The Marauders escrita por Tessa


Capítulo 2
II: eu juro solenemente


Notas iniciais do capítulo

Olha eu de novoooo! Quero começar agradecendo “Homem Aranha Escarlate” por ter comentado.
Espero que gostem do capítulo ♥️



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8 de Setembro de 1971

 

JAMES POTTER

 

    Exatos 8 dias passados desde que vim a Hogwarts pela primeira vez e fora selecionado para a melhor Casa deste lugar: Grifinória. Cada momento aqui era único e parecia cada vez mais divertido, tanto para mim quanto para meu mais novo amigo, Sirius Black. Eu e ele nos demos bem logo de cara no Expresso de Hogwarts e, quando fomos selecionados para a mesma Casa, soube imediatamente que seríamos bons amigos. Todos os dias criávamos um plano diferente em relação ao que podíamos fazer para nos divertir — cada um mais maluco que outro e que, com certeza, nos colocaria em encrencas (o que só os tornavam ainda mais tentadores).

    — Aí, James, olha só quem está vindo — Sirius fez um gesto com a cabeça e meu olhar seguiu o dele. Snivellus e a garota ruiva que estava com ele no nosso vagão passavam pelo corredor naquele momento.

    — Espera aí, eu já volto — dei um sorriso maroto para ele e corri em direção aos dois, esbarrando propositalmente no garoto e fazendo com que seus livros caíssem todos no chão.

    A garota me lançou um olhar de reprovação e raiva imediatamente, enquanto Snivellus se abaixava para recolher seus livros.

— Qual o seu problema? — ela praticamente gritou, vindo em minha direção.

— Lily, deixa para lá. Não vale a pena — ele respondeu tentando acalmá-la, mas ela manteve-se firme.

— Você fez de propósito, não foi? — seu tom de voz era duro e ela chegou ainda mais perto. Notei seus olhos extremamente verdes. Eram muito lindos e faziam um contraste perfeito com seus cabelos ruivos. Ela era realmente linda.

— Foi só um aviso. Estamos de olho em você, Snivellus. É bom ficar atento — Sirius veio ao meu encontro e, enquanto passava por eles, deu um tapa em seus livros também, fazendo com que caíssem novamente.

Saímos rindo e fomos em direção aos jardins do castelo. A diversão estava apenas começando.

— Você viu a cara dele? — falei, sentando de costas para uma árvore que ficava logo em frente a um dos lagos.

— É um Snivellus mesmo, nem consegue se defender — comentou e ficamos rindo, até notar que, ao nosso lado, um outro garoto estava absorto lendo um livro. Reconheci-o do Salão Comunal e dormitório, apesar de não ter trocado nenhuma ideia com ele.

Sei que estava na nossa turma e se chamava Remus Lupin. O garoto sempre parecia estar sozinho e demonstrava, até, certo receio em se aproximar de outras pessoas.

Para falar a verdade, ele não se parecia muito comigo e com o Sirius. Nós estávamos sempre planejando alguma travessura; já ele, sempre que o via, estava isolado lendo algum livro e sem falar com ninguém. Ainda assim, algo naquele garoto me intrigava e chamava a atenção. Ele possuía um olhar distante e muito intrigante.

Me levantei e Sirius perguntou:

— Para onde está indo? — ele parecia confuso ao seguir meu olhar.

— Sabe aquele garoto ali? Vou tentar trocar uma ideia e ver qual é a dele — dei de ombros e Sirius me seguiu.

Nos sentamos ao seu lado e ele nos encarou, parecendo confuso e… surpreso?

— E aí? — falei abrindo um sorriso — Seu nome é Remus Lupin, não é?

— Ahn… sim — ele nem tentava esconder a surpresa ao conversar com a gente.

Não sabia a história dele, mas com certeza algo tinha acontecido em sua vida que fez com que ele tivesse muitas dificuldades em interagir. Não só pela surpresa estampada em seu rosto, mas também por sua forma de agir em um geral, sempre tentando se esconder e ficando longe de todo mundo.

