Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 30
De volta para casa


Notas iniciais do capĂ­tulo

Feliz ano novo, vem começar de novo, só com bons pensamentos, vem viver esse momento de felicidade, de fé e boa vontade, pra que seu dia-a-dia, seja sempre alegria. Dolly, Dolly guaraná Dolly, o melhor! Dolly, guaraná, no melhor ano novo.

E aĂ­, como vocĂŞs estĂŁo?

Como deu para perceber no começo dessa mensagem, eu estou surtada kkkkkkkkk não que isso seja novidade, afinal nessa fanfic tivemos Hagrid vendo A Usurpadora, então não dá para esperar normalidades de mim, mas é sobre isso e tá tudo bem.

Quero agradecer a todos os leitores que estão acompanhando essa loucura e muito obrigada pelos comentários incríveis que a fic está recebendo. ♥

É isso, boa leitura



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Trancafiado em seu quarto, Sirius ouvia mĂşsica enquanto o mundo comemorava um novo ano, que se iniciava.

Ao contrário da maioria, o rapaz não via motivos para comemorar aquele momento, estando preso dentro de uma família tóxica e sem escrúpulos, que o rebaixava de todas as maneiras, assim que tinham oportunidade.

Em um breve desatino corriqueiro, ponderou fugir daquele inferno, mas algo sempre o impedia quando pensava naquilo: o seu irmĂŁo Regulus. Era verdade que, os irmĂŁos Black haviam perdido a proximidade que tinham, quando o mais velho saiu de casa para estudar, mas apesar daquele distanciamento, Sirius o amava e a necessidade de protegĂŞ-lo do mundo, nunca fora dizimada.

Após pensar no irmão, os seus devaneios o levaram até Hogwarts, o lembrando de que após aquele semestre letivo, ingressaria no seu último ano de estudos.

Pensar naquilo o fazia se dividir entre dois sentimentos, o de liberdade, pois seria após a conclusão do sétimo ano, que poderia finalmente dirigir a vida como bem entendesse, e o de saudade, por tudo o que passou dentro daquela escola.

Por todas as amizades, conquistas, descobertas e pegadinhas que preparou com os Marotos.

Levar o seu pensamento Ă s zombarias, o fez se recordar da primeira vez em que Elizabeth o provocou, chamando ele e os amigos de TrĂŞs Patetas, e que apĂłs esse episĂłdio, ambos travaram uma guerra de pegadinhas, um contra o outro.

Voltar àquele primeiro momento em que a viu, o fez relembrar o julgamento que havia feito a respeito dela, por ter sido escolhida para a Sonserina. É claro que, Mcguire continuaria sendo sua rival até o término do sétimo ano, pelo menos era assim que ele pensava, mas agora a percepção que tinha dela havia mudado consideravelmente.

Afinal, após a noite de Natal seria impossível olhar para a garota da mesma forma, e isso devido a sua atitude de se preocupar com ele de maneira genuína. Até o seu presente de Natal, Lizzie havia abdicado, para que ele se sentisse menos atordoado com as situações que poderia passar, até voltar à Hogwarts.

E o que dizer do prazer que sentiu ao beijá-la, por toda a madrugada.

Porém e mesmo que ambos não tivessem se beijado, apenas a presença de Lizzie bastaria para que aquela noite o revigorasse de maneira única, principalmente por saber que havia alguém que o entendia, por possuir progenitores tão intolerantes como os dele.

(...)

Desde o momento em que Elizabeth chegou à plataforma 9 ¾, sua atenção fora direcionada a encontrar um de seus amigos, para que pudesse contar o que havia acontecido entre ela e Black na madrugada de Natal.

A jovem precisava urgentemente desabafar com alguém, já que em casa não pôde abordar esse assunto com os pais e ainda escreveria uma carta para o tio, contando o ocorrido.

Coincidentemente, Raven também a procurava para que pudessem conversar a respeito de um assunto delicado, por parte dela.

—Eu estava te procurando. – Disseram juntas, assim que se aproximaram totalmente.

—Vamos buscar uma cabine para a gente conversar. – Sugeriu a corvina, já entrando no Expresso de Hogwarts para que pudessem encontrar um local vazio.

—Quem começa? – Perguntou Mcguire, se sentando na poltrona da cabine.

