Dragon Ball - A Saga de Yamoshi escrita por ericyagami


Capítulo 6
Fúria Interior! Yamcha Luta Pela Terra!


Notas iniciais do capítulo

Enquanto os Guerreiros Z terminavam seus treinamentos, Yamoshi agia nas sombras e conjurava as energias da natureza, trazendo seus antigos Serviçais de volta a vida. Eclodindo em espectros animais, os guerreiros se moldam sob a face do criador, parecidos com Saiyajins. Criando uma miragem de si diante dos guerreiros espalhados ao redor do mundo, Yamoshi faz seu discurso, dizendo que lutava pelo Império de Yin, algo que perturbou até mesmo alguns de seus servos.

Ele então decide que o primeiro ataque seria um teste e denomina cinco dos onze guerreiros que invocara para tal missão. Enquanto isso, Goku e Vegeta continuavam seu treinamento na Sala do Tempo, sendo interrompidos por um alerta do Sr. Kaioh, de que os servos de Yamoshi haviam despertado e caçavam seus aliados e de que eles tinham de achar uma saída da Sala do Tempo, que fora selada devido a falta de um Kami-Sama, o mais rápido possível. Nas montanhas próximas da Capital do Oeste, Yamcha enfrentava o Primeiro Serviçal!



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A silhueta fantasmagórica de um elefante se molda sob o corpo de um guerreiro de estatura média com traços de Saiyajin. Sob as montanhas mais próximas da Capital do Oeste, ele se revela sob a luz do sol ao rumar para cima das árvores. Trajando armadura peitoral preta, a qual tinha apenas uma ombreira cinza acoplada ao lado direito, vestia malha colante por baixo de mesma cor. Braceletes de prata se viam em torno de seus pulsos. Embora parecido com um Saiyajin, ele não possuía uma cauda de macaco e seus cabelos eram acinzentados, assim como seus olhos, que agora reluziram em vermelho ao encarar seu alvo demarcado. 

Yamcha, ainda sob o efeito parcial dos poderes do Grande Lobo, devido ao andamento do treinamento, sente algo atravessar as árvores, levando o antebraço direito para barrar o ataque. Os braços de ambos colidem, quando o serviçal o encara. Pual fica boquiaberto, ao passo que uma ventania eclode da colisão, fazendo folhas de árvores se soltarem dos galhos e os pássaros que viviam na região voarem para longe dali, em massa. As árvores ali eram um tanto esguias e por vezes secas, devido a região na qual cresceram. O choque entre os dois, leva-os a serem arratados para extremidades diferentes, com Yamcha voltando a si:

— De uma forma ou de outra, sabíamos que vocês viriam... - o guerreiro de gi laranja do Clã Tartaruga fita os olhos cinzentos de seu oponente - Só não pensei que seriam tão parecidos com Saiyajins. Quem são vocês, afinal?

— É uma cortesia esperada se apresentar antes de pedir para que outro se apresente, Yamcha, Serviçal da Fome... - a voz do guerreiro ali parado era jovial, nem grossa e nem fina e ele agora exibia um leve sorriso - É, no passado você era um dos nossos! 

— Pff, já vi que não vou ir com tua cara nem um pouco! - Yamcha franze o cenho, enquanto Pual se encontrava galhos acima, observando-os - Você deve estar se referindo aquele lance que ocorreu no Templo Imperial, onde simulamos heróis do passado para um supremo despertar de poderes. Se havia alguém parecido comigo dentre os seus, pouco me importa! Eu não vou viver com base em um passado que não me diz nada! Eu viverei como Yamcha do Deserto. E só como ele...

— Você deveras possuí honra, mas terá poder em mesma quantidade que honra? - o guerreiro sorri, provocando - Eu sou Zouki, o Primeiro Serviçal do Cavaleiro da Desolação, Yamoshi-Sama! Eu sou Zouki, do Espectro de Elefante!

— Toma cuidado, Yamcha! Ele não é tão amigável quanto parece... - Pual tremia, suspenso sob os galhos da árvore na qual estava - Com certeza está o distraindo para atacar de surpresa, por isso, vá com tudo, Yamcha!

