Unforgettable escrita por Morgan


Capítulo 1
U: take me on, I'll be gone in a day or two


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu tô muito feliz e animada por estar postando no Junho Scorose pela primeira vez! Mas antes de irem para história, eu queria dar alguns avisos.

O primeiro é só para reforçar o que está no disclaimer: o suicídio aqui não tem nada de detalhado, é só uma menção perto do fim da história, mas ele acontece, então se esse tópico for muito sensível para você, não recomendo a leitura.

A outra é que essa história foi inspirada pelo filme dramático sul-coreano "Pure Love", eu mudei algumas-várias coisas, mas vocês ainda podem encontrar coisas parecidas se conhecerem o filme. E se não conhecerem, eu recomendo muito!

É isso, as tags já falam bastante da história, então eu vou ficar por aqui. Essa é a playlist (são só duas músicas + 1 repetição), mas eu acho que funcionou muito bem junto com a fic, então se alguém quiser: https://open.spotify.com/playlist/3qvPr1ekqrpM58TuANbBj3?si=3358ecb69486435e

Espero muuito que vocês gostem. Até as notas finais e boa leitura ♥



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A ilha de Godric's Hollow era pequena, tão pequena que talvez nem fosse possível vê-la no mapa. Era possível conhecer todas as pessoas que morassem ali e se lembrar do nome de cada uma delas. O principal modo de vida dos homens? Pesca. Das mulheres? Horta. Era tudo feito em conjunto. Na Ilha de Godric's Hollow, situada ao largo da costa noroeste da Europa, havia praia, chuva, pequenos arquipélagos, colinas, pedreiras e, é claro, barcos.

E havia também Rose Weasley.

Rose lembrava-se do nome de cada pessoa da ilha, sendo de sua família ou não. Rose cantava, sonhava e ajudava – mesmo quando não podia. Rose era tão florida quanto a primavera, mas era no verão que desabrochava abertamente quando seus amigos atravessavam o mar para passar as férias com ela. Scorpius, Albus, James Sirius e Olivia Kim. O resto do ano nunca fora tão bom com ela. Era quando estava com seus melhores amigos que conseguia ser ela mesma e andar.

Ah, Rose Weasley amava andar. Ela queria ir para qualquer lugar. Gostava de atravessar a ilha escondida, de ir até o hospital ajudar o único médico local e de subir as colinas até onde estava a grande torre do farol. Sonhava em ir até Londres. Conhecer o cinema, a escola, o teatro, comer pipoca em um dos carrinhos ambulantes, como um dia ouviu Olivia comentando com Albus. Queria fazer tudo que seus amigos quisessem mostrá-la. Era inimaginavelmente injusto que a coisa que Rose mais gostava de fazer era a única que ela nunca fora permitida.

Rose não se lembrava de um dia ter conseguido andar como as outras pessoas. Sabia que havia existido, no entanto. Algum momento entre o primeiro dia e segundo ano de sua vida, depois disso os músculos de uma de suas pernas haviam começado a atrofiar, fazendo com que ela tivesse que arrastar sua perna esquerda por onde quer que fosse, enquanto sentia uma dor excruciante pelo esforço e pela tristeza de nunca ter se acostumado com isso. De não querer se acostumar com isso. Tudo que Rose sempre quis foi andar, mas era a única coisa que não podia fazer. Não de verdade. Não como gostaria de fazer.

Seu pai não a deixava sair da ilha. Ronald Weasley não entendia que o que filha precisava não era que a levassem nas costas para onde quisesse ir – ela odiava isso – e talvez nunca entendesse. Não sendo ele.

Mas não era um problema para Scorpius carregar Rose quando ela se sentia cansada ou queriam ir em distâncias maiores. Ele gostava. Gostava disso tanto quanto gostava de ver o sorriso no rosto da garota, acenando no cais ao vê-los chegando no primeiro barco no primeiro dia de férias.

O sonho de Rose era ser radialista. Gostava de montar setlists em suas fitas cassetes e tocá-las uma atrás da outra enquanto narrava. Scorpius gostava de ficar embaixo de sua janela, apenas a escutando falar. Escutar Rose falar sempre fora uma de suas coisas favoritas.

