A Batalha de Nix! escrita por Simon Lee


Capítulo 8
O Último Réquiem!


Notas iniciais do capítulo

Em meio a escuridão, o brilho do cosmo de Seiya reascende, trazendo uma nova esperança a todos.
Hyoga mostra todo o poder da técnica que ensinou à Tatsuya de Peixe Voador, surpreendendo Isaak de Kraken..
Travando uma batalha pela sua honra, Shun busca superar Mime da estrela Eta, que foi revivido por Nix com um cosmo repleto de ódio.
Minos de Griffon é surpreendido pelo guerreiro deus Shido de Mizar, que se utiliza de todo o ódio despertado por Nix.



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 Casa de Sagitário

 

No subsolo da casa zodiacal, a urna de Sagitário vibrava, até se abrir, expondo a armadura dourada de Sagitário. 

Rodeada de cosmo, ela levita e avança pelos túneis, rompendo a rocha e vindo para o exterior, sendo avistada por todos que estavam no Santuário.

Sara— aquela é...?

Helgos— a lendária armadura de Sagitário!

Quênia— então, ela estava esses anos todos no Santuário!

 Do Templo de Atena, os cavaleiros de bronze e Tália se juntam à Ichi, que observava o evento, guiados por Hayate, que latia para o céu.

Tália— calma Hayta, o que foi?

Jabu— Tália, aquela é a armadura de Sagitário! Aquela é a armadura que seu pai herdou de Aiolos!

Tália— mas, então meu pai...

Nachi— ele finalmente voltou para nós! 

Geki— ele está lutando por nós novamente! Aliás, todos eles estão!

Nisso, a armadura traça os céus em direção à redoma de Nix.

 

Espaço Negro

 

Na escuridão, juntamente com as Saintias e os guerreiros deuses, Seiya despertava seu real cosmo reagindo à voz de Minu.

Minu— Seiya, os meninos precisam de você! Saori e Tália dependem de você!

Seiya— eu sou, a esperança de todos!!!

Com os olhos brilhando em tom dourado, e emanando um cosmo dourado também, Seiya ilumina a escuridão da dimensão na qual se encontrava. 

 A cosmo dourado desperta a atenção de Makoto, que também vagava pela escuridão, enquanto outras silhuetas aparecem ao longe. Ele abre os olhos e reconhece o cosmo familiar.

Makoto— finalmente, meu amigo!

 Um linha tinge a escuridão, e para em frente a Seiya. Era a armadura de Sagitário. 

Seiya— agora estou lembrando! Essa é a armadura de Sagitário!

A armadura de separa, e a logo vai cobrindo o corpo de Seiya. 

Voz de Aiolos — Seiya, com essa flecha, abra caminho pela escuridão! Salve sua irmã e proteja Atena!

Seiya— reconheço essa voz! Aiolos está também está me ajudando! - puxando a flecha e apontando para a escuridão infinita, mesmo vendo algumas silhuetas, guiado por Aiolos. 

 Makoto— o que ele está fazendo!?

Seiya atira a flecha, que com o cosmo dourado, vai rompendo a escuridão por onde passa. 

 

 Santuário de Nix

 

Em um campo totalmente congelado, alguns velhos troncos trincavam como gelo quebradiço, tombando e espalhando seus estilhaços pelo duro solo. 

Mas, duas estátuas de gelo estavam de pé. Uma delas começa a trincar, e de dentro um cosmo sombrio se expande. Era Isaak de Kraken, cuja escama sombria havia se despedaçado junto com o gelo ao seu redor.

Isaak— estava preparado para o seu zero absoluto, Hyoga! Apesar da minha escama sombria não ter resistido, eu me preveni e o derrotei!   

Caminhando em direção à outra estátua, Isaak eleva o cosmo e a ataca com um soco. Porém, o general quase quebra seu punho, e o gelo permanece intacto.

