Território de Nix

Um grande impasse surge, quando a Saintia Katya de Coroa Boreal, reencontra com Mii de Golfinho, que havia desaparecido misteriosamente há alguns anos atrás. 

Mii - que surpresa ainda lembrarem de mim! - com o cosmo sombrio elevado.

Katya— você era a mais pura de coração e a mais fiel à Atena! Como pôde fazer isso?! 

Mii— vi que não teríamos mais serventia para Atena, a partir do momento no qual ela resolveu ter uma vida normal com Seiya. E no final, estava certa! Todo aquele sacrifício contra as dríades e tanta dedicação, para no final, pouco se importarem quando parti! - elevando ainda mais o cosmo. 

Katya— como não nos importamos? Você disse que queria respostas sobre a sua origem, achamos que estivesse bem e encontrado o que queria! Não fale bobagens!

Yukan— não adianta ser áspera com ela, Katya! Infelizmente, Nix não dá qualquer opção quando desperta o cosmo rancoroso em quem ela toca. 

Mii - cosmo rancoroso?! Seria esse cosmo? ANJO DO RESPINGO!!!

Com o cosmo sombrio elevado, Mii começa a girar e dispersa pequenas bolhas, que logo se concentram, sendo liberadas por um chute potente, gerando uma rajada de bolhas envoltas em cosmo sombrio.

Yukan - Katya, cuidado!!!

Katya - Mii?!— tendo pequenas lembranças das batalhas e momentos.

Yukan - BORBULHAR ABISSAL!!!

As constelações de golfinho e golfinho sombrio confrontam no cosmo, enquanto o cavaleiro se desloca socando o ar, gerando um jato poderoso de bolhas, que colide com a técnica de Mii.

 Yukan— urgh! - sendo atingido por algumas bolhas. 

Katya— Yukan! Essa não, me desculpe! - acudindo o cavaleiro.

Mii— onde estava com a cabeça, Katya? Me deixe acabar com esse seu remorso!   

Katya— Yukan, deixe aqui comigo! Vá ajudar os outros!

Yukan— não, deixe isso comigo...você não precisa lutar com a sua amiga!

Katya— essa não é a Mii que conhecia! Esse olhar maligno não é dela! Deixe que me encarrego disso! - já se posicionando à frente de Yukan, e avançando sobre Mii.

Yukan— hã? Katya...

Mii - hahhh!!!

Ambas trocam chutes e socos, se esquivando e defendendo mutuamente.

Katya— seu idiota, o que está esperando! - mais áspera com o cavaleiro, continuando sua investida contra Mii.

 Yukan— espero que saiba o que está fazendo! - correndo para uma trilha de ossos.

Nesse momento, Mii surpreende Katya segurando um dos seus socos .

Mii - não sabia que dentro dessa casca tinha um coração tão mole! É melhor lutar a sério, ou vou te matar!  

Com um sorriso maligno, Mii libera uma explosão  de cosmo, arrastando Katya para trás.

Katya — quanto ódio acumulado! Não posso pestanejar! - refletindo, e encarando a saintia corrompida.

Barreira de Chamas Lamuriais  

Após sentirem as agitações dos cosmos de Leão e Câncer, Atena compreende o que havia ocorrido.

Atena— então, foi isso...

Seiya— acho que estou entendendo. Esses cosmos familiares, são os cosmos...

Atena— sim, os cosmos de Aiolia, Máscara da Morte e dos outros estão ajudando nessa batalha! 

Nisso, Tunai de Tucano fazia um sinal com a mão, como se tivesse achado algo mais à frente, logo chamando a atenção de Erda de Cassiopeia.

Erda — vejam! Parece uma brecha na muralha de chamas!

Tunai já fazia o sinal para irem com calma, suspeitando de alguma emboscada. 

Atena— precisamos arriscar! Não há outra maneira de chegarmos até o Templo de Nix!

Seiya— então, vamos lá!

Cautelosamente, Seiya guia o grupo pela brecha, escoltando Atena entre as perigosas chamas, que para surpresa de todos, formava um corredor. 

Erda— é um corredor de chamas! É arriscado demais!

Nisso, Atena tem um leve mal-estar, e para por um instante.

Seiya— Saori, você está bem?

Atena— o meu cosmo...