— Ora ora... você tem um treinador e tanto, não? - Zouki volta seu rosto para o alto, encarando Pual - Que criatura asquerosa é essa? Geralmente tenho amor pelos animais, mas você não é um animal, não é? Apenas um humano fraco e inútil! Pois bem, acabarei com os dois rapidamente e receberei a glória de Yamoshi-Sama...

— Se quer saber, até agora eu não o odiava por completo... - Yamcha cerra os punhos, arqueando os joelhos e levando a perna direita mais a frente - Mas depois de insultar meu amigo aqui, você pra mim não vale nada! - Yamcha arranca lascas do chão ao saltar sob seu oponente, em golpes de punhos semicerrados, os quais Zouki ia bloqueando com seus braceletes prateados 

— Ande, mais rápido Yamcha! É assim que você quer ser chamado, eu acho... - Zouki rebate o último golpe e aplica um soco envolto em energia prateada, direto no tronco de Yamcha, que é lançado longe, a girar pelo trajeto, colidindo com o tronco de uma árvore - Huhuhu... já começamos bem!

— Yamcha! Levanta, Yamcha, não podemos perder agora! - Pual vocifera lá do alto, quando o guerreiro sai dos escombros da árvore, que cai em meio as outras, causando um estrondo - Disse amar os animais, mas quer destruir o lar deles? Cadê a coerência, servo de Yamoshi? Não se preocupe, Pual... - Yamcha sorri - Eu estava apenas aquecendo!

Naquele momento, Yamcha e Zouki partem de extremidades opostas, colidindo os braços e se atrelando um ao outro. Elevando suas energias, ambos são consumidos por uma aura tremeluzente quase transparente, o que agita novamente as folhas das árvores na região, que começavam uma dança frenética. Yamcha leva seu chute direto na armadura de Zouki, que solta seus braços. Zouki direciona ambos os braços na direção de seu oponente e libera a esfera de energia prateada, a qual Yamcha renega a desviá-la para baixo, apoiando suas mãos na mesma para pegar impulso. 

Um, dois, três! Três golpes de punhos semicerrados consecutivos atingem o rosto de Zouki, que então leva a mão direita por trás da cabeça de Yamcha e o agarra pelos cabelos negros. Um puxão e Zouki o gira várias vezes pelo ar e o arremessa contra um rochedo próximo do penhasco que ali se encontrava. Yamcha despenca de lá, alçando voo e disparando como um meteoro em direção ao oponente, lhe pegando pelo pescoço e mergulhando com ele no interior da montanha, que se rompe numa grande cratera, causando a derrubada de árvores aqui e acolá. Pual via a tudo, na esperança de que Yamcha vencesse seu oponente e menos uma ameaça os sondasse no futuro.

Um canhão de energia prateada eclode rumo aos céus, obrigando Yamcha a esquivar se quisesse não sair gravemente ferido. Zouki se levanta num salto e começa a mover seus braços levemente, como numa dança. Yamcha se coloca em sua costumeira pose e novamente localiza a orb de energia do Grande Lobo em seu interior, fazendo o contato. Seu corpo começa a oscilar entre o costumeiro e o coberto de pelos lupinos, quando ele se estabelece entre uma região intermediária, com dentes afiados e olhos levemente opacos, porém, ainda sob a pele de um terráqueo.

"Yamcha encontrou um meio termo para conseguir utilizar a Fúria Selvagem sem sair do controle, ao que parece, mas isso significa diminuir drasticamente o poder da ataque da transformação." - Pual observava como Yamcha estava seguro de si - "Ao que parece, as coisas vão esquentar por aqui. Se tudo sair errado, eu terei de interferir..." - Pual tremia, mas se fosse para salvar Yamcha, ele faria qualquer coisa

Zouki termina seu ritual, estabelecendo os braços que outrora se agitavam, na linha dos ombros, unindo as mãos a frente e carregando energia prateada que tremeluzia em relâmpagos. O espectro de um elefante fantasmagórico apareceu logo atrás dele. No outro extremo, Yamcha levava as mãos com garras levemente afiadas, ao lado direito do corpo, carregando a energia azul entre os dedos. Atrás dele, o espectro fantasmagórico de um lobo surgira. Lobo e Elefante. Duas forças da natureza se enfrentando no campo de batalha!