 Isaak— argh!? Mas, o que está acontecendo! - olhando para o punho que sangra um pouco, e logo percebe Hyoga dando um sorriso irônico dentro do gelo.

Hyoga— não foi só você que se preveniu, não é mesmo?

Isaak— mas, como? Como escapou do meu ataque?

Hyoga— eu sabia que iria aperfeiçoar o seu ataque, Isaak. Assim como eu, você também consegue evoluir e abaixar ainda mais a temperatura do seu ataque. Logo, quando o ataquei com a EXECUÇÃO AURORA, ao mesmo tempo criei um iglu de gelo eterno com o ESQUIFE DE GELO

Isaak— mas como é idiota! Se você usou o zero absoluto nisso, como pretende sair?

Hyoga— esse é o meu trunfo! Aprendi como rompê-lo utilizando o próprio zero absoluto de dentro para fora!

Elevando o cosmo dourado, a constelação de Aquário surge ao fundo, e o gelo começa a trincar, enquanto o punho de Hyoga vai concentrando um poderoso cosmo gélido.

O gelo se despedaça quando Hyoga soca o ar para cima, criando uma tempestade acima deles, enquanto um turbilhão de cristais de gelo o protege. 

Isaak— não vai me abalar com isso, Hyoga! Mesmo sem a minha escama, agora já sei que preciso abaixar ainda mais a temperatura do meu golpe! - voltando a elevar o cosmo sombrio.

Hyoga— o seu cosmo está cheio de ódio e rancor, Issak! Não vai resistir sem a sua escama! 

Isaak— conheço os seus truques! Não vai mais me surpreender com esse TROVÃO AURORA! Tome isso! AURORA BOREAL!!!

Hyoga— tenho uma surpresa pra você, Isaak! DEDO MORTAL DE GELO!

A técnica de Isaak esbarra no turbilhão que envolvia Hyoga, sendo elevado aos céus, enquanto um turbilhão de ar congelante desce sobre Isaak, congelando-o quase que instantaneamente.

Isaak— Hyoga...! 

 O corpo do general marina se transforma em uma estátua de gelo, sendo observado por Hyoga com certa melancolia. 

 Hyoga— achei que não houvesse nada do Isaak nesse corpo, mas sua alma estava tomada pelo cosmo rancoroso de Nix. Espero que agora deixem você descansar em paz...Vai pagar caro por brincar com os humanos, Nix!

 O cavaleiro passa ao lado da estátua de gelo, caminhando sobre o terreno congelado rumo ao Templo de Nix, guiado pelo cosmo de Íris.  

 Em outro campo de batalha, Shun reencontrava seu algoz, o guerreiro deus Mime de Benetnasch.

Shun— aquele foi o cosmo do Hyoga! - após desviar um pouco o olhar para os céus branco de neve, que agora vai se dissipando, dando lugar à escuridão de Nix novamente. 

Mais uma vez, Mime dedilha uma corda, chamando a atenção de Shun. 

Mime— você está diferente, Andrômeda. Parece mais maduro. Quanto tempo se passou, quinze anos?

Shun— não estou aqui para me vingar ou acertar nada do passado, até porque aquele Mime cujo coração encontrou o perdão e amor, parece não estar mais aqui! Mas, se quiser me impedir de chegar até o templo de Nix, precisarei derrotá-lo. 

Mime— perdão, amor, e tantas outras coisas, enquanto estava prestes a matar você e seu irmão? Parece que Nix nos deu uma nova chance, e encontrou algo a ser trabalhado em mim sobre o fato de terem me derrotado de maneira suja, mexendo com os meus sentimentos! - voltando a tocar seu instrumento e elevando um cosmo sombrio, enquanto uma arpa negra surge ao fundo de sua constelação.

Shun— essa música...ela vai começar a afetar a minha mente! Preciso impedir isso! (refletindo)

Ao mesmo instante, os olhos de Shun começam a enxergar várias cópias do guerreiro, que vão o cercando por todos os lados, dedilhando a sua arpa serenamente. 

