Debaixo das cerejeiras escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 3
Capítulo 3 – Memórias na chuva


Notas iniciais do capítulo

Feliz dia dos pais a todos! =D E a fic e esse capítulo combinaram bem com a data. ♥

NOTA: Nesse capítulo, durante uma conversa de Ichigo e Rukia, há uma referência à canção "Chiisana Yasuragi", do "Rock Musical Bleach", interpretada por Miki Sato. Apesar de ser uma música curta, é linda e emocionante, retratando bem o momento em que a solidão de Rukia se quebra quando ela conhece Ichigo e outros humanos. Recomendo que procurem no youtube. Outra coisa interessante é que o próprio Byakuya cita como ele mesmo sempre achou o olhar de Rukia solitário desde que a adotou, ele fala isso na canção "Tsuyosa to Egao", também desse musical, que ainda mais linda e incrivelmente emocionante! Essa canção é protagonizada por Rukia, narrando momentos chave de sua vida com Renji, Byakuya e Ichigo, que cantam junto com ela e demonstram a sua maneira como a amam, e que desejam que o futuro dela seja feliz.

Encontrei a fanart desse capítulo no Pinterest, mas sem indicação de autor. Se souberem quem é, peço que me informem, por favor. Aparentemente tem algo escrito no canto superior esquerdo da fanart, mas pequeno demais, não consegui ler nem ampliando.



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Capítulo 3 – Memórias na chuva

Os dois entraram em casa às pressas para escapar da chuva, trocando seus sapatos e pendurando seus agasalhos perto da porta de entrada, e verificando que felizmente quase não haviam se molhado. Mesmo com o guarda-chuva, a chuva forte os pegou de surpresa quando Ichigo fora busca-la na mesma universidade onde os dois davam aulas. Ele de literatura inglesa, ela de teatro. Costumavam trabalhar de casa nos períodos em que estavam na Soul Society, deixando aulas online gravadas e Kon e Chappy bem instruídos do que fazer ou de como consulta-los na Soul Society se algum aluno insistente aparecesse precisando de ajuda. Tinham dado sorte da universidade também contar com aulas à distância para estudantes que não podiam comparecer à cidade, e felizmente suas respectivas disciplinas estavam incluídas nesse programa.

Logo Rukia se ausentaria por vários meses das aulas presenciais, estando já com quase cinco meses de gravidez, o que deixava os alunos encantados toda vez que a viam. O que Ichigo poderia dizer? Rukia era uma pessoa impossível de não se apaixonar, todos os seus alunos e colegas de trabalho a amavam, e já estavam sofrendo antecipadamente de saudades da pequena professora.

Ichigo organizou suas coisas nos devidos lugares enquanto Rukia ia se sentar no sofá, estranhando quando Ichigo subiu as escadas e demorou um pouco, voltando com algo escondido em suas costas e um sorriso.

— O que você está aprontado? – Ela ergueu uma sobrancelha interrogativamente.

— Só o melhor pra agradar minha rainha – ele respondeu, lhe mostrando um embrulho de uma loja de artigos diversos para cama, mesa e banho que eles costumavam frequentar – Eu sei que suas “férias” ainda não começaram oficialmente, mas não resisti te surpreender hoje. Mesmo porque é sexta-feira, um dos melhores dias da semana, inclusive porque foi numa sexta à noite que nos conhecemos.

Rukia riu baixinho em gratidão quando ele sentou-se ao seu lado e lhe entregou a sacola. Puxando o conteúdo de dentro, ela suspirou de surpresa ao encontrar um par de pantufas azul claro de coelhinho que se parecia muito com seu amado Chappy. Ela riu de alegria e o agarrou num abraço, ouvindo Ichigo rir junto.

— Então eu acertei?

— Eu amei!! Obrigada, querido. Foi até lá só por isso?

— Eles me ligaram dizendo que nossa encomenda tinha chegado. Eu fui buscar e passei por esse par na sessão de artigos pra dormir. Eu vi você neles instantaneamente.

