Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 12
Inquietação


Notas iniciais do capĂ­tulo

E aĂ­, como vocĂŞs estĂŁo?

Quase que eu não consigo postar um capítulo nessa semana, e peço desculpas, meu dente do siso me tirou o juízo essa semana, mas vou tentar postar dois capítulos essa semana, espero que dê certo.

Muito obrigada a todos que estĂŁo acompanhando a fanfic e tenham uma Ăłtima leitura.



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Desde o dia em que Ethan informou à Elizabeth, de que haveria uma reunião secreta com alguns alunos da Sonserina, a garota não conseguiu parar de pensar no quanto toda aquela situação parecia esquisita.

Poderia sim, ser apenas uma convocação para uma nova leva de monitores da casa, como havia sido apresentado por Regulus anteriormente, mas por qual motivo aquele encontro deveria ser escondido dos demais alunos, e o pior, por qual motivo deveria ser à meia-noite?

O evento nĂŁo poderia ser realizado em uma tarde qualquer, em algum canto isolado de Hogwarts?

A garota pensou que, como uma das funções dos monitores era vistoriar o castelo após o toque de recolher, que aquele horário seria o ideal para preparar os substitutos, porém o seu sexto sentido a alertava de que esse não seria o motivo.

Aquele pressentimento ruim a deixava ansiosa, e ela odiava passar por situações daquela natureza.

O que tornava o momento ainda mais angustiante, era o fato de Lizzie não possuir qualquer interesse no cargo de monitora, apesar dos pais apontarem o quanto seria importante para ela representar essa função, caso recebesse o convite.

(...)

Na sexta-feira, em que ocorreria a tal reunião, Elizabeth ponderava se compartilharia a existência daquele evento com os amigos, apesar de ter sido dito por White, que ninguém de fora poderia saber do episódio.

—Na casa de vocês é frequente ter reuniões secretas? – Perguntou Elizabeth, que estava reunida aos três amigos, após o jantar.

—Como assim, secretas? – Perguntou Raven, confusa.

—É que às vezes eu vejo um grupo de alunos específicos se juntando, e saindo do Salão Comunal, como se fossem participar de alguma reunião. – Mentiu.

—Devem ser as reuniões de monitores. – Explicou Raven, que era uma das monitoras de sua casa. – Você deve achar estranho, porque é novata e ainda não consegue identificar todos eles.

—É, pode ser mesmo. – Disse Lizzie cabisbaixa – Bom, deixando esse assunto de lado, eu acho que nós devemos começar a arquitetar o plano de juntar o Frank com a Alice. – Apontou Mcguire, agora empolgada.

—É verdade, eu tinha me esquecido que você tinha um plano para isso. – Mencionou Henry.

—E qual é o seu plano? – Perguntou Longbottom, curioso.

—Eu pensei de tomar a poção Polissuco, para ficar com a sua aparência e conversar um pouco com ela. – Explicou Elizabeth – Nessa conversa eu tento descobrir quais assuntos vocês têm em comum, para você conseguir puxar assunto com ela, depois.

—Mas se você se transformar em mim, vão ter dois Franks circulando por aí. – Apontou Longbottom. – Não é perigoso demais?

—Bom, eu me transformo em você, e você se transforma em mim, aí você aproveita e conhece o Salão Comunal da Sonserina. – Indicou Elizabeth.

—Perfeito! Eu vou finalmente ver as lulas gigantes. – Afirmou Frank, entusiasmado.

—Eu pensei de pegar os ingredientes à noite, quando todos estiverem dormindo, só vou precisar da sua capa de invisibilidade. – Respondeu Mcguire, encarando o lufano.

—Se quiser, nós podemos ir juntos. – Sugeriu Henry – Eu sempre pego ingredientes escondidos, para as experiências que a Raven faz.

—Vocês pegam os ingredientes e eu preparo a poção – Se prontificou Raven.

—Mas aonde que você vai fazer isso? – Perguntou Mcguire.

—Eu faço poções no meu dormitório desde o primeiro ano, se eu fizer essa, ninguém vai nem notar. – Respondeu Raven, dando de ombros.

—É melhor planejarmos logo quando vamos pegar esses ingredientes, porque essa poção demora quase um mês para ficar pronta. – Apontou, Elizabeth.

—Podemos ir no começo da semana que vem. – Sugeriu Henry – Aproveitamos que vamos ver o Hagrid todas as noites por causa da tal novela, e na volta pegamos o que for preciso.

—Nossa, eu tinha me esquecido de que segunda começava a novela. – Afirmou Frank.

—Espero que seja boa, e que o Hagrid goste. – Mencionou Raven.

—Eu também. – Concordou Lizzie – Bom, agora eu vou para o meu dormitório. Eu preciso dormir cedo, porque amanhã tenho um novo encontro com o Nicholas, e preciso estar disposta.