Tunai— por isso que os deuses temem tanto essas chamas! (telepaticamente)

Erda— alguém está querendo que Atena passe por aqui!

Seiya— se for uma armadilha, vou atravessar sozinho e derrotar quem está criando essas chamas! Voltem com Atena e aguardem!

 Atena— Seiya!

Seiya— eu voltarei logo! Confio em vocês para protegerem Atena! - olhando com afeto para Saori, e seguindo em frente entre as chamas.

Erda— deixe conosco, Seiya! - vendo Seiya sumindo pelo corredor de chamas. 

 Atena— Seiya, tome cuidado! - refletindo.

Planície dos Ventos Torturantes

Caminhando rumo ao fraco cosmo da ânfora de Íris, Aiacos de Garuda chegava à uma planície onde soprava uma brisa fria. Olhando ao redor, havia uma cadeia de pequenos paredões rochosos, 

Aiacos— parece que aquelas agitações cósmicas cessaram novamente. Sinto o cosmo da ânfora, mas tem outro cosmo muito intenso também rodeando o lugar!

Caminhando e chegando à uma fenda no paredão rochoso, o juiz é quase é surpreendido por um ataque de cosmo perfurante, que atravessa a ombreira de sua sapuris após tentar se esquivar.

  Aiacos— essa foi por pouco! Quem está aí? - em posição ofensiva.

Nisso, surge saindo das sombras, Persénfone, seguida por Sargas de Escorpião e D'Artagnan de Capricórnio.

Perséfone— eu disse para vocês não atacarem! Perdão, Aiacos! - embaraçada, se aproximando do juiz.

Aiacos— senhorita Perséfone! Ainda bem!

Sargas— nesse lugar, é melhor atacar antes do que ser surpreendido. Peço desculpas! - retraindo a agulha de cosmo.

  Aiacos— podemos resolver isso agora mesmo, cavaleiro!

Peséfone— não, Aiacos! Eles me protegeram até aqui com as suas vidas! 

 D'Artagnan— obrigado, mocinha...Agora precisamos unir forças e chegar ao templo de Nix!

Aiacos— mocinha? Mais respeito com a senhorita Perséfone, seu insolente!

D'Artagnan— ei cara, relaxa! Estamos juntos nessa! 

Aiacos— do jeito que estão, não protegeriam nem as suas próprias vidas! Deviam agradecer por eu ter encontrado vocês! - vendo o estado caótico dos cavaleiros.

Sargas— ora, seu...

Perséfone— já chega! Aiacos tem razão! Com a ajuda dele, teremos maiores chances contra o perigo que se aproxima.

D'Artagnan— puxa, assim você magoa a gente! Pra que isso? 

Sargas— se for pelo bem de todos, vamos seguir em frente! 

Aiacos— então, fiquem atrás de mim, frangotes! Vamos, senhorita Perséfone! - tomando a frente do grupo.

Sargas esboça alguma reação, mas logo se contem, quando Perséfone desfere um olhar repreensivo. Já D'Artagnan olhava para o que sobrou do seu antebraço, buscando se adaptar à nova realidade. 

Todos prosseguem por entre as fendas que levavam até o outro lado do paredão.  

 Barreira de Chamas Lamuriais

Guiados por Randal de Perkhab, Makoto,  Xiaoling e Arjal se deparam com Shoko, que corrompida pelo cosmo sombrio, trajava a glória de Árion.

 Xiaoling — Shoko, o que aconteceu com você? O que está fazendo? - dando alguns passos à frente.

Randal - cuidado!!! 

Nesse momento, plumas negras de cosmo voam até Xiaoling, que é protegida pelas correntes de cosmo esverdeado que emergem do solo.

Xiaoling— hã? Shoko!

Randal— melhor não se aproximar mais dela! - amansando o breve cosmo, vendo as correntes que tiveram contato com as plumas terem o cosmo reprimido e desaparecendo. 

Makoto— ela atacou Xiaoling?

Arjal— por que está fazendo isso?
         

 Shoko — um dia minha irmã tomou o meu lugar como destino, se tornando hospedeira de Éris. Lutamos por Atena arriscando a vida da minha própria irmã! Nessa luta entre os deuses, nós humanos sempre saímos perdendo! Se Nix acabar de vez com todos os deuses, isso não voltará mais a acontecer! Não acham interessante?

