Os Seis Garotos de Albus Potter escrita por Morgan


Capítulo 1
Primeiro ato: Thomas Weasley


Notas iniciais do capítulo

oioi, tudo bem? essa é a minha primeira história com o albus e eu espero muito que vocês gostem. em praticamente todos os universos que eu escrevo, fred weasley continua vivo e nesse aqui ele também teve quatro filhinhos, dentre eles o thommy, que foi o primeiro ato de albus potter! espero que vocês gostem, escrever isso aqui está sendo muito divertido para mim, entãooo boa leitura!



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O primeiro ato, como Albus gostava de chamar, havia sido sobre Thomas George, o filho de seu tio Fred. Albus tinha apenas 11 anos, estava tentando lidar com a escola nova, a pressão de fazer novos amigos e James Sirius o ignorando pelos corredores porque "não queria ser visto com crianças" enquanto Thomas não pensou duas vezes em pegar pelo colarinho o garoto maior que estava provocando Albus na cafeteria.

Albus tinha tudo gravado em sua memória como se tivesse acontecido há poucos minutos.

— O que você pensa que está fazendo? – questionou Thomas depois de afastar o garoto do primo.

— Não é da sua conta!

Thomas riu.

— Sei que sua cabeça anda meio cansada de tanto repetir o primeiro ano, Joey, mas se eu te pegar provocando meu primo mais uma vez, você vai desejar não ter saído de casa.

Por um segundo Albus pensou que o garoto iria brigar, mas ele apenas balançou a cabeça, empurrou o braço de Thomas e foi embora. 

E foi quando Thomas se virou e sorriu que Albus percebeu que gostava de garotos. Thomas tinha os olhos acinzentados e o cabelo loiro platinado, como a mãe, mas era tão alto quanto o pai. Ele se abaixou, ficando da altura do primo e passando a mão pelos seus cabelos escuros.

— Tudo bem? Está sendo uma primeira semana difícil?

— Um pouco – respondeu Albus que gostou de como haviam pequenas sardinhas espalhadas pelo nariz do primo.

— Onde está o seu irmão?

— Ele disse que não quer andar com crianças.

— Ah, ele disse isso, não é? – Thomas balançou a cabeça. – Se alguém mexer com você pode falar comigo ou com Ced e Nick, tudo bem? Vou falar com eles e vou falar com seu irmão também.

— Você vai bater nele?

Thomas riu.

— Não. Vou fazer pior – ele ficou de pé, jogando a mochila nas costas. – Vou falar com a tia Ginny.

Thomas era engraçado, bonito, totalmente descolado e gentil. Como ele poderia ser algo além do primeiro ato de Albus Potter?

Albus nem sequer ligou de James tê-lo chamado de bebêzão por precisar de Thomas, Albus queria precisar do primo. Quase desejou ter tido outros valentões por aí apenas para ter alguma desculpa para chamar o mais velho.

Isso não aconteceu porque na mesma semana Albus conheceu Scorpius Malfoy e eles viraram um só para a infelicidade daqueles que gostavam de encontrar meninos mais novos sozinhos e de Rose Weasley, que não gostava de dividir tanto assim o seu primo, muito menos com Scorpius.

É claro que Albus sabia que Thomas Weasley era velho demais para ele, mas isso não impediu o mais novo de ser sempre o primeiro a acabar a lição apenas para correr até o estacionamento e conversar com o primo e, algumas vezes, com sua irmã gêmea Violet, enquanto ambos esperavam os irmãos mais novos saírem para que fossem todos para casa.

Albus amava conversar com Thomas. Ele sempre prestava atenção em tudo que o mais novo tinha para falar, não era como James que constantemente o ignorava ou dizia que seus interesses eram idiotas. Thomas o ouvia, comentava e falava sobre o que gostava também. Albus sabia que tinha escolhido certo quando o loiro contou sobre sua coleção de Star Wars, os filmes preferidos do Potter, e ainda o chamou para ir até sua casa assistir.