— Então já temos tudo?! – Ela perguntou empolgada.

— Sim. Eu fiquei muito ansioso pra montar, mas não queria deixar você de fora, e ainda temos quatro meses, é melhor montarmos mais perto da chegada deles, ou teríamos que dar manutenção sem nem estarem usando, então só desempacotei as coisas pra você ver. Vamos lá em cima? – Ele a convidou, ajoelhando-se no chão e a calçando com suas novas pantufas.

Rukia suspirou de prazer ao pisar no chão com elas e sentir o quanto eram incrivelmente macias e confortáveis, parecia até uma massagem na sola de seus pés. Ichigo sorriu com sua reação, feliz por ter lhe dado o presente. Quando a pequena fez menção de andar, ele a surpreendeu quando a pegou no colo suavemente e se encaminhou para as escadas com ela.

— Você vai mesmo continuar com isso?

— Você tá andando por três, quanto menos esforço fizer melhor, ainda que seja mais forte que uma humana comum e esteja num gigai de alta qualidade – ele lhe disse beijando seus cabelos quando começaram a subir e Rukia se acomodou confortavelmente em seu peito para aproveitar o momento.

— Mal me deixou inaugurar o presente – ela brincou.

Ele riu.

— Vai ter muitas chances pra isso.

No topo das escadas encontraram uma pequena sala de estar, com uma poltrona e uma estante com alguns livros. Eles trabalhavam e tinham a casa há pouco tempo. Ainda havia muito a ser concluído e mobiliado. Passando pela pequena sala, entraram no corredor que dava para os quartos, sendo o deles à esquerda, o das crianças à direita, além do banheiro e um quarto reserva mais à frente.

Chegando a seu destino, Ichigo a pôs no chão, e os dois entraram no quarto de paredes brancas, que logo seria revestido por papel de parede infantil. Entre caixas e pacotes de vários tamanhos e formas, Rukia identificou dois berços, ainda empacotados e desmontados, um tapete colorido circular, rolos de papel de parede, mantas, cobertores, pequenos travesseiros, tudo combinando.

Ichigo observou maravilhado os olhos violeta brilharem de alegria. Quando ela sugeriu meses atrás que decorassem o quarto das crianças com chappys e depois morreu de rir da cara de surpresa e indignação de Ichigo, ela não achou que ele realmente fosse considerar sua ideia, ficando surpresa quando o ruivo lhe pediu para desenhar os chappys mais especiais que ela quisesse, lhe dizendo que seria para as estampas dos bebês, e ainda assim duvidara, achando que ele estava apenas brincando com ela. Agora podia ver que estava completamente enganada, e novamente seu shinigami conseguiu surpreendê-la.

— Eu não acredito que você fez mesmo isso.

Ele sorriu em felicidade.

— Por que não? É uma estampa infantil, vai combinar – ele riu e se esquivou quando Rukia tentou bater nele, rindo também – E é importante pra nós dois. Foi a primeira coisa que você fez pra mim.

Rukia sentiu lágrimas chegarem a seus olhos, sabendo que a gravidez a estava deixando mais sensível, e já tinha feito Ichigo enfrentar bons episódios de consolá-la em algumas crises existenciais por isso, o que ele fazia com maestria e tanto amor que a fazia se sentir o ser mais importante do mundo.

— Obrigada.

Ele respondeu a abraçando e beijando sua bochecha demoradamente.

— Você quer dar uma olhada melhor?

Ela sorriu em assentimento e os dois se aproximaram das coisas dispostas sobre as caixas. Rukia pode ver um papel de parede cor de rosa clarinho estampado com chappys e outro azul claro estampados com leões, desenhados nos mesmos traços dos chappys. Kon vai ficar feliz com essa homenagem, Rukia pensou. No momento os dois Soul Candys estavam na casa da família Kurosaki, onde ficavam de vez em quando agora que Yuzu não era mais uma ameaça para Kon. As mantas e roupas de cama para os berços combinavam com os papéis de parede, com a diferença de que as mantas tinham apenas um bichinho desenhado no centro e bem maior, ocupando bem mais a extensão do tecido. Também tinham comprado dois mobiles para instalar nos berços quando os bebês começassem a crescer e ficar mais ativos, um azul com patinhos e um rosa com coelhinhos. O chão do quarto era branco, combinando bem com as cores para deixar o ambiente suave e acolhedor. Ainda instalariam uma babá eletrônica e uma lâmpada regulável quando o nascimento se aproximasse.