ShunCORRENTE NEBULOSA

Elevando o cosmo dourado e criando correntes de cosmo dourado, que avançam sobre as imagens, buscando o verdadeiro Mime. 

Mas, logo Shun é atacado uma rajada de raios de cosmo.

Porém, dessa vez, o cavaleiro de Virgem reage, esquivando rapidamente dos mesmos e surpreendendo Mime.

Mime— então, não é a toa que está trajando uma armadura de ouro!

Shun— exatamente! CORRENTE NEBULOSA!!!

As correntes de cosmo se multiplicam pelo campo de batalha, percorrendo todos os lugares e atingindo todas as cópias de Mime, buscando o real. 

Mime— qual é o problema? Sua corrente continua não reagindo às ameaças? 

Shun— não pode ser! Mesmo com o cosmo cheio de ódio, não consigo encontrá-lo! 

Nesse instante, Mime surge descendo em sua frente, disparando uma rajada de raios. 

Shun consegue se esquivar de alguns a princípio, mas logo a velocidade dos raios aumenta , e outros o atingem, lançando-o longe.

Shun— arghh!!! - sendo arrastado pelo terreno.

Mime— você continua não sendo páreo para mim. Não importa o quanto  tenha amadurecido, sempre estarei um passo a frente! - dedilhando a lira tranquilamente, e fechando os olhos enquanto eleva o cosmo.

Shun— era para eu superar essa técnica! O que está acontecendo? Por que não consigo superar Mime, mesmo já conhecendo seu estilo de luta?! - se reerguendo.   

Mime— esse é o poder do ódio que você tanto reprime! Ele nos torna mais fortes! - estendendo a palma da mão e disparando uma monstruosa rajada de raios em Shun.

Shun— hã!? 

A rajada é tão forte, que destrói tudo ao redor, erguendo uma cortina de poeira e pedaços de rochas e troncos pútridos após a destruição.

Mime— agora, desejo encontrar o seu irmão, para que minha vingança seja completa. Adeus, Andrô-...mas...o quê!?

Do meio da poeira, um globo dourado resiste bravamente. Era a barreira criada pelas correntes de cosmo, protegendo Shun em seu interior,  que agora sentado, buscava se concentrar.

 Mime— parece que suas correntes se adaptaram à minha velocidade, mesmo ouvindo a minha música! Mesmo o melhor ataque do meu RAIO PODEROSO não conseguiu acabar com essa defesa dessa vez!

Shun - você me lembrou de uma coisa, Mime!

Mime— do que está falando?

Shun— já fui manipulado pelo cosmo de Nix! Me recordo de como a raiva me fez lutar de maneira diferente! Mas, minha força jamais será medida pelo meu ódio, e sim pela vontade de proteger Atena e aqueles que não podem se proteger sozinhos!

Mime— você continua acreditando nessas baboseiras...então, vou te fazer recordar do terror do meu réquiem! - abrindo os olhos e elevando ainda mais o cosmo, enquanto a melodia se intensifica.  

Shun— preciso unir defesa e ataque! Assim que vou superar as suas técnicas! - refletindo.  

 Ambos elevam seus cosmos ao máximo.

Enquanto Mime dedilha as cordas de seu instrumento, as correntes douradas ao redor de Shun começam a se mexer, formando um tipo de espiral protetor. Outras correntes douradas formam um halo crescente pelo solo, que são limitadas pelo imenso cosmo sombrio de Mime. 

 

Em outro espaço do território de Nix, caminhando com cautela entre os alguns rochedos pontiagudos e cortantes, o juiz Minos de Griffon seguia em direção ao cosmo de Íris, 

Minos— o cosmo sombrio que nos trouxe de volta está cobrindo todo o lugar, mas sinto outros cosmos. Parece que não só os cavaleiros de Atena estão combatendo, assim como Aiacos também precisou lutar! 