— Meu nome é James Potter e esse aqui é Sirius Black — estendi minha mão para que ele apertasse. Com receio, o garoto o fez. Sirius imitou o gesto logo em seguida.

— Que livro é este que está lendo? — meu amigo perguntou em uma tentativa de puxar assunto.

— É um conto que meu pai me deu sobre… sobre lobisomens — sua voz parecia trêmula. Supus que ele definitivamente não se dava muito bem com situações de socializar.

— Caraca! Deve ser muito bom! Sabe, eu nunca encontrei um lobisomem pessoalmente, mas meu pai já me contou muitas histórias sobre. Conseguiria decapitar um facilmente — falei fazendo um gesto com minha varinha.

— Até parece. Você seria comido vivo ou destroçado completamente, na menos pior das hipóteses — Sirius rebateu depois de uma longa gargalhada.

— Tá duvidando de mim? Eu acabaria com um em um duelo e com você também — insisti na minha tese, o que fez com que Sirius erguesse as sobrancelhas.

— Tá me desafiando? — falou e puxou sua varinha.

— Por enquanto, ainda não. Mas um dia, quem sabe? O que você acha, Remus? Em quem você aposta? — me virei para o garoto novamente, que parecia menos tenso, porém ainda surpreso.

— Não sei… precisaria conhecer vocês antes de tomar uma decisão — ele deu de ombros.

— Bom, então seus problemas serão resolvidos. Eu e Sirius já estamos precisando de um novo parceiro para os nossos planos, se você estiver interessado — ele finalmente abriu um sorriso e pareceu mais animado.

— Claro que estou — Sirius parecia satisfeito ao meu lado e eu sorri de volta para ele.

— Mas vou logo te avisando: a gente não tá de brincadeira aqui em Hogwarts. Vamos aprontar bastante ainda. Você tem que jurar ser um fiel cúmplice — Sirius falou e eu concordei com a cabeça.

— Eu juro — Remus parecia cada vez mais animado e aquilo, surpreendentemente, me deixou muito feliz. Ele parecia realmente ser um cara legal.

— Não, não. Repete assim: eu juro solenemente — pedi.

Remus deu uma leve risada e falou:

— Eu juro solenemente.

 

—__X___

 

15 de setembro de 1971

 

— Galera, estou completamente entediado. O que vamos fazer hoje? — Sirius perguntou após um longo período de silêncio no Salão Comunal.

— Não dá para fazer nada enquanto aquela gata maldita estiver solta por aí. Ela nos dedurou ontem e, se formos pegos hoje de novo, certeza que o Filch vai fazer questão de se certificar de que a nossa detenção seja a pior possível — falei brincando com minha varinha e um pedaço de pergaminho velho, o levitando de baixo para cima e vice-versa. Tínhamos aprendido a fazer isso na última aula de Feitiços.

— Eu juro pra vocês que um dia ainda vou dar um pontapé naquela gata — Sirius soltou uma série de palavrões referindo-se a ela, o que me fez rir, acompanhado por Remus.

— Ainda bem que eu não estava com vocês quando foram pegos. Não iria querer receber uma detenção na minha segunda semana aqui — ele comentou — Mas confesso que jogar Snap Explosivo na sala do Filch foi uma ideia bem engraçada. Irresponsável, mas não deixa de ser cômico.

— Nós já recebemos duas detenções. Uma em cada semana. Certo, James? — meu amigo parecia até orgulhoso soltando essas palavras.

— Certo, Sirius. E algo me diz que tem muito mais nos esperando na sala do Filch — respondi com um sorriso maroto.

— Pois então ele que nos aguarde. Espero que não seja burro de deixar aquela gata sozinha com a gente na sala. A vontade de azarar ela ainda é muito tentadora — ele cerrou os punhos parecendo sonhar com o momento.

— Realmente, ela está pedindo. O que acha de tentar apanhá-la amanhã? — a ideia veio repentinamente em minha cabeça. Sirius logo pareceu mais animado e deu um salto da poltrona.

— O que está pensando em fazer?

— Não sei ainda, mas precisamos de um bom plano.