— Acho que está na hora de começarmos a improvisar roupas e calçados – Ichigo sugeriu – Apesar de já termos ganhado algumas coisas – ele disse olhando na direção do armário branco num canto da parede, onde estavam os presentes que os bebês já tinham ganhado das famílias e amigos dos dois.

— Faremos isso em breve... Obrigada, Ichigo.

Ele sentou-se na poltrona branca que haviam colocado ali, a única coisa que ficaria desempacotada até o nascimento, e puxou Rukia para seu colo quando viu seus olhos se encherem de lágrimas, como tantas vezes antes durante aqueles meses, e beijou amorosamente sua testa.

— Eu já disse que você pode chorar se quiser. E vou continuar repetindo. Você é uma shinigami, mas ainda é uma mulher e uma mãe, e originalmente você era humana, lembra? Isso não te faz menos forte ou te afasta de quem você é, querida. Todo ser vivo tem momentos emocionalmente intensos alguma vez na vida. E felizmente os nossos têm sido muito bons, não acha?

Ela riu quando deixou suas lágrimas molharem a camisa dele.

— Quando nos conhecemos e tudo aquilo aconteceu... Enquanto estava na torre dos arrependimentos, eu me senti tão mal por ter cogitado que eu tinha uma vida pra viver e que aquilo podia durar... E que tudo que havia acontecido seria um obstáculo pra todos nós mesmo depois que eu morresse. Mesmo assim, encarando a morte daquela torre, tudo que eu queria era ver e ouvir as vozes de vocês de novo, e estar ao seu lado mais uma vez, por mais que uma parte de mim estivesse conformada por achar que eu merecia aquilo. E estamos aqui agora.

— É – Ichigo a abraçou mais forte – Você tem uma vida pra viver, baixinha. E ela vai durar. E você nunca mais vai sofrer sozinha. Sua família não vai deixar.

Ichigo secou suas lágrimas com a mão livre, mas elas começaram a cair com mais intensidade, e ele a embalou em seu ombro enquanto ela o abraçava e se acalmava.

— O som da chuva não parece mais confortável agora? – Ichigo lhe perguntou, fazendo-a fitar as gotas de água que batiam contra a janela do quarto na parede oposta e refletir.

Ela gostava de dormir com o som da chuva, apesar das memórias dolorosas que ela costumava trazer, até conhecer Ichigo, descobrir eventos desconhecidos do passado dos dois, e tudo começar a se consertar. Olhando para a chuva enquanto sentia seu corpo e suas lágrimas se acalmarem, sentiu seu coração se encher de esperança, e sorriu.

— Sim. Bastante.

Sorrindo ao finalmente vê-la parar de chorar e conseguir secar seu rosto, Ichigo a beijou com todo o seu carinho e cuidado, repousando uma das mãos na barriga de cinco meses, e permitindo que a mão da shinigami se unisse a sua, entrelaçando os dedos.

Separaram-se ao sentir um chute sob suas mãos, e olharam o local.

— Parece que alguém acordou – Rukia sorriu, acariciando o lugar com o polegar e sentindo novos movimentos.

— Acho que os dois acordaram juntos.

Ichigo acariciou ali junto com ela, também brincando com os filhos.

— Qual dos dois será que é? – Ela tentava adivinhar toda vez que algum chute ou empurrão ficava visível, e em êxtase quando os bebês reagiam à voz dela ou de Ichigo.

— O da esquerda chuta mais forte, seja qual for, vai ser o mais parecido com você.