— Tromba do Guerreiro Celeste! - ao levar ambos os braços levemente pra cima e depois sacudi-los para baixo, como o movimento da tromba de um elefante em confronto, ele liberara o canhão de energia prateada de alto poder destrutivo - Acha mesmo que um lobo é capaz de vencer uma fera tão poderosa quanto um elefante, Yamcha?

— Kamehamehaaaaaaa!! - o ataque colide em uma disputa de poderes contra Zouki. A face de Yamcha se mantinha selvagem, ao passo em que ele afundava seus pés forçadamente no solo pedregoso onde se encontrava e guiara boa parte de suas energias aos braços, que se alastrara pelo Kamehameha, aumentando-o de tamanho e rompendo o ataque de Zouki, que é atingido em cheio pelo supremo vórtice de poder

Zouki é arremessado longe, atravessando uma sequência de cinco troncos de árvores, terminando afundado sob a última, que ficou de pé, apesar do impacto. Sua armadura preta se encontrava rachada e sangue escorria de sua boca. O guerreiro salta do meio do tronco deformado, caindo de pé, levemente manco. Ele limpa o sangue da boca e sente uma náusea percorrer sua cabeça. Encarando a figura de Yamcha ao longe, ele sorri, quando uma esfera de luz dourada passa de raspão pelo lado esquerdo de seu rosto:

— Você não perde tempo mesmo, hein? - Zouki começa uma sequência de esquivas, enquanto o Sokidan de Yamcha ia a se guiar cada vez mais ágil por entre os troncos que ali se encontravam - Se vai ficar brincando comigo, também vou brincar um pouco com você! - Zouki se envolve em uma aura de poder novamente, apontando o dedo indicador para o alto e disparando o tiro de energia prateada - Bingo... - o Soukidan o atinge direto na cara, o fazendo tropeçar, mas ao mesmo tempo, Pual caíra do alto dos galhos onde se encontrava 

— Yamcha, não se preocupe comigo... - Pual vertia sangue da ferida profunda na barriga - Acabe com ele, pois isso irá ser útil no futuro. Yamoshi terá um guerreiro a menos para instaurar o seu império e iremos triunfar... 

— Pual! O que foi que você fez com ele? - os olhos e dentes de Yamcha voltam ao normal, quando ele corre por seu amigo - Você está bem, amigo? Eu disse para ficar longe... droga! - Yamcha vê sua mão ser manchada pelo sangue do pequeno - Você não possuí honra, servo de Yamoshi? Atacar alguém que nem ao menos se dispôs de lutar contra você?

— Não se engane, Yamcha! Seu amor pelo pequeno o cega. Ele só estava esperando a espreita... - Zouki caminha vagarosamente até eles - Assim que você tivesse dificuldades reais contra mim, ele me atacaria por trás e você venceria a luta! Digo isso com toda a certeza deste mundo, então... era só um empecilho para nós! E de quebra, tenho você agora, de joelhos para mim!

Zouki leva a mão envolta em energia prateada, apontando-a para a cara de Yamcha. O pilar de energia eclode no local onde o corpo do guerreiro jazia a segurar seu amigo. As partículas se desfazem segundos depois, então revelando a figura de um lobo branco gigantes. O lobo some num estalar de dedos, ao revelar o findar da transfiguração de Pual, que recebera toda a carga, impedindo que Yamcha saísse com ferimentos graves:

— Acaba com ele, meu amigo Yamcha... - Pual usa o que restara de suas energias para sair dali o mais rápido possível, então caindo desacordado de cima do penhasco, colidindo com as rochas abaixo, desacordado 

— Até mesmo ele viu que só iria atrapalhar! Quando o assunto é luta entre gente grande, guerreiros de classe baixa como ele não devem se meter... - Zouki sorri, vendo que Yamcha tremia, ao arquear os joelhos e levar a perna direita a frente, mantando os punhos semicerrados na altura do peito - O que foi? O gato comeu sua língua? Ah, não mesmo! O gato caiu morto do penhasco agora a pouco, Yamcha!