— Orgulho é a coisa que eu menos gosto no mundo – dizia ela. – Se você ama alguém, não fique longe dela. Como a-ha disse na minha música favorita: é melhor se arriscar do que se arrepender. Fiquem agora com Take On Me.

A melodia misturava-se com a voz dela e quando Rose se calava, a voz do vocalista se fazia presente. Ela sempre sabia o que estava fazendo. Scorpius gostava de fechar os olhos e apenas escutar, como se fosse realmente uma rádio de verdade. A voz de Rose era suave, calma e determinada, e quando ela cantava conseguia ser ainda melhor.

— Por que quer tanto ser uma radialista? – Perguntou Scorpius certa vez. Olivia Kim e James haviam se escondido em algum lugar para trocar beijos que achavam que ninguém sabia a respeito e Albus gostava de simplesmente sumir às vezes. Os dois estavam sentados na pedreira perto do farol e Scorpius havia carregado Rose até ali para que ela não se esforçasse ao subir a colina.

Scorpius sempre quis saber tudo sobre Rose e sentia que, sempre era autorizado a entrar um pouco mais fundo em sua vida, conseguia se surpreender ainda mais. Tinham a mesma idade e Scorpius tinha uma família disposta a mandá-lo para a faculdade em Londres – ao contrário de Rose, cujo pai não parecia querer se esforçar nem mesmo para tentar comprar uma cadeira de rodas –, mas Scorpius não fazia ideia do que queria fazer depois da escola. Não como a ruiva, que falava em ser uma radialista desde o dia em que a conheceu. 

Rose tinha tanta certeza e positividade nela sobre tudo. Scorpius sempre quis ser assim também. Talvez fosse por essa luz inapagável dentro dela que ele tivesse se apaixonado.

— Não posso andar – ela deu de ombros com um sorriso. – Mas não preciso andar para que ouçam a minha voz. Posso trazer música para vida das pessoas sem sair do lugar, minha perna não vai fazer diferença alguma.

Foi naquele verão ensolarado de 1991 que Rose ganhou o Concurso de Canto da escola da ilha. Ela cantou a-ha, exatamente como Scorpius esperou que fizesse.

— Dearest, close your eyes now. Don't you cry. It's all right...

Era There's Never a Forever Thing. Scorpius desejou que ela nunca pudesse parar de cantar. Foi por isso que ele invadiu um pequeno casebre velho perto da praia em que costumavam ficar. Estava abandonado e ninguém nunca o usava. Scorpius juntou papelão, um aparelho estéreo, um gravador antigo e várias coisas que ele achou pela casa de férias da mãe.

Scorpius nunca foi bom em falar sobre seus sentimentos. Ele gostava de Rose desde o dia em que botara seus olhos nela, mas nunca soube como dizer. Ele era bom com ações, como na vez que fez James e Albus roubarem o barco do pai para que pudessem ir à uma das ilhas distante que Rose sempre sonhara em ir, mas que seu pai nunca a levou. Para qualquer outra pessoa, provavelmente seria apenas um pedaço de terra flutuante um pouco ao longe de Godric's Hollow, mas para os cinco amigos era muito mais que isso. Era um símbolo de amizade e de como não se importavam em quebrar regras apenas para ajudar Rose a ver algumas de suas flores favoritas que apenas nasciam daquele lado.

Eles cantaram, nadaram e até beberam o Soju que Olivia havia roubado da casa dos pais. Naquele dia, bem ali, ouvindo seus amigos rirem de algo que só fazia sentido em suas mentes alcoolizadas, Scorpius percebeu que nunca mais sentiria nada daquilo novamente. E estava certo. Nada nunca mais foi o mesmo depois do verão de 1991 e o que Scorpius sentiu naquele pequeno conjunto de tempo e espaço, nunca mais seria sentido. Não daquela forma.