E é claro que Albus foi e levou Scorpius e Rose consigo. Rose odiou e Scorpius amou que Rose odiou.

Mas então o natal chegou e com ele Edward Fender, o namorado de Thomas.

O Potter do meio nunca soube o que o acertou: o fato de Thomas ser bissexual e ele não fazer ideia, ele ter um namorado tão lindo quanto ele ou todos terem amado tanto o tal de Edward.

Ele passou a ceia inteira de mal humor e teria ido embora ou pelo menos ido dormir no andar de cima se não soubesse que aquilo geraria um milhão de perguntas que ele não estava nem um pouco pronto para responder aos pais. Então depois do jantar quando estavam todos animados e meio altos pelo vinho, Albus se esgueirou pela porta de trás d'A Toca e foi para o quintal. Só percebeu que Violet Weasley havia se aproximado quando ela tocou o seu ombro.

— Você está bem?

O coração do garoto pareceu sair do peito enquanto sua mente tentava trabalhar em algo para responder, mas a prima foi mais rápida – e muito mais amigável.

— Tudo bem, Albie – ela sorriu usando o apelido de quando Albus era quase um bebê e que a maioria da família havia abandonado há muito tempo. – Não vou contar para ninguém, não é da minha conta. Só percebi que você ficou meio triste.

— Você não vai contar? – perguntou Albus. – Jura?

— Juro pela minha vida.

— Como você percebeu?

A garota riu.

— Você olha para o Thommy como se ele fosse o cara mais bonito do mundo.

— Ele é!

— Bom, obrigada, temos o mesmo rosto – disse ela, piscando para o primo e o fazendo rir.

— Não sabia que ele tinha namorado.

— Começou há pouco tempo. Eles eram muito enrolados.

— Você acha que ele percebeu?

Ela balançou a cabeça.

— Não. Thomas é tão lerdo quanto é bonito – ela riu.

O garoto balançou a cabeça enquanto a prima passava o braço pelo seu ombro e o abraçava de lado. Violet era tão alta quanto o irmão gêmeo, mas Albus se sentia muito mais novo ao lado dela do que do primo. Talvez fosse pela voz suave e calma que lembrava muito tia Annabeth.

— Ele gosta muito da sua companhia, Al. Você é como um irmão mais novo para nós, ainda melhor do que os nossos para ele porque você também é fã de toda aquela besteirada nerd.

— Você acha que Edward vai ficar por muito tempo?

Violet soltou uma risada divertida, bagunçando os cabelos negros do mais novo.

— Infelizmente eu acho que sim. Mas sabe o que não vai ficar por muito tempo?

— O que?

— O que você está sentindo agora – respondeu Violet, fazendo o garoto erguer os olhos verdes até ela. – Vai passar tão rápido quanto chegou, Albie e quando você menos esperar vai ter uma pessoa muito mais bonita e legal fazendo seu coração bater ainda mais rápido do que Thomas fez.

— Tem certeza?

— Tenho, sim.

— Como?

— Porque a vida é feita de amores, Al. Alguns correspondidos, outros não, mas sempre feita de amores.

O menor assentiu, agarrando-se ainda mais a cintura da prima enquanto eles observavam as galinhas da avó correrem de um lado para o outro fugindo da corrente de vento que passava pelo galinheiro.

— E se tivermos sorte – disse Violet com um sorriso brincalhão no rosto –, da sua idade na próxima vez.

Albus apenas riu e concordou. Esperava nunca mais se apaixonar por outro garoto de dezessete anos, pois sua garganta continuava fechada e com uma leve vontade de chorar desde que vira Edward e Thomas de mãos dadas no início da noite. Violet o havia ajudado, mas a sensação continuava e foi por isso que, pensando bem, Albus Potter desejou não se apaixonar por mais ninguém. 


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Notas finais do capítulo

e aí, o que vocês acharam? albus realmente não vai mais se apaixonar por nenhum garoto de 17 anos? hahahaha. espero que vocês tenham gostado e espero ver um pouco de vcs nos comentários, beijo ♥



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