Yamcha não diz nada. Em sua mente, flashes do passado se passaram, de como se render a energia selvagem do Grande Lobo no passado o fizera atacar até mesmo seu amigo Pual. Mas agora ele não estava mais ali. O resultado do treinamento teria de esperar, pois seu instinto protetor fora o gatilho para abraçar a orb do Grande Lobo sem pestanejar. Sua fúria eclode, quando ele se joga de mãos ao chão, cravando as garras sob o solo montanhês, em quatro patas. Uma explosão de energia ocorre, obrigando Zouki a recuar e levar o braço direito em frente ao rosto, para proteger os olhos:

— É, parece que não foi dessa vez que a natureza saiu inteira de uma luta entre Serviçais... - Zouki via dezenas de árvores tombarem em estrondos, tudo causado pelo romper de energia da transformação de Yamcha - É triste, muito triste...

No findar da vórtex de energia, a figura selvagem se revela. Como um lobo, porém com músculos e esqueleto humanos, Yamcha tinha garras nas patas. Seus olhos eram puxados e opacos, sem pupilas. Um sorriso se formara de ponta a ponta na boca recheada de dentes afiados e seus cabelos se tornaram marrons, igual a sua pelagem, crina essa se fundindo a suas costas. Seu corpo vaporizava, em grande calor. A Fúria Selvagem viera a tona, assim como no passado, dominada pelo instinto:

— Auuuuuuuuuuu-Au-Au-Auuuuuuuuuuu!! - uivando como um lobo, o guerreiro que fundia a energia mística de um lobo lendário a de um terráqueo artista marcial, avança sobre seu alvo - Graaaaaaaaah... - rosnando entre dentes afiados, Yamcha salta sobre Zouki, desferindo um golpe de garra, lhe arrancando a armadura preta do corpo num piscar de olhos, rasgando sua pele no processo 

— Ura ura ura ura uraaaaaaaaah! - Zouki dispara tiros de energia em sequência direto sob o dorso do animal, ao sentir o sangue quente escorrer das feridas causadas em seu peito - Droga... eu esperava um oponente digno e não um que estivesse acima de meus poderes! - Zouki vê a fera vindo em sua direção, a girar pelo ar - Não sei se poderei sair vivo dessa... - Zouki dispara uma esfera de energia prateada pequena em direção ao chão, fazendo eclodir um pilar de energia sob o local, partindo a montanha ao meio no processo - Isso!

Para a surpresa se Zouki, Yamcha atravessara ileso através de seu ataque derradeiro, ainda girando seu corpo, ao terminar com a mandíbula cravada em seu pescoço, no lado direito. A fera sacode o corpo de Zouki várias vezes ao mexer a cabeça violentamente, o largando logo em seguida. Zouki cai de costas sob um rochedo, sentindo sua visão falhar. Ele aponta ambas as mãos em direção ao lobo ainda em queda e murmura:

— Tromba do Guerreiro Celeste... - ao levar os braços para trás e depois voltá-los a frente, o canhão de energia prateada ascendeu em direção a Yamcha - Hoaaaaaaaaaaaaa!!! - Zouki elevara seus poderes ao máximo, afim de causar dano em seu oponente dessa vez, um dano irreversível, mas para sua surpresa, a figura selvagem de Yamcha abocanhara seu canhão de energia e o desfizera em partículas com uma mordida - Droga... não pode ser... 

O lobo cai, parando em quatro sob o equilíbrio de uma fera, partindo num ziguezague frenético, até passar pelo corpo de Zouki com um golpe de garra. O sangue espirra, ao passo que a vida do Primeiro Serviçal da Desolação é ceifada. O lobo-humanoide rosnava, olhando para os lados, esperando uma nova ameaça. Ele queria apenas sanar sua sede de sangue, atacando quem quer que aparecesse. Eis que uma voz familiar ecoa, isso para quem está em plena consciência:

— Yamcha, ele já está morto! - Pual aparece a rastejar pelo chão, após ter escalado a montanha - Pare agora mesmo, Yamcha! - ele via que a fera selvagem rondava o cadáver de Zouki - Você precisa voltar a si, senão será como daquela vez, se lembra? 