Scorpius transformou aquele pequeno casebre em um estúdio de rádio. Não sabia se Rose seria ou não uma radialista estrela em Londres, mas ali, para ele, ela já era uma. Desde sempre. Quis contar isso na primeira vez que a garota apareceu em sua casa ao lado de Olivia, mas não pôde. Rose tinha outros planos. O prêmio do primeiro lugar do concurso era um aparelho de som de última geração que Scorpius pensou ser o que Rose queria. No entanto, tudo que ela realmente queria era uma câmera fotográfica. E trocou o primeiro pelo segundo lugar, reunindo todos os seus amigos dois dias depois em suas melhores roupas para que tirassem fotos.

Albus usou um terno com uma gravata borboleta e os cabelos divididos no meio, James usou um terno azul escuro com seu blazer pendurado no ombro, como os modelos nas revistas de Londres. O vestido de Olivia era amarelo como o sol enquanto o de Rose era vermelho, combinando com a cor de seus cabelos. Scorpius também usou a sua melhor roupa social e ali, no meio da praia, eles tiraram fotos. Todos juntos, separados, despreparados, com poses engraçadas, sérias e espontâneas. Rose registrou tudo para que pudessem revelá-las depois.

— Por que você quis tanto tirar fotos? – Quis saber Albus.

— Para me lembrar de vocês quando estiveram na faculdade. As fotos me farão companhia até o dia em que vocês quiserem voltar.

Scorpius gostaria de ter dito que ficaria onde Rose quisesse contanto que ela o pedisse.

Mas ele não disse nada.

Scorpius não disse nada até uma semana depois quando Rose o contou animada que poderia finalmente fazer sua cirurgia.

— O Dr. Nott disse que eu poderia fazer, Scar! Disse sim! Vou poder ir a qualquer lugar!

— Você já pode ir a qualquer lugar, Rosie...

— Não, não assim, eu não posso. Você conhece o meu pai – ela sorriu, segurando firme a mão do melhor amigo. – Conte.

— Contar o que?

— Conte quantas vezes me carregou. Te carregarei o mesmo tanto!

Scorpius não conseguiu não sorrir.

— É uma promessa?

— É uma promessa.

Mas Rose havia esquecido sua bolsa no consultório, então Scorpius pediu que ela o esperasse no barco e ele voltaria para buscar para que pudessem ir para casa.

Ele nunca quis escutar nada. Se pudesse voltar no tempo, teria pedido a Rose para deixar pra lá. Poderia pegar no dia seguinte e aquela pequena felicidade que estavam sentindo ao pensarem que o maior sonho de Rose se realizaria poderia ter durado mais. Mas não era possível.

— Sabe aquela garota da perna? Sim, a que os nervos estão se atrofiando... é, ela não vai conseguir fazer a cirurgia. Sua outra perna está começando a se deteriorar também – o homem riu. – Não diga isso. Tudo bem, diga ao professor Slughorn que estou me esforçando e trabalhando direito!

Scorpius não soube bem o que fez. Abriu a porta de correr transparente com toda a força que tinha, derrubou os papéis e as pastas que tinham na mesa antes de puxar o médico pela camisa e dar um soco em seu rosto.

— Ela não vai andar? Ela não vai?! Por que mentiu? Por que mentiu?!

A ilha inteira soube disso no mesmo dia. Os boatos correram.

Ela está brincando com Scorpius, o menino de Astoria. O ilude e namora com o médico de Londres. É, sim, também não esperava — era o que diziam.

Rose não falava com ele, mas os outros haviam batido na sua porta todos os dias durante uma semana. Scorpius não atendeu ninguém. Foi apenas no sétimo dia que Rose apareceu.

— Você não deveria ter feito aquilo com o Dr. Nott, Scorpius! Você nem o conhece e agora as pessoas estão dizendo por aí que... – Rose balançou a cabeça, se recusando a pronunciar as palavras que sabia estarem rondando pela ilha e que a tinham deixado chorando antes de dormir por vários dias. – O que você fez? Bateu nele... Por que? Porque o remédio que pediu semana passada não funcionou?

— Pare de ser idiota, Rose.