—Na verdade, eu já sei o que você vai me falar, Lizzie. – Avisou Raven, angariando uma feição de confusão na cara da amiga. – Você e o Sirius Black se beijaram na noite de Natal, não é isso?

—Como você sabe? – Questionou, confusa – Já sei, ele espalhou isso por aí, não foi? Aquele... – Dizia, antes de ser interrompida pela amiga.

—Ele não disse nada. – Defendeu – Não para mim ou para ninguém que eu conheça.

—Se ele não disse, como você sabe? – Perguntou, ainda mais confusa do que anteriormente.

—Bom, isso não é muito fácil de se contar.  – Taylor respirou fundo – E eu só estou fazendo isso, porque sei que posso confiar em você. – Disse nervosa, ao esfregar as mãos em suas coxas e tentar tomar coragem, para revelar o seu maior segredo a Elizabeth – Amiga, eu vejo o futuro.

—Vê o futuro? – Questionou Lizzie, atônita por ter ouvido aquela revelação. – Mas como?

—Isso é um mistério para mim. – Respondeu – E aparentemente também é para a comunidade bruxa, porque não se trata de uma adivinhação, sabe. – Explicou – O diretor Dumbledore me disse uma vez, que esse fenômeno acontece com pessoas aleatórias, mas que ninguém nunca soube explicar o porquê.

—Caramba, Raven, isso é fantástico. – Disse Mcguire, impressionada – Mas você consegue ver o que quiser, quando quiser, como funciona?

—Infelizmente não. – Respondeu, aborrecida – As visões acontecem do nada, sem avisar e sempre que eu as vejo, é uma cena aleatória. – Explicou – E eu sei que você beijou o Black, porque eu tive uma delas, e nela você me contava a respeito do que aconteceu entre vocês dois.

—Eu tô passada, chocada. – Afirmou Lizzie, boquiaberta. – Por essa, eu não esperava, menina.

—E você não está chateada, por eu não ter te contado antes? – Questionou, receosa com a resposta que Elizabeth daria.

—Claro que não. – Respondeu, ao abraçar a amiga. – Esse é um assunto bem delicado, você fez certo de esperar.

—Isso é verdade. – Disse, aliviada – Mas agora me conta, como é que rolou o beijo entre você e o Black, porque até o último dia de aula, vocês estavam se atracando.

—Tudo começou com o meu tio me presenteando com um par de botões musicais, que ele criou com uns amigos dele. – Fez uma pausa. – Esses botões servem para ouvir música sem que ninguém perceba, mas o Black me pegou mexendo em um deles e roubou de mim.

—É a cara dele fazer isso. – Comentou Raven, rindo – Mas continua.

—Aí eu corri atrás dele para pegar de volta, mas aí eu acabei me desequilibrando e cai. – Contou – Quando ele viu o que tinha acontecido, tentou ajudar, me levando para o quarto dele.

—Ele te pegou no colo? – Perguntou, interessada. – Porque se foi, eu bem imagino essa cena em um filme trouxa de romance clichê.

—Para com isso, menina. – Lizzie riu – Mas foi sim, ele me pegou no colo e me levou até o quarto dele, para ver o que tinha acontecido. – Fez uma pausa – Aí a mãe dele chegou e aconteceu uma situação super chata entre os dois, que eu não vou expor, porque é um assunto pessoal dos Black, né.

—Sem problema, amiga. – Afirmou Taylor – Mas continua que eu estou ansiosa para saber do beijo.

—Nessa situação chata que os dois tiveram, o Black acabou ficando de castigo no quarto dele, e eu fui para lá de madrugada, para levar umas bolachas que eu sempre guardo na minha bolsa, quando acontecem essas festas chatas com tudo, menos comida – Explicou – Acabou que eu deixei ele com os botões e nós começamos a ouvir música juntos. – Fez uma pausa – Aí aconteceu.

—Amiga, eu quero os detalhes. – Afirmou Raven, empolgada.

—Bom, aí... – Dizia Elizabeth, antes de ser interrompida pelo barulho da porta, que estava sendo aberta por Henry.

—Nossa, finalmente nós achamos vocês. – Disse o lufano, entrando no local com Frank.

—Você atrapalhou a melhor parte da conversa, Thompson. – Reclamou Raven.

—E o que de tão importante, vocês estavam conversando? – Questionou, ao se sentar do lado de Elizabeth.