—Espero que dessa vez, nada atrapalhe o seu encontro. – Apontou Henry.

—Eu também espero. – Concordou Mcguire, antes de se despedir dos amigos. – Mas é isso, até amanhã.

Elizabeth se virou para caminhar no sentido oposto, em que estavam os seus amigos, e nisso conseguiu sentir um peso incomodo por nĂŁo ter contado a eles, a respeito da reuniĂŁo secreta com os membros da Sonserina.

Era como se ela estivesse fazendo algo de errado, ao esconder aquele acontecimento das pessoas que mais confiava naquele lugar, e se nĂŁo, de todo o mundo.

A estudante até cogitou voltar ao local em que estavam, para avisá-los da tal congregação, mas desistiu, pois assim que se virou para caminhar ao local em que estavam, se deparou com Sirius Black, que andava ao seu encontro.

Lizzie, assim que percebeu a sua presença, retomou o caminho até as masmorras, apressando os passos, pois não estava com paciência para, sequer, ouvir qualquer palavra vindo do rival.

—Por que você está fugindo de mim? – Perguntou Black, se aproximando ainda mais da garota – Eu não mordo. – O estudante se colocou na frente da rival, impedindo que ela continuasse caminhando – Só se você me pedir. – Disse, maliciosamente.

—Você não tem mais nada para fazer da sua vida, do que encher o meu saco. – Afirmou Lizzie, sem paciência.

—Nossa Mcguire, você está muito estressada. – Debochou Sirius – Sabe o que eu acho, que você está precisando namorar um pouco. – Fez uma pausa, ao visualizar a garota revirando os olhos – Se quiser eu me empresto para você. – Disse, colocando as mãos nos ombros da aluna – Faço esse favor, damos uns amassos e todo mundo sai na vantagem.

—E qual é a minha vantagem? – Perguntou Mcguire, com desdém.

—Ficar comigo. – Sirius respondeu, rindo.

—E isso é uma vantagem? – Perguntou Mcguire, o encarando atônita.

—É só perguntar para as garotas daqui. – Respondeu de prontidão.

—Olha, se eu conseguisse extrair a sua autoestima e colocar em um potinho, aposto que eu ficaria rica. – Afirmou Elizabeth, irritada – E com relação aos amassos, eu não preciso de você para isso, porque amanhã eu tenho um encontro.

—Sério, e quem é o coitado? – Perguntou Sirius, parecendo contrariado.

—Coitado? – Perguntou Lizzie – Não era você que estava propondo isso há poucos segundos?

—É que eu gosto de fazer caridade. – Respondeu Black, sorrindo.

—Ah, vá te lascar.  – Disse Elizabeth, o empurrando para o lado – Cara chato.

—Tchau para você também, mal-educada – Gritou Sirius – E dorme bem, se é que você vai conseguir dormir essa noite. – Riu, ao se lembrar do plano que colocaria em prática, com os Marotos naquela noite, contra a Sonserina.

(...)

Elizabeth aguardava aflita o horário em que se encontraria com Ethan, e com todos os outros alunos da casa.

Aquele pressentimento que teve, de que aquela reunião não havia sido criada apenas para escolher novos monitores, ainda emanava dentro dela. Então, por pura precaução, decidiu deixar anotado em dois de seus livros, onde iria naquela noite e com quem.

Se acontecesse algo de ruim com ela, todos teriam um norte de quem poderia ser o responsável, por seu sumiço. Já que ela, não havia compartilhado o acontecimento com os amigos.

Ao chegar ao local informado, a estudante pôde perceber a presença de duas figuras conhecidas: Regulus Black e Severus Snape, aluno o qual, Henry havia apontado como sendo um dos principais alvos dos alunos da Grifinória.

Lizzie se aproximou do irmão de Sirius, no intuito de saber se ele possuía qualquer nova informação, a respeito daquela reunião.

—E aí, Regulus, já está sabendo do que se trata a reunião? – Perguntou, ao se posicionar ao seu lado.

—Ainda não. – Respondeu – Mas ouvi um dos monitores falando que a reunião seria no banheiro feminino do segundo andar.

—Nossa, que estranho, mas porque esse banheiro em específico. – Perguntou, preocupada.

—Isso eu não consegui ouvir. – Respondeu Regulus, antes de termos a nossa conversa sendo interrompida por Ethan White, que se posicionou à frente dos alunos e iniciou o seu discurso daquela noite.

—Fico muito feliz que estejamos realizando a nossa primeira reunião. – Afirmou o estudante, com um largo sorriso no rosto – Como já foram informados por seus pais, essa nossa função será muito importante para o nosso futuro, e para iniciarmos a nossa primeira conferência, peço que me sigam até o banheiro feminino do segundo andar.