— Pode contar comigo para o que precisar — ele me respondeu, também, com um sorriso maroto estampado no rosto.

— Eu preciso encontrar novos amigos — Remus brincou e nós três gargalhamos.

Nesse momento, um garoto passou pelo retrato da Mulher Gorda, adentrando no Salão Comunal. Remus acenou para ele e foi correspondido. Ele já havia mencionado-o para nós algumas vezes, mas Sirius e eu nunca demos muita bola para o mesmo. Não que a gente tivesse algo contra o cara, ele só não parecia fazer o nosso tipo.

— Por que a gente não o convida para andar com a gente também? — Remus trouxe o assunto à tona mais uma vez.

— Não me leva à mal, cara, mas o Pettigrew não é bem o nosso… estilo — Sirius respondeu.

— Ele parece ser uma boa pessoa. Vejo muito de mim nele, sabe. Sempre sozinho e com dificuldade de comunicação… — ele se interrompeu e nós assentimos.

— Eu não tô dizendo que não. Vamos esperar mais um pouco e, quem sabe, algum dia a gente mude de ideia? — dei de ombros e aquilo pareceu, por ora, o suficiente para Remus.

— Alguém viu o meu livro “Hogwarts: uma história” por aí? — uma garota desceu desesperada as escadas dos dormitórios e eu a reconheci imediatamente. Ela nem pareceu notar em nós direito, apenas revirava o Salão Comunal atrás do livro.

— E aí, Evans? — acenei para ela, mas ela não deu bola e continuou sua busca.

— Eu preciso encontrar esse livro agora. Preciso terminar de ler o mais rápido possível para terminar o dever de casa — e revirava as cadeiras, mesas, vindo, por fim, em nossa direção — Pode se levantar da poltrona por um minuto, por favor?

— Mas é claro, ruivinha — Sirius respondeu e se levantou de bom grado. Ela revirou todas as almofadas, mas não parecia encontrar nada.

— Me ajudem a procurar? — a garota estava completamente fora de si.

— Calma lá, é só um livro — apontei mas, mesmo assim, me levantei para ajudá-la.

— É o meu único exemplar desse livro. Eu não posso simplesmente perdê-lo, Potter. Sem falar que preciso terminar de ler o mais rápido possível, o que não vai acontecer caso eu não o encontre imediatamente — Remus e Sirius também tentavam se mobilizar para ajudar. O desespero dela era algo engraçado para mim e eu não pude evitar soltar uma risadinha — Você acha engraçado?

— Não, claro que não. Vamos continuar procurando — dei de ombros e continuamos a nossa busca. Finalmente, depois de uns cinco minutos passados, encontrei-o escondido atrás de uma das poltronas, bem encostado na parede — Caraca! Como esse negócio veio parar aqui? Andou se escondendo para ler, Evans?

— Muito engraçado! A Marlene deve ter escondido aí de propósito só para me deixar louca. Ah, mas ela me paga! — a ruiva andou bufando em minha direção.

— Ué, achei que vocês fossem amigas — Sirius apontou.

— E somos, mas, segundo ela, eu “ando muito focada nos deveres e muito pouco focada nas amigas”. Completamente desnecessário — falou revirando os olhos.

— Garota esperta — respondeu ele e sorriu.

— Que seja. Só me devolve o livro, Potter — e estendeu a mão para que eu devolvesse.

— Perfeitamente — e estava disposto a entregá-lo mas, propositalmente, o trouxe de volta para mim quanto ela estava quase pegando.

— O que está fazendo?

— Você não falou a palavrinha mágica — ergui a sobrancelha numa tentativa de provocá-la.

— A palavrinha mágica seria um expelliarmus bem no meio da sua cara? Posso fazê-lo perfeitamente — respondeu com o tom de voz duro. Eu gostava muito daquilo.

— Isso é mágica avançada para a gente, nem chegamos a aprender ainda. Como sabe sobre esse feitiço? — Remus pareceu surpreso.

— Eu sei sobre o feitiço porque gosto muito de ler e aprender sobre as coisas, e é por isso que preciso, também, desse livro, então me devolve logo, Potter — a garota estava cada vez mais impaciente e aquilo me divertia muito.

