Otávio era um bom advogado e tinha orgulho de dizer isso. Não das centenas de horas que passava sobre um caso, não, seu orgulho eram as apresentações em juris e similares, defender um cliente na corte era, de longe, a sua parte favorita do trabalho. 

Odiava se sentir similar a Vanessa, mas não deixava de ser um ótimo ator quando ocupava o seu lugar, as vezes em frente a um tribunal como nos dramas clichês americanos, às vezes sentado em uma mesa em uma sessão fechada. 

Não importava, desde que todos estivessem tartamudos, mais ou menos como os Lima e Souza estavam agora.