—Mas, por que o banheiro feminino? – Perguntou Elizabeth, confusa.

—Não se preocupe, que lá você vai descobrir o porquê. – Respondeu um dos monitores, com um sorriso satisfeito no cenho.

Enquanto iniciavam a caminhada até o local, White se aproximou de Elizabeth, ao perceber o quanto a garota parecia aflita com aquela movimentação, como se não tivesse a mínima ideia do que estava por vir.

—Você parece bem surpresa com a reunião que vamos fazer, os seus pais não te falaram nada a respeito? – Perguntou Ethan, a encarando.

—Sim, eles falaram o quanto seria importante aceitar esse convite, caso eu recebesse. – Respondeu Mcguire, se referindo ao convite para monitora – Mas sair do dormitório nesse horário é bem estranho para mim. – Mentiu.

—Se acostume, porque nossas reuniões serão sempre realizadas nesse horário. – Apontou o garoto. – E não se preocupe com o toque de recolher, o diretor Borage já está ciente de tudo.

“Ah pronto, vou perder meu tempo de sono com essa besteira, não podiam escrever uma carta explicando tudo? ” Pensou ela.

—E o que tem nesse banheiro feminino? Alguma passagem secreta? – Zombou a garota.

—Logo você verá, com os seus próprios olhos. – Respondeu Ethan, rindo.

NĂŁo muito distantes das masmorras, aqueles estudantes que estavam se dirigindo para o segundo andar, puderam escutar a voz de inĂşmeros alunos reclamando de algo, que naquele momento nĂŁo pĂ´de ser identificado, pois as vozes estavam um pouco distantes dali.

Mas não demorou muito tempo, para que aqueles alunos identificassem de quem eram aquelas reclamações, pois logo conseguiram visualizar os estudantes da Sonserina caminhando com pressa no sentido deles.

Estavam todos de pijamas e descabelados, como se algum fenĂ´meno tivesse os obrigado a sair com pressa de seus dormitĂłrios.

—O que aconteceu? – Perguntou Ethan nervoso, ao ver os colegas afoitos, fora de seus dormitórios.

—Alguém soltou um bolsão de fedor na porta do Salão e empesteou todo ele, ninguém está conseguindo ficar lá dentro. – Respondeu uma aluna do terceiro ano, que estava extremamente irritada com o ocorrido.

Assim que Lizzie teve acesso aquela informação, teve certeza de que os responsáveis eram os alunos da Grifinória, conclusão essa que fora endossada por um dos monitores, que se lembrou de que essa pegadinha havia sido realizada no ano passado.

E ao que tudo indicava, seriam os grifinórios, os responsáveis pela brincadeira.

Apesar de saber que sua noite de sono seria arruinada, e que provavelmente teria de prorrogar o encontro com Nicholas, Mcguire se sentiu aliviada pelo cancelamento daquela reuniĂŁo. Pois assim, teria tempo para compartilhar o acontecimento com os amigos.

“Pelo menos o Black foi útil para alguma coisa” Pensou Mcguire.

—Eu aposto que foi o Sirius e os amigos idiotas dele, que fizeram isso. – Mencionou Regulus, se colocando ao lado de Elizabeth.

—Disso eu não tenho dúvidas, meu amigo. – Apontou Mcguire. – Mas isso não vai ficar assim, ninguém arruína a minha noite de sono.

—Se precisar de ajuda para a vingança, pode me procurar. – Declarou Regulus, que estava irritado com toda a situação.

NĂŁo somente ele, mas todos os alunos estavam irados com o acontecimento, afinal nĂŁo era a primeira vez que faziam isso contra os sonserinos.

—Se precisar da nossa ajuda também, é só chamar. – Declarou Megan, acompanhada dos amigos que haviam ajudado Elizabeth, com o Plano Playmobil.

—Eu até sei, o que vou fazer para me vingar dessa palhaçada. – Declarou Lizzie, encarando os colegas.

—E nós podemos participar da vingança? – Perguntou Nicky.

—Podem sim. – Afirmou Lizzie – Nós vamos nos vingar deles, com algo que vocês amam, crianças.

—E com o que? – Perguntou Ricky, curioso.

—Com doces. – Respondeu Mcguire, de prontidão.  – E a melhor parte, é que eles vão ser os únicos responsáveis, por cair nessa cilada. – Ela riu, ao pensar no plano – Nós só vamos precisar instigar a curiosidade deles.

—Como naquela vez, em que fizemos aquilo com o Sirius no Salão Principal? – Perguntou Regulus.

—Exatamente. – Respondeu Lizzie. – Eles que nos aguardem.


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Notas finais do capĂ­tulo

Alguém lembra o que tem no banheiro feminino do 2º andar?

Vejo vocês nos comentários



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