— Nah, as palavrinhas mágicas são “por favor”. Como que uma garota tão educada como você não as conhece? — fingi desapontamento na voz, mas ela não se importou e apenas revirou os olhos.

— Deixa de ser idiota, garoto — falou e, logo após, tirou sua varinha do bolso — Accio livro.

O objeto imediatamente voou de meus braços em direção aos dela.

— Caraca! — Remus parecia ainda mais surpreso ao ver aquilo — Ainda não estudamos este feitiço também. Isso foi incrível!

Ela deu um leve sorriso para ele e seguiu seu caminho de volta para o dormitório. Meu olhar a acompanhou até que estivesse fora de vista, quase que hipnotizado.

— E, pelo visto, você não foi o único que achou incrível, Remus — Sirius caçoou ao seguir meu olhar e os dois riram.

— Não sei do que está falando — tentei ignorá-los, mas não podia deixar de negar que a ruiva havia me impressionado muito.

Ela não só era muito determinada e firme quando acreditava em algo, mas também acabou de demonstrar ser uma bruxa muito boa, sabendo de feitiços que, até então, nenhum de nós havíamos tentado conjurar. Além de ser extremamente linda, claro.

— Quer um babador? — eles caçoaram novamente e eu nem respondi nada.

— Vamos voltar ao nosso assunto principal? Próximo plano: como pegaremos Madame Nora amanhã.

 

—__X___



26 de setembro de 1971

 

Aula de Poções. Definitivamente uma das matérias que menos gostava até agora. Conseguia me sair bem durante os experimentos, mas era muito chato ter que preparar tudo aquilo. Preferia mil vezes DADA ou, até mesmo, Transfiguração.

Sirius fazia dupla comigo e, ao meu lado, não parecia nem um pouco mais animado que eu. Acho que o fato de a aula ser com a Sonserina não ajudava muito.

Remus estava na mesa ao lado da nossa, fazendo dupla com Peter. Ele continuava insistindo no garoto e, devo admitir, estava começando a amolecer. Talvez Peter não fosse uma pessoa ruim.

— Muito bem, alunos. Abram seus livros na página setenta e seis e observem bem os ingredientes e modo de preparo da poção de hoje. Se chama Poção Apimentosa e é ótima para curar resfriados e gripes comuns se preparada corretamente. Os dois alunos ou alunas que prepararem uma dose perfeita primeiro, ganhará 10 pontos para sua casa — professor Slughorn falou assim que todos já estavam em seus lugares, se preparando — Srta. Evans, você fará dupla com o Sr. Snape?

— Sim… Tem algum problema? — notei pela primeira vez que os dois estavam sentados juntos. Achei que pessoas de casas diferentes não poderiam fazer dupla.

— Ahn… Não, tudo bem. Podem começar — apesar de ter hesitado um pouco à princípio, o professor pareceu não se importar muito e se dirigiu à sua mesa, ativando um cronômetro no mesmo segundo.

Sirius e eu imediatamente começamos a separar os ingredientes e ler o modo de preparo.

— “Após preencher o caldeirão com um litro d’água, amasse três Pimentas Malaguetas juntas em um pilão…” Ah! Fala sério! Mas quanta baboseira — Sirius pegou as pimentas de má vontade e logo começou a amassá-las.

— Concordo que é chato, mas você não falaria isso se estivesse resfriado e precisasse de uma dose disso aqui — falei apontando para a figura da poção já preparada no nosso livro.

— É útil, sim, mas eu não quero ter que preparar. É muito chato. Esse trabalho deveria ser só para quem gosta — deu de ombros e despejou as pimentas amassadas no caldeirão, que estava aquecido à 85°C. Comecei a mexer em sentido anti-horário.

— “Despeje duas Vagens Soporíferas sem interromper os movimentos. Depois, realize cortes nas duas Pimentas Malaguetas restantes, dividindo-as em pedaços de um centímetro cada”. Você está de brincadeira comigo! Como vou saber que ficaram todas exatamente com um centímetro? — Sirius reclamava e eu apenas ria enquanto mexia o caldeirão.