— Ele é um homem bom! Vai pagar a minha cirurgia, sabia? Disse que posso melhorar e que...

— Que cirurgia, Rose? Que cirurgia?! – Exclamou muito mais alto dessa vez.

Então ele contou a ela. Todas as coisas que ouviu, o motivo por ter feito o que fez e como o machucou por dentro não contar a ela.

— É verdade – foi o que o médico respondeu depois que Rose o confrontou. – Mesmo que façamos a cirurgia na perna esquerda, a direita está começando a ter problemas também...

— Não podemos fazer nas duas?

Nott passou a mão pelos cabelos, sem saber como responder.

— Mesmo que pudéssemos, precisamos da autorização do seu pai. E ele já disse, de maneira quase tão violenta quanto a desse garoto aí, que não vai dar.

— É só o que preciso? Da autorização dele?

Rose não esperou uma resposta verbal, virou-se e saiu do hospital, correndo o mais rápido que podia até o rio que atravessaria para chegar em casa. Já estava com as pernas na água quando a chuva começou e Scorpius a parou.

— Preciso falar com meu pai! Preciso falar agora!

— Você vai, Rose, eu vou te levar no barco. Te levo para qualquer lugar, mas não pode... não pode atravessar assim!

Ele a puxou de volta para o pequeno barco à margem do rio. A chuva começava a engrossar e as lágrimas de Rose não podiam mais ser distinguidas dos pingos que caíam do céu.

— Preciso sair daqui, Scorpius, preciso sair! – Gritou. – Todos vocês vão embora e eu vou ficar de novo e de novo e de novo! Ele tem medo! Depois que mamãe se foi, ele não quer ficar sozinho, mas ela se foi por causa dele e tudo que ele faz é chegar em casa bêbado e ameaçar me bater também! Ele diz que não vale a pena e que eu deveria estar acostumada já que sou assim desde sempre... diz que eu devo ficar em casa já que é tão complicado andar, mas eu... – as palavras de Rose saíam cortadas, hora gritava, hora murmurava. Ela colocava tanta coisa para fora que seria impossível fazê-la parar. Rose bateu no próprio peito com o punho fechado, como se isso diminuísse a sua dor. –... Não quero viver assim, Scar! Quero que toda a Inglaterra ouça a minha voz, quero ir ao cinema com você e assistir Esqueceram de Mim e o Exterminador do Futuro e não quero que você fique com medo de me dizer que fez essas coisas!

Scorpius escolheu fingir que seu rosto estava molhado apenas da chuva.

— Quero ir para faculdade, quero trabalhar, quero cantar, quero... Quero comer pipoca com você como Olivia e James fazem.

Scorpius agarrou as mãos da garota, aproximando-se.

— Eu vou ficar com você, Rosie. Vou ficar com você para sempre, você não consegue ver? Eu posso cuidar de você, posso te proteger dele, Rose, posso sim. Tudo que eu quero é ouvir a sua voz pelo resto da minha vida.

Os dois se encaravam e foi Rose quem deu o primeiro passo. Ela inclinou-se e encostou seus lábios nos dele. Eles não aprofundaram aquilo. Apenas sentiram a corrente elétrica que havia sido despertada pelo toque correr-lhe pelos ossos até ela se afastar.

— Eu também sinto, Scar, desculpe se não consegui dizer nada. Mas é que eu também sinto tanta dor que não consigo pensar em mais nada. Parece que vai tomar conta de mim e ser mais forte do que todas as outras coisas que eu quero.

Scorpius segurou o rosto da garota com as mãos, balançando a cabeça negativamente.

— Não vai ser. Vou estar com você, Rosie. Vou estar sempre com você.

Ele a deixou em frente à sua casa pouco tempo depois e Rose prometeu que faria seu pai assinar sua autorização médica naquela noite de qualquer jeito. Scorpius, por sua vez, prometeu que na manhã do dia seguinte a mostraria um lugar especial.

Mas esse dia nunca chegou. Não para Rose.