Xiaoling— e você acha que essa é a solução? Como se corrompeu assim, Shoko?

Shoko— Xiao, deixe de ser ingênua! - olhando para as unhas da mão esquerda.

Makoto— não adianta! Os cavaleiros de ouro, Seiya e a própria Atena já passaram por isso! Precisamos atacar o cosmo sombrio que a está controlando! - elevando o cosmo.

Arjal— então, é para atacarmos essa armadura das sombras? - também elevando o cosmo.

Do alto do pilar, Shoko observa a todos com desdenho.

 Shoko— pelo jeito, vocês não compreendem...uma pena! 

Xiaoling— o que estão fazendo?

Makoto— não temos escolha! METEOROS FLAMEJANTES!!!

Arjal— GALOPE DO UNICÓRNIO!!

Os ataques vão em direção á Shoko, que os distorce com uma densa cortina de plumas negras.

Perdido no meio das plumas, Arjal acerta seus chutes de cosmo no pilar onde Shoko se encontrava, destruindo o mesmo.

Arjal— que plumas são essas? - caindo coberto por plumas. 

Makoto—  o quê?

Nisso, Shoko já saltava do pilar que se destroçava, surgindo ao seu lado, golpeando seu rosto com um chute potente, lançando-o contra alguns pilares.

Makoto— argh!!!

 Xiaoling— Makoto!? Arjal!? Como pôde fazer isso, Shoko?! - elevando o cosmo.

Shoko— hum, então também tomou a sua decisão? 

Logo o território é tomado pelas estrelas da constelação de Ursa Menor.

Xiaoling — RELÂMPAGO DAS SETE ESTRELAS SUPREMAS!!!

 O poderoso ataque avança em direção à Shoko. Mas, ela defende todos os golpes com destreza, e logo eleva o cosmo, de onde surge o cavalo negro alado Árion, abrindo suas asas.

Xiaoling— defendeu meu ataque!

Shoko— ASAS NEGRAS DE ÁRION!!!

Xiaoling— esse ataque não é da Shoko! Argh!!!

 O bater das asas negras atingem a Saintia com tudo, criando um deslocamento de cosmo que atinge os outros também, lançando todos pelos ares.

Arjal/Makoto/Xiaoling— argh!!!

 Xiaoling, Makoto e Arjal caem longe de Shoko, quase tocando a muralha de chamas lamuriais. As plumas que cobriam o corpo de Arjal logo se desfazem.

Shoko— hum, então você...

Porém, Shoko repara o guerreiro deus Randal preso aos pilares com suas correntes de cosmo, pousando no solo logo depois e permanecendo em combate.

Randal— pelo jeito, eles tinham grande honra pela sua amizade! Não conseguiriam lutar com todo o ímpeto contra você! Mas, eu já não me importo! - explodindo o cosmo, que se espalha pelo território sob os pés de Shoko.

Shoko — guerreiro deus, que surpresa! Gostei da sua ousadia! 

Dando um passo à frente, o cosmo sob os seus pés reage, e várias correntes esverdeadas a atacam saindo do solo, fazendo com que ela salte se esquivando rapidamente, sendo levemente atingida próxima às costelas.

Randal— você é rápida! Mas, não vai escapar facilmente da ARMADILHA DE FENRIR!  

Shoko - hahaha, é mesmo um idiota!

Saltando e se esquivando de outras que vão se multiplicando, ela cria uma nuvem de plumas negras que envolvem todo o território.

Randal— essas plumas....estão abafando o meu cosmo! - vendo as correntes perderem força e começando a se desfazer.

Shoko— era só isso que você tinha para me mostrar?

Caminhando sobre as plumas no chão, Shoko leva a mão a um ponto desprotegido que foi atingido sob as costelas, e percebe um pouco de sangue escorrendo por um arranhão. 

Randal— droga...todo esse ataque e só a arranhei! - assumindo novamente posição de combate.

No cenário da batalha entre Ofélia e os generias de Poseidon, Kasa procurava vestígios dos corpos de Amphitrite, Sorento e Ulisses em meio aos escombros.

Kasa - hehehe, parece que o ataque foi tão potente, que não sobrou nada deles!