De repente, um cosmo gélido e afiado como navalha corta a terra avança em direção ao juiz.

Minos— ora, o quê...! - esquivando-se no susto, vendo parte de sua sobrepeliz cair, cortada pelo ataque.

Voz— apesar de parecer, você não é uma das sombras do exército de Nix! Está aqui para morrer?

Minos percebe que a voz vinha do cume de um dos rochedos. Lá, uma silhueta com olhos que brilhavam rapidamente em tom avermelhado saltava para o solo, revelando-se como um guerreiro de pele clara e cabelos esverdeados e curtos, trajando a Robe sombria de Mizar

Minos— um infeliz que pretende morrer pelas minhas mãos! Não é qualquer um que pode fazer isso com a sobrepeliz de Griffon! Quem é você?

Shido— você disse Griffon? Então, deve ser um dos três juízes do submundo de Hades! Sou o guerreiro deus Shido de Mizar, protetor da deusa Nix! 

 Minos— como é imprudente! Não muda sua postura mesmo sabendo que acabou de assinar seu passaporte de volta para o outro mundo! - elevando o cosmo.

Shido— será mesmo? - elevando um cosmo gélido e sombrio.

No cosmo, um grande Tigre Negro sombrio encarava o imponente Griffon.

Astutamente, alguns fios invisíveis partindo de Minos já haviam capturado Shido. Porém, um sorriso irônico de Shido surpreende Minos.

Shido— você acha mesmo que não estou vendo a sua técnica?

Minos— hã?

O cosmo frio de Shido denunciava os fios de cosmo de Minos, que eram cobertos por uma fina camada de gelo.

Reagindo, garras reluzentes nascem dos dedos de Shido, que corta as linhas já quebradiças pelo gelo, saltando para trás, saindo do alcance da técnica. Ao mesmo tempo, ele lança uma rajada de cosmo cortante contra Minos novamente. 

Minos— hahhh! - esquivando do ataque, que corta algumas rochas ao redor. Ao mesmo tempo, busca novamente capturar Shido.

Mas, os fios acabam esbarrando no complexo relevo cortante, agindo contra Minos.

Shido— parece que esse relevo afiado não ajuda muito com esses fios de cosmo, não é mesmo? 

Minos— ele descobriu a minha técnica, e agora usa a velocidade e o relevo a seu favor! 

Shido se movia entre os rochedos como um raio, saltando entre as lâminas afiadas das rochas, disparando uma sequência de ataques que pareciam vir por todos os lados. Minos consegue desviar de vários ataques, porém...

ShidoGARRAS DO TIGRE NEGRO!!!  

Minos— droga!! Argh!!! - após esquivar-se de várias investidas, ele é atingido, sendo lançado contra o relevo cortante enquanto seu elmo voa a alguns metros. 

Shido— não sabia que os juízes de Hades eram tão limitados! Vou acabar com você! Sinta o pavor das minhas garras! - surgindo dentre os rochedos, voltando  a elevar um cosmo sombrio.

MinosMARIONETE CÓSMICA!

Mesmo caído, os fios de cosmo avançavam armando uma armadilha ao redor de Shido, utilizando o próprio relevo. 

Shido— não vai funcionar comigo!  

O guerreiro olha ao redor, reparando os fios flutuarem pelo campo de batalha, revelados pelo seu cosmo frio, antecipando sua fuga por pouco.

Minos— estou perdendo tempo aqui! O tempo corre contra a senhorita Perséfone! - se reerguendo, imponente. 

 

Enquanto isso, pelos arredores, Atena caminhava rumo ao templo de Nix, escoltada por Vlad de Cãncer. 

Vlad— o território de Nix é tão imenso que fisicamente não teria espaço no próprio Santuário - chutando um crânio humano que estava pelo caminho. 