— Você pode medir, sabe — caçoei ao falar o óbvio.

— Jura? Eu nem imaginava! — falou fazendo cara feia para mim.

— Então por que perguntou já que sabia?

— Por que diabos eu não pensei em mexer essa droga de caldeirão? A parte mais difícil ficou para mim — ele parecia completamente impaciente enquanto cortava as pimentas em pedaços extremamente pequenos.

— Porque eu sou mais esperto — fingi um ar de superioridade.

— Nos seus sonhos.

Passado um bom tempo preparando a poção, ao nosso lado, um barulho de explosão imediatamente nos assustou. Continuei mexendo o caldeirão, mas ao olhar para o lado, pude notar que a mesa de Remus e Peter estava um caos. Aparentemente, o segundo havia feito algo errado e causou uma leve explosão em seu caldeirão. Todos ao redor, principalmente os alunos da Sonserina, começaram a rir quase que de imediato.

Peter abaixou a cabeça e Remus parecia tentar consolá-lo.

— Senhores Lupin e Pettigrew, está tudo bem aí? Algum efeito na pele? — professor Slughorn foi de encontro a eles.

— Não, professor. Só um pequeno problema no preparo, mas estamos bem. Podemos começar de novo? — Remus parecia calmo, enquanto seu amigo estava de cabeça baixa se lamentando.

— Podem sim, mas acho que não vai dar tempo de terminarem, sabe. Só temos mais dois minutos.

— Tudo bem — Remus pareceu se dar por vencido e voltou a consolar Peter.

A poção deveria adquirir uma cor vermelho-brilhante mas, ao fim do tempo, a minha e de Sirius tinha adquirido apenas um leve tom de vermelho. Com certeza não ganharíamos os pontos para a Grifinória.

Este pensamento foi confirmado assim que Slughorn passou por nossa mesa para examinar a mesma. Falou que estava boa, mas não no ponto exato. Ele continuou examinando a de outros alunos, até que seus olhos pareceram brilhar ao parar em uma mesa específica.

— Oh! Essa sim está muito boa! Eu diria que quase perfeita! Meu parabéns, vocês dois. Vou ser obrigado a dar 10 pontos para a Grifinória e 10 pontos para a Sonserina pelo excelentíssimo trabalho — o professor parecia extremamente fascinado ao examinar a poção de Lily e Snivellus. Tentei desviar o olhar, mas aquilo queria dizer que Lily era muito boa em Poções também.

— Essa garota ainda vai longe — Sirius comentou quando estávamos saindo da aula.

— É, suponho que sim — tentei não parecer muito interessado, mas tinha que admitir que a garota estava chamando a minha atenção já havia algum tempo.

— Olha lá o Remus e o Peter. Vamos lá falar com eles — Sirius apontou para eles e eu fiz que sim com a cabeça.

— E aí, para onde estão indo? — perguntei assim que nos juntamos a eles e Peter pareceu surpreso.

— A gente ia para o Salão Principal comer alguma coisa antes da próxima aula — Remus pareceu animado com o nosso interesse.

— Vamos com vocês então. Se não tiver problema, claro — Sirius completou.

— Isso quer dizer que… — interrompi Remus antes que ele se precipitasse.

— Acho que, à essa altura, estamos precisando de mais um novo cúmplice para os nossos planos. O que você acha? — olhei para Peter e o garoto parecia estar completamente em estado de êxtase. Nem conseguiu responder, apenas fez que sim com a cabeça enquanto sorria sem parar.

— Mas antes, você precisa nos falar algo. James, quer fazer as honras? — Sirius perguntou e fiz que sim com a cabeça.

— Peter, você jura solenemente ser um fiel amigo durante os nossos momentos de terror aqui em Hogwarts?

Os dois já haviam percebido o que estava acontecendo ali e pareciam estar extremamente satisfeitos, principalmente Peter, que estava quase a ponto de fazer uma reverência para nós ali mesmo.

— Eu juro solenemente.


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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam! Até mais ♥️



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