—Que eu e o Black nos beijamos no Natal. – Respondeu Lizzie, de prontidão.

—Vocês o que? – Perguntaram Henry e Frank espantados.

—Deve ser por isso que ele acabou de pergunta de você. – Comentou Longbottom.

—Ah, então ele já chegou? – Perguntou, animada – Quero mais que ele apareça, para eu cobrá-lo de usar o blusão com a frase “Eu amo Elizabeth Mcguire”.

—Você vai arruinar os rolos dele. – Afirmou Henry, se divertindo com os demais.

—Vou nada. – Retrucou, dando de ombros – Em uma semana, ninguém mais vai lembrar e... – Dizia, antes de ser interrompida pela porta da cabine, que se abria novamente e revelava Sirius.

—Eu posso falar com você? – Questionou Black, já entrando no local.

—Claro. – Respondeu de prontidão.

—Ainda vai demorar para o expresso sair, vamos dar uma volta, meninos. – Afirmou Raven, apressando Thompspn e Longbottom, para que deixassem os dois as sós.

—Eu vim agradecer mais uma vez pelos botões. – Disse Sirius, se sentando ao lado de Lizzie – Eles me salvaram no final do ano.

—Eu imagino que sim. – Disse Elizabeth, antes de mudar de assunto – Bom, eu estava ansiosa para te ver.

—Ah é, mesmo? – Questionou sorrindo, ao segurar gentilmente o rosto de Mcguire, para que pudesse beijá-la.

—Sim, eu quero que você use o blusão que eu te dei, amanhã. – Informou empolgada, ao contrário de Sirius que revirou os olhos em sinal de frustração, antes de se afastar um pouco da jovem.

—Depois do que a gente passou, você vai me fazer usar aquilo? – Perguntou, desacreditado.

—Você ainda me deve essa, por causa do Peludinho. – Respondeu, o encarando com atenção – E nós ainda somos rivais, a diferença é que a gente pode se pegar de vez em quando.

—Eu gostei dessa ideia, é bem divertida. – Afirmou de maneira maliciosa, antes de se aproximar novamente de Elizabeth e a beijar, porém a garota logo o afastou.

—Alguém pode passar e ver a gente. – Repreendeu Mcguire – Alguns professores viajam nesse expresso, se esqueceu.

—Vários estudantes fazem isso. – Retrucou Sirius, tentando beijar Lizzie novamente.

—Você diz por experiência própria, né? – Questionou, ao virar o rosto.

—Mas é claro. – Respondeu Black, antes de beijar a bochecha de Elizabeth. – Eu gosto tanto do seu perfume.

—Olha, eu não quero correr o risco de um deles nos ver, e eu acabar indo para a detenção. – Informou, o empurrando para o lado – Afinal, eu estou imune de ir para lá, ao contrário de você.

—E mesmo se fosse, o Filch te protegeria. – Afirmou, insatisfeito.

—Isso é verdade. – Concordou, orgulhosamente – Mas o que eu tinha para falar com você era isso, amanhã você veste o blusão que eu te dei e se alguém te perguntar, se faz parte de alguma pegadinha, você diz que não e que a frase é verídica.

—Você vai mesmo fazer isso comigo? – Perguntou Sirius, fazendo biquinho.

—Vou. – Respondeu Lizzie, de supetão – E não é porque a gente se pegou, que eu vou deixar você me enrolar.

—Eu te enrolar? – Perguntou, fingindo estar ofendido – Nem se eu quisesse, eu conseguiria.

—Ainda bem que você sabe. – Afirmou, agora se aproximando dele – Agora tchau. – Se despediu, segurando o rosto do jovem e dando um beijo em sua bochecha.

—Você está me expulsando? – Perguntou, se levantando com o empurrão de Elizabeth deu nele.

—Tchau, Black. – Lizzie gesticulou em sinal de despedida para Sirius – E chama os meus amigos de volta.

—Cobra mandona. – Reclamou, antes de fechar a porta da cabine.


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Notas finais do capĂ­tulo

No próximo capítulo, teremos Sirius Black com o blusão e eu só quero que vocês imaginem a reação da Minerva, ao ver a cena, ainda mais depois daquela situação do furúnculo kkkkkkkkkkkkkkk

Vejo vocês nos comentários.

Beijos fiquem com Deus



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