Talvez nem sequer para Scorpius, que sentiu que sua vida fora pausada naquela manhã que Rose não abriu a porta mesmo depois do garoto ter gritado por ela por tanto tempo. Scorpius não queria pensar em nada. Não queria mesmo, porém, quando viu o papel que o médico havia entregado a Rose no dia anterior amassado no chão perto da porta como se fosse apenas lixo, seu coração virou pó dentro de si mesmo.

Ela não estava em lugar nenhum e em pouco tempo todos da ilha se reuniram em frente ao mar revolto enquanto os nadadores entravam no fundo do mar para procurá-la.

Scorpius nunca pensou que um apito pudesse ser tão assustador quanto naquela manhã em que fora usado para avisar que o corpo de Rose Weasley havia sido encontrado.

Seu pai caiu no chão, como se pudesse mesmo soar desacreditado, enquanto uma mulher falava ao fundo.

— Como a mãe, não foi? Tão nova..., mas agora elas irão se reencontrar. Aposto que há muito o que conversar...

A Ilha de Godric's Hollow tinha o costume de enterrar os jovens de 20 anos no topo da colina. O contrário traria azar. Era o que diziam. Mas Olivia, Scorpius, James e Albus se recusaram a deixar que levassem o corpo de sua amiga.

— Nos deixe fazer isso, por favor – pediu James. – Queremos nos despedir dela direito.

Juntos, os quatro amigos montaram um apoio em forma de barco para levarem o caixão de Rose até a colina. Amarraram o pequeno aparelho de som da garota e ao som de sua música favorita, atravessaram a ilha. Quando chegaram no destino final, toda a pequena população já os seguia.

Queriam se despedir da grande constelação primaveril que fora Rose Weasley – que sempre havia sido grande demais para um local tão pequeno quanto Godric's Hollow.

Não houve um dia de chuva depois daquele momento em que Scorpius não se deixasse molhar para que suas lágrimas se misturassem com as gotas de água que caíam do céu.

*

ROSE: The water is wide, I can't cross her and neither I have wings to fly. Give me a boat that can carry two and both shall row, my love and I... — A última vez, naquele dia em que fomos até a outra ilha e também naquele dia em que só tínhamos nós dois. Eu já sinto falta deles como louca. Naquele dia, todos nós não nos sentimos assim? A saudade antecipada, mesmo que o amanhã seja sempre mais bonito e muito mais jovem também. Nós nem sempre temos tempo para dizer tudo, não é? Então que tal nós tentarmos fazer isso agora? Eu posso começar. Olivia, James, Albus... Scorpius. Toda a gratidão e toda a saudade que existe em mim... é toda de vocês, dos meus amigos que vou sentir falta. Obrigada por serem o meu verão. Vejo vocês no amanhã que é sempre mais bonito.

SCORPIUS: Vocês acabaram de ouvir uma gravação de 15 anos atrás. Essa é a minha melhor amiga, Rose Weasley. Ela sempre quis que toda a Inglaterra pudesse ouvir a sua voz e é uma pena que só tenha acontecido agora. Contudo, ela não deixou essa fita no lugar mais fácil do mundo. Rosie, espero que você saiba que eu continuo com você, como prometi. A foto que tiramos naquele dia, vestidos como se fôssemos à um baile, mas com os sapatos cheios de areia, essa foto está na minha carteira. Você anda por todos os lugares comigo, Liv, James e Al. Todos os dias. Como você sempre quis.

SCORPIUS: Estes foram Scorpius Malfoy e Rose Weasley, aqui de Londres e da Ilha de Godric's Hollow para toda a Inglaterra pela BBC Radio One. Obrigado por nos ouvirem. O dia de amanhã pode não ser o mais bonito ainda, mas espero por vocês; assim como espero por ele e por ela.

 


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Notas finais do capítulo

E foi isso! Eu ainda não sei como me sinto sobre como essa história ficou, mas gostei de escrever, então vou me apegar a isso kkkkk. Espero muito que vocês tenham gostado e possam me dizer o que acharam!

Dia 09 eu volto com Social Studies, também para o Junho Scorose, até lá! ♥



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