Porém, as pedras do local começam a se elevar com a expansão de uma capsula ovalada de cosmo amarelado que vai saindo do solo.

Kasa— hã? Mas...não pode ser!

 Nisso, a redoma se desfaz, e ele vê os três generais marina ilesos.

Sorento— essa foi por muito pouco! Que técnica de defesa foi essa que suportou todo esse ataque?

Amphitrite— Ulisses possui a melhor defesa! Nem mesmo um ataque daqueles pôde com ele!

 Ulisses— a COURAÇA SUPREMA é uma defesa impecável! - coçando o nariz e dando um leve sorriso, enquanto Sorento estranha o esquisito nome da técnica. 

Amphitrite— vejam, lá vai o traidor! - vendo Kasa fugindo do local.

Sorento — depois cuidaremos dele! Agora me diga, o que houve no antigo templo submarino? 

Amphitrite — falhei na minha missão de proteger a escama de Caríbdis! Não posso falhar novamente com Poseidon! Você realmente quer saber?  

Sorento— quando soube da descoberta da escama perdida de Caríbdis pelo Santuário, sabia que algo havia fugido do controle. Jamais imaginei que ainda havia alguém guardando aquela escama! 

 Amphitrite— depois da última guerra, mesmo com a ajuda dos exércitos dos deuses, tivemos muitas baixas. As sete guardiãs de Nix eram poderosas demais...

Passado...

Cavaleiro - não podemos deixar que ela liberte Nix! Vamos!!!

Cacavaleiros de Afrodite — Por Afrodite!!!

Cavaleiros de Dionísio— Por Dionísio!!!

Silhueta da Guardiã de Ofiotauro — vejo que ainda temos alguns ratos por aqui! IMPACTO CADENTE!

Cavaleiros— argh!!!

Os soldados remanescentes que avançavam em direção à guardiã celestial recebem todo o impacto da estrela de cosmos e desaparecem. 

Mas, duas silhuetas rodeadas por cosmos imensos saltam sobre ela, saindo do meio dos escombros, atacando diretamente a guardiã.

Cavaleiros Celestiais — RESPLENDOR DO ESPELHO MALIGNO!!!/ IMPACTO COLOSSAL!!!  

Guardiã — ONDA DO CAOS!

Os dois cavaleiros celestiais caem no vácuo, e suas técnicas somem no nada. Seus olhos ficam vidrados, e não esboçam qualquer reação.

Guardiã— os últimos cavaleiros celestiais! Agora, vou acabar de uma vez com isso, com as mesmas chamas que libertarei Nix! CHAMAS DA LAMÚRIA!

Aos poucos, os cavaleiros celestiais eram consumidos pelas chamas, sem esboçar qualquer reação.

Por perto, em meio às centenas de corpos espalhados pelo cenário de destruição deixado pelas batalhas, apenas uma escama permanecia intacta em seu estado original. Era a lendária escama de caríbdis, emanando uma aura azulada e dourada.  

A guardiã de Ofiotauro vai caminhando em direção à escama. Mas, um último guerreiro se ergue dentre os mortos, com seu cabelo castanho até o meio das costas e trajando uma armadura rosada bem danificada.

Guerreiro— espere! Ainda tem alguém aqui para te derrotar! 

Guardiã— que tristeza! Veja, nem com a ajuda dos deuses vocês conseguiram a vitória! Depois de todo o esforço de vocês, agora vou libertar Nix, que reviverá as outras guardiãs celestiais! Vou te deixar vivo para que seja testemunha desse momento! Aliás, posso saber o nome do corajoso herói?(com um leve e irônico sorriso)  

Guerreiro — sou Cícero de Solitude, cavaleiro de Hebe!  

Guardiã— mesmo que os seus cosmos sejam bem inferiores aos dos guerreiros celestiais, vocês são considerados guerreiros imortais pela eterna juventude cedida por Hebe. Mas, é bom que viva eternamente, para que desencoraje aqueles que ousarem se levantar contra nós no futuro! Será uma testemunha viva dessa última e fracassada tentativa!

Cícero— vocês não são nada sem o cosmo de Nix! Vou te mostrar o meu verdadeiro poder! - cerrando os punhos e elevando um cosmo imenso.