Rukia gargalhou com isso, fazendo as duas vidas dentro dela se agitarem, mas não de forma preocupante, pareciam refletir sua felicidade. Com o passar dos meses ela e Ichigo ficaram melhores em identificar e sentir a reiatsu dos filhos, ainda que nem sempre tivessem certeza de qual era qual.

— Como você acha que eles vão ser?

— Eu quero que eles tenham seus olhos – Ichigo respondeu.

— Eu também gosto dos seus olhos, Ichi.

— Mas os seus são o par de olhos que mais amo encarar, por que não ter mais dois?

Ela sorriu e beijou a bochecha do marido.

— E você? – Ele perguntou.

— Eu não sei... Eles serão como tiverem que ser. E serão perfeitos de qualquer forma.

— E se tiverem minha cor de cabelo?

— Então teremos três sinalizadores de longa distância nessa casa.

Ela riu com a cara surpresa de Ichigo. Essa era uma forma de brincar com ele que tinha lhe ocorrido há alguns dias, e estava esperando a ocasião perfeita para usá-la.

— Ei, eu amo a cor do seu cabelo, e continuo achando que todos que já te olharam torto por causa dela são grandes idiotas, e que é uma das cores mais lindas que existem. É igual ao nascer e ao pôr do sol. Eu nunca conheci alguém que não ache esses dois momentos do dia bonitos. Lembre isso a todos que te julgarem pelo seu cabelo, e lembrarei de dizer isso a nossos filhos se nascerem assim.

Dessa vez foi ele quem ficou sem palavras e com lágrimas nos olhos.

— Ei... A grávida aqui sou eu – Rukia falou, estendendo a mão para secar os olhos dele e feliz ao ouvi-lo rir com seu comentário – Mas aceito compartilhar minhas crises existenciais se você quiser.

Ichigo riu mais, e levantou com ela no colo, olhando para as coisas espalhadas no quarto e a encarando.

— Guardo tudo antes de dormirmos. O que me diz de tirarmos o restante da tarde pra descansar?

— Isso parece um adiantamento de férias – ela sorriu.

— Cortesia da casa, professora Kurosaki.

— Então o que vamos fazer agora?

— Assistir alguma coisa?

— Estava pensando a mesma coisa.

— Então o que você quer ver?

— Wallace e Gromit.

— Eu tinha esperança de que o velho tinha nos dado isso pras crianças. Com muuuuuita antecedência. Mas vejo que foi só pra agradar você. Não acredito que vou assistir isso... – ele falou, mas já conformado, no fim ele sempre cedia ao que a deixava feliz, embora Rukia também se importasse muito com a opinião dele.

— Ah, Ichigo, como pais devemos verificar desde já qual conteúdo nossos filhos verão. E nunca ouvi falar de um conto de terror com coelhos. Deve ser aterrorizante!

Ele suspirou se dando por vencido, e Rukia sabia que ele só não espalmou uma das mãos no rosto porque estava com ela no colo.

— Cínica – ele falou quando saiu do quarto e voltou pelas escadas com ela, enquanto Rukia ria – Depois não reclame se nossos filhos nascerem com coelhofobia. Metade do que investimos no quarto e nos enxovais estará perdido.

Ela riu mais ainda, apesar de os dois já saberem que o nome certo para tal pavor era leporinofobia, o que haviam descoberto ao pesquisarem por curiosidade certa vez.

Pouco mais de uma hora e meia depois, Ichigo ainda a abraçava no sofá enquanto terminavam de comer a travessa de pipoca e de beber chá.

— Um coelhosomem... – ele falou ainda abismado, ouvindo Rukia gargalhar pela milésima vez de sua indignação – Ao invés de correr pro quarto das crianças pra espantar monstros debaixo da cama eu vou ter que correr pra salvá-los do medo do coelhosomem... – completou o pensamento, vendo Rukia se curvar contra ele de tanto rir.

— Vamos colocar uma cenoura dourada como enfeite na cômoda, então eles se sentirão seguros – ela brincou, entrando numa nova onda de risadas com a expressão abismada de Ichigo.

