou as mãos sobre o peito do marido. Falou só para que ele ouvisse:

— Por favor, Sr. Uzumaki. Seria muito permitir que seu irmão dormisse nesta casa, apenas por hoje? Seja o que aconteceu entre vocês, é algo que pode ser tolerado pelo menos por um dia. Afinal, você ainda permite que o Sr. Menma II presenteie seus filhos.  

— Huum. — Naruto desgostava da ideia.

— Além de trazê-lo de volta, o Sr. Menma II ainda acalmou o Sr. Kawaki. Então, por favor... — Ela usou de um tom implorador. — Eu quero agradecer o Sr. Menma II.

Omitiu a parte que o cunhado a protegeu da agressão de Kawaki.

Encarando o irmão, Naruto condicionou:

— Não dormirá em um dos quartos de hóspedes, durma em qualquer sala.

 — Já é alguma coisa. — Menma II feliz se jogou em uma das poltronas. — Posso me arranjar aqui mesmo.

— Ainda não se acomode, quero ouvir todos os detalhes do que aconteceu. — Exigiu Naruto.

— Sr. Uzumaki, poderíamos deixar para amanhã? Foi um dia cheio. E-eu... e-eu... cuidei tanto do senhor. Po-poderia me retribuir atendendo ao meu pedido?

Sustentando ainda uma culpa por ter dado trabalho para a esposa, Naruto torceu o nariz e seu silêncio demonstrou que acatava ao pedido da pequena mulher.

Kakashi colocou uma mão no peito, soltando ar de alívio, achara que teria que apartar uma nova briga.

Menma II ocultando seu rosto, deitado na poltrona que ficava de costas para o casal Uzumaki, tampou a sua boca, sorria pelo fato de seu irmão encontrar uma nova mulher a dominá-lo.

 

 

 

O jovem Uzumaki bateu na porta do quarto de Menma III.

Naruto e Hinata se faziam presentes atrás de Kawaki.

O rapaz não fitou nenhum dos dois durante o trajeto.

O menino perguntou quem era, e ao escutar a voz do irmão, recusou-se a abrir a porta.

Delicadamente, a perolada segurava o braço esquerdo do marido, a mão direita do Sr. Uzumaki cingia a bengala.

A azulada avisou:

— Está tudo bem, Sr. Menma III. Seu pai e eu estamos aqui, abra a porta.

Em breve, a porta foi meio aberta, o menino espiou a figura do irmão, e arregalou os olhinhos vendo o inchaço na face de Kawaki.

Não sendo perceptível nenhum clima de conflito, a criança abriu mais a porta e Kawaki pudera avistar a caçula Uzumaki adormecida na cama do irmãozinho.

O rapaz não adentrou no quarto, ajoelhou-se e colocou as mãos sobre os ombros do menino.

— Arrependo-me de machucá-lo. Eu não raciocinava direito.

Menma III apertou as mãozinhas na frente do corpo, abaixou seu olhar, perguntando-o:

— Vai brigar com a Sra. Hinata?  

— Não.

Mesmo a cara de Kawaki sendo inexpressiva, Menma III confiou, afinal o irmão não brigava por Hinata se fazer perto. Significava que fizeram as pazes, assim entendeu o menino.

— Tá bom.

O menor disse, abraçando o pescoço do irmão.

Foi um abraço de cinco segundos.

O menino aceitou perdoá-lo, mas sua linguagem corporal transmitia um pouquinho de receio, Kawaki notou.

Bem, não podia culpá-lo.

Era sim um irmão muito rígido ao ensinar o mais novo a ler, escrever, cavalgar, caçar e entre outras tarefas de um exímio cavalheiro.

Todavia, nunca recorreu à correção, por meio da agressão física.

E de repente, tapeá-lo daquela forma, certamente, causou um choque no pequeno Menma.

O irmão maior se levantou e virou as costas para todos.

— Ficarei no meu quarto, não precisam me chamar amanhã.

Hinata avisou:

—E-eu... deixarei sua refeição matinal separada, Sr. Kawaki.

— Não se incomode.

Ele disse sem parar de se distanciar e entrou no quarto, fechando a porta.

O rotundo azul de Naruto se tomou de um sereno brilho, adivinhando o que se passava na cabeça do filho mais velho naquele momento.

