Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 17
Zombaria


Notas iniciais do capĂ­tulo

E aĂ­, tudo bem com vocĂŞs?

Em primeiro lugar eu quero agradecer aos leitores novos que favoritaram a fanfic, aos que estĂŁo acompanhando os capĂ­tulos e Ă s leitoras SophiaWiggin, Bynes e Bruna que me mandaram reviews

Muito obrigada, povo

Tenham uma boa leitura.



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Elizabeth perdeu as contas, de quantas vezes foi cumprimentada pelos alunos da Sonserina, devido ao seu plano de vingança contra os encrenqueiros da Grifinória.             

Na verdade, não foram apenas os sonserinos que a agradeceram pela revanche, alunos de outras casas a parabenizaram pelo feito também, afinal, os rivais não possuíam filtro no quesito pegadinha, nem mesmo os alunos da própria casa escapavam de suas brincadeiras.

Para o seu deleite, a peça pregada contra os estudantes continuou dentro das paredes de Hogwarts. Haviam estudantes que indicavam a localização de banheiros próximos, assim que os encontravam, e outros mais ousados que entregavam rolos de papel higiênico a eles.

Ela, ao contrário dos demais, tentava ignorar a presença dos três alunos, pois queria passar a impressão de que nada havia acontecido, causando assim, uma maior irritação entre eles. Porém, a sua estratégia de ignorá-los fora frustrada, quando os estudantes a seguiram até o seu Salão Comunal, no intuito de tirarem satisfações pelo ocorrido.

Assim que Elizabeth percebeu a aproximação, se virou para encará-los, sem expressar temor em seu cenho.

—O que vocês querem? – Perguntou a garota, mantendo uma expressão de seriedade em seu rosto.

—O que você acha? – Perguntou Black, cruzando os braços.

—Eu acho que vocês não têm mais nada para fazer da vida, e vieram encher o meu saco. – Respondeu, sucintamente.

—Nós temos um assunto para tratar, Mcguire. – Informou Potter.

—Eu não tenho qualquer assunto para tratar com vocês. – Retrucou Elizabeth.

—Não? E a zombaria de sábado? Nós passamos mal por sua causa. – Acusou Pedro.

—Por minha causa? – Perguntou, fingindo estar ofendida por aquela acusação.

—Não se faz de sonsa, Mcguire. – Reclamou Sirius, se aproximando da estudante.

—Por acaso, eu obriguei vocês a comerem todos os feijõezinhos de uma vez só? – Perguntou, e antes de obter a resposta de algum deles, prosseguiu com a fala – E outra, eu não tenho culpa se vocês são tudo pescoço de avestruz, e ficam escutando a conversa alheia.

—Mcguire, você sabe que isso vai ter volta, não sabe? – Ameaçou James.

—Você não tem vergonha de ameaçar uma garota frágil, como eu? – Perguntou a garota, dissimuladamente.

—Frágil? Nem parece que você está com medo, do que a gente pode fazer contra você – Apontou Pedro.

—Medo é um sentimento, que não existe na minha árvore genealógica, querido. – Retrucou a estudante.

—Mcguire, nós estamos sendo chamados de cagões até agora, e quando a gente passa em frente a um banheiro, os alunos que estão por perto começam a rir. – Informou Sirius, fazendo com que Lizzie gargalhasse ao imaginar a cena.

—Isso se chama karma, rapazes. – Afirmou Mcguire – Vocês realmente achavam que todas as pegadinhas que vocês fizeram dentro dessa escola, não iriam se voltar contra vocês, algum dia?  

—Mas é diferente. – Apontou Black.

—Olha, eu não tenho tempo para perder com vocês. – Afirmou, já se virando – Passar bem, amadores.

Elizabeth encerrou a conversa com os estudantes, e retomou o trajeto que estava fazendo para o seu dormitório, mas antes de chegar até o local, Sirius que continuava a seguindo, reiniciou a conversa com a jovem.

—Por que você poupou o Remus? – Perguntou Black, desconfiado das intenções da garota a respeito do amigo.

—Por causa da Ra... – Dizia Lizzie no automático, antes de disfarçar o que quase, havia revelado – Quero dizer, o Remus não estava lá no momento em que vocês ouviram a minha conversa, foi uma coincidência.

—Você deve ter combinado com a Fortescue e com a Evans de tirar ele de lá, antes de começar a enganar a gente. – Apontou Sirius. – Vai, fala o motivo.

—Eu não sou obrigada a nada, parceiro. – Afirmou Lizzie, dando as costas para Black, que se colocou na frente dela.

—Você gosta dele? – Perguntou seriamente, recebendo em troca uma gargalhada de Elizabeth.

—Olha, eu não vou nem te responder esse absurdo. – Afirmou Mcguire. – E mais, eu não aceito que vocês se vinguem de mim, por causa do que aconteceu no Três Vassouras.

—Eu vou fazer questão de ser a nossa melhor pegadinha. – Ameaçou Sirius, com um sorriso largo no rosto.

—Só não esquece que depois de vocês, é a minha vez. – Afirmou Elizabeth piscando um dos olhos no sentido do estudante.

Ao chegar em seu SalĂŁo Comunal, a estudante se deparou com Ethan que a chamou para conversar.

—Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Lizzie, preocupada.