Nisso, caída entre os corpos e com uma armadura semidestruída, de cor azul celeste com traços que refletiam como prismas, Amphitrite abria um dos olhos e tentava se reerguer para ajudar, já que o outro estava coberto pelo sangue que descia pela sua fronte.

Amphitrite — Cícero, espere! Não faça isso!

Cícero — adeus, Amphitrite! Cuide para que Nix jamais ameace o mundo novamente! Hahhh! COLISÃO ETERNA DE ÁTOMOS!!! 

 Um imenso cosmo se concentra ao redor do guerreiro, que se lança contra a guardiã.

Guardiã — um mero cavaleiro...! Hã? Mas...

Começando a emanar a cosmo, a guardiã sente os ataques das lutas anteriores. Quando percebe, Cícero já estava se chocando contra o seu corpo.

Amphitrite— Cícero!!!

Uma imensa explosão de cosmo abre um halo de destruição, que envolvee também Amphitrite.

Um pouco depois, Amphitrite vê no centro da cratera a glória de Ofiotauro, montada em sua forma original. 

 Nisso, a guerreira se aproxima volta-se para a escama de Caríbdis, cambaleante e sangrando. Quase tombando, ela encosta no cosmo emanado pela mesma. O cosmo interage com o seu rapidamente, e logo ouve-se uma voz.

Voz— mortal, você é a única sobrevivente dessa batalha! Qual o seu nome?

Amphitrite— sou Amphitrite, amazona de Hebe. Mas, você é...? 

 Voz— ...sua missão será manter a escama que aprisiona Nix segura nesse território destruído! Sob os escombros desse templo perdido você será esquecida, assim como Nix!

Amphitrite—  quem pensa que é para me deixar aqui? Hebe não me abandonará!

Voz  de Hebe — querida Amphitrite, protegendo essa escama, você estará me protegendo também !

Amphitrite— mas...Hebe...- com os olhos trêmulos.

Voz de Hebe— com a permissão de Poseidon, cuidarei para que continue recebendo a ambrosia, e mantenha a sua juventude. Faça isso por todos nós!  

Nisso, surge uma tigela com ambrosia sobre uma rocha ao lado. 

 Ao mesmo tempo no qual estava contrariada, Amphitrite via uma forma de cumprir sua missão, honrando Cícero e todos os mortos na batalha, e guardar a escama que selava Nix.

O tempo se passa, e consumindo a ambrosia a amazona se recuperava de seus ferimentos e via os corpos sendo levados aos poucos pelas correntezas que se elevavam todos os dias, até desaparecerem por completo. 

Algumas escamas danificadas voltam como feixes de luz dourada ao templo destruído, mas a mais  preservada era a escama de Leviatã.

Comendo um pouco de ambrosia, a amazona admirava a escama de Leviatã. Após vários anos, um dia, atraída pelo seu cosmo que começou a e emanar repentinamente, resolve tocá-la.  

Até que a escama a escolhe, e cobre o seu corpo. Logo seu cosmo se conecta ao da escama.

Amphitrite— não sinto mais o cosmo de Poseidon e nem o de Hebe. Mas, essa escama me escolheu. Agora entendo o meu propósito! Agora, não apenas a amazona de Fonte! Sou Amphitrite de Leviatã, general de Poseidon! Vou treinar e aumentar o meu poder para que Nix jamais desperte! 

Presente...

Sorento— já que tinha acesso à imortalidade cedida por Hebe, Poseidon a escolheu para guardar a escama, e você se tornou uma general! 

Amphitrite— sim! 

Sorento— imagino todos esses séculos de isolamento, como foram torturantes para você!

Amphitrite— bem, agora que já matei sua curiosidade, vamos selar Nix de uma vez! - tomando a frente do trio.

Ulisses— Sorento, te recomendo a não tocar mais nesse assunto! Pode ser? - coçando a cabeça.

Sorento apenas corresponde com a cabeça, e ambos partem seguindo Amphitrite. Mas, Sorento ainda parecia desconfiar de algo.

Enquanto isso, em outro local arrasado pelas batalhas entre os cavaleiros e as forças de Nix, Kiki de Áries e Europa de Touro buscavam se reerguer, após uma árdua luta contra Áclama de Cerínea.