Atena— sim, Vlad! Todo esse território está fisicamente na dimensão negra de Nix. Mas, Vemos vestígios de animais e humanos que, no passado, já estiveram aqui.

Vlad— então, há uma forma de entrar aqui sem precisar rasgar a dimensão negra! 

Atena— talvez, já tenham feito essa brecha a tempos atrás em guerras passadas. O próprio exército de Poseidon já deteve as forças de Nix no templo submarino. Lembra que ela veio à superfície pela escama de Caríbdis que Tatsuya encontrou? 

 Vlad— mas, isso quer dizer que...

Atena— que as forças de Poseidon já chegaram ao templo de Nix no passado! 

 Vlad— quem pode ter deixado uma cicatriz na dimensão criada por uma deusa? Poseidon?

Atena— acredito que o antigo general marina de Caribdis!

Vlad— por isso Tatsuya aprendeu aquelas técnicas! 

Atena— como é?

Vlad— quando aquele moleque batalhou em Câncer, ele acessou a Dimensão Negra! Tatsuya não era o fedelho que teve contato com aquela Escama?

Atena— sim! Mas, mesmo que seja uma técnica proibida, precisaremos dele novamente! E, como estão os seus olhos?

Vlad— não se preocupe comigo, estou acostumado com a escuridão.

Nisso, Atena se aproxima com docilidade, e estende a palma da mão no rosto de Vlad, passando sobre seus olhos, e emanando um leve cosmo.

Vlad— hã? 

Atena— pronto! Acho que vai se sentir melhor.

Vlad— obrigado, senhorita! - fazendo uma macabra reverência. 

Atena — Vlad, sente esse cosmo?!

Nisso, ambos volta o olhar para o alto, percebendo que um ponto dourado aparecia na escuridão sem fim.

De outros lugares do território de Nix, os cavaleiros de ouro conseguem sentir o cosmo, e também olham para o alto, assim como os juízes do submundo. 

Templo de Nix

 

Ker - esse cosmo! Eu já o senti antes! Não, como ele conseguiu?

Voz de Nix— como Seiya conseguiu atacar de outra dimensão?

Seika— Seiya!? Mas...eu o joguei no BURACO NEGRO! Era para estar vagando na mais plena escuridão!

 Mas, em outro campo de batalha, apenas a bela canção de Mime ecoava, enquanto seu imenso cosmo confrontava o cosmo de Shun.

Mesmo assim, o cosmo da flecha dourada é sentido por ambos.

Shun— hã? Esse cosmo? - refletindo e perdendo um pouco a concentração. 

Falha essa que é percebida por Mime, que reage com um breve brilho em um dos olhos, que se abre rapidamente.

Mime— achei! REQUIEM DE CORDAS!!! 

Dedilhando seu instrumento, as cordas partem sobre Shun, envolvendo sua defesa e achando uma pequena brecha de milésimos de segundos.

 Shun— o quê? 

As cordas se embrenham por entre as correntes de cosmo, e chegam até Shun, detendo seus movimentos, assim como os das correntes.

Mime - como já sabe, não há como escapar dessas cordas. Apenas deguste aquela melodia que você bem conhece. Recorde aqueles que seriam seus últimos momentos, meu amigo! Pois, dessa vez, nem seu irmão poderá ajudá-lo!

Com as correntes de cosmo detidas pelas cordas, que também prendiam seu corpo, Shun ainda se mantinha sentado, mesmo com as cordas cortando brechas desprotegidas de seu corpo.

Shun— eu preciso reagir...

Voz— Shun, não faça isso!

Shun— essa voz...mestre Albion?

A voz de Albion de Cefeu fala diretamente à mente de Shun.

Albion — lembre-se que o seu cosmo é infinito! Não é a armadura de ouro que fará a diferença nessa batalha!

Shun— o cosmo...

Albion — concentre-se!

Shun— está bem... - voltando a se concentrar plenamente, ignorando a dor e a melodia, sem abrir os olhos. 