—Em primeiro lugar, eu quero te parabenizar por colocar aqueles alunos da Grifinória, no lugar deles. – Afirmou, sorrindo para a estudante. – E em segundo lugar, eu precisava te dar satisfações, a respeito daquela reunião que nós teríamos, mas que foi cancelada por causa do incidente com o bolsão de fedor. – O rapaz fez uma pausa – Nós a adiamos por tempo indeterminado, pois a pessoa que viria ao nosso encontro está muito ocupada no momento. – Explicou – Mas assim que ele estiver disponível, nós remarcaremos o encontro.

—E eu posso saber de quem você está falando? – Perguntou Elizabeth, na tentativa de desvendar um dos mistérios que rondava aquela reunião.

—Ainda não. – Respondeu White. – Esse é um segredo que eu não posso revelar, até que ele permita.

—Suspeitei desde o princípio. – Disse Lizzie – Mas muito obrigada pelo esclarecimento, Ethan, agora eu vou para o meu quarto, porque eu preciso escrever uma carta.

—Falando em carta, você já recebeu a dos seus pais avisando aonde vai ser a festa de Natal? – Perguntou o sonserino, parecendo contrariado com aquele novo assunto.

—Ainda não. – Respondeu Elizabeth – Mas pela sua cara, não é uma boa notícia.

—Vai ser na casa dos Black. – Avisou ele.

—Ah não! – Reclamou – Eu não acredito que vou ter que ver a cara do Sirius no Natal. – Lizzie bufou de frustração – Ele vai estragar o meu feriado preferido.

—Pois é, mas já está decidido, não podemos fazer nada. – Disse Ethan.

—Que droga. – Reclamou mais uma vez – Bom, pelo menos o Regulus vai estar lá. – Disse Elizabeth já se virando para se afastar do estudante – Agora eu vou escrever a minha carta e descansar.

—Bom descanso. – Desejou, White.

—Para você também. – Retribuiu, Lizzie.

Ao chegar em seu dormitório, a primeira coisa que Elizabeth fez, foi escrever uma nova carta para o seu tio Keith, afim de atualizá-lo do que estava acontecendo.

Querido Tio Keith,

Decidi te mandar essa carta, para te atualizar das coisas que estão acontecendo por aqui, e para alertá-lo de que há uma possibilidade, de eu ser encontrada sem vida, e antes de explicar o que aconteceu, quero que, marque os nomes dos possíveis criminosos: Sirius Black, James Potter e Pedro Pettigrew.

Na carta passada, eu havia te informado de que eles jogaram um bolsão de fedor, na porta do meu Salão Comunal, lembra? Então, como vingança eu arquitetei um plano, que fez eles terem dor de barriga dentro de um estabelecimento famoso por aqui, fazendo com que eles corressem para o banheiro, e quando os três voltaram de lá, muitos alunos começaram a chamá-los de “cagões”, fazendo com que tontos fugissem do local, de vergonha.

E para piorar, alguns estudantes continuam a chamá-los assim, além de ficarem entregando rolos de papel higiênico. Ou seja, esses babacas querem a minha cabeça em uma bandeja.

Falando nos babacas, a gente descobriu que o grupo deles tem um mapa do castelo e que mostra a localização das pessoas daqui de dentro, você sabe como isso poderia ser feito?

Ah, antes que eu me esqueça, o Hagrid está amando a novela que você indicou, a gente vai todos os dias na cabana que ele mora, para assistimos os episódios com ele.

Acho que Ă© isso, caso me lembre de mais alguma coisa, te mando uma nova carta.

Beijos, Lizzie

 

 

(...)

 

No dormitório dos Marotos, os estudantes tentavam bolar uma vingança contra Elizabeth, mas todas as sugestões que eram dadas, eram automaticamente rejeitadas, pois segundo eles, aquela revanche teria de fazer história.

—Eu já sei. – Anunciou Sirius, comemorando a ideia que havia tido. – E se nós fizéssemos ela tomar a Poção da Incoerência, e assim que ela ingerisse o líquido, déssemos um jeito de ela se encontrar com alguns professores.

—Ela vai falar um monte de besteiras para eles, e com certeza vai pegar algumas semanas de detenção. – Completou Potter, animado.

—Sim, ela vai se queimar com os professores. – Apontou Pedro – Mas como a gente vai fazer ela tomar a poção?

—Eu posso usar o feitiço de confusão e o Sirius faz ela tomar, dizendo que é um remédio. – Sugeriu James.

—Isso não vai dar certo, ela vai perceber que ingeriu essa poção logo de início. – Declarou Remus.

—É por isso que nós temos de levar as pessoas certas para falarem com ela, antes que ela perceba o que está acontecendo. – Afirmou Black. – Imagina só, a reação da Mine ao ouvir a Mcguire falando alguma besteira para ela. – Gargalhou, na companhia dos amigos.

—E o Filch, então? – Perguntou Potter, se divertindo.

 -O Filch não pode faltar de jeito nenhum. – Afirmou Sirius.

—E quando nós vamos colocar o plano em ação? – Perguntou Pedro.

—Primeiro temos que planejar, quem serão as pessoas que vão encontrá-la após a ingestão da poção, e elaborar uma desculpa para cada um deles estarem no local certo. – Explicou Potter – Depois marcamos o dia.

—Temos que fazer isso essa semana mesmo. – Apontou Pedro.

—Dessa semana, não passa. – Afirmou Black – A Mcguire que se cuide.


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Notas finais do capĂ­tulo

Lembram quando eu falei que o capĂ­tulo da Usurpadora seria o maior surto da fanfic? Eu me enganei, o maior surto vai ser no prĂłximo, e para quem gosta de memes, se preparem kkkkkkkkk

Ahh e essa semana teremos 2 capĂ­tulos.




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