Terminando de comer, e ainda faltando tempo para a hora do jantar os dois arrumaram tudo e deitaram-se juntos em seu quarto, apenas relaxando com o som da chuva que ainda caía, embora mais fraca.

— Está ficando frio, apesar da chuva ter diminuído – Rukia observou, olhando para a janela.

— É bom poder ficar em casa em dias assim.

Ichigo beijou rapidamente sua testa, levantando-se e indo até o armário, onde pegou meias quentes para os pequenos pés, azuis com flocos de neve brancos. Essas também tinham sido compradas por ele, e sempre o faziam lembrar dela e de sua bela zampakutou branca.

Sentou-se aos pés da cama enquanto Rukia o observava com curiosidade, suas mãos acariciando a barriga, outra vez brincando com os bebês enquanto se moviam. Ela sorriu quando Ichigo carinhosamente colocou um de seus pés em sua coxa, começando a massageá-lo, hábito que desenvolveram como sugestão de uma das médicas humanas que atendera Rukia durante a gravidez, e que descobriram que ela gostava, especialmente quando ele o fazia sem ela estar esperando por isso. E a cada vez ao longo dos meses, o ruivo vinha melhorando sua habilidade. Sorriu satisfeito ao ver Rukia fechar os olhos e suspirar de contentamento, relaxando no travesseiro.

— Sabe... Se eu não me importasse de dividir você assim, eu sugeriria massagista como uma segunda profissão pra você.

— E você não acha uma boa ideia? Teríamos mais retorno financeiro, apesar de um pouco menos de tempo – ele a provocou, sorrindo em silêncio enquanto ela continuava de olhos fechados.

— Não ouviu o que eu disse, idiota? Não estou disposta a compartilhá-lo dessa forma.

— Que baixinha egoísta. Além de me usar como massagista particular, me quer só pra ela.

Rukia riu.

— De qualquer forma – Ichigo terminou com um de seus pés, cuidadosamente o calçando com a meia, e mudando para o outro – Eu não teria mesmo vontade de fazer isso por mais ninguém – ele concluiu, erguendo o pé que massageava agora para deixar um beijo suave na pele alva antes de continuar sua tarefa, ganhando um olhar e um sorriso da esposa como recompensa.

Ele sorriu de volta antes dela voltar a fechar os olhos, e continuaram seu momento em silêncio, até ele calçar seu outro pé e Rukia sentir um cobertor sendo colocado sobre os dois quando o peso dele afundou ao seu lado e Ichigo a abraçou, beijando sua têmpora demoradamente.

Ele estava feliz que as coisas estivessem bem ultimamente, feliz que quase não estivesse precisando sair de repente para dar uma mão ao shinigami atualmente responsável por Karakura com os hollows, feliz que tivessem aprendido bem a esconder sua reiatsu, evitando coloca-los em risco no momento delicado que estavam vivendo. Mesmo o som da chuva conseguia deixá-los felizes agora, e quando Masaki, Kaien, Homura ou Shizuku os visitavam em seus sonhos, eram sempre alegres e cheios de bons momentos.

— Dorme um pouco. Eu te acordo quando o jantar ficar pronto.

— Vai me deixar sozinha pra ir fazer o jantar? – Ela brincou.

— Não posso fazer o jantar aqui do quarto. Mas posso carregar você pro sofá pra terminar seu descanso mais perto. Assim você não tem pesadelos aterrorizantes com o coelhosomem.

Rukia gargalhou, abrindo os olhos e virando o rosto para beijá-lo.

— Obrigada, Moranguinho – ela sussurrou, vendo Ichigo sorrir.

Ele sempre ficava furioso quando ela ameaçava chama-lo assim na frente de qualquer outra pessoa, mesmo sabendo que era apenas uma ameaça vazia. Mas nunca deixava de se sentir amado quando ela usava o apelido em seus momentos a sós.

— Bons sonhos, Estrelinha – ele beijou sua bochecha quando ela posicionou as costas contra o peito dele, sentindo Ichigo abraça-la confortavelmente e acariciar seus cabelos.


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