— Auuu-Au-au... - Yamcha encara a face assustada de Pual, escancarando os dentes e partindo para o ataque. O pequeno não podia fazer nada no estado em que estava, então apenas esperou a morte. Para sua surpresa, quando abriu os olhos, Yamcha freara seu ataque antes de mordê-lo. A face do lobo se tornara dócil, ao passo que a transformação se findara, com as energias de Yamcha e do Grande Lobo se separando no interior do corpo do guerreiro. - Pual, obrigado por voltar, meu amigo... o treinamento foi um sucesso! - Yamcha faz um sinal de joia, com um sorriso cansado no rosto

— Eu estou tão feliz, Yamcha... - Pual vê que o treinamento de Yamcha não fora em vão, do contrário, ele não teria exitado em matá-lo - Parece que você está cada vez mais próximo de dominar a energia mística da fera lendária que o acolheu no Novo Mundo e isso significa que se tornará um dos maiores potenciais em defesa da Terra!

— Não, não... eu serei sempre um cara qualquer... - Yamcha sorri, contemplando o azul dos céus - Eu poderia me dedicar novamente aos torneios, sair em missões junto dos outros ou até mesmo procurar uma velha rica para me custear, mas esse não sou eu. Eu tenho o espírito de um vagabundo dentro de mim, hahahaha... e acho que ele não irá desaparecer tão cedo!

— Bons tempos aqueles no deserto, não é, amigo Yamcha? - as lágrimas escorrem pelo rosto de Pual, ao ver que seu amigo continuaria ao seu lado, não importaria o que acontecesse - Eu também prometo que se eu ficar mais poderoso, eu jamais irei abandoná-lo!

— Obrigado, Pual... isso significa muito pra mim... - ambos os guerreiros, fracos demais para se moverem, ficam ali - Agora é só esperar o Yajirobe vir com as Sementes do Deuses. Por falar nisso, onde será que ele foi parar?

Atchim! O samurai gorducho espirrara, logo em seguida voltando a comer os deliciosos queijos da despensa de Taitsu, os quais revesava junto dos goles de saquê. O saco de Sementes dos Deuses estava em sua cintura, as quais ele prometera a contragosto, levar aos guerreiros feridos, caso fosse necessário, pois relutara em ceder as Sementes de bandeja para guerreiros que estavam apenas em treinamento. Ao menos era o que ele pensava. A Corporação Cápsula treme, despertando o samurai de seu estado de calmaria:

— O que diabos foi isso? - Yajirobe marcha até a janela do andar em que se encontrava, com a mão esquerda apoiada sob a empunhadura da katana - Eu senti uma presença estranha antes, mas não imaginava que era um javali fantasma que tava fazendo isso! O que diabos está acontecendo aqui? - Yajirobe foca seus olhos mais a fundo e vê que no interior daquele manto de energia se encontrava um guerreiro esbelto, de cabelos caramelados - É, parece que eles chegaram!

"O que você quer por aqui?" - a voz de Número 17 ecoa do outro lado da vidraça, ao passo que ele aparece em cena, ainda com o tórax envolto em bandagens manchadas de sangue - "Aqui é propriedade privada de minha amiga..." - atravessando o vidro, vamos ao calor do cenário que aspirava o caos 

— Não se faça de idiota, Lapis! - o guerreiro o olha nos olhos - Seu mestre me mandou até aqui para uma missão especial. Ele diz que aqueles que não estão ao seu lado, devem morrer. Mas merecem a morte ainda mais... aqueles que o traem sua confiança! Seu erro foi não ter correspondido as expectativas de seu mestre, Lapis... agora sofrerá as consequências!

Longe dali, sob os céus da Montanha Paozu, Uub colidia seus punhos com Segundo Serviçal do Cavaleiro da Desolação. Boo e Mr. Satan haviam ido embora minutos antes do ataque começar. Uub havia ficado ali para contemplar o local onde seu mestre vivia, sofrendo um ataque inesperado. Ele sabia que deveria dar duro contra oponentes como os servos de Yamoshi, mas queria testar seu próprio potencial. Sob os poderes do Kaioken, ele agora encarava a face de Gojiru, do Espectro de Gorila, um guerreiro forjado especialmente para destruir seu mestre, Son Goku!


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Notas finais do capítulo

Não percam, o próximo capítulo de Dragon Ball Sem Limites - A Saga de Yamoshi, será:

Estado Definitivo! Uub VS Oozaru!



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