Europa— Argh! Que droga, meu braço! - sentindo o braço esquerdo fraturado, e pegando sustentação com o braço direito.

Mas, quando eleva os seus olhos, se depara com alguém vindo em sua direção. Aos poucos, a silhueta vai se definindo como a guardiã Ofélia de Empusa. 

 Ofélia— ora, ora! Pelo jeito, deixaram vocês aqui para morrer...

Europa — reconheço essa glória! Não pense que seremos presas tão fáceis! - se reerguendo bravamente, limpando o sangue que descia pelo seu supercilio. 

Nisso, Kiki também buscava se reerguer, tentando ajudar de alguma forma.

Kiki— aqui você terá dois cavaleiros de ouro para enfrentar!

 Ofélia— hahahah! Me daria mais trabalho combater duas ratazanas do que vocês nesse estado!

Nisso, Europa e Kiki lembram que Áclama havia caído próximo a eles, mas não estavam vendo qualquer sinal dela ao redor. 

Europa— vou calar essa sua boca! - elevando o cosmo e mudando sua postura.

Kiki— quanta resistência! (refletindo)

Europa— GRANDE CHIFRE!!!

Um imenso touro surge avançando em direção à Ofélia, que se esquiva, vendo o potente ataque explodir contra uma rocha ao fundo.

Kiki— essa não! - vendo o ataque não surtir efeito.

Europa— hã? - ofegante, sentindo os ferimentos. 

Ofélia— que entediante! - caminhando em sua direção.

Kiki— e ela não está sozinha! - elevando o cosmo - REVOLUÇÃO ESTELAR!!!

O ataque chega à Ofélia, que se defende os ataque usando uma das mãos, se transmutando na imagem de Europa.

Europa— o que ela fez?

Ofélia/Europa— vou te presentear com o mesmo golpe da sua amiga! GRANDE CHIFRE!!!

Um touro sombrio emerge do imenso cosmo de Ofélia, saltando sobre Kiki, destruindo tudo com o impacto. Ao mesmo tempo, Ofélia voltava à sua imagem real. 

Kiki— argh! - sendo lançado contra uma vala cheia de lama, perdendo algumas partes da armadura já castigada. 

Europa— miserável!!! GRANDE CHIFRE!!!

Ofélia — você realmente quer morrer! GRITO MORTAL!!!

A criatura empusa se ergue no cosmo emanando um grito estridente, diminuindo a velocidade do já enfraquecido touro dourado, chegando até Europa, trincando o solo e sua armadura já castigada.

  Europa— argh! Não vou desistir! Hahhh!!

Buscando continuar de pé em meio ao ataque, e insistindo no GRANDE CHIFRE, seus tímpanos começam a sangrar, assim como suas narinas, e ela tomba de joelhos, resistindo.

Kiki— essa não, Europa!!! 

Elevando o cosmo rapidamente, mesmo caído, Kiki se teletransporta até Europa, surgindo no meio da técnica de Ofélia, criando uma barreira. 

Ofélia— hã?

Kiki— MURALHA DE CRISTAL!!!

Europa— Kiki!?

O jovem retribui com um sorriso rápido, buscando fazer uma parece côncava, que refletiria o ataque de volta com alta potência contra Ofélia.

Ofélia— argh! - levando as mãos aos ouvidos brevemente, e se enfurecendo em seguida.

Kiki— o quê?

Vendo Ofélia distribuir uma sequência de socos cheios de cosmo negro na MURALHA.

Kiki— meu cosmo...não aguento mais segurar isso!

Nisso, Europa e Kiki se olhavam brevemente, como que em uma despedida.

Ofélia— vocês foram teimosos, mas acabou!

A MURALHA se despedaça, e ambos não possuem mais forças para reagir. Mas, uma luz dourada surge entre o ataque e os dois.

Kiki— o quê?

Ofélia— mas...? - detendo o ataque.

Nisso, Ofélia se depara com um imenso escudo dourado protegendo os cavaleiros do seu punho. Era o escudo de Libra.

Kiki— Shiryu!?

O cavaleiro de Libra já estava entre Ofélia e os dois, protegendo-os com seu escudo.

 O cenário de mais uma batalha se inicia. Avancem, cavaleiros da justiça! Selem Nix, e acabem de vez com o cosmo das sombras!