A melodia de Mime vai chegando ao fim, e as correntes de cosmo vão se despedaçando, assim como as cordas vão se aprofundando nas juntas da armadura, enquanto o sangue de Shun tinge o solo. 

Mime— agora chegou o fim, Andrômeda! Foi um prazer revê-lo!

A última nota é tocada, e o cosmo vai direto para as cordas. 

Voz de Albion — supere seus limites, Shun de Virgem!

As correntes de cosmo se despedaçam por completo, e as cordas esquartejam totalmente o cavaleiro. Porém...  

Mime— mas, o quê? Onde está o corpo de Shun? Só vejo a armadura de Virgem! - perplexo.

 As partes da armadura de Virgem caem ao chão, mas não há vestígios de sangue e nem o corpo do Shun.

Para uma surpresa ainda maior, Mime sentia uma corrente de ar cercá-lo por todos os lados.

Mime— não! Não é possível! Esse cosmo!

Voz— Mime, estou aqui!

Mime— mas, como você...?

O guerreiro se espanta ao deparar-se com Shun logo atrás dele, apenas com a roupa do corpo, já com mão estendida e controlando as correntes de ar. 

Shun— Mime, sei que em algum lugar, ainda resta um pouco daquele orgulhoso guerreiro deus que protegia Asgard! Vou te libertar desse sofrimento causado por Nix!

Porém, Mime não se rende, e busca revidar já com as mãos banhadas em cosmo. 

Mime— não pense que...hã? Não consigo movimentar um dedo sequer! Dessa vez estou totalmente paralisado pelas correntes de ar!

Shun— se me atacasse com seu RAIO PODEROSO agora, seria difícil sair vivo sem a minha armadura. Por isso, não vai mover um dedo sequer! 

As correntes de ar entortam as mãos e braços de Mime.

Mime— argh! Isso ainda não acabou! - elevando um cosmo assombroso, fazendo com que as cordas de seu instrumento comecem a vibrar.

Shun—  não dessa vez! Adeus, Mime! TEMPESTADE NEBULOSA!!!

MimeREQUIEM DE CORDAS! Argh!!

As correntes de ar se transformam num imenso tornado, quebrando as juntas e ossos de Mime. Ao mesmo tempo, as cordas avançam em direção a Shun.

ShunDEFESA CIRCULAR!!!

Correntes de cosmo ressurgem rapidamente ao redor de Shun, formando uma barreira intransponível, suficiente para deter as cordas do ataque instável de Mime, cujo cosmo já estava se apagando. 

O corpo do guerreiro cai no terreno duro, já praticamente sem vida, formando uma poça de sangue negro. 

Shun— consegui! - cerrando os punhos e amansando o cosmo.

Próximo dali, Perséfone caminhava escoltada por D'Artagnan de Capricórnio, e sente o cosmo familiar de Shun.

Perséfone - Shun!

Os olhos vibram brevemente, como se fossem da própria June. 

Nesse momento, a flecha dourada adentra pela redoma protetora de Nix, trincando a mesma para surpresa de todos, distorcendo espaço e tempo por um breve instante.

 

Avancem, cavaleiros da esperança! Renovem suas forças e prossigam rumo á ânfora de Íris e selem Nix! Ressurja, Seiya!


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Notas finais do capítulo

Após a distorção na redoma de Nix, Ker sente certo temor com retorno do cosmo de Seiya.
Minos e Shido travam uma luta decisiva, enquanto Kiki de Áries é interceptado pelo general marina Bian de Cavalo Marinho.
Fountrier de Leão enfrenta as garras sombrias de Bado de Alkor.
Pólux de Gêmeos cruza o caminho de Psiquê de Peixes, com quem teve um passado de amor e ódio.
Agora, todos possuem vinte e seis horas para selarem Nix!


Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya: A Batalha de Nix

RASTROS DE RANCOR!



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