Kawaki só queria pensar em Sara, em paz. Pois era a única pessoa que podia vir à mente do jovem Uzumaki para mantê-lo calmo.

 

 

Desde a chegada de Menma II à propriedade Uzumaki, uma garoa se iniciou e perdurou até que na metade da noite se transformou em uma forte chuva.

E a partir da meia noite se convertera em uma tempestade na qual os trovões festejavam.

Na instalação do estábulo, Iruka e Sai dividiam o cômodo com os três criados de Menma II.

Precisaram consertar uma goteira, mas se atrapalharam e criaram mais cinco.

O piso se inundava.

Culpando um ao outro, Sai e Iruka iniciaram uma discussão até que caíram no soco.

O cocheiro e os dois carroceiros de Menma II acordaram, e resolveram separar a briga.

O que não acabou bem.

A galera escorregou no piso imundo e todos rolaram pela escada.

Caíram no corredor das baias.

Sai e Iruka se ergueram quase ao mesmo tempo, mais enraivecidos do que nunca e continuaram a briga.   

Os dois carroceiros se ajudaram a se erguer.

O cocheiro permaneceu no chão morrendo de dor, dera um jeito nas costas.   

Os carroceiros embravecidos avançaram contra os dois briguentos.

Sai e Iruka se entreolharam; deixaram as desavenças de lado e partiram para cima dos carroceiros.

E assim, os quatro adultos se atracavam, enquanto o pobre cocheiro morria de dor no chão e os cavalos se agitavam pela porradaria que passava de um lado a outro diante as baias.

A gritaria dos homens, os relincharem dos cavalos, o som da água inundando a instalação e o choro do pobre cocheiro se fundia, resultando em uma barulheira que não chegava à casa da propriedade, pois o som da terrível tempestade abafava.

Naruto passou um tempo no quarto de Menma III depois que Hinata levou Miina ao quarto dela.

Os dois assistiram a chuva pela janela e se impressionavam com as ramificações que os raios faziam no céu do horizonte.

Um dos trovões acordou a menina e Hinata recorreu ao seu livro de contos para distraí-la.

A perolada achou engraçado o fato de a ruivinha manter a cara afundada em seu peito, e as mãozinhas agarrarem os lados deles.

Só soube que a pequena dormiu quando as mãozinhas dela se afrouxaram.

Saindo do quarto, sorriu ao ver Menma III sentado no chão, de costas contra a parede.

Ele abraçava as canelas e estava meio sonolento. Escutando a porta ser aberta, ele rápido se levantou.

— Boa noite, Sra. Hinata.

— Boa noite.

O coração dela se apressou em seu ritmo cardíaco, novamente se recordava das doces palavras do menino.

— Meu pai já foi pro quarto, ele me embrulhou. Não conta pra ele que eu saí da cama. — Pediu vermelhinho.

— Está tudo bem, acredito que ele não ficará bravo. — Aproximou-se do pequeno e agradou os cabelos aloirados. — Posso colocá-lo na cama?

— Sim! — respondeu de imediato. Diminuiu o volume, repetindo a resposta: — Sim.

Hinata ofereceu sua mão e o menino aceitou, os dois foram ao quarto dele, e ela o carregou, deitou-o e o embrulhou.

Beijou-o na testa e ficou acarinhando os cabelos dele.

— Você foi muito corajoso em ficar para me proteger do Sr. Kawaki. Eu amaria ser sua segunda mãe.

— O... o-obrigado por aceitar ser minha mãe. 

— É uma honra.

Ela depositou outro beijo no pequeno e avaliou o rosto dele, confirmando que não estava inchado, somente marcado. Confiava que a marca sumiria em menos de três dias.

Quando Hinata se encaminhava à porta, escutou:

— Poderia me chamar de novo de... 

Como ele ficou com vergonha de completar a pergunta, ela adivinhou:

— Bons sonhos, filho. 

— Bons sonhos, mãe. Hihihi.

Menma III cobria o rosto pela metade, rindo baixinho, todo feliz em poder chamar alguém daquela forma de novo.

Hinata quisera chorar. Requereu muita força de vontade em não voltar para a cama do menino e enchê-lo de beijos. 

 

 

Toda amena, a perolada se encaminhava ao quarto de casal, gradualmente, preparava-se para ficar a sós com o marido, suspeitava que viesse uma longa conversa pela frente.


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